Hypera (HYPE3) tem prejuízo de R$ 138,8 mi no 1T25

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A Hypera (HYPE3) reportou prejuízo de R$ 138,8 milhões no 1T25, revertendo o lucro de R$ 391,5 milhões do mesmo período de 2024.

A receita líquida da companhia caiu 40,8%, para R$ 1,08 bilhão. Apesar disso, o sell-out total da Hypera cresceu 6,9%, puxado pelo avanço de 6,0% no varejo farmacêutico, em linha com o mercado, e alta de 20,6% no mercado institucional.

Queda nas vendas de carros pressiona resultados da Tesla (TSLA34) no 1T25

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A Tesla (TSLA34) reportou receita de US$ 19,3 bilhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 9% em relação ao 1T24, puxada por um recuo de 20% nas receitas com automóveis, reflexo de menores entregas do Model Y e redução no preço médio de venda.

Em contrapartida, os segmentos de armazenamento de energia e serviços avançaram 67% e 15%, respectivamente. A margem operacional recuou 3,4 p.p., pressionada pela menor performance comercial e pelo aumento das despesas com projetos de IA e P&D.

O lucro líquido ajustado somou US$ 934 milhões, uma retração de 39% na base anual.

Carteira de pedidos da Embraer (EMBR3) atinge recorde de US$ 26,4 bilhões

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A Embraer (EMBR3) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com uma carteira de pedidos de US$ 26,4 bilhões, alta de 25% na comparação anual e novo recorde histórico, superando o valor do final de 2024.

No entanto, o segmento de aviação comercial registrou retração de 10% em relação ao 1T24, totalizando US$ 10 bilhões, afetado por atrasos nas entregas devido a desafios na cadeia de suprimentos.

Por outro lado, a divisão de aviação executiva alcançou US$ 7,6 bilhões em pedidos, alta anual de 66%. Já os segmentos de Defesa & Segurança e Serviços & Suporte também apresentaram crescimento expressivo, com carteiras de US$ 4,2 bilhões (+73%) e US$ 4,6 bilhões (+49%), respectivamente.

No trimestre, a Embraer entregou 30 aeronaves, frente a 25 no mesmo período do ano passado. As entregas representam 13% da meta anual, que varia entre 220 e 240 jatos.

JBS (JBSS3) convoca assembleia para votar dupla listagem de ações nos EUA

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A JBS (JBSS3) anunciou na terça-feira (23/04) a convocação de uma assembleia extraordinária para 23 de maio, com foco na proposta de dupla listagem de suas ações, que permitirá à companhia negociar papéis também na Bolsa de Nova York.

O plano, aprovado recentemente pela SEC, ainda depende de aval da CVM e dos acionistas.

Segundo a empresa, a listagem internacional visa ampliar a base de investidores e fortalecer sua presença global. Caso aprovada, a estreia nos EUA deve ocorrer já em junho. A assembleia também analisará a contratação da KPMG e o laudo que avaliou o patrimônio contábil da companhia em R$ 44,78 bilhões.

A decisão ficará nas mãos dos acionistas minoritários, já que a J&F e o BNDESPar — principais sócios — não votarão na deliberação.

Boeing (BOEI34) vende parte da divisão digital por US$ 10,55 bilhões para reforçar balanço

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A Boeing (BOEI34) anunciou nesta terça-feira (22/04) a venda de parte de sua divisão Digital Aviation Solutions, incluindo as plataformas Jeppesen, ForeFlight, AerData e OzRunways, para a gestora Thoma Bravo. O negócio, avaliado em US$ 10,55 bilhões, tem como objetivo fortalecer a estrutura de capital da companhia e permitir maior foco no seu core business.

Apesar da operação, a Boeing seguirá com recursos digitais essenciais para manutenção e diagnóstico de frotas comerciais e de defesa.

A transação deve ser concluída até o fim de 2025, impactando cerca de 3.900 funcionários. A empresa afirmou que vai garantir uma transição suave para colaboradores e clientes.

BRF (BRFS3) anuncia fábrica na Arábia Saudita em parceria com fundo do país

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A BRF (BRFS3) e a Halal Products Development Company (HPDC), ligada ao fundo soberano da Arábia Saudita (PIF), anunciaram um investimento conjunto de US$ 160 milhões para construir uma nova fábrica de alimentos no país árabe.

Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (22/04), a iniciativa reforça a presença internacional da BRF e mira a expansão no mercado halal, com foco no atendimento à demanda crescente por alimentos certificados no Oriente Médio.

TSMC (TSMC34) supera expectativas no 1T25 com alta de 60% no lucro e projeta avanço nas receitas

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A TSMC (TSMC34) reportou lucro de US$ 10,9 bilhões no 1T25, alta de 60,3% na comparação anual, superando as expectativas do mercado.

A receita somou US$ 25,53 bilhões, crescimento de 35,3%, impulsionada principalmente pela forte demanda por chips de 3 nm e 5 nm.

Para o próximo trimestre, a companhia projeta receita entre US$ 28,4 bilhões e US$ 29,2 bilhões. A TSMC afirmou que ainda não identificou mudanças no comportamento dos clientes, mas alerta para possíveis impactos de políticas tarifárias na demanda.

Irani (RANI3) conclui compra de área florestal no RS por R$ 37 milhões

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A Irani (RANI3) finalizou a aquisição de terras da Flopal Florestadora Palmares no Rio Grande do Sul, envolvendo cerca de 1.236 hectares de florestas plantadas de pinus.

O valor do negócio foi de R$ 37 milhões, anunciado em março. A operação ainda depende da aprovação do Cade e do fechamento do contrato de arrendamento com a Habitasul Florestal e a Âmbar Florestal.

A área está localizada a 60 km do Porto do Rio Grande, com boa estrutura logística para exportação.

Vale (VALE3) registra queda de 4,5% na produção no 1T25, mas vendas crescem 3,6%

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A Vale (VALE3) divulgou uma queda de 4,5% em sua produção de minério de ferro no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024, devido ao impacto das chuvas no Sistema Norte. A produção totalizou 67,7 milhões de toneladas da commodity.

Apesar da redução na produção, a empresa destacou o avanço dos projetos VGR1 no Sistema Sul e Capanema no Sistema Sudeste, que garantiram maior flexibilidade operacional e aderência ao guidance de produção para 2025.

A mineradora espera produzir entre 325 milhões e 335 milhões de toneladas de minério de ferro em 2025.

As vendas, por outro lado, aumentaram 3,6%, totalizando 66,1 milhões de toneladas, impulsionadas pelo uso de estoques.

O preço médio realizado dos finos de minério de ferro foi de US$ 90,8 por tonelada, uma queda de quase 10% em relação ao ano anterior e de 2,4% em relação ao último trimestre de 2024.