Sergio Neto

A Vale (VALE3) divulgou nesta segunda-feira (26/08) à noite que Gustavo Pimenta será o próximo presidente da empresa. Ele foi eleito de forma unânime pelo Conselho de Administração, após um rigoroso processo de seleção conduzido por uma empresa de padrão internacional.

Pimenta assumirá o cargo em 1º de janeiro de 2025, sucedendo Eduardo Bartolomeo, cujo contrato termina em 31 de dezembro deste ano. Atualmente, Pimenta é o vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale.

Com mais de 20 anos de experiência global nos setores financeiro, de energia e mineração, ele desenvolveu sua carreira no Brasil, Estados Unidos e Europa.

Pimenta ingressou na Vale em 2021 e, além de suas responsabilidades atuais, também lidera as áreas de Suprimentos e Energia & Descarbonização.

Antes disso, ele trabalhou por 12 anos na AES, onde atuou como CFO Global, diretor de Planejamento e Estratégia, e Vice-presidente de Performance e Serviços. Também teve experiência como Vice-presidente de Estratégia e M&A no Citigroup em Nova Iorque.

Pimenta é formado em Economia pela UFMG e possui mestrado em Finanças e Economia pela FGV.

Nesta segunda-feira (26/08), os preços do petróleo subiram cerca de +3% após o governo da Líbia, baseado no leste do país, anunciar a suspensão das exportações e o fechamento de todos os campos de petróleo. Às 9h30 (horário de Brasília), os futuros do WTI avançavam 2,83%, cotados a US$ 76,95, enquanto o Brent subia 2,64%, a US$ 81,11.

A Líbia, que vive uma disputa interna pelo controle dos recursos petrolíferos, viu a tensão aumentar com o governo de Benghazi, que não é reconhecido internacionalmente, mas controla a maioria dos campos de petróleo. A interrupção da produção pode reduzir a oferta de 1 milhão de barris por dia para zero, de acordo com analistas.

Além disso, os preços do petróleo também foram impulsionados por confrontos no Oriente Médio, onde o Hezbollah disparou foguetes e drones contra Israel, e o exército israelense retaliou com ataques aéreos no Líbano, aumentando os temores de um conflito mais amplo na região.

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, anunciou nesta sexta-feira (23/08) a necessidade de ajustar a política monetária, sinalizando um possível corte de juros na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) em setembro.

Durante seu discurso no simpósio econômico de Jackson Hole, no Wyoming, Powell afirmou: “Chegou a hora de ajustar a política. Minha confiança aumentou de que a inflação está a caminho de 2%.” Ele observou que os riscos de alta para a inflação diminuíram, enquanto os riscos de baixa para o desemprego aumentaram.

Powell também mencionou que é improvável que o mercado de trabalho gere pressões inflacionárias elevadas em breve.

“Não buscamos ou damos as boas-vindas a mais esfriamento nas condições do mercado de trabalho. Faremos tudo o que pudermos para apoiar um mercado de trabalho forte à medida que avançamos em direção à estabilidade de preços”, completou.

Ele destacou que o momento e o ritmo dos cortes de juros dependerão dos dados econômicos, das perspectivas e do balanço de riscos.

Powell ressaltou a importância das expectativas de inflação, afirmando que expectativas ancoradas, sustentadas por ações firmes do banco central, podem facilitar a desinflação sem a necessidade de grandes ajustes.

Os pedidos iniciais de auxílio desemprego nos Estados Unidos aumentaram para 232 mil na semana encerrada em 17 de agosto, um acréscimo de 4.000 em relação à semana anterior, conforme informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (22/08).

O número ficou acima da expectativa do consenso LSEG, que previa 230.000 pedidos. A semana anterior teve seu dado revisado de 227 mil para 228 mil.

A média móvel de quatro semanas foi de 236.000, representando uma queda de 750 em relação à média revisada da semana anterior, que passou de 236.500 para 236.750.

A taxa antecipada de desemprego segurado ajustada sazonalmente permaneceu em 1,2% para a semana encerrada em 10 de agosto, sem alterações em relação à semana anterior.

