Allos (ALOS3) desiste temporariamente da compra de participação no Shopping Rio Sul

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A Allos (ALOS3), administradora de shopping centers, anunciou que desistiu temporariamente da compra de 15% do Shopping Rio Sul, localizado na zona sul do Rio de Janeiro.

A decisão foi tomada após a empresa receber uma notificação do FIP Retail, informando que uma condição necessária para a aquisição não foi cumprida.

Segundo o fato relevante divulgado pela Allos, a sócia detentora de 46% da Combrascan Shopping Centers, que possui participação indireta no Shopping Rio Sul, manifestou interesse em exercer seu direito de preferência para adquirir os 54% do FIP Retail no empreendimento.

Em decorrência disso, o acordo vinculante entre a Allos e o FIP Retail para a compra da participação no shopping foi suspenso, aguardando o desfecho das negociações entre as partes.

Apesar da suspensão temporária, a Allos reafirmou seu interesse na aquisição de até 15% do Shopping Rio Sul e afirmou que acompanhará de perto as próximas etapas do processo.

Essa reviravolta ocorre após o anúncio feito pelo XP Malls (XPML11) em maio, sobre a aquisição de até 21% de participação indireta no Shopping Rio Sul, em parceria com investidores estratégicos. Inicialmente, a Allos planejava adquirir 15% do empreendimento como parte desse acordo.

Embora o valor exato da transação não tenha sido divulgado oficialmente, estimativas de mercado sugerem que ela poderia chegar a cerca de R$ 1,2 bilhão.

Queda inesperada nos preços ao produtor dos EUA sinaliza desaceleração da inflação

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Em maio, os preços ao produtor nos Estados Unidos apresentaram uma queda inesperada, impulsionada por custos mais baixos de energia, indicando uma desaceleração da inflação após um aumento no primeiro trimestre.

O índice de preços ao produtor (PPI) para a demanda final recuou -0,2% no mês passado, após um avanço de +0,5% em abril, conforme informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (13/06).

Economistas consultados pela Reuters previam um aumento de +0,1%. Em termos anuais, o PPI aumentou +2,2% nos 12 meses até maio, desacelerando em relação ao aumento de +2,3% registrado em abril.

Os dados surgem um dia após o governo dos EUA reportar que os preços ao consumidor permaneceram estáveis em maio, pela primeira vez em quase dois anos, elevando as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) começará a cortar a taxa de juros em setembro.

Na quarta-feira (12/06), o Fed manteve sua taxa de juros na faixa atual de 5,25% a 5,50%, onde está desde julho passado. Após aumentos totalizando 525 pontos-base desde março de 2022 para conter a inflação, as autoridades do Fed indicaram a possibilidade de iniciar os cortes nas taxas talvez até dezembro, prevendo apenas uma redução de 0,25 ponto percentual neste ano.

Economistas permanecem otimistas de que o Fed reduzirá os custos dos empréstimos duas vezes este ano, com o primeiro movimento esperado para setembro.

São Carlos (SCAR3) anuncia venda de portfólio de varejo avaliado em R$ 486,5 milhões

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A São Carlos (SCAR3) anunciou na quarta-feira (12/06) a assinatura de um contrato de compromisso de compra e venda para alienar um portfólio de 30 ativos de varejo, pertencentes à sua subsidiária Best Center, por R$ 486,5 milhões.

O portfólio inclui 25 centros de conveniência e 5 lojas de rua, totalizando 68.967 m² de área bruta locável (ABL).

A liquidação financeira será realizada em três parcelas: 52,8% na assinatura da escritura de compra e venda, 28,3% em até 12 meses após a escritura e os 18,9% restantes em até 24 meses, ambas corrigidas pelo IPCA.

Além disso, 5,6% da primeira parcela será retida como renda mínima garantida para o Fundo de Investimento Imobiliário (FII) comprador, em processo de constituição junto à CVM.

Reconhecida por sua expertise na gestão de ativos imobiliários, a São Carlos atuará como consultora imobiliária do novo fundo.

Após a conclusão da transação, seu portfólio consolidado terá 58 imóveis, com uma ABL própria de 319,2 mil m² e valor de mercado estimado em R$ 3,4 bilhões.

Federal Reserve mantém taxa de juros dos EUA em 5,25%-5,50% ao ano

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O Comitê de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, decidiu nesta quarta-feira (12/06) manter novamente os juros básicos da economia do país em seu atual patamar.

A decisão foi unânime entre os membros do comitê.

