Benjamin Graham, Warren Buffett e Peter Lynch: entenda as estratégias de cada um

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Quem deseja investir cada vez melhor se beneficia de conhecer a história de grandes investidores. Eles têm muito conhecimento e experiência no mercado e podem compartilhar importantes lições com você.

Nomes de importante peso na bolsa de valores, como Benjamin Graham, Warren Buffett e Peter Lynch construíram fortunas com investimentos em ações. Então, vale a pena tentar modelar as técnicas que deram tão certo para eles, não é?

A seguir, você conhecerá um pouco mais sobre a história de cada um deles e verá quais são as estratégias utilizadas nas suas carteiras.

Confira!

As estratégias de Benjamin Graham

Comecemos pelo “pai do Value Investing” (ou investimento de valor) — estratégia utilizada por outros grandes nomes (vamos citar alguns ainda nesse artigo). 

Quem foi Benjamin Graham

Graham foi um jovem de origem judaica cuja família passou por dificuldades na guerra. Em busca de dinheiro para ajudar seus familiares, ele começou a trabalhar em Wall Street depois de se formar na faculdade.

Apesar de iniciar sua atuação em um cargo operacional, a capacidade analítica de Graham chamou atenção e logo ele foi promovido — até chegar rapidamente a sócio da empresa onde trabalhava, aos 26 anos de idade.

Além do trabalho na bolsa, Graham se tornou também professor universitário e autor de livros. As obras dele, “Security Analysis” e “O Investidor Inteligente”, são considerados dois dos títulos mais importantes sobre mercado financeiro e investimentos.

Sua carreira como professor durou até seus 62 anos, quando ele deixou a sala de aula. Em 1976, Graham faleceu de causas naturais, aos 82 anos.

Como Graham investia

Benjamin Graham não apenas utilizava estratégias interessantes na bolsa — ele criou a sua! Ele é precursor do que conhecemos por value investing. Uma técnica que consiste, basicamente, em encontrar boas empresas a preços descontados.

Os resultados dos investimentos desse grande nome foram vantajosos tanto em suas escolhas pessoais quanto à frente de sua empresa (a Graham-Newman). Um dos princípios centrais praticados por ele era o manejo de risco.

Graham chamava a atenção para o fato de que não é possível prever o que acontece no mercado de ações. Por isso, via no value investing uma maneira de obter margem de segurança ao investir. Ao optar por empresas descontadas, era possível reduzir a possibilidade de desvalorização.

Além disso, ele defendia adotar uma postura conservadora ao analisar ações — buscando por empresas de qualidade para o longo prazo. A diversificação também era considerada fundamental por ele para controlar os riscos na bolsa.

As estratégias de Warren Buffett

Depois de conhecer o mentor Benjamin Graham, vamos saber mais sobre a vida de Warren Buffett. Ele aprendeu muito com o antigo professor e chegou ao patamar de maior investidor da bolsa de valores. 

Quem é Warren Buffett

É difícil encontrar investidores da bolsa que não tenham ouvido falar nos ensinamentos de Warren Buffett. Ele conquistou tantos resultados incríveis ao longo do tempo que se tornou um mito — é chamado de oráculo de Omaha.

Buffett é norte-americano e teve um exemplo de investidor na própria casa: seu pai trabalhou como operador da bolsa. Assim, desde muito jovem ele já colocou em prática algumas lições sobre investimentos. Sua primeira compra de ações se deu aos 11 anos.

Na faculdade, Buffett se graduou em Economia e estudou na Universidade de Columbia, com Benjamin Graham, para se especializar. Por alguns anos, os dois trabalharam juntos em um negócio de gestão de investimentos. Depois, Buffett criou a sua própria empresa.

Como Buffett investe 

Até hoje, Warren Buffett realiza investimentos pela sua empresa – a Berkshire Hathaway – e traz resultados a diversos investidores. Além disso, seus relatórios de análise são esperados com muita expectativa pelo mercado. Assim como seu principal mentor, a estratégia central adotada por ele é a do value investing.

