Azul (AZUL4) confirma negociações para substituir dívida por participação acionária

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A Azul (AZUL4) confirmou, na noite de domingo (15/09), que está em negociações com arrendadores de aeronaves para otimizar sua estrutura de capital.

A companhia informou que um dos pontos em discussão é a substituição de uma dívida de US$ 580 milhões por participação societária.

A empresa ressaltou que as negociações fazem parte de um plano de otimização de capital firmado no ano passado, sem excluir outras possíveis alternativas e modelos para melhorar sua estrutura de capital.

Na sexta-feira (13/09), as ações da Azul interromperam a sequência de quedas e registraram a maior alta do Ibovespa (IBOV), com uma valorização de 22%.

Marisa (AMAR3) registra prejuízo de R$ 102 milhões no 2T24, com queda de 34% na receita

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A Marisa (AMAR3) divulgou na sexta-feira (13/09) seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2024 (2T24), após adiar a divulgação em um mês.

A varejista, que está em processo de reestruturação, reportou um prejuízo líquido de R$ 102 milhões, uma alta de 60,9% em relação ao 2T23.

O Ebitda caiu 87% na comparação anual, somando R$ 5,9 milhões, enquanto a receita líquida recuou 34%, totalizando R$ 320,5 milhões. Apesar das dificuldades, a empresa conseguiu reduzir suas despesas gerais e administrativas em 11,4%, para R$ 157,6 milhões.

A dívida líquida da Marisa quase dobrou no período, saltando de R$ 310,5 milhões em março para R$ 657,6 milhões em junho, em parte devido a três emissões de notas comerciais que somaram R$ 300 milhões.

O resultado financeiro líquido também foi negativo, em R$ 50,6 milhões, refletindo maiores despesas com juros e correção monetária.

Os resultados da empresa não incluem o braço financeiro M Pagamentos, que passou a ser classificado como “operação descontinuada”.

IBC-Br cai -0,40% em julho, mas supera expectativas do mercado

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O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou queda de -0,40% em julho, após uma forte alta de +1,40% no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (13/09).

Embora negativo, o resultado veio melhor que a previsão dos analistas do consenso LSEG, que esperavam um recuo de -0,90%.

Na comparação com julho de 2023, o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, apresentou crescimento de +5,3%. Em 12 meses, o índice acumula alta de +2,0%, e no ano, a expansão é de +2,6%. No trimestre encerrado em julho, o indicador subiu +1,3% em relação ao trimestre anterior e -3,2% frente ao mesmo período do ano passado.

Alupar (ALUP11) expande negócios na América Latina com novo projeto de transmissão no Peru

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A Alupar (ALUP11) mantém sua estratégia de expansão pela América Latina e anunciou que sua subsidiária Alupar Peru S.A.C venceu o leilão do projeto de transmissão Runatullo, realizado no Peru em junho de 2024.

O projeto conta com um investimento estimado em US$ 42,8 milhões, gerando uma receita anual permitida (RAP) de US$ 6,2 milhões, o que representa uma relação RAP/CAPEX média de 14,6%.

Com essa nova conquista, os investimentos da Alupar na América Latina somam US$ 732,6 milhões até 2029, com uma RAP total contratada de US$ 105 milhões. A empresa destacou que o projeto reforça sua presença na região e consolida seu Ciclo de Crescimento, com foco em retornos consistentes.

WEG (WEGE3) anuncia aquisição da Volt, fabricante turca de motores elétricos, por US$ 88 milhões

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A WEG (WEGE3) divulgou nesta quinta-feira (12/09) a assinatura de contratos para a aquisição da Volt, uma fabricante turca de motores elétricos industriais e comerciais, por US$ 88 milhões (cerca de R$ 496 milhões).

A Volt, fundada em 1987 e subsidiária do Grupo Saya, possui capacidade de produção de 1 milhão de motores por ano e, em 2023, registrou receita operacional líquida de US$ 70 milhões, com uma margem Ebitda de 18,5%.

Com uma fábrica de 27.000 m² localizada em Esmirna, na Turquia, e uma equipe de 690 funcionários, a Volt possui uma forte presença no mercado local e exporta para diversos países, com foco na Europa, Oriente Médio e Ásia Central.

A WEG destacou que a aquisição está em linha com sua estratégia de expansão no segmento de motores industriais e comerciais, ampliando a presença em mercados estratégicos como Leste Europeu, Oriente Médio, Ásia Central e Norte da África.

