A Klabin (KLBN11) registrou um lucro líquido de R$ 446 milhões no primeiro trimestre de 2025, apresentando uma queda de 3% em comparação ao mesmo período de 2024.
No entanto, o desempenho operacional ficou dentro das expectativas do mercado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 1,86 bilhão, avançando 13% em relação ao ano passado, com a margem passando de 37% para 38%.
A receita líquida alcançou R$ 4,86 bilhões, um aumento de 10% na comparação anual. O custo caixa total foi de R$ 3,0 bilhões, 9% superior ao do ano anterior, enquanto o custo caixa de produção de celulose se manteve estável em R$ 1.268 por tonelada.
As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 297 milhões, um aumento de 16% devido a maiores gastos com remuneração variável, TI e consultorias estratégicas. O Fluxo de Caixa Livre Ajustado foi de R$ 3,6 bilhões, refletindo um yield de 14%, com uma melhoria de 3,7 pontos percentuais sobre o período anterior.
A relação Dívida Líquida/Ebitda ajustado, medida em dólares, manteve-se estável em 3,9 vezes. A Klabin reafirmou seu compromisso de alcançar um custo caixa total por tonelada entre R$ 3,1 mil e R$ 3,2 mil até o final de 2025, apesar dos aumentos nos preços de insumos como produtos químicos e aparas, que impactaram os custos no trimestre.