Apesar de tanta fama, um dos diferenciais de Buffett é seguir uma estratégia relativamente simples. Começa por um cuidado fundamental: ele só investe em negócios que consegue entender. Antes de comprar ações, ele precisa saber como a empresa ganha dinheiro.

Outro critério utilizado em seus investimentos é buscar por companhias que tenham segurança na geração do fluxo de caixa — conseguindo se comportar com resiliência em momentos críticos da economia.

Além disso, Buffett também se preocupa em analisar o longo prazo. Assim, prefere investir em empresas que apresentam vantagens competitivas em relação à concorrência — dando sinais de que o negócio se perpetuará no futuro.

As estratégias de Peter Lynch

Por fim, temos mais um grande investidor com o qual você pode aprender importantes orientações para guiar seus investimentos na bolsa. Peter Lynch é um dos maiores gestores de fundos de todos os tempos. 

Confira, a seguir, o que ele tem a ensinar!

Quem é Peter Lynch

Lynch também é norte-americano e nasceu no ano de 1944. Sua entrada no mercado financeiro se deu desde jovem — quando comprou ações de uma empresa e, depois de algum tempo, obteve um lucro interessante com elas.

Na faculdade, Lynch se especializou nas áreas de História, Filosofia e Psicologia. Depois, fez mestrado em Administração de Empresas e, em 1966, iniciou sua carreira em investimentos a partir de um estágio em um fundo de ações.

Logo depois, ele passou a ser o gestor do fundo. Até hoje, o Fidelity, que foi gerido por ele durante anos, é um dos fundos mais rentáveis da história. A carreira de sucesso levou Lynch a se aposentar cedo: aos 46 anos ele saiu do cargo de liderança e passou a se dedicar à filantropia.

Como Lynch investe

E qual foi a estratégia acertada que levou Lynch a ótimos resultados na gestão de um fundo de ações? Além de se basear também no value investing, ele apresentou um diferencial: investir em empresas com maior potencial de crescimento.

Lynch aportou em muitas empresas de menor porte, acreditando que elas podem trazer retornos maiores do que grandes empresas com perfil de risco semelhante. Assim, ele buscava rentabilidade acima da média.

Outro cuidado que o investidor tinha era optar por negócios “econômicos”. Ou seja, que cuidassem bem do capital e valorizassem o retorno dado aos acionistas. Isso significava investir em empresas simplificadas, sem enormes prédios ou luxos desnecessários.

Além disso, Lynch sempre foi adepto de ter uma Carteira bastante diversificada. Ele mostrou, na prática, que mais mais ações não significa menos retorno. 

O melhor de cada um 

E, então, o que você achou das estratégias de Benjamin Graham, Warren Buffett e Peter Lynch? 

Na minha avaliação, existem algumas características desses investidores que, quando “misturadas”, deixam o investidor com ainda mais chance de vencer no mercado: o conservadorismo e o manejo de risco de Graham, a simplicidade de Buffett e o pensando voltado a diversificação de Lynch.

Todas essas característica são utilizadas por mim e pela nossa equipe de análise em nossas Estratégias de Investimentos.

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

 

Quando o Buy and Hold não funciona

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Ao contrário do que muitos investidores pensam, a filosofia Buy and Hold não se refere à estratégia de simplesmente comprar um ativo e depois abandonar na carteira.

Por quê?

É simples. Veja se você conhece algum desses nomes:

Monkey, G. Aronson, PanAir, Casa José Silva, Banco Nacional, Casas Buri, Yopa, Lojas Hermes Macedo, TV Tupi, Transbrasil, US Top, Vasp, Varig, Lojas Mesbla, Churrascarias Porcão, Jumbo Eletro, Banco Bamerindus, Rede Manchete de Televisão, Refrigerantes Crush, Papelaria Casa Mattos, Lojas Mappin, Lojas Arapuã, Supermercados Peg Pag, Ultralar, Gurgel Motores…

A lista é grande…

Essas são algumas das marcas e empresas que já fizeram muito sucesso aqui no Brasil, e que hoje não existem mais. A maioria faliu, e algumas foram incorporadas.

