JHSF (JHSF3) mais que dobra lucro no 1T25, com forte desempenho em shoppings e avanço em projetos de expansão

JHSF

A JHSF (JHSF3) reportou lucro líquido de R$ 340 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 139% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda ajustado avançou 60,6%, para R$ 198 milhões, enquanto a receita líquida cresceu 37,4%, totalizando R$ 403 milhões.

O segmento de shoppings contribuiu com R$ 87,5 milhões em receita, impulsionado por aumento nas vendas dos ativos, com destaque para o Shopping Cidade Jardim.

A companhia também destacou o avanço nas obras dos projetos Boa Vista Village Town Center e São Paulo Surf Club, com inauguração prevista para este ano.

Azul (AZUL4) amarga prejuízo ajustado de R$ 1,8 bilhão no 1º trimestre de 2025

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A Azul registrou prejuízo de R$ 1,8 bilhão no 1T25, uma alta de 460,4% na comparação anual.

O Ebitda caiu 2,1%, para R$ 1,3 bilhão, com margem de 25,7% (-4,6 p.p.), pressionado por desvalorização cambial, alta nos combustíveis e inflação.

A receita líquida total cresceu 15,3%, somando R$ 5,3 bilhões, com avanço de 15,2% na receita de passageiros (R$ 5 bilhões) e 17,3% em cargas e outros (R$ 377 milhões).

Os custos operacionais subiram 24,4%, atingindo R$ 4,8 bilhões. A capacidade (ASK) cresceu 15,6%, puxada por alta de 39,2% nas rotas internacionais, e a companhia transportou cerca de 8 milhões de passageiros no trimestre (+9,8%). O custo por assento (CASK) subiu 8%, refletindo variação cambial, inflação e maior depreciação da frota.

Nvidia (NVDC34) retoma valor de mercado de US$ 3 trilhões após parceria com fundo saudita

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A Nvidia (NVDC34, NVDA) voltou a atingir US$ 3,16 trilhões em valor de mercado, impulsionada por alta de até 6,4% nas ações na segunda-feira (12/05), que chegaram a US$ 130,99.

O movimento se seguiu ao anúncio de uma parceria com a Humain, subsidiária de IA do fundo soberano da Arábia Saudita. A Nvidia fornecerá 18.000 chips GB300 Grace Blackwell para alimentar fábricas de IA no país, com capacidade inicial de 500 megawatts.

O avanço também ocorre após o anúncio de um investimento de US$ 600 bilhões da Arábia Saudita em infraestrutura de IA e energia nos EUA. Apesar da valorização recente, as ações da Nvidia ainda acumulam queda de 2,5% em 2025.

Inflação nos EUA sobe 0,2% em abril, abaixo do esperado pelo mercado

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O índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA subiu 0,2% em abril, abaixo da expectativa de 0,3% dos economistas consultados pela Reuters.

Em 12 meses, a inflação acumulada foi de 2,3%, também abaixo dos 2,4% registrados até março. O núcleo da inflação, que exclui alimentos e energia, também teve alta mensal de 0,2%, e acumulou 2,8% no ano — em linha com o mês anterior.

Apesar da surpresa positiva, economistas projetam que a inflação volte a subir nos próximos meses devido ao impacto das tarifas impostas sobre produtos importados, especialmente da China.

O relatório de abril ainda não captura plenamente essas medidas, mas o efeito deve aparecer a partir de maio. A trégua comercial de 90 dias entre EUA e China pode atenuar esse impacto, permitindo que o Fed mantenha sua postura cautelosa sobre a política de juros. Atualmente, a taxa está entre 4,25% e 4,50%, e o mercado espera possível corte em setembro.

IRB (IRBR3) lucra R$ 118,6 milhões no 1T25

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O IRB Re (IRBR3) registrou lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 49,9% em relação ao mesmo período de 2024 e praticamente em linha com a expectativa do mercado, que era de R$ 117,6 milhões, segundo consenso LSEG. É o nono trimestre consecutivo de lucro da companhia.

O resultado foi impulsionado principalmente pela evolução do resultado financeiro e patrimonial, que avançou 57,9% no trimestre, atingindo R$ 210,2 milhões.

O índice de sinistralidade total ficou em 66,5%, enquanto o prêmio retido somou R$ 974 milhões, com destaque para a linha Patrimonial, que respondeu por 52,5% do total.

No critério IFRS 17, o lucro foi de R$ 134,1 milhões, queda de 43% na comparação anual, reflexo da mudança contábil.

A empresa atribuiu a redução anual no prêmio retido ao deslocamento de vigência de contratos e ao desempenho mais fraco do mercado rural, mas espera recuperação nos próximos trimestres, com destaque para a renovação de contratos na América Latina.

