A recente liquidação extrajudicial do Banco Master reacendeu a discussão sobre riscos em aplicações de renda fixa, especialmente quando realizadas em instituições de menor porte.
Embora o caso não tenha sido inesperado para quem acompanha a qualidade dos emissores, a notícia gerou forte preocupação entre investidores que possuíam títulos do banco ou produtos vinculados a ele.
A IMPORTÂNCIA DA CALMA E DO PROCESSO CORRETO
A orientação inicial em situações como essa é manter calma.
Muitos investidores se expõem a riscos maiores justamente por tomarem decisões impulsivas, seja no momento de investir, seja quando surgem notícias negativas.
Em processos de liquidação, os procedimentos seguem etapas formais, e a recuperação costuma ocorrer via Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Não existe indicação de que o FGC deixará de honrar seus compromissos. O desgaste institucional seria gigantesco para justificar tal hipótese.
O que pode ocorrer, e costuma ocorrer, é a demora no reembolso, normalmente entre 30 e 60 dias.
O correto é aguardar as comunicações oficiais das instituições, evitando decisões precipitadas.
OS RISCOS DE EMISSORES PEQUENOS E OS INCENTIVOS DE DISTRIBUIÇÃO
Nos últimos anos, grande parte das ofertas distribuídas por bancos e corretoras envolveu emissores pequenos, com rating baixo e estrutura frágil.
Esses produtos são vendidos como renda fixa, mas carregam risco elevado e, muitas vezes, desproporcional ao retorno oferecido.
Soma-se a isso o problema do conflito de interesses: equipes de distribuição frequentemente priorizam produtos com maiores comissionamentos, mesmo quando não são a melhor opção para o investidor.
ALERTA PARA FRAUDES E A IMPORTÂNCIA DOS CANAIS OFICIAIS
Momentos de instabilidade sempre atraem golpistas. Surgem propostas de “liberação antecipada”, “fila prioritária” ou cobrança de taxas para supostos trâmites internos.
Isso tudo é fraude. Qualquer solicitação de pagamento ou envio de dados pessoais deve ser ignorada imediatamente.
O investidor deve seguir exclusivamente as orientações oficiais do FGC, da corretora e dos comunicados regulatórios.
REGISTROS, PROCEDIMENTOS E FALHAS TEMPORÁRIAS
Alguns investidores podem não encontrar seus títulos registrados no primeiro momento.
Isso pode ocorrer por atraso no envio de informações pelo emissor ou pela instituição financeira intermediadora.
O procedimento correto é entrar em contato com a instituição onde o investimento foi contratado para regularizar o registro.
Situações como essa são raras, mas fazem parte de processos de liquidação.
REFLEXÕES SOBRE MODELO DE INVESTIMENTO E PREVENÇÃO
A liquidação do Banco Master reforça algo que repetimos há anos: não faz sentido correr riscos elevados na renda fixa brasileira, já que o país oferece retornos altos mesmo em emissores sólidos.
A busca por uma taxa marginalmente maior costuma expor o investidor a riscos que não compensam.
É fundamental diferenciar volatilidade, característica da renda variável, de risco de crédito, que não deveria existir em aplicações conservadoras.
A forma mais eficaz de evitar problemas é compreender o emissor, identificar conflitos de interesse e adotar uma estratégia profissional de alocação.
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