O número total de desemprego segurado na semana encerrada em 10 de agosto foi de 1,863 milhão, um aumento de 4 mil em relação ao nível revisado da semana anterior, que foi de 1,859 milhão.

O conselho de administração da Oi aprovou nesta quarta-feira (21/08) um aumento de capital de R$ 1,39 bilhão, mediante a emissão de 264 milhões de novas ações ordinárias.

De acordo com a empresa, o valor será integralizado por meio da capitalização de parte dos créditos de credores quirografários que optaram pela “opção de reestruturação I”, conforme estipulado no plano de recuperação judicial.

A Oi ressaltou que esse aumento de capital é um passo crucial para fortalecer sua estrutura de capital, ajudando na equalização de seu passivo e na superação da crise econômico-financeira enfrentada pelo grupo.

A Priner Serviços Industriais firmou um contrato para a aquisição total do capital social da Real Estruturas e Construções, em uma transação avaliada em R$ 170,6 milhões.

Com mais de 25 anos de atuação na montagem industrial, a Real Estruturas possui uma forte presença nos setores de mineração, energia e siderurgia, e poderá expandir para outros segmentos com a união às equipes da Priner.

Em 2023, a Real registrou uma Receita Líquida de R$ 350 milhões, um Ebitda ajustado de R$ 61 milhões e um lucro líquido ajustado de R$ 34 milhões.

A concretização do negócio depende de condições precedentes, como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a deliberação da Assembleia Geral de Acionistas da Priner.

Os preços dos contratos futuros de minério de ferro subiram nesta quarta-feira (21/08), alcançando os níveis mais altos em uma semana, após a China implementar medidas de apoio ao setor imobiliário, seu principal mercado consumidor.

O contrato mais negociado de janeiro na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) fechou o dia com alta de +4,58%, atingindo 742 iuanes (104,01 dólares) por tonelada, o maior valor desde 13 de agosto.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para setembro subiu +3,66%, alcançando 99 dólares por tonelada, o nível mais alto desde 14 de agosto.

Analistas do ANZ destacam que pelo menos 10 governos municipais na China relaxaram ou eliminaram diretrizes de preços de novos imóveis, permitindo que a demanda do mercado influencie mais.

Além disso, há especulações sobre uma nova opção de financiamento para que os governos locais adquiram imóveis não vendidos. Na terça-feira, a chinesa Kaisa Group anunciou um acordo de reestruturação de dívida offshore com um grupo significativo de detentores de títulos.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma aceleração para +0,45% na segunda prévia de agosto, após uma alta de +0,40% na mesma leitura de julho, conforme divulgado nesta terça-feira (20/08) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) foi o principal responsável pela aceleração, subindo de +0,45% para +0,52% no período.

Em contraste, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou ligeiramente, passando de +0,18% na segunda prévia de julho para +0,15% na leitura atual. O Índice de Custo da Construção (INCC-M) também registrou uma leve desaceleração, de +0,53% para +0,50%.

As projeções dos analistas para a inflação e o PIB em 2024 voltaram a subir nesta semana, segundo o Relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (19/08).

A estimativa para o IPCA deste ano subiu de 4,20% para 4,22%, marcando a quinta semana consecutiva de alta. Já a previsão para a inflação de 2025 caiu de 3,97% para 3,91%, enquanto as projeções para 2026 e 2027 foram mantidas em 3,60% e 3,50%, respectivamente.

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a mediana das projeções para 2024 subiu de 2,20% para 2,23%, enquanto a estimativa para 2025 recuou de 1,92% para 1,89%. As previsões para 2026 e 2027 continuam estáveis em 2,0% há mais de 50 semanas.

Em relação à taxa Selic, a projeção para 2024 permaneceu em 10,50% pela nona semana consecutiva. No entanto, a estimativa para 2025 subiu de 9,75% para 10,0%. As previsões para 2026 e 2027 foram mantidas em 9,0%, sem mudanças nas últimas semanas.