Se preferir assistir, veja abaixo o vídeo completo com a análise desta semana.
A semana começa com o mercado digerindo sinais de juros aqui e lá fora, recalibrando expectativas de inflação e crescimento e, no micro, reprecificando casos que ganharam manchetes nos últimos dias.
A seguir, organizamos o panorama em narrativa contínua para você enxergar o que realmente pode mexer com preços nos próximos pregões.
CENÁRIO RECENTE: JUROS, INFLAÇÃO E APETITE POR RISCO
Nos EUA, o mercado precifica mais dois cortes do Fed até o fim do ano, movimento que afrouxa as condições financeiras globais.
No Brasil, o IPCA-15 de setembro veio em 0,48%, abaixo do consenso, ajudando a ancorar a curva — enquanto o Copom, mais cauteloso, apenas indica cortes adiante (provável 2026) condicionados ao comportamento das expectativas.
Em termos técnicos, o Ibovespa preserva tendência de alta com suporte na região de 140–141 mil pontos.
O dólar cumpriu alvo próximo de R$5,30 e, apesar da tendência principal de baixa, não se descarta um repique de curto prazo antes de voltar a testar a zona psicológica de R$5,00.
O S&P em reais segue lateralizado pela queda do câmbio, e o Bitcoin permanece preso às máximas históricas sem rompimento consistente.
DESTAQUES CORPORATIVOS
Ambipar (AMBP3): o pedido de tutela para suspender pagamentos e execuções, somado à troca do CFO, reforça o risco de recuperação judicial. Estrutura complexa, baixa liquidez e opacidade no caixa aumentam a incerteza. Nossa leitura segue negativa.
Cosan (CSAN3): o aumento de capital com BTG e Perfin atacou o principal calo: a alavancagem. A entrada de sócios fortes preserva o valor dos ativos-operacionais e pode catalisar novos movimentos estratégicos. Tese válida, com atenção ao risco.
Braskem (BRKM5): sem controlador engajado, a governança segue como problema. A venda de ativos parece ser a saída mais limpa, mas até lá, a tese se desgasta.
MBRF3: fusão BRF + Marfrig efetivada. Agora, o desafio é execução: capturar sinergias, normalizar dividendos e administrar o ciclo de proteínas.
IRB (IRBR3): lucro recorrente reaparece e sinistralidade recua. Discussão sobre retomada de dividendos em breve reforça reconstrução de confiança.
WEG (WEGE3): investimento em fábrica nos EUA mostra execução global eficiente, blindando a empresa de ruídos de curto prazo.
Banco Mercantil (BMEB4): crescimento no consignado INSS reforça foco em nicho de baixo risco e alto potencial. Mesmo após alta, ainda parece barato.
Embraer (EMBR3): fluxo de pedidos supera 50 anúncios recentes, sustentando visibilidade de produção até 2025. Margens devem seguir em alta.
Petróleo (PETR4 e PRIO3): pano de fundo estrutural segue positivo para o barril, com oferta restrita e demanda resiliente. Avanços regulatórios na Petrobras e expansão de produção na PRIO reforçam a tese.
O QUE OBSERVAR NESTA SEMANA
O foco volta a ser inflação e atividade.
Leituras mais comportadas reforçam cortes do Fed e aliviam a curva de juros no Brasil; dados mais fortes reacendem a volatilidade.
No micro, acompanhe os próximos passos da Ambipar, a integração da MBRF3, a desalavancagem da Cosan, indicadores da B3 e novidades em petróleo e tecnologia global.
VISÃO FINAL
O cenário segue favorável para ativos de risco, com juros globais em processo de flexibilização, inflação no Brasil mais controlada e boas oportunidades em empresas que entregam resultados consistentes.
Ainda assim, o mercado continua sensível a notícias e dados.
Por isso, a melhor estratégia é manter disciplina, olhar além do curto prazo e priorizar negócios sólidos.
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