O processo de venda do projeto Rondon, de bauxita, da CBA (CBAV3), pode evoluir para a negociação do controle da empresa, segundo fontes ouvidas pelo Valor.
O contrato com o banco Moelis, responsável pela estruturação da venda, prevê inicialmente apenas o projeto, mas pode se ampliar caso investidores se interessem pela companhia como um todo.
O Rondon, no Pará, é considerado o maior projeto de bauxita do mundo, com investimento estimado em US$ 2,5 bilhões. Entre os potenciais compradores estão Chinalco, Alcoa e Rio Tinto, esta última avaliada como possível candidata a adquirir toda a CBA.
Atualmente, a Votorantim S.A. detém 68,6% da CBA, enquanto 31,4% das ações circulam no mercado. Apesar do interesse em diversificação de investimentos, fontes avaliam ser improvável que a Votorantim abra mão do controle da fabricante de alumínio, já que o grupo costuma manter visão de longo prazo.
A expectativa é que uma transação envolvendo o projeto — e possivelmente a companhia — possa ser concluída até o fim de 2025.