Petrobras (PETR4) lucra R$ 35,2 bi no 1T25, acima do esperado pelo mercado

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A Petrobras (PETR4) registrou lucro líquido de R$ 35,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 48,5% na comparação com os R$ 23,7 bilhões do 1T24.

O resultado veio acima do consenso da LSEG, que projetava lucro de R$ 31,42 bilhões. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 61,08 bilhões, abaixo da expectativa de R$ 62,94 bilhões, enquanto a receita líquida ficou em R$ 123,14 bilhões, também abaixo dos R$ 124,93 bilhões estimados.

Segundo a companhia, o desempenho foi impulsionado pela valorização de 7% do real frente ao dólar e pelo aumento de 5,4% na produção total em relação ao 4T24, o que gerou um caixa de US$ 8,5 bilhões no período.

Desconsiderando os efeitos cambiais e eventos extraordinários, o lucro teria sido de R$ 23,7 bilhões (US$ 4 bilhões), avanço de 31% sobre o trimestre anterior.

A produção média de petróleo no Brasil foi de 2,2 milhões de barris por dia, queda de 1% em relação ao 1T24, mas com alta de 5,9% frente ao trimestre anterior.

A dívida bruta subiu 6,9% e fechou o período em US$ 64,49 bilhões, impactada por novos contratos de FPSOs, enquanto os investimentos somaram US$ 4,07 bilhões, alta de 33,6% na comparação anual e equivalente a 22% do guidance para 2025.

BTG Pactual (BPAC11) alcança lucro recorde de R$ 3,4 bilhões no 1T25

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O BTG Pactual (BPAC11) reportou lucro líquido ajustado recorde de R$ 3,4 bilhões no 1T25, alta de 16,5% em relação ao ano anterior.

O ROE subiu para 23,2%, enquanto as receitas totais somaram R$ 6,8 bilhões, impulsionadas pelos desempenhos das áreas de corporate lending (R$ 1,9 bilhão, +34,5%) e asset management (R$ 735 milhões, +28%). O índice de Basileia recuou para 15,4%.

A gestão de R$ 2 trilhões em ativos reforça a robustez do banco.

Inter (INBR32) registra lucro recorde no 1T25

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O Inter (INBR32) reportou lucro líquido recorde de R$ 287 milhões no 1º trimestre de 2025, alta de 56,8% em relação ao ano anterior e de 4,1% frente ao trimestre anterior.

O ROE atingiu 12,9%, avanço de 3,7 p.p. em 12 meses.

Apesar do desempenho sólido, o banco digital ainda terá desafios para alcançar suas metas estratégicas nos próximos anos, segundo o CEO João Vitor Menin.

EUA e China selam trégua de 90 dias com redução mútua de tarifas

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Estados Unidos e China anunciaram nesta segunda-feira (12/05) um acordo para reduzir temporariamente suas tarifas comerciais, após negociações na Suíça.

As tarifas sobre produtos de ambos os lados cairão de 125% para 10% por um período de 90 dias. A exceção fica para itens chineses ligados ao fentanil, que continuarão com tarifa adicional de 20%.

A trégua marca um alívio nas tensões entre as duas potências e teve reflexos imediatos: ações chinesas dispararam e o yuan atingiu o maior nível em seis meses. A medida reverte parcialmente o embate iniciado após os EUA anunciarem tarifas de 145% no mês passado, seguidas por retaliação chinesa.

Um mecanismo de diálogo bilateral foi criado para dar continuidade às discussões, que poderão ocorrer alternadamente nos dois países ou em território neutro.

Autoridades de ambos os lados celebraram os avanços, ainda que a mídia estatal chinesa tenha ressaltado que a China “não cedeu em seus princípios” e que a iniciativa de buscar um acordo partiu dos Estados Unidos.

IPCA sobe 0,43% em abril, puxado por alimentação e saúde

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O IPCA avançou 0,43% em abril, segundo o IBGE, com destaque para o grupo Alimentação e bebidas, que subiu 0,82% e respondeu por 0,18 ponto percentual do índice.

Também pesou o grupo Saúde e cuidados pessoais, com alta de 1,18% e impacto de 0,16 p.p. Já Transportes foi o único grupo a registrar queda, recuando 0,38% e contribuindo negativamente em -0,08 p.p.

No acumulado de 12 meses, a inflação passou de 5,48% em março para 5,53% em abril, enquanto no ano soma alta de 2,48%.

Entre os itens que mais subiram estão batata-inglesa (+18,29%), tomate (+14,32%) e café moído (+4,48%). Já o arroz caiu 4,19%. Segundo o IBGE, mesmo com desaceleração no grupo alimentação, houve maior espalhamento de altas, com o índice de difusão passando de 55% para 70%, embora envolvendo itens de menor peso no indicador.