Vulcabras (VULC3) reporta lucro estável e anuncia recompra de ações e dividendos mensais

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A Vulcabras (VULC3), proprietária das marcas Olympikus, Under Armour e Mizuno, divulgou os resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24) com lucro líquido estável em R$ 140 milhões.

O crescimento de 5% nas vendas líquidas foi impulsionado principalmente pelo aumento no mix/preço de produtos, apesar da estabilidade nos volumes (-1% em relação ao ano anterior), impactados por um cenário macroeconômico e competitivo desafiador no Brasil, além de exportações ainda fracas da Argentina e Peru.

O canal de vendas diretas ao consumidor (DTC) permaneceu robusto, com o e-commerce crescendo 73% em comparação ao ano passado e representando 13% das vendas totais. No entanto, as deduções brutas de vendas foram afetadas negativamente pela cobrança de PIS/COFINS sobre subvenções, totalizando R$ 8 milhões, conforme a aprovação da MP 1185.

A geração de caixa foi positiva em R$ 80 milhões, refletindo melhores resultados operacionais.

Em relação às estratégias corporativas, a Vulcabras anunciou a expansão de seu programa de recompra de ações, elevando o total de 5 milhões para 10 milhões de ações. Atualmente, a empresa possui cerca de 2 milhões de ações em tesouraria, o que corresponde a 2% das ações em circulação.

Além disso, a Vulcabras estabeleceu um cronograma de pagamento de dividendos mensais no valor de R$ 0,125 por ação. A empresa também ressaltou a possibilidade de pagar dividendos extraordinários, caso não identifique oportunidades de investimento relevantes no curto prazo.

Exportações da China para o Brasil crescem +24,4% em julho

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O Brasil destacou-se como o principal destino das exportações chinesas em julho, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (7) pela Administração Geral da Alfândega da China (GACC). Enquanto as exportações chinesas globais aumentaram 6,7% nos primeiros sete meses de 2024 em relação ao ano anterior, as exportações para o Brasil cresceram 24,4%, a maior taxa entre todos os países.

Em junho, a China exportou para o Brasil produtos no valor de US$ 6,477 bilhões e importou do país US$ 10,323 bilhões.

No acumulado de sete meses, as exportações para o Brasil somaram US$ 41,604 bilhões, um aumento de 24,4% em relação ao ano passado, enquanto as importações subiram 6,1%, totalizando US$ 69,179 bilhões.

No geral, a China registrou um superávit comercial de US$ 84,65 bilhões em julho, abaixo do recorde de US$ 99,05 bilhões de junho.

De janeiro a julho, o comércio exterior de bens e serviços da China alcançou US$ 3,5 trilhões, com exportações de US$ 2,01 trilhões e importações de US$ 1,49 trilhão. O superávit comercial aumentou 7,9% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 518 bilhões.

Além disso, as exportações de carros da China cresceram 26%, totalizando 553.000 veículos, enquanto as exportações de eletrodomésticos subiram 17%. As importações de petróleo bruto aumentaram 8% e as compras de gás natural cresceram 6%.

Itaú reporta lucro recorrente de R$ 10,1 bilhões no segundo trimestre de 2024

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O Itaú (ITUB4) reportou um lucro recorrente gerencial de R$ 10,1 bilhões no segundo trimestre de 2024, representando um aumento de +15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O resultado ficou em linha com as expectativas, já que o consenso da LSEG previa um lucro líquido de R$ 10 bilhões. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) anualizado do banco foi de 22,4%, um crescimento de +1,5 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023.

A carteira de crédito total ajustada da instituição alcançou R$ 1,254 trilhão, com um crescimento anual de 8,9%. A margem financeira gerencial foi de R$ 27,665 bilhões, um aumento de +6,4% em relação ao segundo trimestre de 2023.

A margem com clientes totalizou R$ 26,3 bilhões, representando um crescimento anual de +5,4%, enquanto a margem com o mercado foi de R$ 1,4 bilhão, com uma expansão de +31%.

O índice de inadimplência para empréstimos com mais de 90 dias de atraso caiu -0,3 ponto percentual, atingindo 2,7%. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) diminuíram -3,3%, totalizando R$ 9,3 bilhões.

“O cenário positivo na qualidade de crédito, devido às safras recentes, e a consequente melhora nos índices de inadimplência justificam a redução da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa na comparação anual”, afirmou o comunicado do banco.

O Itaú também informou que seu custo de crédito no segundo trimestre totalizou R$ 8,8 bilhões, uma queda de 6,7% em relação ao ano anterior.

A receita de seguros e serviços cresceu +10,4%, alcançando R$ 11,33 bilhões no mesmo período. As despesas não decorrentes de juros foram de R$ 15,07 bilhões, um aumento anual de 5,6%.

