Sergio Neto

A produção industrial brasileira registrou uma queda de -1,4% em julho, devolvendo parte da alta de 4,3% (revisada para cima) observada em junho, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (04/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi pior do que o esperado pelo consenso de analistas da LSEG, que previa uma redução de -0,9% na comparação mensal.

Em relação a julho de 2023, a produção industrial cresceu +6,1%. No acumulado do ano, a alta é de +3,2%, e em um período de 12 meses, a expansão atinge +2,2%. Apesar da queda mensal, a indústria está +1,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas -15,5% aquém do pico histórico registrado em maio de 2011.

Entre as categorias econômicas, duas das quatro apresentaram queda na produção, e apenas sete dos 25 ramos industriais pesquisados tiveram desempenho negativo.

As principais influências negativas vieram de produtos alimentícios (-3,8%), coque e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,9%), indústrias extrativas (-2,4%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,2%).

A S&P Global Ratings rebaixou nesta segunda-feira a classificação de crédito da Azul (AZUL4), passando de “B-” para “CCC+”, com perspectiva negativa.

A decisão foi motivada pelos resultados mais fracos do que o esperado da companhia aérea no primeiro semestre, o que ampliou o déficit de fluxo de caixa operacional livre para o ano e enfraqueceu a liquidez da empresa.

Apesar de os vencimentos de dívida financeira nos próximos 12 meses não serem substanciais, a S&P destacou que os arrendamentos operacionais e as necessidades de capex da Azul são significativos, totalizando aproximadamente R$ 5 bilhões por ano em 2024 e 2025.

O conselho de administração da Yduqs (YDUQ3) aprovou um programa de recompra de ações ordinárias com duração de até 18 meses.

De acordo com o comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (03/09), o programa permitirá a aquisição de até R$ 300 milhões em ações, o que equivale a 31 milhões de papéis ordinários com base na cotação do último fechamento.

O objetivo do programa é gerar valor para os acionistas por meio da compra de ações a preços de mercado. As ações adquiridas poderão ser mantidas em tesouraria, canceladas ou vendidas no mercado, respeitando o limite legal de até 10% do volume total de ações em circulação.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu +1,4% no segundo trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior, acelerando em relação ao crescimento revisado de +1,0% observado no primeiro trimestre.

O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões em valores correntes, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (03/09).

Em comparação com o segundo trimestre de 2023, o PIB cresceu +3,3%, superando as expectativas do consenso LSEG, que previa uma alta de +0,9% em relação ao primeiro trimestre e um crescimento de +2,7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

O crescimento do PIB foi impulsionado principalmente pelos setores de Serviços, com alta de +1,0%, e Indústria, com crescimento de +1,8%. No entanto, a Agropecuária apresentou um recuo de -2,3% no período.

O fundo imobiliário XPML11 anunciou a conclusão do processo de reavaliação anual de seus ativos, com um impacto positivo de R$ 467 milhões. Essa valorização representa um aumento de +8,0% na cota patrimonial de julho de 2024, que alcançou R$ 119,69. A cota referente a agosto de 2024 será divulgada em 18 de setembro.

Entre os fatores que contribuíram para essa valorização estão a recente inauguração da expansão do Catarina Fashion Outlet, que adicionou mais de 21 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) a um dos principais ativos do fundo.

Além disso, o desempenho operacional dos ativos superou as expectativas da última reavaliação. As aquisições realizadas nos últimos 12 meses também foram avaliadas acima dos preços pagos, com destaque para os shoppings Estação Curitiba e Plaza Sul.

No entanto, a valorização foi parcialmente atenuada por alguns fatores negativos. O cenário macroeconômico desafiador, incluindo a alta na curva de juros e a perspectiva de um possível aumento na taxa Selic, teve um impacto adverso.

Além disso, a avaliação do Praia de Belas Shopping Center, em Porto Alegre, foi negativamente afetada pelas enchentes que atingiram a cidade no primeiro semestre deste ano.

