Se preferir assistir, veja abaixo o vídeo completo com a análise desta semana.
Nesta semana, comentamos os principais destaques do cenário econômico e fazemos uma leitura dos resultados corporativos que influenciaram o mercado.
A análise reúne inflação, juros, setores e empresas que apresentaram movimentos relevantes.
CENÁRIO MACROECONÔMICO: INFLAÇÃO MAIS FRACA E HUMOR POSITIVO
A divulgação de um IPCA mais comportado reforçou a percepção de que a inflação segue em trajetória de acomodação. Isso ampliou as expectativas de que o Banco Central poderá considerar cortes na Selic ao longo de 2025.
Mesmo com a semana mais curta devido ao feriado, o Ibovespa manteve o movimento positivo e renovou máximas históricas.
O dólar oscilou e o Bitcoin corrigiu, mas o mercado segue reagindo bem ao ambiente interno mais favorável, apesar dos ruídos externos.
HAPVIDA (HAPV3): QUEDA EXAGERADA E RISCO ANTIGO REPRECIFICADO
A forte baixa da Hapvida chamou atenção. Os resultados não foram ruins, mas a empresa enfrenta desafios já conhecidos ligados à qualidade do atendimento — ponto central da tese.
O movimento mais intenso parece ter vindo de fluxo vendedor pontual, possivelmente de grandes players.
Mesmo assim, a queda parece exagerada e típica dos momentos em que o mercado revisita riscos antigos.
GRUPO MATEUS (GMAT3): OPERAÇÃO ROBUSTA, MAS SSS PRESSIONA CURTO PRAZO
O trimestre trouxe crescimento sólido de receita e lucro, mas o mercado reagiu negativamente ao indicador de vendas em mesmas lojas, que ficou estável e abaixo da inflação.
Mesmo assim, o Grupo Mateus segue competitivo no Norte e Nordeste, mantendo diferenciais importantes em sua atuação regional.
PORTO SEGURO (PSSA3): OPERAÇÃO FORTE E IMPACTO DA EXPECTATIVA DE JUROS
A Porto entregou mais um trimestre consistente, com avanços importantes em Porto Saúde e Porto Bank.
Como parte relevante do lucro vem do resultado financeiro, a perspectiva de queda dos juros causa ajustes de curto prazo.
Ainda assim, juros menores tendem a estimular atividade, o que costuma ser positivo para seguros.
A queda recente reflete mais exagero do mercado do que mudanças nos fundamentos.
BANCO DO BRASIL (BBAS3): INADIMPLÊNCIA PRESSIONA RESULTADOS
O Banco do Brasil divulgou números pressionados pela carteira agro e pela pessoa física. A inadimplência elevou custos e reduziu rentabilidade.
Alguns bancos concorrentes têm mostrado maior capacidade de navegar este ciclo.
A normalização dos resultados do BBAS3 deve acontecer, mas exige recuperação macro e melhora gradual da carteira.
MBRF: CONSOLIDAÇÃO E FLUXO DE CAIXA POSITIVO
A holding apresentou receita crescente e fluxo de caixa livre positivo.
Apesar de lucro menor, o mercado reagiu bem ao conjunto das operações, que reforçam eficiência e escala do grupo formado por Marfrig + BRF.
TRISUL (TRIS3): UM DOS MELHORES TRIMESTRES RECENTES
A Trisul teve um trimestre de destaque:
• recorde de lançamentos,
• vendas fortes,
• margens elevadas.
Mesmo com juros ainda altos, empresas bem geridas do setor imobiliário continuam apresentando excelente execução.
METAL LEVE (LEVE3): PREVISIBILIDADE E BOA GERAÇÃO DE CAIXA
A empresa manteve seu padrão de estabilidade: receita maior, lucro crescente e caixa bem administrado.
É uma companhia que entrega exatamente o que o mercado espera, consistência e previsibilidade.
ALLOS (ALOS3): DIVIDENDOS MENSAIS EM 2026 E EFICIÊNCIA OPERACIONAL
A Allos reportou mais um trimestre muito forte. O anúncio de dividendos mensais de cerca de R$ 0,30 em 2026 chamou atenção, indicando yield acima de 13%.
A empresa reforça seu papel como líder consolidada no setor de shoppings.
TAESA (TAEE11): SETOR PREVISÍVEL E DISCUSSÃO SOBRE ALAVANCAGEM
A Taesa segue como referência em transmissão de energia, setor conhecido pela estabilidade contratual.
A discussão sobre alavancagem é natural, mas precisa ser contextualizada: empresas desse segmento operam com dívidas estruturais compensadas por fluxo de caixa altamente previsível.
BTG (BPAC11): TRIMESTRE IMPECÁVEL EM TODAS AS LINHAS
O BTG apresentou mais um trimestre excepcional.
Receita, lucro e retorno avançaram de forma robusta, reforçando a eficiência do modelo de banco de investimento, muito diferente do estilo dos grandes bancos tradicionais.
LEITURA FINAL: FUNDAMENTOS CONTINUAM PREVALECENDO
Mesmo com volatilidade natural de curto prazo, os resultados mostram empresas sólidas, bem geridas e com capacidade de atravessar diferentes ciclos econômicos.
Seguimos atentos aos setores com melhor relação risco-retorno e às empresas com mais capacidade de gerar valor de forma consistente.
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