Se preferir assistir, veja abaixo o vídeo completo com a análise desta semana.
Nesta semana, analisamos o desempenho recente do mercado brasileiro e internacional, destacando movimentos importantes em juros, inflação, dividendos extraordinários e comportamento dos principais índices.
Também explicamos como eventos macroeconômicos e corporativos podem influenciar ativos específicos e selecionamos as ações que, na nossa visão, merecem atenção devido ao momento atual.
MBRF (MBRF3)
A fusão que deu origem à MBRF (MBRF3) seguiu chamando atenção, mas sem novidades relevantes ao longo da semana.
A ação voltou a recuar após já ter caído na semana anterior.
Embora a combinação de operações tenha trazido benefícios, especialmente para a antiga BRF, seguimos avaliando como a nova estrutura conseguirá gerar valor de forma consistente no longo prazo.
PETROBRAS (PETR4)
A Petrobras apresentou seu Plano Estratégico 2026–2030, projetando US$ 109 bilhões em investimentos.
Apesar de ser menor que o plano anterior, o valor ainda é elevado e traz pontos de preocupação, especialmente a insistência em áreas que não geram valor ao acionista, como fertilizantes.
Mantemos nossa visão de que PETROBRAS (PETR4) não é a melhor alternativa para capturar a possível valorização do petróleo nos próximos anos.
NVIDIA (NVDC34)
As ações da NVIDIA (NVDC34) voltaram a cair após notícias envolvendo Meta e Google, que podem reduzir a dependência da empresa no futuro.
Encerramos nossa posição no início do ano, após ganhos próximos de 2.000%, justamente porque avaliávamos a companhia como uma das mais expostas ao avanço da concorrência no setor de IA.
Hoje vemos melhores alternativas, como o próprio Google.
SÃO CARLOS (SCAR3)
A São Carlos (SCAR3) anunciou dividendos extraordinários de R$ 7,10 por ação, yield de 25,6%.
O pagamento decorre da venda de imóveis dentro de sua estratégia de reciclagem de portfólio. A empresa segue com potencial para novas vendas em 2026, o que sustentaria dividendos adicionais.
Vemos o ativo como bem assimétrico e ainda descontado.
ARMAC (ARML3)
A Armac (ARML3) subiu de forma expressiva após adquirir a Braslift, operação que deve adicionar entre R$ 75 e R$ 80 milhões em receita anual a partir de 2026.
Com frota nova e contratos de longo prazo, a aquisição se encaixa bem na estratégia da companhia.
Entendemos que o mercado exagerou nas quedas dos últimos trimestres, já que a Armac segue crescendo em receita, mesmo com margens momentaneamente pressionadas, movimento natural em ciclos de expansão.
RUMO (RAIL3)
A Rumo (RAIL3) ganhou destaque após a Ultrapar adquirir cerca de 5% de participação na companhia.
Gostamos muito do setor de logística, que continua descontado em dólar, e acreditamos que o movimento reforça a percepção de valor no segmento.
Para nós, ativos logísticos permanecem subavaliados no Brasil — e a Rumo é uma das melhores empresas dentro dessa tese.
NEOENERGIA (NEOE3)
A Iberdrola, controladora da Neoenergia (NEOE3), anunciou intenção de fechar o capital da empresa via OPA a R$ 32,50 por ação.
Com cerca de 84% de participação, dificilmente a operação não será concluída.
Como o papel negocia praticamente no preço da oferta, avaliamos que o investidor deve vender no mercado, evitando ficar com um ativo fechado e reduzindo riscos de demora no processo.
CASAS BAHIA (BHIA3)
Apesar da alta recente, seguimos avaliando Casas Bahia (BHIA3) como um ativo a ser evitado.
A empresa enfrenta desafios estruturais relevantes, modelo de negócio ultrapassado, alto endividamento, recorrentes aumentos de capital e histórico de prejuízos.
Mesmo com possível queda de juros, não vemos fundamento que sustente uma tese de valorização.
ENEVA (ENEV3)
A Eneva (ENEV3) realizou uma bonificação de 2,5 ações para cada 1, levantando dúvidas entre investidores.
O efeito é semelhante a um desdobramento: aumenta-se a quantidade de ações e ajusta-se o preço.
No curto prazo, nada muda nos fundamentos; no longo prazo, é um sinal positivo, já que bonificações geralmente estão associadas a lucros robustos e capacidade de manter pagamentos atrativos de dividendos.
FECHAMENTO
Seguimos entendendo que o mercado brasileiro oferece excelentes oportunidades, tanto por eventos corporativos relevantes quanto por distorções de preço.
Além disso, o cenário de dividendos extraordinários deve ganhar força no final de 2025, beneficiando investidores posicionados em empresas sólidas.
Continuaremos acompanhando semanalmente os principais movimentos para orientar decisões fundamentadas e alinhadas ao longo prazo.
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