O processo de venda da CBA (CBAV3), controlada pela Votorantim, avançou e agora a disputa está concentrada entre a chinesa Chinalco e a Emirates Global Aluminium (EGA), dos Emirados Árabes Unidos, podendo resultar em uma transação de até R$ 7 bilhões.
Outros produtores globais, como Alcoa e Rio Tinto, chegaram a se interessar, mas Chinalco e EGA assumiram a liderança nas negociações.
O movimento está ligado à venda do Projeto Rondon, mas o foco dos compradores é o controle total da companhia, incluindo o beneficiamento do minério, não apenas a mina de bauxita.
A CBA, que abriu capital em 2021, chegou a ser avaliada em R$ 6,7 bilhões no IPO e hoje vale cerca de R$ 2,65 bilhões, próximo da mínima histórica, refletindo um ciclo de revisão de portfólio da Votorantim.
A Chinalco é assessorada pelo Itaú BBA e a EGA pelo Morgan Stanley. Procuradas, Votorantim, CBA e Chinalco não comentaram; a EGA informou apenas que avalia constantemente oportunidades de crescimento, sem se manifestar sobre rumores.