RESULTADOS DO BANCO DO BRASIL (BBAS3): Por que foram ruins no 3º tri e o que estamos fazendo.

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Neste artigo, vamos falar sobre os resultados recentes do Banco do Brasil (BBAS3), explicar por que foram ruins, e mostrar o que estamos fazendo no momento!

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Os resultados mais recentes de um dos principais bancos brasileiros não empolgaram muito o mercado.

No terceiro trimestre de 2024, o Banco do Brasil trouxe notícias preocupantes aos investidores, e, por isso, gravei um vídeo explicando melhor o que aconteceu.

Você pode assistir ao vídeo apertando aqui ou, se preferir, continuar lendo para entender tudo que foi abordado nele!

Como foram os resultados do Banco do Brasil (BBAS3) no 3º tri de 2024?

O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou o terceiro trimestre de 2024 com um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, 8,3% maior do que o do mesmo período de 2023.

Além disso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), uma das métricas mais observadas em bancos, teve uma leve queda: foi 21,1%, em comparação com 21,3% no terceiro trimestre de 2023.

Porém, o mais preocupante foi o aumento do custo de crédito do banco, que chegou a R$ 10,1 bilhões no terceiro trimestre, uma expansão de 34,7% na comparação anual.

Essa piora no custo de crédito se deve, principalmente, ao aumento no risco de crédito causado pela inadimplência do agronegócio. Para se ter uma ideia, o índice de inadimplência total acima de 90 dias subiu para 3,33%, uma alta de 0,5 ponto na comparação anual, enquanto as provisões do banco aumentaram 34%.

Por que os resultados do Banco do Brasil (BBAS3) não foram bons?

Existem várias razões pelas quais os resultados recentes do Banco do Brasil decepcionaram, mas podemos resumi-las em três principais:

1 – Função Social

Primeiramente, o Banco do Brasil, por ser o maior banco público do Brasil, possui uma função social que os bancos privados não têm.

Para “estar disponível” a todos (ou quase todos) os brasileiros, o Banco do Brasil precisa manter agências físicas em locais distantes e isolados, nas quais, muitas vezes, entram apenas 7 ou 8 pessoas por dia.

Isso não significa que essa abordagem esteja errada, mas é importante destacar que essa obrigação impacta diretamente os resultados da empresa.

Com isso, a estrutura do banco se torna mais pesada, e sua operação acaba sendo mais custosa, afetando margens e perspectivas.

2 – Resultados Agro

Cerca de um terço da carteira de crédito do Banco do Brasil é destinada ao agronegócio. Afinal, o banco é o maior fiador do agro do Brasil.

Por um lado, isso representa uma vantagem, pois o agro é um dos motores da nossa economia e, historicamente, tem inadimplência mais baixa.

Entretanto, quando o agronegócio enfrenta dificuldades, os impactos nos resultados do BBAS3 são inevitáveis. Foi exatamente isso que ocorreu nesses últimos meses.

3 – Tendência dos Bancos

Além desses eventos pontuais, os resultados do Banco do Brasil refletem um fenômeno mais amplo que vem acontecendo com os bancos no país.

Após décadas de hegemonia de grandes instituições como Santander, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Caixa, a realidade mudou. Nos últimos cinco anos, a concorrência cresceu de forma significativa, pressionando margens para baixo.

Fintechs e novos bancos, como XP, BTG, Inter e Nubank, já são lucrativos e ocupam cada vez mais espaço por seus custos baixos e digitalização.

Com isso, os grandes bancos enfrentam margens mais apertadas, e seu maior crescimento parece ter ficado no passado. Muitos, como o Itaú, adaptaram suas políticas de dividendos, buscando distribuir mais e investir em outros setores, reconhecendo a dificuldade de manter um crescimento acelerado.

O que estamos fazendo?

Por todos esses motivos, aqui na Capitalizo entendemos que a exposição a grandes bancos deve ser reduzida, priorizando empresas financeiras que apresentam maior potencial de crescimento.

Estamos implementando essa estratégia há alguns anos, e uma de nossas recomendações nesse sentido vem superando o BBAS3, além de seguir com bom potencial:

⚠️ Lembramos que os clientes Capitalizo têm acesso a essa e outras recomendações de nossas carteiras!

Mesmo se estivermos pensando apenas nos grandes bancos, o Banco do Brasil não seria nossa primeira escolha. O Itaú, por exemplo, ainda parece uma alternativa mais vantajosa.

Essa análise reflete nossa busca contínua por ativos alinhados às novas realidades do mercado, sempre com foco em maximizar resultados.

Nos próximos anos, a concorrência no setor financeiro deve continuar crescendo, exigindo estratégias ainda mais bem fundamentadas.

Eu, pessoalmente, estou tranquilo com isso.

Isso porque sigo a Carteira Tiago Prux, montada por mim e por um time de especialistas com mais de 20 anos de experiência. Essa carteira é ideal para quem adota a filosofia do Buy and Hold e busca se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para manter sua carteira 100% atualizada e à prova de crises.

DESEMPENHO HISTÓRICO DA CARTEIRA TIAGO PRUX

Entenda a estratégia desta carteira no vídeo abaixo e confira o retorno da Carteira Tiago Prux em diferentes períodos, conheça o ganho médio ao ano e o desempenho histórico em relação ao Ibovespa e ao S&P500 (em R$).

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