A Vale (VALE3) registrou lucro líquido de US$ 2,68 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 27% na comparação trimestral, superando a projeção da LSEG, que era de US$ 2,1 bilhões.
A receita líquida atingiu US$ 10,4 bilhões, avanço de 9% em 12 meses, enquanto o Ebitda ajustado proforma foi de US$ 4,4 bilhões, acima das estimativas de US$ 4,1 bilhões.
O fluxo de caixa livre recorrente somou US$ 1,6 bilhão, impulsionado pelo desempenho operacional e menor impacto de capital de giro.
A dívida líquida expandida caiu para US$ 16,6 bilhões, dentro da faixa-alvo de US$ 10 a 20 bilhões, o que praticamente afasta a chance de dividendos extraordinários.
A mineradora destacou a execução bem-sucedida de sua estratégia de portfólio, com melhoria nos prêmios do minério de ferro e avanço no projeto Onça Puma, que adicionou 15 mil toneladas anuais de capacidade de níquel.
A Vale também informou progresso nas ações de reparação de Brumadinho e na descaracterização de barragens, reforçando seu compromisso com segurança operacional.