Não cometa esse erro ao analisar os seus investimentos

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Muitos investidores entram no mercado sem preparo, abrindo conta em corretoras e passando a usar sites com indicadores como P/L ou P/VPA.

Embora esses dados sejam úteis, representam apenas uma pequena parte da análise.

O mercado mudou: a contabilidade está mais complexa, com eventos não recorrentes, efeitos contábeis sem impacto em caixa e até contabilidade criativa.

Por isso, olhar apenas para lucro líquido ou prejuízo pode levar a conclusões erradas.

Entender o Contexto e o Futuro é Essencial

Os números mostram o passado, mas o mais importante é projetar o futuro. Cada empresa e setor têm características únicas, exigindo que o investidor entenda profundamente o negócio e o mercado onde ele atua.

Nem tudo é previsível ou pode ser colocado no preço — muitas vezes nem a própria empresa consegue projetar com precisão suas receitas futuras.

O Papel da Previsibilidade

Um bom investidor não tenta “saber mais” que a empresa, mas sim avaliar se as informações divulgadas fazem sentido e indicam solidez.

A previsibilidade do negócio é o que realmente sustenta o potencial de valorização.

Exemplo: o setor de celulose, impulsionado pela substituição de plástico por papel e pelo aumento das vendas online, tende a manter uma demanda estável e crescente.

O Que Realmente Importa na Análise

Charlie Munger, sócio de Warren Buffett, já afirmou:

“Não adianta calcular o valor do que não é previsível. Buscamos certeza e simplicidade.”

Indicadores como P/L ou P/VPA são apenas parte da avaliação. O fator determinante é a capacidade da empresa de gerar valor de forma consistente no futuro.

A Integração Entre Quantitativo e Qualitativo

A melhor análise combina números (quantitativo) com a compreensão do negócio e de seu mercado (qualitativo).

Isso exige tempo, pesquisa e acompanhamento constante, atividades que equipes de análise profissionais realizam diariamente.

Investir com base apenas em indicadores isolados é um erro comum.

Uma estratégia sólida exige análise completa, visão de longo prazo e atenção tanto aos números quanto à qualidade do negócio.

No mercado, não existe fórmula mágica, mas existe a certeza de que boas estratégias superam momentos ruins.

É exatamente isso que fazemos em nossas Carteiras de Ações de Longo Prazo: unir visão de longo prazo, disciplina e simplicidade para gerar resultados consistentes ano após ano.

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Ranking de Preço Lucro (P/L) | Ações baratas da Bolsa

252554 7 estrategias para aumentar o lucro sem mudar o preco dos produtos 1200x675

Este artigo traz um ranking de Preço/Lucro (P/L) das ações mais baratas em relação ao seu lucro, identificadas após um estudo que realizamos com a B3.

O P/L é uma fórmula que estima o tempo que as ações levarão para “devolver” ao investidor o valor pago por elas, levando em conta que a empresa mantenha seus lucros.

Cálculo:
P/L = Cotação da Ação / Lucro Por Ação

Exemplo: Ação cotada a R$ 20,00 e lucro líquido anual por ação de R$ 4,00.  20 / 4 = 5 → serão necessários cinco anos para o retorno do investimento.

COMO FUNCIONA O INDICADOR PREÇO LUCRO

O P/L é amplamente utilizado pela facilidade de cálculo e por permitir comparações.

Quanto mais elevado ele for, maior a disposição do mercado em pagar pelos lucros da companhia. Pode indicar também que o mercado tem expectativas altas para o papel.

Por outro lado, um P/L baixo pode mostrar desconfiança em relação às ações da empresa — ou revelar boas oportunidades ainda não percebidas pelo mercado.

Além disso, alguns analistas utilizam o P/L esperado, que considera a previsão de lucro dos 12 meses seguintes.

CUIDADOS AO USAR O INDICADOR

Esse indicador não deve ser analisado isoladamente. O ideal é combiná-lo a outros múltiplos e compará-lo apenas entre empresas do mesmo setor.

Ainda assim, ele funciona como um bom termômetro da confiança do mercado, mesmo não sendo um retrato completo da saúde financeira de uma companhia.

ENFIM, O RANKING

Abaixo, separamos 5 ativos que, atualmente, estão com P/L bastante atrativos:

NOME

CÓDIGO

P/L

PRIO

PRIO3

3,2x

JHSF

JHSF3

3,3x

BANCO DA AMAZÔNIA

BAZA3

3,3x

VIBRA ENERGIA

VBBR3

4,6x

SANEPAR

SAPR11

4,5x

Confira detalhes sobre cada uma dessas empresas:

PRIO (PRIO3)

A PRIO é a maior petroleira independente do Brasil, com estratégia focada na revitalização de campos maduros e na busca por eficiência operacional.

Um dos grandes diferenciais da companhia está no baixo custo de extração por barril, resultado de ganhos de escala, tecnologia e otimização de processos.