BC afirma que não hesitará em aumentar a Selic se necessário, diz ata

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O Comitê de Política Monetária (Copom) descreveu o cenário atual como desafiador, com projeções de inflação mais elevadas e riscos aumentados para a alta dos preços, reforçando que “não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”.

A ata da reunião realizada nos dias 30 e 31 de julho revela a decisão unânime de manter a Selic em 10,5% ao ano. Segundo o documento, a política monetária deve permanecer contracionista por tempo suficiente para consolidar o processo de desinflação e a ancoragem das expectativas em torno da meta.

“O Comitê se manterá vigilante e relembra que eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.” Entre os motivos para a cautela do Banco Central estão tanto aspectos internos quanto externos.

No cenário doméstico, o mercado de trabalho e a atividade econômica, especialmente o consumo das famílias, têm surpreendido positivamente, divergindo do cenário de desaceleração previsto.

Além disso, houve nova elevação das projeções de inflação, apesar do aumento na trajetória da Selic segundo a pesquisa Focus, e as expectativas de inflação mostraram desancoragem adicional desde a reunião anterior.

No lado externo, a situação permanece adversa, com incerteza sobre os impactos e a extensão da flexibilização monetária nos Estados Unidos.

PRIO (PRIO3) registra queda de produção e vendas em julho

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A PRIO (PRIO3) relatou uma média de produção diária de 67,6 mil barris de petróleo por dia (bpde) em julho, marcando uma queda expressiva de -23,2% em relação aos 88,2 mil bpde do mês anterior e em comparação aos números consolidados recorrentes, quando a produção ultrapassou 100 mil bpde em dezembro do ano passado.

As vendas totalizaram 1,8 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em julho de 2024, representando uma redução de -44,9% em relação aos 3,3 milhões de junho.

O campo de Frade teve um ligeiro declínio em sua produção em comparação com junho deste ano, alcançando 44,5 mil bpde (ante 46 mil bpde em junho de 2024), ainda impactado pela parada do poço ODP3, que aguarda a anuência do IBAMA para prosseguir com seu plano de revitalização.

Já a Albacora Leste passou por uma parada programada de 13 dias e já iniciou seu retorno de forma gradual.

Bolsa japonesa se recupera com forte alta

Indice de acoes Nikkei alcanca maxima recorde

A bolsa japonesa se recuperou com força nesta terça-feira (06/08), após despencar no pregão anterior em meio a temores sobre uma possível recessão nos EUA que derrubaram os mercados acionários globais.

Outras bolsas asiáticas também se recuperaram parcialmente, mas de forma mais moderada, aparentemente se estabilizando após a violenta onda de volatilidade que teve início no fim da semana passada.

O índice japonês Nikkei saltou +10,23% em Tóquio, a 34.675,46 pontos, assegurando o maior ganho diário desde outubro de 2008, após o tombo de -12,4% de ontem deflagrar busca por ações baratas e o iene devolver parte dos recentes ganhos que acumulou ante o dólar.

Ações de eletrônicos e da indústria pesada se destacaram no Japão: Tokyo Electron e Hitachi dispararam quase +17%.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou +3,30% em Seul, a 2.552,15 pontos, e o Taiex subiu +3,38% em Taiwan, a 20.501,02 pontos.

Na China continental, que foi menos afetada pelo tumulto global dos últimos dias, os ganhos foram mais modestos. O Xangai Composto subiu +0,23%, a 2.867,28 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou +1,18%, a 1.567,03 pontos. Na contramão, o Hang Seng caiu -0,31% em Hong Kong, a 16.647,34 pontos.

Em pregões recentes, os mercados asiáticos e de outras partes do mundo ficaram pressionados após dados econômicos fracos dos EUA gerarem temores de que a economia americana pudesse estar rumando para uma recessão.

Assustou particularmente o último relatório de emprego dos EUA, que foi divulgado na sexta-feira (02/08) e veio bem pior do que o esperado. Ontem, porém, um indicador positivo do setor de serviços ajudou a amenizar as preocupações sobre a saúde econômica dos EUA.

Bolsas asiáticas caem com forte impacto após dados desanimadores dos EUA

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As bolsas asiáticas caíram nesta segunda-feira, prolongando as acentuadas perdas do pregão anterior, depois que os últimos dados do mercado de trabalho dos EUA intensificaram as preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo.

Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei despencou 12,4% em Tóquio, fechando a 31.458,42 pontos. Este foi o maior tombo diário desde outubro de 1987, durante a chamada “Black Monday”.

Como resultado, o Nikkei apagou todos os ganhos conquistados em 2024 e entrou em território baixista, acumulando uma queda de 25% desde a máxima histórica atingida em julho.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi caiu 8,77% em Seul, fechando a 2.441,55 pontos, e o Taiex recuou 8,35% em Taiwan, fechando a 19.830,88 pontos.