Mas o que mais importa é: esses casos nos relembram de que Buy and Hold é diferente de “comprar e esquecer”.

CUIDE DOS SEUS INVESTIMENTOS COM ESTRATÉGIA

Se você tiver um negócio e não o cuidar, sabemos que as chances de você ter que fechá-lo são grandes – seja ele um restaurante, uma fábrica ou uma agência de viagens.

E na bolsa é igual.

Como diria o ditado, “os olhos do dono engordam o gado”.

Acompanhar o que está acontecendo é fundamental para que seus investimentos tenham um bom rendimento no longo prazo.

Quem compra uma ação e confia apenas no longo prazo, achando que tudo vai dar “certo”, corre sérios riscos de ter surpresas bastante negativas no futuro.

NÃO BASTA INVESTIR, É PRECISO INVESTIR BEM

É importante que o investidor vá além. Não basta investir, é preciso investir bem e saber o que está fazendo.

Isso não significa ficar “girando” a sua Carteira de Longo Prazo, nem que você precise ler tudo sobre as empresas, todos os dias (isso deixe com a gente).

Mas, como as coisas mudam mais rapidamente hoje do que há 20 ou 30 anos, é importante saber que tipo de consequências de longo prazo uma crise, uma guerra ou um concorrente novo podem trazer para as ações da sua Carteira.

Essa é a lição de casa de qualquer investidor.

O TRABALHO DA CAPITALIZO 

O que fazemos aqui na Capitalizo é recomendar onde investir seu dinheiro, amenizando ao máximo eventuais perdas e maximizando seus ganhos.

Esse trabalho permite que você se torne um investidor mais confiante e seguro do que está fazendo, já que você será avisado de qualquer movimento de compra ou de venda que seja preciso fazer.

Dessa forma, pode focar no seu trabalho, na sua família ou em outras atividades.

Eu acredito em tudo isso, pois 100% dos meus investimentos e da minha família são recomendações dos nossos analistas.

Se você quer investir de forma realmente profissional, e ter uma Estratégia com resultados comprovados e bem acima da média, junte-se a nós!

Estratégia e Desempenho Histórico da Carteira Tiago Prux

Confira abaixo o retorno da Carteira Tiago Prux em diferentes períodos, e conheça o ganho médio ao ano e o desempenho histórico em relação ao Ibovespa e o S&P500 (em R$):

Ranking de Preço Lucro (P/L) | Ações baratas da Bolsa

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Esse artigo traz um Ranking de Preço Lucro (P/L) das ações mais baratas em relação ao seu lucro, identificadas após um estudo que realizamos com a B3.

O P/L é uma fórmula que estima o tempo que as ações levarão para “devolver” ao investidor o valor pago por ela, levando em conta que a empresa mantenha os seus lucros.

Abaixo, temos o cálculo:

P/L = Cotação da Ação / Lucro Por Ação

Exemplo: Ação cotada R$ 20,00 e o lucro líquido anual por ação R$ 4,00.

Calculando o P/L, temos: 20/4= 5.

Portanto, serão necessários cinco anos para ter o retorno do investimento.

COMO FUNCIONA O INDICADOR PREÇO LUCRO

O P/L é um indicador amplamente utilizado, em função da facilidade do cálculo e pela possibilidade de comparação com outras empresas.

Quanto mais elevado ele for, maior será a disposição do mercado em pagar pelos lucros da companhia. E pode indicar também que o mercado tem expectativas altas para o papel.

Por outro lado, um P/L baixo pode mostrar que o mercado não está tão confiante em relação às ações da empresa.

Porém, pode indicar também que aquela ação pode ser uma boa oportunidade que ainda não foi percebida pelo mercado.

