Focus: Projeções de inflação para 2025 e 2026 sobem novamente

As expectativas dos analistas para a inflação em 2025 e 2026 voltaram a subir, conforme o Relatório Focus do Banco Central desta segunda-feira (24/02).

A estimativa para 2025 passou de 5,60% para 5,65%, enquanto para 2026 avançou de 4,35% para 4,40%.

A projeção para o dólar em 2025 caiu de R$ 6,00 para R$ 5,99, marcando a primeira queda desde janeiro. Já a previsão para a Selic permaneceu em 15% para este ano, sem alterações há sete semanas. O crescimento do PIB também seguiu estável, em 2,01%.

Apple (AAPL34) investirá US$ 500 bilhões nos EUA e expandirá produção de chips

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A Apple (AAPL34) anunciou um plano de investimento de US$ 500 bilhões nos Estados Unidos ao longo dos próximos quatro anos, incluindo a construção de uma fábrica de servidores de inteligência artificial no Texas até 2026.

O projeto adicionará cerca de 20 mil empregos em pesquisa e desenvolvimento no país.

A empresa também ampliará seu Fundo de Manufatura Avançada de US$ 5 bilhões para US$ 10 bilhões, reforçando investimentos na produção de chips avançados em parceria com a TSMC no Arizona.

Além disso, trabalhará com a Foxconn para construir uma fábrica em Houston para montagem de servidores utilizados no “Apple Intelligence”, sua nova plataforma de inteligência artificial.

Rumo (RAIL3) registra forte crescimento no 4T24

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A Rumo (RAIL3) apresentou resultados positivos para o 4T24, com uma receita líquida de R$ 3,46 bilhões, um crescimento de +32,4% em relação ao ano anterior.

O aumento foi impulsionado principalmente pelos reajustes nas tarifas (+25%) e pela dinâmica de volumes (+1,6%), destacando-se o crescimento nos volumes industriais na Operação Norte, especialmente nas novas operações de celulose, além do aumento nas carteiras de farelo de soja e fertilizantes.

A companhia também registrou um aumento no market share em todas as suas regiões, com destaque para o Mato Grosso, onde o incremento foi de +13,7 p.p., atingindo 58%.

O lucro líquido ajustado foi de R$ 206 milhões, um expressivo crescimento em comparação com o lucro de R$ 1 milhão no 4T23.

Para 2025, a Rumo projetou um EBITDA entre R$ 8,1 bilhões e R$ 8,7 bilhões, além de um CAPEX estimado entre R$ 5,8 bilhões e R$ 6,5 bilhões.

Nubank (ROXO34) registra crescimento expressivo no 4T24

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O Nubank (ROXO34, NU) divulgou seus resultados do 4T24, reportando um lucro líquido ajustado de US$ 610,1 milhões, um avanço de +86,5% em relação ao 4T23. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado alcançou 29%.

O banco adicionou 4,5 milhões de novos clientes no trimestre, totalizando 114,2 milhões de clientes no ano, com um crescimento significativo.

A carteira de crédito cresceu 45% em relação ao ano anterior, destacando-se a linha de empréstimos, que aumentou 64,8% e tem ganhado cada vez mais relevância.

O índice de eficiência melhorou, com uma redução de 1 p.p. em relação ao trimestre anterior, chegando a 29,9%, e uma melhoria de 6,1 p.p. em relação ao ano passado.

A inadimplência superior a 90 dias (NPL 90+) se manteve estável em 7,0%, embora ainda acima do patamar do ano anterior. A PDD/Carteira de Crédito subiu para 3,9%, um aumento de 0,6 p.p.

 

Lojas Renner (LREN3) tem crescimento nas vendas e lucro no 4T24, apesar de queda no lucro líquido

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A Lojas Renner (LREN3) divulgou seus resultados do 4T24, registrando uma receita líquida no varejo de R$ 4,17 bilhões, com alta de +9,7% na comparação anual.

As vendas nas mesmas lojas (SSS) avançaram +8,9%. No digital, o GMV cresceu +17,7%, atingindo uma penetração de 13,7% das vendas.

Na linha de serviços financeiros, o desempenho também foi positivo, com um lucro de R$ 61,4 milhões, ante R$ 3,2 milhões no 4T23.

A carteira total permaneceu estável em relação ao ano anterior, mas com evolução significativa no perfil de risco. A carteira vencida reduziu 23,1%, com destaque para a faixa acima de 90 dias, que registrou queda significativa de 5,3 p.p., terminando com inadimplência de 14,2%.

No consolidado, o lucro líquido foi de R$ 487,2 milhões, com recuo de -7,5% na comparação anual.

