Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo de trégua comercial de um ano após a primeira reunião entre Donald Trump e Xi Jinping em seis anos, durante a cúpula da Apec, em Busan, na Coreia do Sul.
O entendimento suspende tarifas e restrições que vinham ampliando as tensões entre as duas maiores economias do mundo. Entre os pontos acordados, a China retirou controles sobre exportações de terras raras, enquanto os EUA congelaram novas restrições tecnológicas.
Washington também reduziu de 20% para 10% as tarifas sobre produtos chineses ligados ao fentanil, e Pequim prometeu intensificar o combate à exportação de precursores químicos.
Os países ainda suspenderam tarifas sobre embarcações e empresas de logística e retomaram a cooperação agrícola, incluindo a compra de soja americana. Trump afirmou que o “problema das terras raras foi resolvido” e anunciou que revisará o pacto anualmente.
A Casa Branca confirmou novos encontros entre os líderes em 2026, com visita de Trump à China em abril. Apesar da trégua, o mercado reagiu com cautela, e os índices futuros de Nova York operaram em leve queda nesta quinta-feira.