CSN (CSNA3) anuncia acordo para venda de até 11% da CSN Mineração (CMIN3) para Itochu

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A CSN (CSNA3) anunciou, nesta quarta-feira (16/10), um acordo não vinculante para a venda de até 11% de sua participação na CSN Mineração (CMIN3) para a empresa japonesa Itochu, conforme fato relevante enviado ao mercado.

O conselho de administração da CSN aprovou a proposta, mas a concretização da operação depende da aprovação prévia de ambas as partes.

A CSN assegurou que a governança e a estrutura de controle da CSN Mineração não serão afetadas pela venda. Com base na cotação de fechamento de terça-feira (15), a participação de 11% da mineradora é avaliada em aproximadamente R$ 3,6 bilhões, considerando o preço de R$ 5,95 por ação.

Vale (VALE3) registra recorde de produção de minério de ferro no 3T24

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A Vale (VALE3) divulgou seus resultados de produção referentes ao terceiro trimestre de 2024 (3T24), com destaque para a produção recorde de minério de ferro, a maior desde o quarto trimestre de 2018.

A empresa produziu 91,0 milhões de toneladas (Mt) de minério de ferro, um aumento de 4,7 Mt (+5%) em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado pelo bom desempenho das operações em S11D, Itabira e Brucutu.

As vendas de minério de ferro cresceram 1,6%, embora os preços realizados tenham caído 13,8% em comparação ao 3T23. Além disso, a companhia revisou para cima seu guidance de produção para 2024.

Na divisão de metais básicos, a produção de cobre atingiu 85,9 mil toneladas (kt), um aumento de 4,3 kt (+5%) ano a ano, resultado do melhor desempenho nas operações, apesar do incidente em uma correia em Salobo 3 em junho.

A produção de níquel também registrou alta, com 47,1 kt, representando um crescimento de 5,0 kt (+12%) em relação ao 3T23.

Lucro do Goldman Sachs (GS, GSGI34) cresce +45% no terceiro trimestre com recuperação no banco de investimento

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O Goldman Sachs (GS, GSGI34) registrou um aumento de +45% no lucro do terceiro trimestre, impulsionado pela recuperação nas operações de banco de investimento.

O lucro total foi de US$ 2,99 bilhões (US$ 8,40 por ação), superando os US$ 2,06 bilhões (US$ 5,47 por ação) de um ano antes.

As taxas de banco de investimento subiram 20%, para US$ 1,87 bilhão, com destaque para o financiamento alavancado e a subscrição de dívidas e ações.

A receita de negociação de renda fixa caiu 12%, enquanto a negociação de ações cresceu 18%. No entanto, o banco registrou US$ 397 milhões em provisões para perdas de crédito, refletindo um aumento nas baixas em seu portfólio de cartões de crédito.

Petróleo despenca após notícia de que Israel não atacará infraestrutura do Irã

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Os preços do petróleo caíram acentuadamente nesta terça-feira (15/10), após o Washington Post informar que Israel não planeja atacar plantas de petróleo ou nucleares no Irã.

Isso amenizou os temores de interrupções no fornecimento, enquanto os traders voltaram a focar nas expectativas de um aumento significativo da oferta global no início de 2024, segundo a Agência Internacional de Energia.

O West Texas Intermediate (WTI) caiu cerca de 5%, próximo de US$ 70 por barril, enquanto os futuros do Brent recuaram para menos de US$ 74.

Recentemente, os preços do petróleo têm oscilado em resposta à escalada do conflito no Oriente Médio, que representa um terço do fornecimento mundial de petróleo.

IBC-Br avança 0,2% em agosto, indicando crescimento do PIB

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) cresceu 0,2% em agosto na comparação mensal, superando a expectativa de estabilidade, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, o índice teve alta de 3,1%, enquanto no acumulado em 12 meses, o crescimento foi de 2,5%. No ano, o IBC-Br apresenta um avanço de 2,9%.

No trimestre encerrado em agosto, o índice subiu 1,5% em relação ao anterior e 4,0% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado.

EZTec (EZTC3) registra lançamentos de R$ 694,1 milhões no 3T24, alta de 716,5%

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A incorporadora EZTec (EZTC3) anunciou dois lançamentos no terceiro trimestre, totalizando R$ 694,1 milhões em valor geral de venda (VGV) potencial, um expressivo aumento de 716,5% em relação ao mesmo período de 2023. Este é o maior valor registrado para um trimestre desde o quarto trimestre de 2019.

