Raízen (RAIZ4) avalia venda de ativos e busca parcerias para fortalecer operações

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A Raízen (RAIZ4), joint venture entre Cosan (CSAN3) e Shell, estuda vender participação em suas usinas de etanol de segunda geração (E2G) e em outros ativos para levantar recursos e auxiliar na redução do endividamento de seu principal acionista, segundo informações divulgadas pela Bloomberg.

A empresa também considera vender sua participação na operadora brasileira das lojas de conveniência Oxxo, que não é considerada estratégica para o negócio principal.

No segmento de etanol, a Raízen planeja criar uma nova unidade de negócios que centralizaria ativos de E2G, incluindo duas fábricas em operação. A entrada de um novo sócio em uma joint venture injetaria capital, reduzindo a necessidade de investimentos próprios.

Além disso, a Cosan está avaliando opções para melhorar seu balanço, incluindo a venda parcial ou total de sua participação de 4,1% na Vale e do negócio de distribuição de combustíveis da Raízen na Argentina.

O movimento ocorre enquanto a Petrobras (PETR4), no plano estratégico 2025-2029, prevê investir US$ 2,2 bilhões na produção de etanol. A estatal está em conversas com empresas como Raízen, Inpasa e BP para possíveis parcerias no segmento.

CBA (CBAV3) vende participação na Alunorte para subsidiária da Glencore por R$ 236,8 milhões

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A CBA (CBAV3) anunciou a venda de sua participação minoritária de 3,03% na refinaria de alumina Alunorte para uma subsidiária da Glencore por R$ 236,8 milhões, com pagamento à vista.

Fundada nos anos 1970 em parceria entre Brasil e Japão, a Alunorte é uma das maiores refinarias de alumina do mundo fora da China e opera de forma integrada, processando bauxita da Mineração Paragominas para abastecer a Albras, ambas sob controle da Hydro.

Segundo a CBA, a transação está alinhada com sua estratégia de concentrar esforços no core business de produção de alumínio, uma vez que já é autossuficiente em alumina.

A empresa também destacou que a operação contribui para reforçar sua posição competitiva ao manter foco em sua integração na cadeia de valor.

Deere (DEEC34, DE) amarga queda de 28% na receita no 3T24, puxada por menor volume de vendas

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A Deere (DEEC34, DE) reportou receita líquida de US$ 11,4 bilhões no quarto trimestre fiscal de 2024 (equivalente ao 3T24 no calendário convencional), uma retração de -28% em relação ao mesmo período de 2023.

A baixa foi impulsionada por menor volume de vendas, compensado parcialmente por reajustes de preços.

O desempenho por segmento apresentou quedas acentuadas: -38% em produção e agricultura de precisão, -25% em pequena agricultura e grama, e -29% em construção e silvicultura. O lucro líquido foi de US$ 1,2 bilhões, uma redução de -47% na base anual.

Para 2025, a empresa projeta lucro líquido entre US$ 5 bilhões e US$ 5,5 bilhões, citando desafios nos mercados globais. No setor agrícola, espera retração de -30% no mercado de grandes maquinários nos EUA e Canadá, com estabilização na América do Sul. Já no segmento de construção, a expectativa é de queda de até -15% nas vendas globais.

Petrobras (PETR4) anuncia R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários e plano de investimentos de US$ 111 bilhões

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O conselho da Petrobras (PETR4) aprovou o pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários. Desse total, R$ 15,6 bilhões serão pagos como dividendos intermediários e R$ 4,4 bilhões como dividendos intercalares, baseados na reserva de remuneração do capital.

Além disso, a estatal planeja investir US$ 111 bilhões entre 2025 e 2029, sendo US$ 77,3 bilhões (70% do total) direcionados à área de Exploração e Produção (E&P), levemente abaixo dos 72% previstos no plano anterior.

Para Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC), os investimentos foram aumentados para US$ 19,6 bilhões, incluindo pela primeira vez a área de fertilizantes.

A companhia projeta manter a produção estável, com 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed) em 2029.