A localização da Volt, com acesso a uma logística desenvolvida e portos importantes, contribuirá para esse crescimento. A conclusão do negócio ainda depende de aprovações regulatórias.

Volume negociado na B3 cresce +10,9% em agosto de 2024

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O volume financeiro médio negociado na B3 (B3SA3) no segmento de ações aumentou 10,9% em agosto de 2024, em comparação ao mesmo mês de 2023, alcançando R$ 28,191 bilhões.

Em relação a julho, houve um crescimento de 30%. A bolsa encerrou o mês com 6,006 milhões de contas registradas, um aumento de 6,4% em 12 meses, enquanto o número de investidores individuais cresceu 7,6%, totalizando 5,173 milhões. No entanto, o número de empresas listadas caiu de 438 para 427.

No segmento de futuros, que inclui juros, moedas e mercadorias, o volume médio diário aumentou 27,3%, para R$ 7,817 bilhões, com a receita média por contrato permanecendo estável em R$ 1,436.

A capitalização média de mercado registrou um avanço de 5,4% no último ano, chegando a R$ 4,627 trilhões.

Vendas no varejo brasileiro crescem +0,6% em julho, superando expectativas

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O volume de vendas do comércio varejista no Brasil voltou a crescer em julho, após a primeira queda registrada em junho deste ano. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (12/09) pelo IBGE, as vendas avançaram 0,6% na comparação mensal, recuperando-se da retração de 0,9% revisada no mês anterior.

No acumulado de janeiro a julho de 2024, o varejo registra uma alta de 5,1%. Nos últimos 12 meses, o crescimento acumulado é de 3,7%. Já na comparação com julho de 2023, o setor apresentou uma expansão de 4,4%, consolidando 14 meses consecutivos de crescimento.

O resultado de julho superou as expectativas dos analistas do consenso LSEG, que projetavam um aumento de 0,5% na comparação mensal e 4,2% no acumulado anual.

O IBGE destacou que o crescimento foi distribuído entre cinco atividades principais, com o grupo de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrando o maior impacto, com um avanço de 1,7% no período.

CCR (CCRO3) registra crescimento de +3,6% no fluxo de veículos em agosto

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A CCR (CCRO3) divulgou na última terça-feira um crescimento de +3,6% no fluxo de veículos pagantes pelas rodovias administradas pela companhia em agosto, comparado ao mesmo período de 2023, conforme comunicado ao mercado.

O aumento no fluxo de veículos foi observado em todas as estradas da CCR, exceto no Rodoanel Oeste (0,0%) e na MSVia (-5,4%).

A Autoban, o maior ativo rodoviário da CCR, registrou uma expansão de 6,2% no fluxo de veículos pagantes em agosto, totalizando 27,8 milhões. Na divisão de mobilidade, que abrange linhas metroferroviárias, o fluxo de passageiros cresceu 3,4%, enquanto os aeroportos apresentaram uma expansão de 4,1%.

Inflação nos EUA sobe +0,2% em agosto e desacelera anualmente

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O índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos aumentou +0,2% em agosto em comparação a julho, mantendo a mesma variação registrada no mês anterior, conforme dados ajustados sazonalmente divulgados nesta quarta-feira (11/09) pelo Departamento do Trabalho americano. No período de 12 meses, a inflação desacelerou, passando de 2,9% para 2,5%.

Os dados de julho corresponderam às expectativas do consenso LSEG de analistas, que projetavam um aumento mensal de 0,2%. No entanto, a projeção para a inflação anual foi ligeiramente superior, de 2,6%.

O núcleo da inflação, que exclui os preços de alimentos e energia, teve uma leve alta de +0,3% em agosto, após um aumento de +0,2% em julho. O avanço anual nessa medida foi de +3,2%, mantendo-se estável em relação ao mês anterior.

Petróleo cai mais de 4% após relatório da Opep e ajustes de previsão

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O petróleo registrou uma queda superior a 4% nesta terça-feira (10/09), após a divulgação de um relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que sinalizou uma desaceleração na demanda de alguns países, com destaque para a China.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou com uma queda de 4,31% (US$ 2,96), cotado a US$ 65,75 o barril, o menor valor desde março de 2023.

O Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), também registrou perdas de 3,69% (US$ 2,65), com o preço a US$ 69,19 o barril, atingindo o nível mais baixo desde dezembro de 2021.

Além disso, nesta terça-feira, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) divulgou o relatório Perspectiva de Energia no Curto Prazo (Steo) de setembro, que revisou para baixo as previsões de preço médio do barril de Brent e WTI.

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