A taxa oscila dentro de uma banda entre 5,25% e 5,50% ao ano desde julho do ano passado. No comunicado, o Comitê informou que não considera apropriado reduzir o intervalo da meta até ganhar maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção a 2%.

Os diretores do Fed indicaram que a atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido nos Estados Unidos.

“Os ganhos de emprego permaneceram fortes e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação diminuiu no último ano, mas continua elevada. Nos últimos meses, houve um progresso modesto em direção à meta de inflação de 2% do Comitê”, diz o texto.

O FOMC reiterou seu objetivo de atingir o máximo de emprego e uma inflação de 2% no longo prazo.

“O Comitê avalia que os riscos para atingir suas metas de emprego e inflação caminharam para um melhor equilíbrio no ano passado. As perspectivas econômicas são incertas e o Comitê permanece muito atento aos riscos de inflação.”

Sobre as decisões futuras, o Comitê disse que continuará a acompanhar as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas e estará preparado para ajustar a política monetária conforme necessário para alcançar suas metas.

Inflação nos EUA permanece estável em maio, abaixo das expectativas

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O índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos se manteve estável (0,0%) em maio, após registrar uma alta de +0,3% em abril, de acordo com dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Departamento do Trabalho americano nesta quarta-feira (12/06).

Em comparação com maio do ano anterior, a inflação ficou em +3,3%, diminuindo em relação aos +3,4% registrados no mês anterior.

Os números de maio ficaram aquém das expectativas, já que o consenso de analistas da LSEG projetava uma variação de +0,1% na leitura mensal e uma inflação de +3,4% na base anual.

O núcleo da inflação, que exclui as variações de preços de alimentos e energia, teve um aumento mensal de +0,2% em maio, seguindo o aumento de +0,3% registrado em abril. Em termos anuais, o avanço nessa leitura foi de +3,4%, em comparação com o aumento de +3,6% no mês anterior.

O índice de energia caiu +2,0% no mês, impulsionado por uma queda de -3,6% no índice de gasolina. No entanto, essa queda foi compensada por um novo aumento em habitação (“shelter”), que cresceu +0,4% em maio, registrando a quarta expansão mensal consecutiva.

O índice de alimentos aumentou +0,1% em maio, com destaque para o aumento de +0,4% na alimentação fora de casa, enquanto o índice de alimentos em casa permaneceu inalterado.

O salário médio real por hora trabalhada nos Estados Unidos aumentou +0,5% entre abril e maio, de acordo com dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Departamento do Trabalho.

Essa expansão resultou de um aumento de +0,4% no rendimento médio por hora, combinado com a estabilidade no índice de preços ao consumidor urbano (CPI-U), também revelado hoje.

Rede D’Or (RDOR3) anuncia recompra de até R$ 1 bilhão em ações

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A Rede D’Or (RDOR3) comunicou nesta terça-feira (11/06) sua intenção de recomprar até R$ 1 bilhão em ações da própria companhia, conforme divulgado em fato relevante.

O objetivo do programa de recompra é manter os papéis em tesouraria, podendo posteriormente cancelá-los ou aliená-los “com vistas a maximizar a geração de valor para os acionistas da companhia”.

Em geral, empresas adotam programas de recompra quando avaliam que as ações estão abaixo do preço esperado. No acumulado do ano, as ações da Rede D’Or registraram uma queda de -2,1%.

Segundo o fato relevante, a compra está limitada a 30 milhões de ações ordinárias, correspondendo a menos de 10% dos papéis em circulação.

O programa terá duração de um ano, iniciando em 12 de junho de 2024 e encerrando em 11 de junho de 2025. Caso as compras sejam efetivadas, os recursos serão provenientes da reserva de lucros da companhia.

Suzano (SUZB3) investe 229,9 milhões de euros em participação na Lenzing

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A Suzano (SUZB3), líder mundial em produção de celulose de eucalipto, anunciou a compra de 15% da empresa austríaca Lenzing, marcando sua entrada no mercado têxtil global.

Reconhecida por suas tecnologias inovadoras na produção de fibras têxteis a partir da celulose, a Lenzing é uma das maiores produtoras de viscose do mundo, com vendas de 2,52 bilhões de euros no ano passado.

O acordo, assinado na noite de terça-feira (11/06), envolve um pagamento de 229,9 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,3 bilhão) e está sujeito a aprovações regulatórias, com previsão de conclusão no último trimestre deste ano. A Suzano financiará a transação com recursos próprios.

