Em 2025, o ouro se consolidou como o grande destaque entre os ativos globais.
Enquanto o Ibovespa sobe mais de 20% e o CDI entrega retornos de dois dígitos, o ouro acumula valorização próxima de 50% em dólares e cerca de 28% em reais, mesmo com a queda do dólar.
Esse movimento trouxe de volta a discussão: trata-se de uma bolha ou de fundamentos sólidos sustentando os preços?
RESERVA DE VALOR E CICLOS DE INCERTEZA
O ouro sempre foi reconhecido como reserva de valor, especialmente em momentos de instabilidade.
Seu caráter limitado o torna uma proteção natural contra crises, sendo historicamente utilizado como lastro monetário e, mais recentemente, como ativo de diversificação em carteiras globais.
A comparação com o Bitcoin também ganhou força, já que ambos compartilham o mesmo princípio de escassez.
COMPRAS DE BANCOS CENTRAIS E INFLAÇÃO PERSISTENTE
Um dos principais motores da valorização atual é a atuação dos bancos centrais.
Países como China, Índia, Rússia e Turquia vêm aumentando suas reservas em ritmo recorde, superando 100 toneladas adquiridas no último ano.
Esse movimento reflete a busca por reduzir a dependência do dólar.
Além disso, a inflação, que voltou a ganhar força após a pandemia, reforça o apelo do ouro.
Mesmo com cortes de juros nos Estados Unidos, os índices permanecem elevados em termos históricos, e o ambiente de “dinheiro abundante” emitido por bancos centrais sustenta a procura.
DEMANDA ESTRUTURAL EM ASCENSÃO
Outro fator pouco comentado é a demanda estrutural crescente.
A classe média em expansão na Índia e na China — dois países responsáveis por até 65% da demanda mundial por joias — deve impulsionar o consumo interno de ouro nas próximas décadas.
O fator cultural, especialmente na Índia, amplia ainda mais esse movimento.
OFERTA RESTRITA E USO TECNOLÓGICO
Do lado da oferta, há limitações claras. A produção global cresce em ritmo muito inferior à demanda, não passando de 1% a 1,5% ao ano.
Ao mesmo tempo, a utilização do ouro em componentes tecnológicos, semicondutores e dispositivos eletrônicos adiciona pressão estrutural sobre os preços.
PERSPECTIVAS À FRENTE
A combinação entre reservas limitadas, procura crescente de bancos centrais, consumo cultural em expansão e uso tecnológico reforça uma conjuntura extremamente favorável.
Embora correções de curto prazo façam parte do comportamento de qualquer commodity, os fundamentos atuais indicam que a valorização não é apenas especulativa.
CONCLUSÃO: TENDÊNCIA OU BOLHA?
Apesar da alta expressiva em 2025, os fatores estruturais de demanda e a oferta restrita sugerem que o movimento vai além de uma bolha passageira.
O ouro permanece como um dos ativos mais importantes para diversificação e proteção, sustentado por forças globais de longo prazo.
Para investidores, o recado é claro: mais do que acompanhar variações momentâneas, o essencial é entender o papel estratégico do ouro dentro da carteira.
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