Arezzo (ARZZ3) aprova incorporação do Grupo Soma (SOMA3) e mudança para Azzas 2154 (AZZA3)

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A incorporação do Grupo Soma (SOMA3) pela Arezzo (ARZZ3) foi aprovada em assembleias extraordinárias realizadas pelas duas empresas, conforme informado em um comunicado divulgado nesta terça-feira (19/06).

Além disso, foi anunciada a mudança do nome da Arezzo Indústria e Comércio para Azzas 2154 (AZZA3), de acordo com o mesmo documento.

De acordo com as informações divulgadas, o último dia de negociação das ações da SOMA3 será em 31 de julho, e no dia seguinte as ações da Arezzo já estarão sendo negociadas sob o ticker AZZA3.

No processo de incorporação, os acionistas da Soma receberão, por ação, 0,120446593048 ação da Arezzo resultante da incorporação. Isso aumentará o capital social da empresa para R$ 578,9 milhões, com a emissão de 94.520.147 novas ações para efetivar a operação.

Além disso, um saldo de R$ 5,210 bilhões será destinado à conta de reserva de capital da Arezzo, que passará a se chamar Azzas 2154.

O fato relevante ressalta que a efetivação da incorporação está sujeita à implementação (ou renúncia, conforme o caso) de certas condições suspensivas, conforme estabelecido no Protocolo e Justificação e no “Acordo de Associação e Outras Avenças”.

De acordo com esse acordo, o Grupo Soma deverá realizar uma reorganização preparatória para evitar qualquer continuidade das operações do grupo (drop down), que consiste na transferência dos ativos societários para outra empresa, e também será realizada a eleição de novos membros para o conselho da Arezzo.

Essa reorganização e as demais condições suspensivas devem ser concluídas até o dia 31 de julho, quando a operação será encerrada.

Nessa mesma data, ocorrerá o último dia de negociação das ações da SOMA3 e, a partir do dia 1º de agosto, as ações da Arezzo serão negociadas sob o ticker AZZA3.

Nvidia (NVDC34) supera Microsoft (MSFT34) como a empresa mais valiosa do mundo

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Na sessão desta terça-feira (18/06), as ações da Nvidia (NVDC34) na Nasdaq subiram +3,51%, alcançando uma capitalização de mercado de US$ 3,335 trilhões, o que a coloca como a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo, ultrapassando a Microsoft (MSFT34), que fechou o dia com valor de US$ 3,317 trilhões após uma leve queda de -0,45%.

No início deste mês, a Nvidia já havia atingido a marca histórica de US$ 3 trilhões em capitalização de mercado, superando inclusive a Apple (AAPL34).

A fabricante de chips de inteligência artificial registrou um impressionante aumento de mais de 170% no valor de suas ações ao longo de 2024, impulsionado pelos resultados do primeiro trimestre divulgados em maio.

Desde o final de 2022, as ações da Nvidia valorizaram-se mais de nove vezes, refletindo o crescimento contínuo da inteligência artificial generativa.

A Nvidia domina cerca de 80% do mercado de chips de IA utilizados em data centers, um setor que tem se expandido com gigantes como Microsoft, Alphabet, Amazon, Meta, entre outros, buscando adquirir os processadores necessários para desenvolver modelos de IA e gerenciar cargas de trabalho cada vez mais complexas.

No trimestre mais recente, o negócio de data center da Nvidia viu sua receita aumentar impressionantes +427% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 22,6 bilhões, o que representa aproximadamente 86% das vendas totais da empresa.

Energisa (ENGI11) planeja entrada no transporte de gás carbônico

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A Energisa (ENGI11) vê oportunidade de entrar no transporte de gás carbônico ao fornecer infraestrutura para projetos de captura e armazenamento de carbono, afirmou nesta terça-feira (18/06) o presidente da companhia, Ricardo Botelho, durante o Energy Summit, evento de energia e inovação promovido pelo MIT.

A empresa, por meio da ES Gás, poderia disponibilizar infraestrutura para enviar gás carbônico capturado para instalações de armazenamento, diversificando seus serviços no contexto da transição energética.

Botelho destacou que a empresa já fornece infraestrutura e comercializa gás natural, posicionando-se para diversificar seus serviços.

Ele mencionou a necessidade de dutos e redes de distribuição para armazenamento de carbono, prevendo que o serviço de distribuição de gás possa evoluir para incluir o transporte de gás carbônico.

Durante o evento, Botelho citou um acordo entre a Petrobras e uma siderúrgica no Espírito Santo, área de concessão da Energisa, mencionado pelo diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim. Esse acordo pode abrir discussões sobre a viabilidade do transporte de gás carbônico.