Na sexta-feira (02/08), o relatório de emprego dos EUA, conhecido como payroll, veio muito pior do que o esperado, reforçando os temores de que a economia americana possa estar se encaminhando para uma recessão e levando as bolsas de Nova York a registrar quedas acentuadas pelo segundo dia consecutivo.

Os mercados da China continental e de Hong Kong tiveram perdas relativamente menores hoje, após dados mostrarem que o setor de serviços chinês se expandiu em ritmo mais forte em julho.

O índice Xangai Composto caiu 1,54%, fechando a 2.860,70 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 2,08%, fechando a 1.548,83 pontos. O Hang Seng teve baixa de 1,46% em Hong Kong, fechando a 16.698,36 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana sofreu a maior queda diária desde maio de 2020, com o S&P/ASX 200 caindo 3,70% em Sydney, fechando a 7.649,60 pontos.

Marcopolo (POMO4) registra lucro líquido de R$ 250,9 milhões no 2T24, com crescimento de +78,6%

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A Marcopolo (POMO4), fabricante de carrocerias de ônibus, reportou um lucro líquido de R$ 250,9 milhões no segundo trimestre de 2024, marcando um aumento de +78,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A empresa atribui esse resultado às melhorias na eficiência operacional e ao aumento na capacidade produtiva.

O EBITDA ajustado da Marcopolo foi de R$ 382,3 milhões no 2T24, um crescimento de +142% em comparação com o 2T23.

A margem EBITDA ajustada alcançou 19,5%, representando um aumento de +8 pontos percentuais. Esse avanço é atribuído à maior alavancagem operacional, decorrente do aumento nos volumes produzidos e vendidos, além de um controle mais eficaz dos custos operacionais.

A receita líquida da Marcopolo totalizou R$ 1,9 bilhão no trimestre, um aumento de +43,4% em relação ao ano anterior. O mercado interno contribuiu com R$ 1,2 bilhão, enquanto as operações internacionais adicionaram R$ 495,9 milhões.

A empresa registrou um lucro bruto de R$ 509,9 milhões, com uma margem bruta de 26,1%. A melhoria na margem bruta, de +5,8 pontos percentuais, foi alcançada por meio da otimização das linhas de produção e da redução de desperdícios, que maximizaram os retornos sobre as vendas.

O resultado financeiro líquido da Marcopolo no 2T24 foi negativo em R$ 23,9 milhões, contrastando com um resultado positivo de R$ 57,0 milhões no 2T23. Esta variação negativa é atribuída principalmente à desvalorização do Real frente ao Dólar, que impactou negativamente a carteira de pedidos em dólares da empresa.

A empresa está otimista com as perspectivas para o segundo semestre de 2024, com a expectativa de que as estratégias implementadas continuem a fortalecer sua posição no mercado.

As ações da companhia operam hoje em alta de +4%, nesta sexta-feira (02/08).

Dólar sobe forte e se aproxima de R$ 5,80 após dados de emprego dos EUA

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O dólar opera com forte alta frente ao real nesta sexta-feira, chegando próximo da marca de R$ 5,80, após a divulgação de dados de emprego (payroll) dos Estados Unidos bem abaixo das expectativas.

Os Estados Unidos criaram 114 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em julho, menos do que o esperado pelos analistas, que projetavam a criação de 175 mil vagas. A taxa de desemprego ficou em +4,3%, acima dos +4,1% do mês anterior e das expectativas de estabilidade em 4,1%.

Às 9h35 (horário de Brasília), o dólar à vista subia +0,93%, cotado a R$ 5,788 na compra e R$ 5,789 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) tinha alta de +0,65%, a R$ 5,808.

Na véspera, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,736 na venda, em alta de +1,43%, atingindo a maior cotação de fechamento desde 21 de dezembro de 2021.

O Banco Central realizará nesta sessão leilão de até 12.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1 de outubro de 2024.

 

Pedidos de auxílio desemprego nos EUA atingem máxima em 11 meses

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O número de novos pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos subiu para 249.000 na semana encerrada em 27 de julho, o maior nível em 11 meses.

O aumento de 14.000 pedidos em relação à semana anterior, segundo dados ajustados sazonalmente do Departamento do Trabalho divulgados nesta quinta-feira (01/08), sugere um possível afrouxamento no mercado de trabalho.

Economistas consultados pela Reuters previam 236.000 pedidos para a semana, indicando que o número real superou as expectativas.

A alta nos pedidos tem mostrado uma tendência desde junho, com parte do aumento atribuída a paralisações temporárias nas montadoras de veículos e interrupções causadas pelo furacão Beryl no Texas.

Embora os pedidos tenham ultrapassado a faixa de 194.000 a 245.000 para este ano, as demissões continuam baixas. A desaceleração no mercado de trabalho é impulsionada pela baixa contratação, refletindo os impactos dos aumentos nas taxas de juros pelo Federal Reserve em 2022 e 2023, que reduziram a demanda.

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