A produção industrial brasileira registrou uma queda de -1,4% em julho, devolvendo parte da alta de 4,3% (revisada para cima) observada em junho, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (04/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado foi pior do que o esperado pelo consenso de analistas da LSEG, que previa uma redução de -0,9% na comparação mensal.
Em relação a julho de 2023, a produção industrial cresceu +6,1%. No acumulado do ano, a alta é de +3,2%, e em um período de 12 meses, a expansão atinge +2,2%. Apesar da queda mensal, a indústria está +1,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas -15,5% aquém do pico histórico registrado em maio de 2011.
Entre as categorias econômicas, duas das quatro apresentaram queda na produção, e apenas sete dos 25 ramos industriais pesquisados tiveram desempenho negativo.
As principais influências negativas vieram de produtos alimentícios (-3,8%), coque e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,9%), indústrias extrativas (-2,4%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,2%).