Nesta sexta-feira (19/07), as ações da CrowdStrike (CRWD, C2RW34), uma empresa global de segurança cibernética, despencavam cerca de -13% no pré-market da Bolsa de Nova York, negociadas a US$ 299,04, devido a falhas no sistema que impactaram diversas operações globais.
O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, declarou que a empresa identificou e corrigiu a atualização que travou os sistemas Windows, negando qualquer incidente de segurança ou ataque cibernético.
O software “Falcon Sensor” da empresa foi responsável pelo problema, causando a tela azul da morte no Windows. A CrowdStrike emitiu um alerta aos seus clientes com uma solução manual para o problema.
Companhias aéreas como American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air suspenderam seus voos devido a problemas de comunicação, enquanto o setor de viagens, incluindo aeroportos em Tóquio, Amsterdã, Berlim e vários na Espanha, relataram atrasos.
Internacionalmente, a Ryanair alertou sobre problemas em sistemas de reserva, e no Reino Unido, sistemas médicos e a emissora Sky News também foram afetados. Bancos e instituições financeiras em países como Austrália, Índia e África do Sul enfrentaram falhas, e o LSEG Group relatou interrupções em sua plataforma de dados e notícias Workspace.
Os ativos da CrowdStrike caíam -12,83% às 8h (horário de Brasília).