Além disso, é importante ressaltar que alguns analistas e investidores trabalham com o conceito do P/L esperado, no qual incluem a previsão de lucro dos 12 meses seguintes.

CUIDADOS AO USAR O INDICADOR

Antes de tudo, é importante frisar que o indicador Preço Lucro não deve ser analisado de forma isolada. O ideal é sempre utilizá-lo em conjunto de outros indicadores.

Além disso, não recomendamos utilizá-lo fazendo comparações com ações de diferentes setores.

Por fim, vale a pena comentar que o indicador P/L pode ser um bom termômetro sobre a confiança dos investidores.

Porém, não necessariamente é um indicador preciso na avaliação da saúde financeira das companhias.

ENFIM, O RANKING

Abaixo, separamos 5 ativos que, atualmente, estão com P/L bastante atrativos:

NOME

CÓDIGO

P/L

METALÚRGICA GERDAU

GOAU4

3,0x

MARFRIG

MRFG3

1,1x

PETROBRAS

PETR4

1,6x

TAURUS

TASA4

3,7x

CYRELA

CYRE3

7,9x

Confira detalhes sobre cada uma dessas empresas:

CYRELLA (CYRE3)

A Cyrela foi fundada na cidade de São Paulo em 1962. Até hoje, a companhia mantém uma posição de liderança na indústria de construção civil.

Ela atua em todas as etapas do negócio imobiliário, por meio de um modelo integrado e verticalizado que compreende as atividades de incorporação, construção, vendas e serviços.

A Cyrela é a marca que assina os empreendimentos residenciais de alto padrão e luxo, em diferentes regiões do Brasil, atuando de forma autônoma ou por meio de parcerias.

Além da Cyrela, também há outras duas marcas.

A Living, presente no grupo desde 2007, tem suas atividades direcionadas para a incorporação de edifícios residenciais de médio padrão em todo o Brasil.

Por fim, há a Vivaz, que atua no segmento econômico, em parceria com o Programa Casa Verde Amarela.

Quanto ao setor de construção como um todo, este vem sofrendo bastante nos últimos meses, em função dos aumentos dos custos (consequência da inflação) e dos juros mais elevados.

As ações de CYRE3 acumulam alta de 18% nos últimos doze meses. Portanto, o P/L da companhia só não está mais reduzido que os 7,9x atuais, justamente porque houve essa boa valorização.

MARFRIG (MRFG3)

A Marfrig é a segunda maior produtora de proteína no mundo, com foco exclusivo em carne bovina e ovina.

Para termos melhor noção de sua representatividade global, cerca de 70% de suas receitas vêm das operações na América do Norte.

E dos 30% restantes, grande parte se distribui à América do Sul como um todo, não somente Brasil.

A empresa tem capacidade para mais de 33 mil abates por dia, com pouco menos da metade vindo do Brasil (16 mil cabeças) e outros 40% vindo dos Estados Unidos (13 mil).

Quanto aos resultados, a Marfrig vem surfando uma boa onda atravessada pelo setor de proteína animal, impulsionado por uma maior demanda vinda especialmente de países asiáticos, e melhores preços.

Esta é uma das razões do baixo nível de P/L obtido, na casa de 1,1x, dado os bons números de lucro gerado.

Além disso, também há efeito do preço das ações, que vem acumulando queda de quase 51% nos últimos doze meses.

TAURUS (TASA4)

Sediada em São Leopoldo/RS, a Taurus é uma empresa estratégica de defesa com presença consolidada nos mercados de armas no Brasil e, especialmente, nos EUA.

A companhia conta com diversos modelos de pistolas e armas táticas, empregando mais de 2,1 mil funcionários e com exportação para mais de 100 países.

A companhia vem se aproveitando do forte mercado norte americano nos últimos anos, para potencializar suas vendas e geração de lucro.

Fato é que, por mais que haja um número expressivo de vendas no Brasil, mais de 70% das receitas da Taurus advêm dos EUA.

