O Bitcoin (BTC) acumula queda superior a 10% desde o recorde histórico registrado no início da semana. A maior criptomoeda do mundo chegou a ser negociada a US$ 95.234 nesta sexta-feira (20/12), após atingir uma máxima de US$ 108 mil.
O movimento ocorre em meio à redução das expectativas de afrouxamento monetário nos EUA, o que impactou o apetite especulativo.
Na quinta-feira, ETFs de Bitcoin nos EUA registraram uma saída líquida recorde de US$ 680 milhões, interrompendo uma sequência de 15 dias de entradas contínuas, segundo dados da Bloomberg.
Além disso, o FMI informou que El Salvador precisará limitar a adoção de bitcoins como parte de um acordo de empréstimo. Outro fator negativo veio de um relatório da Chainalysis, que apontou que grupos norte-coreanos roubaram US$ 1,34 bilhão em criptomoedas neste ano, respondendo por dois terços dos hacks globais do setor.