Alianza Trust (ALZR11) adquire Data Center em Porto Alegre por R$ 120 milhões

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O fundo imobiliário Alianza Trust (ALZR11) anunciou a aquisição de um Data Center em Porto Alegre (RS) por R$ 120 milhões. O ativo, com cerca de 5.311 m² de área construída, será restaurado devido aos danos causados pelas enchentes no início do ano. A Scala Data Center, locatária do imóvel, participará das medidas para retomada plena da operação.

A localização estratégica do Data Center o conecta a outras unidades e ao cabo submarino Malbec, que interliga São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires, aumentando sua relevância no setor.

Com contrato de locação de 15 anos e aluguel inicial de R$ 936 mil por mês corrigido pelo IPCA, a gestão prevê um impacto positivo de R$ 0,04 por cota ao mês no primeiro ano. Em caso de rescisão antecipada, a Scala pagará multa contratual.

IGP-M desacelera para 1,11% na segunda prévia de novembro

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,11% na segunda prévia de novembro, desacelerando frente ao avanço de 1,37% em igual período de outubro, conforme dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A desaceleração foi observada em todas as aberturas do índice: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 1,76% para 1,46%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu de 0,34% para 0,10%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou de 0,57% para 0,49%.

Camil (CAML3) conclui aquisição do grupo Villa Oliva Rice no Paraguai

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A Camil (CAML3) anunciou a conclusão da compra do grupo paraguaio Villa Oliva Rice, realizada pela sociedade Q2PY S.A., veículo controlado por Luciano Quartiero, CEO e membro do grupo controlador da companhia.

Após a transação inicial, a Q2PY se comprometeu a vender o ativo para a subsidiária da Camil, Camilatam, por US$ 33 milhões (cerca de R$ 189,7 milhões), com ajuste baseado em ativos e passivos operacionais líquidos.

A operação ainda depende de condições como a transferência de imóveis rurais da Villa Oliva para a Q2PY. Além disso, um contrato de arrendamento será firmado para 18.000 hectares de terras e sistema de irrigação por cinco anos, renováveis por mais cinco.

Petrobras (PETR4) propõe investimentos de US$ 111 bi em novo plano de negócios

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A Petrobras (PETR4) detalhou nesta segunda-feira (18/11) sua proposta de plano de negócios para 2025-2029, que prevê investimentos de US$ 111 bilhões, aguardando aprovação do Conselho de Administração em reunião marcada para 21 de novembro.

Do total, US$ 77 bilhões estão destinados ao segmento de Exploração & Produção, com US$ 7,9 bilhões voltados à exploração. O segmento de Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes deve receber US$ 20 bilhões. A projeção inclui produção de 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed).

O plano também sugere dividendos ordinários entre US$ 45 bilhões e US$ 10 bilhões adicionais para pagamentos extraordinários no período.

Boletim Focus: Mercado eleva projeções para Selic e inflação em 2025

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Analistas consultados pelo Banco Central revisaram para cima suas estimativas para a Selic e o IPCA nos próximos anos, conforme a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (18/11).

A expectativa para a Selic ao final de 2025 subiu de 11,50% para 12,00%. Para 2024, a taxa básica, atualmente em 11,25%, segue projetada em 11,75%, mantendo a previsão das últimas sete semanas.

A projeção para o IPCA em 2023 avançou pela sétima semana consecutiva, atingindo 4,64%, acima do teto da meta do BC. Para 2025, a inflação esperada também subiu, de 4,10% para 4,12%.

Em relação ao PIB, as estimativas indicam um crescimento de 3,10% para 2024 e de 1,94% para 2025, repetindo os números da semana anterior.

JHSF (JHSF3) apresenta alta no lucro líquido e crescimento em renda recorrente no 3T24

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A JHSF (JHSF3) reportou receita líquida de R$ 373,3 milhões no 3T24, uma queda de -4,6% em relação ao mesmo período de 2023.

O segmento de Renda Recorrente foi destaque, com alta de +25,2% nas vendas dos lojistas em shoppings e avanços nas operações aeroportuárias, que resultaram na necessidade de expansão do aeroporto.

Projetos como Casa Fasano e Boa Vista Surf Lodge avançaram, além da inauguração de novas unidades para locação.

No setor de incorporação, as vendas contratadas brutas cresceram +44%, impulsionadas pelo sucesso do projeto Reserva Cidade Jardim.

O lucro líquido totalizou R$ 140 milhões, um aumento de +20,9% na base anual.