Fed corta juros em 0,50 ponto percentual

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O Comitê de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve anunciou nesta quarta-feira (18/09) uma redução de -0,50 ponto percentual na taxa de juros dos Estados Unidos, levando-a para uma faixa de 4,75% a 5,00%.

Após 11 aumentos sucessivos desde 2022 para combater a inflação, o Fed vinha mantendo os juros elevados desde julho do ano passado. Com o corte, o banco central demonstra confiança de que a inflação está caminhando para a meta de 2%, equilibrando os riscos entre suas metas de emprego e inflação.

A projeção atualizada do Fed indica que a taxa de juros deve cair mais 0,50 ponto percentual até o final de 2024, com novos cortes em 2025 e 2026, atingindo uma faixa de 2,75% a 3,00%. Esse nível é visto como “neutro”, sem estimular nem restringir a economia.

Petrobras (PETR4) avalia aumento do limite de dívida em novo plano estratégico

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O diretor financeiro da Petrobras (PETR4), Fernando Melgarejo, afirmou em entrevista à Bloomberg que o novo plano estratégico da estatal, válido de 2025 a 2029, contará com níveis realistas de investimentos e poderá elevar o limite de dívida da companhia.

Segundo Melgarejo, as análises atuais consideram o caixa disponível, os investimentos necessários e a possibilidade de aumentar o teto de dívida, atualmente em US$ 65 bilhões. O novo plano estratégico, o primeiro sob a presidência de Magda Chambriard, será divulgado em novembro.

Melgarejo ressaltou que, mesmo com um aumento do limite de dívida, isso não implicaria necessariamente em elevação do endividamento. O objetivo seria garantir flexibilidade financeira, com foco na expansão das reservas de petróleo e gás natural da empresa.

Minério de ferro registra maior queda diária em quase dois anos com aumento de oferta e menor demanda na China

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Os preços futuros do minério de ferro tiveram a maior queda diária em quase dois anos nesta quarta-feira (18/09), influenciados pela perspectiva de aumento da oferta global e pela diminuição da demanda chinesa por aço.

O contrato de janeiro, o mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE), caiu -4,12%, encerrando o dia a 675,0 iuanes (95,13 dólares) por tonelada, a maior queda desde 31 de outubro de 2022. Na Bolsa de Cingapura, o contrato de outubro recuou -1,85%, para 90,50 dólares por tonelada.

Segundo a consultoria chinesa Mysteel, o volume de minério de ferro enviado globalmente aumentou +12,3% entre 9 e 15 de setembro, atingindo 29 milhões de toneladas. Já a produção de aço bruto da China caiu pelo terceiro mês consecutivo em agosto, pressionada pela baixa nos preços do aço.

Cosan (CSAN3) protocola pedido de IPO da Moove nos EUA

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A Cosan (CSAN3) formalizou hoje (17/09) o pedido de IPO da Moove, sua subsidiária de lubrificantes, junto à SEC (Securities and Exchange Commission).

A expectativa é que a oferta seja lançada na primeira semana de outubro, com a precificação ocorrendo logo em seguida. O prospecto não divulga o valor pretendido na oferta, nem o valuation desejado pela companhia.

Nos primeiros seis meses de 2024, a Moove registrou uma receita de R$ 5,024 bilhões, representando uma queda de 1,6% em relação ao ano anterior. No entanto, o EBITDA subiu 9%, alcançando R$ 690,2 milhões, enquanto o lucro líquido foi de R$ 237,6 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 58 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

Em 2023, a empresa fechou com receita de R$ 10,07 bilhões, EBITDA de R$ 1,2 bilhão e lucro de R$ 266 milhões. A Moove é uma das principais fabricantes de lubrificantes da América Latina e detém a exclusividade da marca Mobil no Brasil.

Os coordenadores globais da oferta incluem JP Morgan, Bank of America e Citi, com apoio de Itaú BBA, BTG Pactual e Santander, além de Goldman Sachs, Jefferies e Morgan Stanley.

Copel (CPLE6) conclui venda de participação na Compagas

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A Copel (CPLE6) finalizou a venda de 51% de sua participação na Companhia Paranaense de Gás (Compagas), após cumprir todas as condições necessárias e obter as aprovações dos órgãos competentes.

Esse desinvestimento faz parte da estratégia da Copel de concentrar-se em seu core business e promover a descarbonização do portfólio.

A empresa recebeu 40% do valor patrimonial (equity value) de R$ 906 milhões, corrigido conforme o contrato com data-base de 31 de dezembro de 2023. As demais parcelas serão quitadas conforme um cronograma estabelecido.