Além disso, cabe destacar a mudança completa realizada no modelo de gestão da companhia.

Ele vem se mostrando muito eficiente, com redução considerável das dívidas, aumento de eficiência de produção, gestão de custos e despesas, e principalmente um foco direto na melhoria da qualidade dos produtos.

Os bons resultados recentes e a queda no preço das ações de TASA4 também atestam o baixo nível de P/L para a companhia. Os papéis acumulam queda de 30% em 12 meses.

PETROBRAS (PETR4)

A Petrobras é uma empresa estatal brasileira, sendo considerada como uma das maiores do mundo, estando presente em cerca de 19 países de cinco continentes.

Atualmente a companhia é líder mundial no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultra profundas.

Com o preço do petróleo nas alturas, portanto, a companhia vem atravessando um dos melhores períodos de sua história, no tocante a resultados.

Com isso, não somente houve boa valorização de seus papéis, como também o pagamento de dividendos nos últimos meses, que foi, digamos, muito bem “turbinado”.

Os altíssimos níveis de lucro, portanto, explicam o porquê ainda assim o P/L se encontra tão baixo (1,6), já que o retorno acumulado total de PETR4 beira o 23% nos últimos doze meses.

O grande problema de Petrobras, no entanto, está nos maiores riscos de ingerência, já que há grande probabilidade de interferências governamentais, ainda mais em período de alta inflacionária.

METALÚRGICA GERDAU (GOAU4)

A Metalúrgica Gerdau é a Holding que controla a Gerdau S.A, à qual iniciou suas operações em 1901 ainda como uma fábrica de pregos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Entre a fundação e o final da década de sessenta, as atividades foram expandidas para diversos serviços e produtos de aço.

Atualmente, a empresa atua com produção e comercialização de produtos de aço, com usinas localizadas na Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Estados Unidos, México, dentre outros.

Além disso é uma das maiores recicladoras de sucata em aço da América Latina.

Assim, a Gerdau é outro exemplo de empresa que vem atravessando um dos melhores momentos de sua rica história, se beneficiando com o preço do aço nas alturas.

Com isso, mesmo que o preço das ações se mantenha mais estabilizados no acumulado dos últimos doze meses, o P/L segue em 3,0x, dada a boa geração de lucro no período.

CONCLUSÃO

Em suma, podemos utilizar o P/L como um bom indicador na busca por barganhas na bolsa.

Porém, como sempre ressaltamos, nunca se deve utilizar apenas indicadores em uma análise para investimentos, tampouco utilizar somente um.

Além disso, pode haver distorções no P/L dado um possível bom momento vivido pelas empresas, sendo algo que pode não se repetir no futuro próximo.

Portanto, novamente, cuidado!

Nas nossas recomendações de longo prazo, tanto o P/L como a projeção do indicador são bastante utilizados. Atualmente, a nossa Carteira de Micro e Small Caps é a que possui mais ações recomendadas com P/Ls atrativos.

NOSSAS RECOMENDAÇÕES

Acompanhar e recomendar ações de Micro e Small Caps está no DNA da Capitalizo. Ou seja, além dessas ações fazerem parte de outras Carteiras, temos um portfólio criado especialmente para essas classes de ações, a Carteira de Micro e Small Caps.

CONHEÇA A CARTEIRA DE MICRO E SMALL CAPS DA CAPITALIZO

Com a nossa Carteira de Micro e Small Caps, você terá em mãos uma lista de “pequenas empresas” com forte potencial de crescimento de receitas e lucros.

Esse crescimento pode fazer com que tenhamos grandes valorizações das ações dessas companhias.

E bastam apenas 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada.

Conheça a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Buy and hold: tudo o que você precisa saber sobre o assunto

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Comprar ações pensando em mantê-las no longo prazo é uma alternativa interessante para investidores da renda variável. Afinal, é possível lucrar com dividendos recebidos das empresas e usufruir da grande valorização dos papéis com o passar dos anos.