De acordo com a S&P Global, o Índice dos Gerentes de Compras (PMI) do setor industrial brasileiro caiu para 50,4 pontos em agosto, em comparação com 54,0 pontos no mês anterior. Esta foi a primeira queda do indicador registrada no ano.

Embora o índice tenha permanecido acima da linha divisória de 50 pontos, indicando ainda uma aceleração econômica, o número de novos negócios caiu para o menor patamar do ano. Além disso, os preços de compra sofreram o maior aumento em quase dois anos e meio.

Pollyanna de Lima, diretora associada de economia da S&P Global, afirmou que “o setor industrial brasileiro perdeu impulso em agosto, com o aumento das pressões sobre os custos prejudicando a capacidade das empresas de fechar novos negócios. Os fabricantes até mesmo reduziram a produção e diminuíram o ritmo de contratação para conter custos.”

Ela concluiu que “as empresas esperam uma melhoria na taxa de câmbio do real em breve para aliviar as pressões sobre os custos e possibilitar uma revitalização do crescimento nos próximos meses.”

O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE) nos Estados Unidos aumentou +0,2% em julho em relação a junho, mantendo a mesma taxa de crescimento observada no mês anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30/08) pelo Departamento de Comércio dos EUA.

Em termos anuais, o núcleo do PCE permaneceu em +2,6%, igual à taxa de junho. Esse resultado está alinhado com as expectativas do mercado, que projetava um aumento mensal de +0,2% e uma taxa anualizada de +2,7%, conforme o consenso LSEG.

O núcleo do PCE, que exclui preços de alimentos e energia por serem mais voláteis, é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed) para decisões de política monetária.

O índice geral, que inclui essas categorias, subiu 0,2% em relação ao mês anterior e registrou uma inflação anual de 2,5%, ligeiramente abaixo da projeção de 2,6% dos analistas.

A Alupar (ALUP11) venceu o leilão do Grupo 2 para a construção de cinco empreendimentos no Peru, com um investimento total de US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões).

O projeto abrangerá os estados de Lima, Ica e Ayacucho e inclui a construção de 177 quilômetros de novas linhas de transmissão e a implantação de seis novas subestações.

A receita anual permitida (RAP) do projeto é de US$ 59,9 milhões, o que representa uma relação RAP/CAPEX (investimentos) de 15,0%.

De acordo com o comunicado oficial, o projeto será transformacional para a Alupar, ampliando sua presença na América Latina e marcando o início de um novo ciclo de crescimento baseado na expansão geográfica em países com regulação sólida.

Com este investimento, a Alupar totaliza US$ 689,8 milhões em investimentos na América Latina até 2029, com uma RAP total contratada de US$ 98,8 milhões.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anual de 3,0% no segundo trimestre de 2024, conforme divulgado nesta quinta-feira (29/08) pelo Departamento do Comércio.

Este resultado superou a primeira estimativa e também o consenso LSEG de analistas, que esperavam uma alta de 2,8% no trimestre em relação ao ano anterior.

No primeiro trimestre, o PIB americano havia registrado um crescimento de 1,4%. O aumento do PIB real foi impulsionado principalmente pelos crescimentos nos gastos do consumidor, investimentos em estoques privados e investimento fixo não residencial. As importações, que são subtraídas no cálculo do PIB, também tiveram um aumento.

A Dexco (DXCO3) informou nesta quinta-feira (29/08) que deixará de atuar no segmento de chuveiros e torneiras elétricas, decisão aprovada pelo conselho de administração da empresa como parte de uma reavaliação estratégica de seu portfólio.

A empresa pretende concentrar suas atividades em áreas com maior sinergia de vendas e posicionamento de mercado.

Embora esteja saindo do segmento, a Dexco garantiu que a produção, venda e atendimento pós-venda continuarão normalmente até a conclusão do processo de saída.

A companhia, que entrou no segmento em 2012 com a compra da Thermosystem e se tornou vice-líder em 2015 após adquirir a Duchacorona, opera atualmente com uma fábrica em Aracaju (SE) e um centro de distribuição em Tubarão (SC).