Bitcoin atinge recorde histórico com vitória de Trump e apoio ao setor cripto

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O Bitcoin (BTC) superou pela primeira vez o marco de US$ 82.000 nesta segunda-feira (11/11), impulsionado pelo apoio do presidente eleito Donald Trump aos ativos digitais e pela perspectiva de um Congresso com legisladores favoráveis ao setor cripto. Trump garantiu a vitória no Arizona, completando sua conquista nos sete estados-chave dos EUA, o que gerou entusiasmo na indústria de criptoativos, que investiu mais de US$ 100 milhões para apoiar candidatos pró-cripto.

No domingo, o BTC já havia subido 6,1% e atingiu um recorde inédito de US$ 82.300 nesta segunda-feira.

O sentimento positivo também beneficiou outras moedas, como o Dogecoin, popular entre apoiadores de Trump e promovido por Elon Musk.

Relatório Focus: Projeções para inflação e câmbio em 2024 sobem novamente

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As projeções dos analistas para inflação, PIB e taxa de câmbio em 2024 subiram mais uma vez, conforme o Relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (11/11).

A estimativa para o dólar ao fim de 2024 aumentou de R$ 5,50 para R$ 5,55. Em relação à inflação medida pelo IPCA, houve ajuste de 4,59% para 4,56%, registrando a sexta alta semanal consecutiva.

A previsão de crescimento do PIB para o próximo ano permaneceu estável, em 3,10%.

IPCA de outubro sobe 0,56% e acumula alta de 4,76% em 12 meses

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,56% em outubro, acelerando em relação ao 0,44% de setembro, conforme dados do IBGE.

No acumulado de 12 meses até outubro, o índice subiu 4,76%, superando a alta de 4,42% registrada no mês anterior.

Analistas esperavam um aumento de 0,53% em outubro e uma variação de 4,72% no acumulado anual, de acordo com pesquisa da Reuters.

Alpargatas (ALPA4) reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 57,3 milhões no 3T24

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A Alpargatas (ALPA4) divulgou seus resultados referentes ao 3T24, registrando uma receita líquida de R$ 1,0 bilhão, com alta de +16% na comparação anual.

A melhora na operação comercial de Havaianas, somada à antecipação de parte do volume de vendas do 4T24, contribuiu para o crescimento da receita.

O volume de pares vendidos teve um aumento de +13% na comparação anual, com destaque para a retomada de crescimento no segmento internacional, apesar da base de comparação ainda ser fraca.

Os custos se mantiveram relativamente controlados, o que permitiu à companhia expandir suas margens. A margem bruta teve um incremento de +7 p.p.

O lucro líquido foi de R$ 57,3 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 8,5 milhões registrado no 3T23.

Petrobras (PETR4) entrega resultados sólidos no 3T24, com destaque para a geração de caixa

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Petrobras (PETR4) divulgou seus resultados referentes ao 3T24, registrando uma receita bruta de R$ 129,5 bilhões, com um aumento de +3,8% em relação ao 3T23.

A queda de 6% no preço do petróleo Brent e a redução de 16% na margem de lucro dos derivados, especialmente do diesel, impactaram os resultados.

No entanto, esse efeito foi parcialmente compensado pela valorização do dólar em relação ao real. Além disso, o aumento na produção de petróleo e nas vendas contribuiu para o resultado operacional.

O lucro líquido atingiu R$ 32,5 bilhões, com alta de +22,3% na comparação anual.

Destaque para a sólida geração de caixa da companhia, que apresentou um fluxo de caixa operacional de R$ 62,7 bilhões no trimestre, com aumento de +33% em relação ao trimestre anterior.

Fed Reduz Corte de Juros para 0,25 p.p.

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O Federal Reserve (Fed) decidiu nesta quinta-feira (07/11) reduzir o ritmo de corte das taxas de juros para 0,25 ponto percentual, após iniciar o ciclo de flexibilização com um corte de 0,50 p.p. em setembro. Com isso, a taxa de juros passa a ficar entre 4,50% e 4,75%. A reunião foi realizada excepcionalmente entre quarta e quinta-feira, devido às eleições presidenciais dos EUA.