As vendas líquidas também apresentaram crescimento de 80% no trimestre, atingindo R$ 501 milhões. A velocidade de venda, medida pelo índice de venda sobre oferta (VSO), subiu para 17,6%, um aumento de 8,1 pontos percentuais. No acumulado dos últimos 12 meses, o VSO alcançou 39%, uma elevação de 5,1 pontos.

Nos primeiros nove meses de 2024, a EZTec contabilizou R$ 1,3 bilhão em VGV lançado, um crescimento de 95% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As vendas líquidas neste intervalo aumentaram 22,2%, somando R$ 1,1 bilhão.

Ao final de setembro, a empresa mantinha um estoque de unidades avaliado em R$ 2,8 bilhões em VGV, o que representa um aumento de 5,1% em relação ao terceiro trimestre de 2023, sendo que 25% desse total corresponde a unidades prontas.

Kora Saúde (KRSA3) inicia reperfilamento da dívida e realiza grupamento de ações

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A Kora Saúde (KRSA3) anunciou que está implementando estudos e medidas para o reperfilamento de sua dívida, com o objetivo de equalizar sua estrutura de capital e fortalecer a liquidez da companhia.

O processo envolverá o refinanciamento e a repactuação de certos termos e condições das dívidas contratadas, podendo incluir a emissão de valores mobiliários e a adoção de soluções de liquidez adicional, conforme informou a empresa.

O reperfilamento depende da obtenção de waivers para obrigações em contratos vigentes, o que está sujeito à aprovação dos credores.

Além disso, a Kora publicou editais convocando assembleias gerais de debenturistas. Em outro movimento, a companhia finalizou nesta quinta-feira o prazo para que os acionistas ajustassem suas posições em lotes múltiplos de 10 ações ordinárias, resultando no grupamento de 77.334.806 ações ordinárias na proporção de 10 para 1, o que significa que a partir de 11 de outubro, as ações da Kora passarão a ser negociadas exclusivamente em formato grupado.

Direcional (DIRR3) registra crescimento de +82,7% em vendas líquidas no 3T24

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A Direcional (DIRR3) divulgou sua prévia operacional para o terceiro trimestre de 2024, com vendas líquidas de R$ 1,37 bilhão, um crescimento expressivo de 82,7% em relação ao 3T23.

Os lançamentos no período totalizaram um VGV de R$ 1,66 bilhão, um aumento de 19% na comparação anual.

A empresa também reportou uma geração de caixa de R$ 32 milhões no trimestre, acumulando R$ 194 milhões nos primeiros nove meses de 2024.

Inflação nos EUA (CPI) mantém alta de +0,2% em setembro

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O índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos registrou uma alta de 0,2% em setembro em relação a agosto, mantendo a mesma variação do mês anterior, de acordo com dados ajustados sazonalmente divulgados nesta quinta-feira (10/10) pelo Departamento do Trabalho americano.

Em termos anuais, a inflação desacelerou, passando de 2,5% para 2,4%, marcando o menor aumento nessa leitura desde fevereiro de 2021.

Os dados de julho mostraram um aumento superior ao esperado, com o consenso LSEG de analistas prevendo uma variação de apenas +0,1% para a leitura mensal e 2,3% para a inflação anual.

O núcleo da inflação, que exclui os preços de alimentos e energia, subiu 0,3% em setembro, repetindo a alta de agosto, enquanto o avanço anual nesta categoria foi de 3,3%, ligeiramente acima dos 3,2% do mês anterior.

Moove, subsidiária da Cosan (CSAN3), adia IPO na Bolsa de Nova York

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A Moove, subsidiária da Cosan (CSAN3), adiou a precificação de sua Oferta Pública Inicial (IPO) na Bolsa de Nova York, que estava prevista para esta quarta-feira (09/10).

A Cosan comunicou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a decisão foi tomada devido a “condições adversas de mercado.”

Segundo fontes, a empresa enfrentou dificuldades em atrair fundos “long only” para a oferta, apesar de ter registrado uma demanda duas vezes maior que o volume da operação.

A Moove planeja retomar a oferta dentro de um ano. O principal fator que impediu a transação foi o “risco Brasil”, com questões fiscais levantando preocupações entre os investidores.

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