A estratégia deve ser pensada para ter companhias de qualidade na carteira. Assim, você sente mais segurança em relação ao crescimento delas no mercado e até mesmo à recuperação depois de eventuais crises econômicas, por exemplo.

Um método muito útil para estes investidores é o buy and hold. Que tal saber tudo sobre o tema? Confira a seguir as principais informações sobre o assunto e veja como utilizar esta estratégia no seu dia a dia!

O que é o buy and hold?

Buy and hold é um termo em inglês que, em tradução livre, significa “comprar e segurar”. Em outras palavras, ele se refere ao ato de adquirir ações para sua carteira de investimentos pensando em continuar com elas ao longo do tempo.

Consequentemente, o buy and hold se diferencia de estratégias de curto ou médio prazo — como as atividades de especulação. Nessas operações, o objetivo não é montar uma carteira relativamente estável, mas aproveitar as oscilações de preço em um curto período de tempo.

A principal ideia por trás da estratégia de investir no longo prazo é a de que o mercado se comporta com variações intensas no curto prazo, mas tem tendência de subida quando se considera vários anos ou algumas décadas.

Logo, diversos investidores avaliam correr menores riscos ao investir visando a valorização da economia real ao longo do tempo. Quando as escolhas são bem feitas, as ações podem estar valendo muito mais no futuro – no momento da venda.

Devido à sua característica de longo prazo, o buy and hold é praticado por grandes investidores nacionais e internacionais. Ele foi propagado pelo famoso Benjamin Graham e é utilizado desde então por Warren Buffett — uma lenda no mundo dos investimentos.

No Brasil, o grande investidor Luiz Barsi também faz uso desta estratégia.

Como o buy and hold funciona?

Agora você já sabe o que é o buy and hold. Como viu, o intuito é adquirir ações que comporão sua carteira por bastante tempo. Então, é preciso saber como escolher as melhores empresas para seguir como sócio delas, certo?

Por isso, algo importante no funcionamento da estratégia de longo prazo é a prática da análise fundamentalista. Ela consiste em avaliar fundamentos e indicadores das empresas para tirar conclusões sobre a capacidade delas no longo prazo.

O ideal, claro, é ter ativos de negócios sólidos, que tenham resiliência em momentos de dificuldade e apresentem boas condições para se manter e crescer em um mercado competitivo. Uma análise completa dos fundamentos permite fazer escolhas eficientes.

Ao falar sobre buy and hold, no entanto, é importante destacar que segurar as ações não significa que elas serão esquecidas na sua carteira ou que nunca serão vendidas. Embora a visão seja de longo prazo, existem momentos e oportunidades para realizar vendas.

Uma oportunidade, por exemplo, é quando as ações chegam a um patamar de valorização que o investidor avalia ser o maior possível. Assim, ele pode optar por realizar seus lucros. De outro lado, os papéis também podem ser vendidos quando a companhia perde qualidade.

O uso da análise fundamentalista representa não apenas uma avaliação inicial antes de comprar os ativos. Na verdade, as empresas devem seguir sendo analisadas por você para que seja possível perceber se elas continuam fazendo sentido na sua carteira.

Quais são as vantagens e desvantagens?

Conheça agora alguns pontos positivos e negativos a serem observados sobre a estratégia do buy and hold e avalie se ela faz ou não sentido para você!

Menores custos

De modo geral, ter uma visão de longo prazo na bolsa de valores reduz os custos do investidor. Isso porque acontecerão menos operações de compra e venda ao longo do tempo. Bastante diferente do trader, por exemplo, que realiza diversas negociações todos os dias ou semanas.

Como o investidor faz suas operações de forma mais espaçada, ele paga menos taxas de corretagem e outras cobranças da bolsa ou da corretora. Além disso, os custos com Imposto de Renda também são menores.