Questionado sobre a aquisição da Infra Gás, que controla cinco distribuidoras de gás no Nordeste, Botelho não comentou sobre o negócio ainda em andamento. A Energisa anunciou a compra da Infra Gás por R$ 890 milhões.

Azevedo & Travassos (AZEV4) anuncia aquisição da Phoenix Óleo e Gás

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A Azevedo & Travassos (AZEV4) informou que sua subsidiária integral, Azevedo & Travassos Petróleo, assinou contrato de compra e venda da totalidade das quotas da Phoenix Óleo e Gás.

A Phoenix detém os direitos de concessão do Polo Periquito, que inclui os campos Periquito, Periquito Norte, Periquito Nordeste, Concriz e Rio do Carmo.

Esses ativos possuem um volume estimado de 18,4 milhões de barris de óleo e 402,9 milhões de m³ de gás. A ATP estima um volume recuperável de óleo de aproximadamente 2,73 milhões de barris, além de recursos contingentes e prospectivos, e um volume recuperável de gás de 196,3 milhões de m³.

A aquisição, avaliada em R$ 137,3 milhões, será paga parcialmente em moeda corrente nacional e parcialmente por permuta imobiliária.

A ATP planeja investir no reprocessamento sísmico das áreas, revisão dos planos de desenvolvimento e perfuração de novos poços para aumentar significativamente as reservas dos ativos.

Além disso, a ATP prevê uma campanha de recuperação da produção dos poços existentes durante 2024 e uma campanha de perfuração de novos poços em 2025.

Essa transação é estratégica para a retomada das operações de exploração de óleo e gás pela companhia, garantindo todas as licenças regulatórias operacionais e permitindo que a companhia acelere sua estratégia de crescimento no setor por meio da aquisição de novos ativos e parcerias operacionais.

A aquisição das quotas da Phoenix tem eficácia imediata e não depende de autorizações regulatórias prévias.

Vendas no varejo dos EUA crescem +0,1% em maio após queda em abril

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Segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, as vendas no varejo cresceram +0,1% em maio, após registrarem queda em abril. O dado ficou ligeiramente abaixo da alta de +0,2% prevista pelo consenso de analistas da LSEG.

As vendas totais atingiram US$ 703,1 bilhões, o que representa um aumento de +2,3% em relação ao volume comercializado em maio de 2023.

Em abril, conforme dado revisado, as vendas no varejo dos EUA totalizaram US$ 702,5 bilhões, com uma queda de -0,2% em comparação a março. Na divulgação anterior, havia sido reportada estabilidade.

Petrobras (PETR4) aprova acordo tributário com governo, impacto de R$ 11 bilhões

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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta segunda-feira (17/06) a adesão a um acordo com o governo para encerrar uma disputa tributária envolvendo a empresa e a União.

De acordo com a Petrobras, este acordo terá um impacto de R$ 11 bilhões no lucro do segundo trimestre da companhia, conforme comunicado divulgado ao mercado.

A disputa tributária referia-se a tributos que, segundo a União, não foram devidamente pagos entre os anos de 2008 e 2013, especificamente Cide e PIS/Cofins.

Inicialmente, o valor do contencioso era de R$ 44 bilhões, mas a Petrobras conseguiu um desconto de 65%, resultando em uma dívida de R$ 19 bilhões.

Este valor será destinado aos cofres públicos, auxiliando a União a buscar um déficit zero ao final do ano.

O pagamento do acordo será estruturado da seguinte forma: uma entrada de R$ 3,57 bilhões, a ser paga em 30 de junho de 2024, seguida pelo saldo remanescente em seis parcelas mensais de aproximadamente R$ 1,38 bilhão cada, com a primeira parcela prevista para 31 de julho de 2024 e as demais no último dia útil dos meses subsequentes, todas atualizadas pela taxa Selic.

Cerca de 13% do valor é de responsabilidade de parceiros da Petrobras em consórcios de exploração e produção, e a empresa está em negociações para o ressarcimento dessas partes.

A Petrobras afirma que a adesão ao acordo traz benefícios econômicos significativos, evitando custos e esforços financeiros relacionados à manutenção de garantias judiciais e outras despesas processuais.

Sabesp (SBSP3) aprova política de dividendos crescente com pagamento gradual até 100% do lucro líquido a partir de 2030

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O conselho de administração da Sabesp (SBSP3) aprovou nova política de dividendos, que prevê pagamento gradual crescente aos acionistas, podendo alcançar 100% do lucro líquido a partir de 2030.

