O mercado brasileiro segue em um momento de maior seletividade e correções pontuais — especialmente entre as small caps.
Nesse contexto, companhias com fundamentos sólidos acabam sendo negociadas com descontos expressivos, abrindo espaço para boas oportunidades de médio e longo prazo.
Entre elas, Ferbasa (FESA4) e Intelbras (INTB3) se destacam por apresentarem balanços robustos, boa gestão e potencial de recuperação, mesmo diante de um ambiente econômico mais desafiador.
FERBASA (FESA4): FUNDAMENTOS SÓLIDOS E ELEVADA MARGEM DE SEGURANÇA
Apesar da queda de cerca de 12% nos últimos 12 meses, a Ferbasa mantém uma estrutura financeira invejável e fundamentos consistentes.
Produtora de ferro-cromo e ferrossilício — insumos essenciais para o aço inoxidável —, a companhia deve se beneficiar do avanço estrutural da demanda na Ásia, impulsionada pelo crescimento da classe média e pela expansão industrial em países como China e Índia.
Mesmo diante de um cenário de preços estáveis e câmbio menos favorável, a empresa deve registrar crescimento de 10% a 15% na receita em 2025, apoiada em eficiência operacional e controle de custos.
Outro ponto de destaque é a dívida líquida negativa de cerca de R$ 971 milhões, o menor nível histórico — valor equivalente a quase metade do seu valor de mercado atual (R$ 2,2 bilhões).
Com P/VPA de 0,65 e dividend yield estimado em torno de 8%, FESA4 oferece margem de segurança elevada e potencial de valorização adicional à medida que o ciclo de commodities se fortalece.
INTELBRAS (INTB3): QUEDA EXAGERADA EM UMA EMPRESA DE EXCELÊNCIA OPERACIONAL
As ações da Intelbras acumulam uma desvalorização de cerca de 42% em 12 meses — movimento que parece exagerado diante da qualidade do negócio.
A companhia é referência nacional em segurança eletrônica, energia solar e redes, com ampla presença no mercado e gestão reconhecida pela eficiência e inovação.
O desempenho recente foi afetado por fatores pontuais, como a implantação de um novo sistema ERP no início do ano, que temporariamente elevou estoques e reduziu a produção.
Esse efeito, porém, já foi revertido: no segundo trimestre, a receita avançou para R$ 1,2 bilhão, mostrando retomada operacional e resiliência.
Mesmo com o câmbio volátil, a Intelbras manteve margens saudáveis e rentabilidade consistente.
Com P/L em torno de 8 vezes e P/VPA próximo de 1, a ação negocia em níveis atrativos para uma empresa com histórico de crescimento, marca consolidada e ampla capacidade de geração de valor no longo prazo.
EMPRESAS DESCONTADAS, RESULTADOS CONSISTENTES
Ferbasa e Intelbras representam um caso clássico de descompasso entre preço e valor.
Ambas seguem entregando resultados sólidos e governança exemplar, mas continuam penalizadas pelo ambiente de menor apetite a risco entre investidores.
Para quem adota uma visão de longo prazo, momentos como este costumam ser excelentes pontos de entrada.
A estratégia da Capitalizo segue firme: investir com disciplina, foco em fundamentos e paciência para colher resultados consistentes ao longo dos ciclos.
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