A queda no lucro não está diretamente ligada ao desempenho operacional e foi consequência de um menor valor em Recuperação de Créditos Fiscais, maiores despesas com comissões devido ao melhor desempenho comercial e um impairment de R$ 133,5 milhões.

 

Vale (VALE3) registra prejuízo de US$ 694 milhões no 4T24

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A Vale (VALE3) reportou uma receita líquida de US$ 10,12 bilhões no 4T24, queda de 22% em relação ao mesmo período de 2023, devido a menores preços do minério de ferro e redução no volume de vendas.

A companhia teve prejuízo de US$ 694 milhões, revertendo o lucro de US$ 2,41 bilhões do 4T23, impactada pelo menor EBITDA Proforma, perdas com hedge cambial e baixas contábeis de US$ 1,4 bilhão em operações de níquel e US$ 540 milhões no projeto de Voisey’s Bay.

No operacional, houve queda de 9% t/t e 10% a/a no custo caixa C1 de finos de minério de ferro, refletindo maior eficiência e estabilidade operacional. A companhia também reduziu o guidance de CAPEX para 2025 para aproximadamente US$ 5,9 bilhões (antes ~US$ 6,5 bilhões).

Banco do Brasil fecha 4T24 com lucro de R$ 9,6 bilhões

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus resultados do 4T24, registrando um lucro líquido ajustado de R$ 9,6 bilhões, alta de 1,5% em relação ao 4T23, com um ROE de 20,8%.

A carteira de crédito do banco avançou 15,3%, com crescimento nos três segmentos de atuação e destaque para a carteira PJ, que subiu 9,2%. As provisões para devedores duvidosos (PDD) recuaram 7,2% na comparação anual.

Já a inadimplência acima de 90 dias alcançou 3,3%, aumento de 0,4 p.p. em relação ao 4T23, influenciada principalmente pelo segmento agro.

O banco encerrou 2024 com lucro líquido anual de R$ 37,9 bilhões, cumprindo todas as metas do guidance para o ano. Para 2025, projeta um crescimento mais moderado da carteira de crédito, entre 5,5% e 9,5%, e um lucro líquido anual entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões.

Auxílio-desemprego nos EUA supera projeções e alcança 219 mil

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Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos chegaram a 219 mil na semana passada, acima da projeção de 215 mil e do dado revisado anterior de 214 mil, segundo o Departamento de Trabalho.

As solicitações contínuas totalizaram 1,869 milhão, ligeiramente abaixo da expectativa de 1,870 milhão, mas superiores ao número revisado de 1,845 milhão. A taxa de desemprego segurado permaneceu em 1,2% na semana encerrada em 8 de fevereiro.

*Carrefour (CRFB3) apresenta crescimento de vendas e lucro no 4T24

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O Carrefour (CRFB3) reportou vendas líquidas de R$ 29,6 bilhões no 4T24, com alta de +5,7% em relação ao 4T23. O crescimento foi impulsionado pelo bom desempenho do Atacadão (+9,9% nas vendas) e do Sam’s Club (+12,7%).

A companhia registrou leve compressão nas margens operacionais (-0,2 p.p.), impactadas por menores margens no Banco Carrefour e no Sam’s Club, devido aos maiores investimentos na expansão da base de membros, que cresceu +14,1% ao longo do ano.

No Atacadão, as margens seguiram em evolução, com incremento de +0,2 p.p. O controle das despesas gerais e administrativas foi mantido, com aumento de +1,8%, resultando em uma redução de 1 p.p. no SG&A como percentual das vendas líquidas.

O lucro líquido ajustado foi de R$ 1,77 bilhão, um crescimento expressivo de +240,5% em relação ao 4T23.

Iguatemi (IGTI11) apresenta resultados sólidos no 4T24 e prevê crescimento para 2025

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O Iguatemi (IGTI11) registrou uma receita líquida de R$ 375,2 milhões no 4T24, com um crescimento de +13,5% em comparação ao 4T23.

O desempenho operacional foi positivo, com as vendas nas mesmas lojas (SSS) crescendo 9,5% e os aluguéis nas mesmas lojas (SSR) subindo 7,6%. A taxa de ocupação média atingiu 97,7%, um aumento de 3,2 pontos percentuais frente ao ano anterior.

O lucro líquido ajustado foi de R$ 164 milhões, com alta de +21,9%, enquanto o FFO somou R$ 219,1 milhões, crescimento de +23,3%.

Para 2025, a empresa prevê aceleração nas vendas dos lojistas, com estimativa de crescimento entre +7% e +11%.