AS AÇÕES PARA FICAR DE OLHO ESSA SEMANA | BEEF3, BBSE3, SUZB3, PETR4, AURA33, BMEB4, VAMO3, ALPA4

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Veja os destaques da semana: BEEF3, BBSE3, SUZB3, PETR4, AURA33, BMEB4, VAMO3, ALPA4. Análise completa da Capitalizo.

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Se preferir assistir, veja abaixo o vídeo completo com a análise desta semana.

Mais uma semana de forte desempenho para a Bolsa brasileira, reforçando o momento positivo dos ativos locais e a consolidação de um cenário mais construtivo para o investidor de longo prazo.

O Ibovespa subiu cerca de 3%, batendo novo recorde histórico e encerrando a semana aos 154 mil pontos.

Mesmo com o avanço, mantemos a visão de que ainda há espaço para valorização, já que boa parte das empresas segue descontada em relação a seus fundamentos.

CENÁRIO MACROECONÔMICO E JUROS

Como esperado, o Copom manteve a taxa Selic inalterada.

Apesar do tom mais conservador no comunicado, os últimos dados reforçam que há espaço crescente para cortes de juros em 2026, especialmente diante da desaceleração da inflação e da valorização recente do real.

O IPCA de outubro deve registrar alta modesta, próxima de 0,2%, reforçando a trajetória de preços sob controle.

A leitura geral continua favorável: dólar mais fraco, inflação em queda e crescimento moderado — cenário que tende a sustentar a confiança e o fluxo de capital para a renda variável.

RESULTADOS CORPORATIVOS E DESTAQUES DA SEMANA

A temporada de balanços segue intensa, com diversas companhias apresentando resultados sólidos e consistentes. A seguir, os principais destaques da semana:

MINERVA (BEEF3)

Apesar da queda de quase 15% na semana, o resultado foi positivo.

A receita líquida cresceu 82%, o lucro líquido aumentou 28%, atingindo R$ 120 milhões, e o fluxo de caixa livre alcançou R$ 2,5 bilhões, o melhor da história da empresa.

A alavancagem segue em queda, no menor nível desde 2022. Mesmo com a reação negativa do mercado, os números reforçam a recuperação estrutural da companhia.

SUZANO (SUZB3)

Os resultados foram neutros, com receita estável e queda de 40% no lucro líquido.

Contudo, o lucro contábil é afetado por variações cambiais e itens não recorrentes.

Operacionalmente, a empresa segue muito bem — custos de produção em queda e margens preservadas, mesmo com preços mais baixos da celulose.

A Suzano permanece como uma das companhias mais eficientes e resilientes do setor.

GUARARAPES (GUAR3 / Riachuelo)

A empresa surpreendeu positivamente, com alta de 63% no lucro líquido, alcançando R$ 74 milhões.

O Ebitda subiu 15%, chegando a R$ 402 milhões — recorde histórico.

As vendas em mesmas lojas cresceram pelo nono trimestre consecutivo, e a margem bruta atingiu quase 60%, também recorde.

A empresa mantém inadimplência em queda e boas perspectivas com a possível venda de ativos imobiliários.

ALPARGATAS (ALPA4)

Mais um trimestre de forte recuperação.

A receita cresceu 8%, o Ebitda disparou quase 90% e o lucro líquido subiu 132%, atingindo R$ 174 milhões.

A gestão da controladora Itaúsa trouxe eficiência e solidez financeira — hoje a empresa possui caixa líquido de R$ 400 milhões, reflexo da disciplina operacional.

VAMOS (VAMO3)

As prévias já indicavam um bom resultado, e o balanço confirmou a consistência do modelo de negócios.

Os juros ainda altos impactam o lucro líquido, mas o desempenho operacional segue forte.

O Grupo JSL como um todo continua crescendo de forma coordenada e sustentável.

PETROBRAS (PETR4)

A estatal apresentou resultado neutro: receita de R$ 128 bilhões, estável em relação ao ano anterior, e lucro líquido de R$ 32,7 bilhões.

A produção subiu 8%, o endividamento ficou controlado, e o dividendo anunciado foi de R$ 0,94 por ação (3% de yield), levemente acima do esperado.

A tendência, contudo, é de redução gradual dos pagamentos trimestrais.

BANCO MERCANTIL (BMEB4)

Um dos melhores resultados do trimestre.

O lucro líquido atingiu R$ 254 milhões, alta de 30%, com ROE anualizado de 45%.

Esse foi o 12º trimestre consecutivo de recorde histórico, sustentado por crescimento de 31% na carteira de crédito e 35% nas receitas de serviços.

O banco reforça sua posição como excelente pagador de dividendos para os próximos anos.

AURA MINERALS (AURA33)

A companhia divulgou números muito fortes, impulsionados pela alta do ouro e pela recorde de produção.

A receita líquida cresceu 60%, chegando a US$ 450 milhões, com fluxo de caixa livre de US$ 151 milhões (+91%).

A alavancagem praticamente desapareceu, e há expectativa de dividendo extraordinário ainda em 2025 ou início de 2026.

BB SEGURIDADE (BBSE3)

Mais um trimestre sólido: lucro líquido de R$ 2,6 bilhões, alta de 13%.

O desempenho foi forte em todas as subsidiárias, com ROE acima de 50% e guidance superado.

A empresa segue como referência em eficiência, previsibilidade e pagamento recorrente de dividendos.

PERSPECTIVA ESTRATÉGICA

Mesmo com a sequência de altas do Ibovespa, não vemos sinais de euforia exagerada.

O mercado continua seletivo, com forte assimetria de preços entre grandes companhias e small caps.

Muitos ativos ainda estão descontados, e o cenário de juros em queda para 2026 deve reforçar o fluxo positivo para a Bolsa.

A valorização recente deve ser vista como reconstrução de preços, e não como sobrevalorização.

Seguimos priorizando empresas com crescimento sustentável, margens sólidas e forte geração de caixa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A combinação de resultados corporativos robustos, inflação sob controle e estabilidade monetária cria um ambiente extremamente favorável ao investidor disciplinado.

Reforçamos a importância de manter o foco em fundamentos, diversificação e horizonte de longo prazo — princípios que seguem norteando todas as nossas recomendações.

As oportunidades continuam abundantes para quem investe com estratégia e paciência.

O ciclo atual de valorização, ainda em seus estágios iniciais, deve consolidar novas ondas de crescimento e distribuição de dividendos nos próximos trimestres.

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