Maior tranquilidade diante de oscilações

Como falamos anteriormente, o mercado no curto e médio prazo apresenta diversas variações. Afinal, ele está exposto a muitos elementos que podem afetar o preço no qual as ações são negociadas em cada momento.

Quem não tem objetivos de longo prazo acaba mais exposto às oscilações. Ou seja, pode enfrentar prejuízos ao vender os papéis em pouco tempo. Já quem investiu em boas empresas e está disposto a esperar não precisa se preocupar, pois as oscilações só indicam perdas quando há venda.

Mais praticidade

Em termos práticos, o buy and hold também é uma vantagem. Os investidores não precisam acompanhar o mercado tão de perto ou realizar operações diariamente ou várias vezes por semana. Logo, ele demanda menos tempo de quem deseja se expor à bolsa de valores.

Riscos

Quando falamos nas desvantagens, não podemos deixar de citar os riscos do buy and hold. Apesar de ser vista como uma alternativa menos arriscada na bolsa de valores, os riscos não deixam de existir — já que estamos falando da renda variável.

Portanto, não há garantias de que você terá lucro. É preciso saber manejar os riscos e escolher boas empresas. E, ainda assim, elas podem perder fundamentos e não lhe trazerem os resultados esperados.

Então, é preciso saber lidar com o mercado e considerar estes riscos antes de optar por utilizar o buy and hold no seu dia a dia – e nas suas estratégias de investimento.

Exemplo de retorno no longo prazo

Se tratando de uma estratégia voltada para o longo prazo, podemos citar alguns exemplos de retorno acumulado durante um extenso horizonte de tempo. Um deles, é o de Lojas Americanas (LAME4), uma boa empresa, e que vem mantendo sólidos fundamentos durante muitos anos. O gráfico abaixo apresenta a rentabilidade acumulada obtida com a ação citada nos últimos 20 anos, juntamente com a performance no índice Bovespa no mesmo período.

No gráfico, podemos observar que LAME4 apresenta uma rentabilidade de mais de 24.500% acumulada nos últimos 20 anos. Em um exemplo hipotético, quem tivesse investido R$ 100,00 nestes papéis da companhia no início de 2001, teria acumulado hoje mais de R$ 24,6 mil, caso mantivesse o investimento ao longo de todo este período.

Trata-se, portanto, de um case de bastante sucesso em nosso mercado. Porém, mesmo se considerarmos o IBOV como a base para uma análise de rentabilidade no longo prazo, também veremos um desempenho bem satisfatório. Nos últimos 20 anos, o principal índice acionário brasileiro acumula cerca de 680% de retorno, novamente corroborando o interessante potencial de geração de valor que a estratégia apresenta no longo horizonte de tempo.

Como fazer buy and hold?

Depois de saber como funciona o buy and hold e conhecer suas vantagens, fica mais fácil avaliar se a estratégia faz sentido para você, certo? Ela costuma se adequar bem a investidores moderados ou arrojados, que queiram se expor à renda variável.

Antes de decidir se vale a pena praticar o investimento de longo prazo, no entanto, não deixe de considerar os seus objetivos. Afinal, aportar dinheiro de planos de curto prazo dessa forma, por exemplo, não seria interessante, certo?

Após analisar estas questões, você pode ter concluído que o buy and hold faz sentido para você e para o seu portfólio. O próximo passo, portanto, é fazer seus aportes.

Para realizar o buy and hold, basta colocar em prática a análise fundamentalista e montar uma carteira de ações sólida — lembrando-se de diversificar os investimentos. Para isso, é fundamental ter uma conta em uma instituição financeira e acessar o home broker para realizar suas operações.

E se quiser garantir uma análise fundamentalista de qualidade para a renda variável, montar uma estratégia eficaz de buy and hold – além de ter acesso, inclusive, às melhores small caps do mercado – adquira nosso produto Invista em Ações.

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Analistas Responsáveis

Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795

Daniel Karpouzas Barcellos, CNPI EM-1855

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Importante: leia nosso Disclosure antes de investir.

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