Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 15/05/2024
Olá, tudo bem?
Seguem as principais notícias dessa quarta-feira:
Inflação nos EUA desacelera para +0,3% em abril
O índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos avançou +0,3% em abril, desacelerando em relação à alta de +0,4% em março, de acordo com dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Departamento do Trabalho americano nesta quarta-feira (15/05).
Na comparação anual, a inflação ficou em +3,4%, reduzindo-se ligeiramente em relação aos +3,5% do mês anterior.
Os dados de abril vieram abaixo do esperado, uma vez que o consenso de analistas projetava uma variação de +0,4% na leitura mensal e uma inflação de +3,4% na base anual.
O núcleo da inflação, que desconsidera as variações de preços de alimentos e energia, teve um aumento mensal de +0,3%, após uma alta de +0,4% nos últimos três meses. Enquanto isso, o avanço anual nessa leitura foi de +3,6%, comparado a uma alta de +3,8% no mês anterior.
Vale ressaltar que em relação à economia norte-americana, continuamos confiantes em nossa tese de acomodação da economia e desaceleração da inflação, o que pode levar o Banco Central Americano (FED) a indicar um corte nas taxas de juros no ano de 2024.
Resumo do Mercado
Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma alta de +1,17%.
Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, caiu -0,38%.
Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Petrobras (PETR4) e Taurus (TASA4).
Já no artigo “Estou perdendo dinheiro na Bolsa. O que Mike Tyson faria?”, explicamos como um dos maiores lutadores da história do boxe, Mike Tyson, transformava o medo do seu oponente em vantagem e entenda como agir quando você perde dinheiro no mercado.
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📊 Estou perdendo dinheiro na Bolsa. O que Mike Tyson faria?
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Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux
↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa
📌 Mudança de liderança na Petrobras (PETR4): CEO Jean Paul Prates é demitido
O CEO da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo após a divulgação dos resultados trimestrais da empresa. O governo federal, acionista majoritário, tem poder de escolha para o cargo de presidente da Petrobras.
De acordo com o jornal O Globo, Prates se despediu de seus diretores e anunciou que Magda Chambriard será a nova presidente da Petrobras. Chambriard, ex-diretora-geral da ANP no governo Dilma Rousseff, possui formação em Engenharia Química e Civil pela UFRJ, com especialização em engenharia de reservatórios e produção de petróleo e gás.
A Petrobras confirmou a saída de Prates após as primeiras informações publicadas. Magda Chambriard, que ingressou na Petrobras em 1980, acumula vasta experiência na área de produção de petróleo e gás no Brasil.
A notícia, em nossa visão, é negativa. Embora a nova CEO tenha um currículo que demonstra competências técnicas na área, o principal fator está na interferência política dentro da companhia, que fica mais evidente após a demissão de Jean Paul Prates, que vinha realizando um ótimo trabalho a mando da Petrobras.
📌 Taurus (TASA4) registra leve contração na receita no 1T24, mas sinaliza melhora
A Taurus (TASA4) divulgou seus resultados referentes ao 1T24, registrando uma receita líquida de R$ 448,9 milhões, uma leve contração de -0,9% em relação ao 1T23, embora já demonstre sinais de melhora em comparação ao trimestre anterior (4T23), com alta de +7,1%.
A queda na comparação anual se deu devido a uma menor receita no mercado interno, de -24,4%, ainda impactado pelas mudanças nas regras para aquisição e registro de armas. Por outro lado, as vendas no mercado externo apresentam tendência de recuperação, com alta de +3,6%.
Destacamos também o excelente controle de despesas realizado pela companhia, com uma redução de -25,2% nas despesas operacionais. No entanto, o menor faturamento, juntamente com o aumento dos custos de produção, gerou impactos negativos nas margens da empresa.
O lucro líquido foi de R$ 18,9 milhões, uma queda de -46,6% na comparação anual.
No geral, acreditamos que os resultados deste trimestre, embora ainda fracos, sinalizaram um ponto de inflexão para a companhia, demonstrado pela recuperação das receitas nos EUA. Quanto ao Brasil, continua sendo o principal obstáculo, mas acreditamos em uma tendência de melhora no segundo semestre, com o retorno da demanda.
Resultado Neutro.
Um abraço e bons investimentos
Sérgio
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