A Cosan (CSAN3) encerrou o segundo trimestre de 2024 com um prejuízo líquido de R$ 227 milhões, representando uma queda de 78% em relação ao mesmo período do ano anterior. As perdas foram maiores comparadas aos R$ 192 milhões negativos do trimestre anterior, conforme divulgado no balanço da companhia na noite desta quarta-feira (14/08)
O prejuízo foi impactado por um impairment não recorrente na subsidiária Rumo. Apesar de uma menor perda anual, a Cosan atribuiu parte do resultado negativo à maior contribuição dos negócios via equivalência patrimonial.
O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 2,37 bilhões no período, com uma redução de 22% na comparação anual e uma queda de 19% em relação ao trimestre anterior.
Por outro lado, o EBITDA sob gestão foi de R$ 7,1 bilhões, alta de 14,5% em relação ao ano anterior, embora tenha apresentado uma leve queda de 1% na comparação trimestral.
A receita líquida totalizou R$ 10,69 bilhões, um aumento de 6% em relação ao ano anterior e de 9% em comparação com o trimestre anterior.
A Cosan destacou que o trimestre foi marcado por complexidade no cenário macroeconômico, com alta volatilidade nos indicadores econômicos e aumento das taxas futuras de juros. A companhia reafirmou seu compromisso com a otimização da alocação de capital e a execução de operações e projetos estratégicos.