Ao contrário da reunião anterior, em setembro, quando houve um voto dissidente, a decisão foi unânime desta vez. A expectativa de corte menor se confirmou, com economistas apontando a continuidade do processo de desinflação e uma economia ainda aquecida, enquanto o mercado de trabalho começa a mostrar sinais de acomodação.

No comunicado, o Comitê de Mercado Aberto (FOMC) afirmou que os riscos para atingir suas metas de emprego e inflação estão equilibrados e que a economia continua a expandir a um ritmo sólido, com a inflação ainda um pouco elevada, mas em progresso em direção à meta de 2%.

A estratégia “data dependent” será mantida, com ajustes possíveis conforme novos riscos surjam, levando em consideração uma gama ampla de informações, como mercado de trabalho, inflação e condições financeiras.

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem marginalmente

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O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego aumentou em 3.000 na semana encerrada em 2 de novembro, totalizando 221.000 pedidos, conforme dados ajustados sazonalmente do Departamento do Trabalho. O resultado está em linha com as previsões dos economistas.

A leve elevação nos pedidos sugere que o mercado de trabalho permanece relativamente estável, apesar de um crescimento mais fraco no emprego em outubro, quando foram criadas apenas 12.000 vagas, o menor número desde dezembro de 2020.

Esse cenário foi influenciado por fatores temporários, como os furacões Helene e Milton, que afetaram a atividade econômica no sudeste e na Flórida, além da greve na fábrica da Boeing, que impactou a criação de vagas.

Com o retorno dos trabalhadores da greve e o efeito dos furacões diminuindo, espera-se uma recuperação no crescimento do emprego já em novembro.

Taesa (TAEE11) registra queda de 5,9% no Lucro do 3T24

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A Taesa (TAEE11) reportou um lucro líquido de R$ 307,3 milhões no 3T24, uma redução de 5,9% em relação ao mesmo período de 2023.

A receita líquida foi de R$ 592,5 milhões, apresentando leve queda de 1%, impactada pela redução de 2,7% na Receita Anual Permitida (RAP) e pela ausência de receita adicional de R$ 31 milhões registrada no 3T23 referente a Encargos de Uso do Sistema de Transmissão (EUST).

Além disso, o reajuste negativo do IGP-M para o ciclo RAP 2024-2025 e o aumento do IPCA pesaram nos resultados financeiros do trimestre.

CBA (CBAV3) reverte prejuízo e registra lucro de R$ 85 milhões no 3T24

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A CBA (CBAV3) reportou lucro líquido de R$ 85 milhões no 3T24, revertendo o prejuízo de R$ 263 milhões do 3T23. A receita líquida da companhia avançou 15%, alcançando R$ 2,13 bilhões, impulsionada pelo aumento de 10,7% nos preços do alumínio e pelo crescimento de 8% nos volumes de vendas.

A CBA também melhorou sua margem operacional, beneficiada pela estabilidade nos custos, melhores prêmios de precificação e a valorização do dólar frente ao real.

Em estratégia de gestão de passivos, a empresa liquidou antecipadamente R$ 469 milhões em dívidas com vencimento para 2027.

Copom eleva Selic para 11,25% ao ano, com foco em riscos altistas para a inflação

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu, nesta quarta-feira (06/11), elevar a taxa básica de juros (Selic) em 50 pontos-base, atingindo 11,25% ao ano, decisão alinhada às expectativas do mercado. A decisão foi unânime, com todos os nove membros do Copom votando pelo ajuste.

No comunicado, o Copom destacou uma “assimetria altista” em seu balanço de riscos para a inflação.

Entre os principais riscos apontados estão a possível desancoragem prolongada das expectativas inflacionárias, a resiliência da inflação de serviços devido a um hiato do produto mais apertado, e influências de políticas econômicas interna e externa, que podem manter a taxa de câmbio depreciada e pressionar a inflação.

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