Esse fator garante maior resiliência em momentos de queda no preço do petróleo, já que a empresa consegue manter margens robustas mesmo em cenários menos favoráveis para a commodity.

A PRIO apresenta forte geração de caixa e margens elevadas, e o forte aumento dos resultados nos últimos anos foi determinante para que a companhia alcance um P/L baixo, em torno de 3,2x, mantendo-se entre as ações mais descontadas da Bolsa.

Além disso, a empresa vem consolidando aquisições estratégicas que ampliam sua produção e aumentam a vida útil de seus campos, reforçando suas perspectivas de crescimento sustentável e sua resiliência operacional.

JHSF (JHSF3)

A JHSF é uma incorporadora e administradora de ativos voltados ao público de alta renda, com atuação em shoppings, hotéis, restaurantes, empreendimentos residenciais de luxo e no Aeroporto Executivo Catarina.

A companhia se beneficia de receitas recorrentes e diversificadas, além de operar no nicho de alta renda, que é menos afetado por crises econômicas, o que sustenta margens elevadas e resiliência operacional.

Ainda assim, suas ações estão sendo negociadas a um P/L de aproximadamente 3,3x, nível considerado bastante baixo.

Esse múltiplo reflete o forte crescimento do lucro líquido nos últimos anos, impulsionado pela expansão dos seus negócios.

Como o indicador é resultado da relação entre preço da ação e lucro, a disparada dos resultados sem um movimento proporcional da cotação acabou comprimindo o P/L.

BANCO AMAZÔNIA (BAZA3)

O Banco da Amazônia é uma instituição financeira pública federal com forte presença na Região Norte do Brasil.

A instituição desempenha papel estratégico no fomento ao desenvolvimento regional e no financiamento do agronegócio por meio de linhas de crédito subsidiadas e recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

A instituição combina resultados robustos, com boa rentabilidade e distribuição de dividendos robusta, apresentando nos últimos anos um dividend yield bastante elevado.

Apesar dessa atratividade, suas ações negociam a um P/L de cerca de 3,3x, reflexo da percepção de risco associada ao controle estatal, fator que leva parte do mercado a aplicar um desconto em relação a bancos privados.

O múltiplo baixo, portanto, decorre menos do operacional da companhia e mais de uma precificação cautelosa dos investidores diante do controle estatal.

VIBRA ENERGIA (VBBR3)

A Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, passou por um processo de transformação, reposicionando-se como uma empresa de energia com foco em fontes limpas e renováveis.

A companhia opera mais de oito mil postos licenciados com a marca Petrobras, mantém lojas de conveniência BR Mania, centros automotivos Lubrax+ e atende cerca de 18 mil clientes corporativos em diversos setores, incluindo indústria, transporte, agricultura e aviação.

Com uma ampla estrutura logística, presente em todas as unidades federativas do país, a Vibra conta com 92 unidades operacionais, depósitos de lubrificantes e operadores logísticos, garantindo eficiência no atendimento em todo o Brasil.

Nos últimos anos, a companhia tem avançado em sua estratégia de diversificação, o que aumenta sua resiliência diante da transição energética.

A geração de caixa permanece robusta e os resultados operacionais têm mostrado consistência, mesmo em cenários de volatilidade.

Ainda assim, as ações negociam a um P/L em torno de 4,6x, múltiplo bastante atrativo, o que pode abrir espaço para valorização conforme a Vibra avance em sua transformação estratégica e capture novas oportunidades.

SANEPAR (SAPR11)

A Sanepar é a principal empresa de saneamento do Paraná e atua em um segmento essencial e de elevada estabilidade, com receitas recorrentes e margens historicamente sólidas.

A companhia tem mantido um desempenho operacional consistente, com expansão da base de clientes e investimentos em modernização da infraestrutura, o que reforça sua capacidade de crescimento de longo prazo.

Além disso, sua política de dividendos contribui para torná-la uma opção atrativa dentro do setor de utilidades, em especial para investidores que buscam previsibilidade e retorno em fluxo de caixa.

Apesar dessa solidez, as units SAPR11 ainda são negociadas a um P/L em torno de 4,5x, múltiplo considerado descontado frente ao perfil defensivo e ao potencial de valorização da companhia.

Esse cenário sugere que o mercado precifica com excesso de conservadorismo riscos regulatórios e políticos, deixando espaço para reavaliação positiva à medida que a empresa continue entregando resultados consistentes.

CONCLUSÃO

O P/L pode ser um ótimo ponto de partida na busca por barganhas na Bolsa. Mas, como sempre reforçamos, ele não deve ser o único critério de análise, já que pode refletir distorções momentâneas nos resultados das empresas.

Nas nossas recomendações de longo prazo, tanto o P/L quanto sua projeção futura são amplamente utilizados.

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