Azul (AZUL4) confirma negociações para substituir dívida por participação acionária

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A Azul (AZUL4) confirmou, na noite de domingo (15/09), que está em negociações com arrendadores de aeronaves para otimizar sua estrutura de capital.

A companhia informou que um dos pontos em discussão é a substituição de uma dívida de US$ 580 milhões por participação societária.

A empresa ressaltou que as negociações fazem parte de um plano de otimização de capital firmado no ano passado, sem excluir outras possíveis alternativas e modelos para melhorar sua estrutura de capital.

Na sexta-feira (13/09), as ações da Azul interromperam a sequência de quedas e registraram a maior alta do Ibovespa (IBOV), com uma valorização de 22%.

Marisa (AMAR3) registra prejuízo de R$ 102 milhões no 2T24, com queda de 34% na receita

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A Marisa (AMAR3) divulgou na sexta-feira (13/09) seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2024 (2T24), após adiar a divulgação em um mês.

A varejista, que está em processo de reestruturação, reportou um prejuízo líquido de R$ 102 milhões, uma alta de 60,9% em relação ao 2T23.

O Ebitda caiu 87% na comparação anual, somando R$ 5,9 milhões, enquanto a receita líquida recuou 34%, totalizando R$ 320,5 milhões. Apesar das dificuldades, a empresa conseguiu reduzir suas despesas gerais e administrativas em 11,4%, para R$ 157,6 milhões.

A dívida líquida da Marisa quase dobrou no período, saltando de R$ 310,5 milhões em março para R$ 657,6 milhões em junho, em parte devido a três emissões de notas comerciais que somaram R$ 300 milhões.

O resultado financeiro líquido também foi negativo, em R$ 50,6 milhões, refletindo maiores despesas com juros e correção monetária.

Os resultados da empresa não incluem o braço financeiro M Pagamentos, que passou a ser classificado como “operação descontinuada”.

IBC-Br cai -0,40% em julho, mas supera expectativas do mercado

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O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou queda de -0,40% em julho, após uma forte alta de +1,40% no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (13/09).

Embora negativo, o resultado veio melhor que a previsão dos analistas do consenso LSEG, que esperavam um recuo de -0,90%.

Na comparação com julho de 2023, o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, apresentou crescimento de +5,3%. Em 12 meses, o índice acumula alta de +2,0%, e no ano, a expansão é de +2,6%. No trimestre encerrado em julho, o indicador subiu +1,3% em relação ao trimestre anterior e -3,2% frente ao mesmo período do ano passado.

Alupar (ALUP11) expande negócios na América Latina com novo projeto de transmissão no Peru

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A Alupar (ALUP11) mantém sua estratégia de expansão pela América Latina e anunciou que sua subsidiária Alupar Peru S.A.C venceu o leilão do projeto de transmissão Runatullo, realizado no Peru em junho de 2024.

O projeto conta com um investimento estimado em US$ 42,8 milhões, gerando uma receita anual permitida (RAP) de US$ 6,2 milhões, o que representa uma relação RAP/CAPEX média de 14,6%.

Com essa nova conquista, os investimentos da Alupar na América Latina somam US$ 732,6 milhões até 2029, com uma RAP total contratada de US$ 105 milhões. A empresa destacou que o projeto reforça sua presença na região e consolida seu Ciclo de Crescimento, com foco em retornos consistentes.

WEG (WEGE3) anuncia aquisição da Volt, fabricante turca de motores elétricos, por US$ 88 milhões

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A WEG (WEGE3) divulgou nesta quinta-feira (12/09) a assinatura de contratos para a aquisição da Volt, uma fabricante turca de motores elétricos industriais e comerciais, por US$ 88 milhões (cerca de R$ 496 milhões).

A Volt, fundada em 1987 e subsidiária do Grupo Saya, possui capacidade de produção de 1 milhão de motores por ano e, em 2023, registrou receita operacional líquida de US$ 70 milhões, com uma margem Ebitda de 18,5%.

Com uma fábrica de 27.000 m² localizada em Esmirna, na Turquia, e uma equipe de 690 funcionários, a Volt possui uma forte presença no mercado local e exporta para diversos países, com foco na Europa, Oriente Médio e Ásia Central.

A WEG destacou que a aquisição está em linha com sua estratégia de expansão no segmento de motores industriais e comerciais, ampliando a presença em mercados estratégicos como Leste Europeu, Oriente Médio, Ásia Central e Norte da África.

A localização da Volt, com acesso a uma logística desenvolvida e portos importantes, contribuirá para esse crescimento. A conclusão do negócio ainda depende de aprovações regulatórias.