Além da participação acionária, a Suzano terá o direito de indicar dois membros para o conselho de administração da Lenzing, composto por 11 membros.

A empresa brasileira também possui a opção de adquirir mais 15% de participação até o final de 2028, o que a tornaria a maior acionista da Lenzing.

O preço acordado pela Suzano é de 39,70 euros por ação, representando um prêmio de quase 23% sobre o preço de fechamento das ações da Lenzing na terça-feira (11/06), que foi de 32,30 euros.

Minério de ferro alcança mínima em 2 meses devido a preocupações com demanda na China

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Os contratos futuros de minério de ferro atingiram o menor nível em dois meses nesta terça-feira (11/06) com pressões vindas de fundamentos fracos do mercado e preocupações sobre a demanda na China, principal consumidora do minério, após o anúncio do mais recente plano de emissão de carbono para o setor siderúrgico.

Na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China, o contrato mais negociado de setembro encerrou com queda de -4,16%, atingindo 806 iuanes (equivalente a 111,12 dólares) por tonelada, o menor valor desde 10 de abril.

Enquanto isso, na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para julho caiu -1,57%, chegando a 103,75 dólares a tonelada, seu menor valor desde 8 de abril.

Analistas da Sinosteel Futures destacaram que o aumento da oferta de minério de ferro combinado com uma diminuição na demanda contribuiu para a pressão de baixa nos preços. Além disso, o alto estoque portuário também afetou o mercado.

Diante do plano de emissão de carbono mais rigoroso para as siderúrgicas, analistas da Jinrui Futures preveem uma redução na produção diária de metal quente em 46 milhões de toneladas até o final de 2024.

Enquanto a China busca reduzir suas emissões de CO2 no setor siderúrgico, os preços do minério de ferro também foram afetados pelo ceticismo em relação aos efeitos dos estímulos imobiliários sobre a demanda real de aço.

Analistas e incorporadoras expressam dúvidas sobre a eficácia dos esforços para limpar o estoque imobiliário e converter imóveis não vendidos em moradias acessíveis, destacando os desafios enfrentados pelas incorporadoras com dificuldades de caixa.

IPCA acelera para +0,46% em maio, superando expectativas

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11/06), registrou uma aceleração para +0,46% em maio, após ter alcançado +0,38% em abril.

No acumulado do ano, o IPCA apresenta alta de +2,27%, enquanto nos últimos 12 meses, a elevação é de +3,93%.

Os dados de maio superaram as expectativas, visto que o consenso de analistas estimava uma inflação de +0,42% na comparação mensal, enquanto a projeção para a inflação em 12 meses era de +3,89%.

Em comparação com maio de 2023, quando a variação foi de +0,23%, o indicador acumulava uma alta de +3,94% em 12 meses.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito registraram alta em maio. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais apresentou a maior variação, com alta de +0,69% e contribuição de +0,09 ponto percentual.

Os maiores impactos vieram de Alimentação e Bebidas (+0,62%) e Habitação (+0,67%), com +0,13 ponto percentual e +0,10 ponto percentual, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre -0,53% em Artigos de Residência e +0,50% em Vestuário.

Marisa (AMAR3) aprova novo aumento de capital para reestruturação financeira

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O conselho de administração da Marisa (AMAR3) aprovou na segunda-feira (10/06) o aumento do capital social da companhia, dentro do limite do capital autorizado, com atribuição adicional de bônus de subscrição aos acionistas.

O aumento de capital será realizado no valor mínimo de R$ 590 milhões e máximo de até R$ 750 milhões, mediante a emissão para subscrição privada de até 535 milhões de ações ordinárias.

Cada nova ação poderá ser integralizada ao preço de R$ 1,40. Terão direito ao exercício do direito de preferência, ou à sua cessão e transferência, os acionistas que forem titulares das ações de emissão da companhia em 13 de junho de 2024.

Como vantagem adicional aos acionistas que participarem do aumento de capital, cada 10 novas ações subscritas e integralizadas darão ao respectivo acionista o direito de receber 2 bônus de subscrição. Cada 1 bônus de subscrição dará ao seu titular o direito de subscrever 1 nova ação de emissão da companhia.

Segundo a Marisa, o aumento de capital será realizado no contexto de uma série de medidas que vêm sendo adotadas desde 2023 visando promover sua reestruturação financeira, mediante a otimização da sua estrutura de capital, reforço do capital de giro e redução de alavancagem, bem como visando otimizar seus negócios, atividades e operações.

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