Ações para ficar de olho nesta semana: CBAV3, AMBP3, PETR4, AURA33, BRAV3, AURE3, PRIO3, GUAR3

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Veja os destaques da semana: CBAV3, AMBP3, PETR4, AURA33, BRAV3, AURE3, PRIO3 e GUAR3. Análise completa da Capitalizo.

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Se preferir assistir, veja abaixo o vídeo completo com a análise desta semana.

O mercado de ações inicia a semana em meio à temporada de resultados do terceiro trimestre, com destaque para os grandes bancos norte-americanos, que vêm apresentando números robustos.

Apesar de casos pontuais de falência entre bancos regionais, o sistema financeiro dos Estados Unidos segue sólido e em processo de consolidação.

No Brasil, o Ibovespa mantém tendência de alta, sustentado pelo fluxo estrangeiro e pela percepção de juros em queda no médio prazo.

Entre os destaques da semana, estão empresas com gatilhos corporativos importantes, oscilações relevantes e eventos que merecem acompanhamento atento por parte do investidor.

CBA (CBAV3) — POSSÍVEL FECHAMENTO DE CAPITAL

As ações da CBA subiram quase +16% na semana, refletindo as especulações sobre uma eventual oferta de fechamento de capital.

O valor de referência comentado no mercado gira em torno de R$ 7 bilhões, o que equivaleria a um preço acima de R$ 10 por ação — bem superior à cotação atual.

Mesmo sem confirmação oficial, a movimentação reforça o interesse estratégico no setor de alumínio, especialmente diante da forte geração de caixa e estrutura financeira robusta da companhia.

A CBA segue entre as empresas mais descontadas do setor, com potencial relevante de valorização caso a operação se concretize.

AMBIPAR (AMBP3) — SITUAÇÃO CRÍTICA

A Ambipar permanece em um cenário de elevado risco financeiro.

A empresa enfrenta dificuldades para apresentar informações completas de caixa e estrutura de dívida, o que aumenta as incertezas sobre sua capacidade de recuperação.

Há expectativa de pedido de recuperação judicial, o que, se confirmado, reforçaria a fragilidade do negócio.

Com base nesses fatores, o entendimento é que o risco-retorno é assimétrico, e o melhor posicionamento no momento é ficar fora do ativo até que a situação seja esclarecida.

PETROBRAS (PETR4) — FOCO NA BACIA DA FOZ DO AMAZONAS

A Petrobras segue sob os holofotes em razão da indefinição sobre os licenciamentos ambientais na Bacia da Foz do Amazonas, uma das áreas mais promissoras para exploração nos próximos anos.

Embora o processo ainda enfrente entraves no Ibama, há expectativa de avanços até o fim do ano, o que pode destravar novos projetos e reforçar o plano de crescimento em exploração e produção.

O papel continua atraente no longo prazo, com valuation descontado e fluxo de dividendos sólido, mas o investidor deve ter paciência diante da volatilidade natural associada às pautas ambientais e regulatórias.

AURA MINERALS (AURA33) — CORREÇÃO NORMAL APÓS FORTE ALTA

Mesmo com a recente queda de -9%, a Aura segue com desempenho excepcional em 2025 — alta de +174% no acumulado do ano.

A desvalorização pontual reflete apenas realização de lucros, após a alta do ouro acima de US$ 3.000, sem qualquer mudança nos fundamentos da companhia.

A expectativa é de bons resultados nos próximos trimestres, impulsionados por margens elevadas, boa gestão de custos e potencial de pagamento expressivo de dividendos.

A empresa continua sendo um veículo eficiente de exposição ao ouro, especialmente em um cenário global de juros mais baixos.

BRAVA (BRAV3) — PACIÊNCIA EM UM CASO DE AJUSTE

A Brava enfrenta volatilidade elevada desde a interdição temporária de áreas na Bacia Potiguar, o que afetou o ritmo de produção.

Apesar disso, os fundamentos permanecem sólidos, e os entraves operacionais são pontuais e resolvíveis.

A diferença de desempenho em relação a pares como PetroReconcavo (RECV3) e PRIO (PRIO3) decorre de fatores técnicos de curto prazo, não de deterioração estrutural.

O momento é de paciência e acompanhamento, pois o ativo tende a recuperar valor à medida que os problemas operacionais sejam resolvidos.

AUREN (AURE3) — NOVA INDENIZAÇÃO E POTENCIAL DE DIVIDENDOS

A Auren obteve decisão favorável em mais um processo ligado à antiga CESP, com indenização próxima a R$ 200 milhões, além de correção monetária sobre o montante.

A decisão reforça o caixa da companhia e pode viabilizar novos pagamentos de dividendos no curto prazo.

Apesar de o resultado operacional ainda estar pressionado, a empresa mantém perfil financeiro sólido e gestão conservadora.

Essas indenizações extraordinárias funcionam como catalisadores temporários positivos para o papel.

PRIO (PRIO3) — RETOMADA DE PEREGRINO E CENÁRIO FAVORÁVEL

A PRIO confirmou a retomada da produção no campo de Peregrino, após uma parada mais longa do que o esperado.

A notícia é positiva e marca um passo importante para normalizar o volume operacional da companhia.

Mesmo com a recente queda do petróleo, a PRIO segue como um dos principais cases de eficiência operacional da bolsa, combinando margens elevadas e forte geração de caixa.

A correção das cotações deve ser vista como movimento técnico, sem alteração estrutural na tese.

GUARARAPES (GUAR3) — POSSÍVEL VENDA DE ATIVOS

A Guararapes, controladora da Riachuelo, contratou o BTG Pactual para assessorar a venda do shopping Midway Mall, em Natal (RN).

O ativo é avaliado em cerca de R$ 1 bilhão, valor relevante considerando que a empresa inteira vale menos de R$ 5 bilhões.

Caso a operação se concretize, poderá fortalecer o caixa e abrir espaço para pagamento extraordinário de dividendos.

A notícia foi bem recebida pelo mercado e impulsionou as ações, reforçando a percepção de que a empresa está disposta a destravar valor para o acionista.

VISÃO GERAL

O cenário de curto prazo combina volatilidade com oportunidades pontuais.

Casos como CBA e Guararapes ilustram o apetite por ativos descontados e potenciais operações de M&A, enquanto PRIO, Auren e Petrobras mantêm históricos operacionais consistentes em setores estratégicos.

Ambipar segue como alerta de risco elevado, reforçando a importância de selecionar empresas com transparência financeira e governança sólida.

A combinação de juros em queda, resultados corporativos robustos e aumento nas operações de fusões e aquisições cria um ambiente propício para investidores que mantêm disciplina e visão de longo prazo.

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