A efetivação da política está condicionada à privatização da companhia, por meio da oferta pública de distribuição de ações (OPA).

A partir de 2026, os acionistas receberão até 50% do lucro líquido ajustado, percentual que sobe para 75% em 2028 e 2029, e finalmente, 100% a partir de 2030.

Para o pagamento, algumas premissas devem ser observadas: Destinação de 5% do lucro líquido para reserva legal (até o limite de 20% do capital social), pagamento de dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido e consideração do Fator de Universalização (Fator U) no cálculo da distribuição. Quanto menor o Fator U, maior a distribuição de dividendos.

Se o indicador for zero, a distribuição poderá chegar aos limites máximos. Entre 0 e 1%, a quantia cai para 80% do lucro. Entre 1% e 2%, o valor é limitado a 60%. Já se o Fator U superar 2%, a distribuição se restringe ao dividendo mínimo obrigatório.

A proposta de distribuição de dividendos deve considerar a necessidade de investimentos para alcançar as metas de universalização dos serviços de saneamento básico, conforme o contrato de concessão, bem como cumprir o objeto social da companhia definido em seu estatuto social.

Economistas elevam projeções para inflação, Dólar e Selic em 2024, segundo Boletim Focus

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Economistas elevaram as estimativas para inflação, dólar e Selic em 2024, conforme o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (17/06).

A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 foi elevada de +3,90% para +3,96%, enquanto as estimativas para 2025 subiram de +3,78% para +3,80% e para 2026 foram mantidas em +3,60%.

A expectativa para a taxa básica de juros Selic em 2024 aumentou de 10,25% para 10,50%, e para 2025 foi elevada de 9,25% para 9,50%, com a projeção para 2026 mantida em 9%.

A previsão para o crescimento da economia brasileira, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), foi reduzida de +2,09% para +2,08% em 2024, enquanto as estimativas para 2025 e 2026 permaneceram em +2%.

As expectativas para o dólar em 2024 subiram de R$ 5,05 para R$ 5,13, e para 2025 aumentaram de R$ 5,09 para R$ 5,10, com a projeção para 2026 passando de R$ 5,10 para R$ 5,12.

Petrobras (PETR4) anuncia indicações para nova diretoria executiva

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A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, indicou três novos membros para a Diretoria Executiva da empresa, conforme comunicado nesta sexta-feira (14/06).

Foram nomeados Fernando Melgarejo para a Diretoria Executiva Financeira e de Relacionamento com Investidores, Renata Baruzzi para a Diretoria Executiva de Engenharia, Tecnologia e Inovação, e Sylvia dos Anjos para a Diretoria Executiva de Exploração e Produção.

As indicações passarão pelos procedimentos internos de governança corporativa da companhia, incluindo análises de conformidade e integridade, sendo posteriormente avaliadas pelo Comitê de Pessoas e submetidas à deliberação do Conselho de Administração.

Os atuais diretores continuarão em suas funções até a conclusão do processo de aprovação dos novos indicados.

Dasa (DASA3) e Amil firmam parceria para criar uma das maiores redes de hospitais do Brasil

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A Dasa (DASA3) anunciou nesta sexta-feira (14/06) um acordo com a Amil para a formação de uma das maiores redes de hospitais do país, denominada Ímpar, onde ambas as companhias terão controle igualitário.

A Ímpar contará com 25 hospitais distribuídos pelo Brasil, totalizando 4,4 mil leitos, principalmente na região Sudeste, e uma receita líquida aproximada de 10 bilhões de reais com base em dados de 2023.

Esta transação visa reduzir a dívida líquida da Dasa, que poderá separar sua participação de 50% na Ímpar em uma futura listagem no Novo Mercado da B3, conforme declarou a empresa.

No fechamento da operação, a Ímpar terá uma dívida líquida de 3,85 bilhões de reais, incluindo compromissos financeiros, derivativos, pagamentos de aquisições e impostos parcelados. A Amil não realizará aporte de dívida líquida, contribuindo com 11 hospitais e 1,6 mil leitos para o negócio.

“A ampliação da rede permitirá maior eficiência operacional e potencial de crescimento de receita, buscando uma rentabilidade adequada para empresas desse porte no setor”, afirmou a Dasa em comunicado relevante ao mercado.

O conselho de administração da Ímpar será composto por três representantes de cada empresa e três membros independentes, com decisões tomadas por maioria simples.

Dulce Pugliese de Godoy Bueno, da Amil, será nomeada presidente do conselho, enquanto Lício Tavares Angelo Cintra, da Dasa, ocupará o cargo de presidente-executivo da companhia.

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