Ranking de Fundos Imobiliários | Conheça os 10 melhores

PREDIOS COMERCIAIS

Abaixo segue o Ranking de Fundos Imobiliários, que tiveram os melhores retornos percentuais em 12 meses.

Os retornos levam em conta os preços com o fechamento de 19/07/2023:

NOME

CÓDIGO

12 MESES (%)

HOTEL MAXINVEST

HTMX11

53,0%

PÁTRIA EDFIFÍCIOS CORPORATIVOS

PATC11

52,0%

FUNDO DE FUNDOS IMOBILIÁRIO KINEA

KFOF11

48,0%

FUNDO DE FUNDOS IMOBILIÁRIO CSHG

HGFF11

40,5%

BB PROGRESSIVO II

BBPO11

40,0%

HEDGE BRASIL SHOPPING

HGBS11

39,0%

BRADESCO CARTEIRA IMOBILIÁRIA ATIVA

BCIA11

38,0%

HOSPITAL NOSSA SENHORA DE LOURDES

NSLU11

38,0%

CONTINENTAL SQUARE FARIA LIMA

FLMA11

37,0%

RBR ALPHA MULTIESTRATÉGIA REAL ESTATE

RBRF11

33,0%

ÍNDICE DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS

IFIX

13,51%

Fonte: B3

HOTEL MAXINVEST (HTMX11)

É um fundo imobiliário do tipo tijolo que tem como objetivo a aquisição de imóveis comerciais, prontos ou em construção, ou outros tipos de imóveis, onde poderão ser desenvolvidos empreendimentos comerciais dentro do segmento hoteleiro no estado de São Paulo.

O portfólio é bastante diversificado, estando mais localizado nos bairros Itaim, Brooklin, Jardins e Chácara Santo Antônio. Em relação às administradoras, grande parte do portfólio está sob a gestão da rede ACCOR, ESTANPLAZA e IHG, com 40%, 31% e 12%, respectivamente.

Apesar do fundo ter sido impactado significativamente nos últimos anos em virtude da pandemia, ao longo da história do HTM11 a gestão se mostrou bastante ativa no ciclo de desinvestimento de várias unidades adquiridas, entregando um retorno bastante atrativo para os cotistas.

PÁTRIA EDIFÍCIOS CORPORTATIVOS (PATC11)

O PATC11 é um fundo imobiliário do tipo tijolo, no qual os seus investimentos são direcionados para empreendimentos de escritórios comerciais.

O objetivo é a obtenção de renda e eventual ganho de capital, pelos aluguéis pagos dos inquilinos e pela venda de ativos do portfólio, respectivamente,

100% dos ativos estão localizados no estado de São Paulo, sendo que 95% são de qualidade AAA e AA, as mais altas do setor imobiliário.

Os contratos são todos da natureza típica, com 73% indexados pelo índice IPCA.

FUNDO DE FUNDOS IMOBILIÁRIO KINEA (KFOF11)

O Kinea Fundo de Fundos, como o próprio nome já diz, é um fundo que investe em cotas de outros fundos imobiliários. Por meio dessa estratégia, o KFOF11 consegue manter um portfólio muito bem diversificado, expondo-se indiretamente a todos os ativos que esses fundos investidos possuem.

Praticamente 100% do capital do Kinea se encontra alocado em cotas, estando bem divididos entre FIIs de CRIs, lajes corporativas, shoppings, logística, dentre outros.

Por ter sido bastante afetado pelo movimento de queda do mercado, assim como praticamente todos os demais fundos de fundos, o KFOF11 segue em franca recuperação, já voltando a obter importantes níveis de lucratividade em suas operações.

FUNDO DE FUNDOS IMOBILIÁRIO CSHG (HGFF11)

O HGFF11 também é um fundo de fundos. 97,8% do Patrimônio Líquido fundo está investido em cotas de outros fundos imobiliários, totalizando um valor de R$ 260 milhões investidos em cotas e R$ 6 milhões em caixa.

Os investimento estão bastante diversificado entre os gestores, sendo que 17% estão alocados em fundos da própria CSHG, 11,3% em fundos da KINEA e 9,9% em fundos da XP.

Em relação à alocação por setor de atuação, mais de 50% está investido em 3 setores: 23,7% está alocado em Fundos de CRI, 21% em Lajes Corporativas, 15,7% em Galpões Logísticos e Industriais.

BB PROGRESSIVO II (BBPO11)

O BBPO11 é um fundo imobiliário do tipo tijolo. Seus investimentos são destinados com prioridade para propriedades do segmento bancários.

O fundo foi criado com o objetivo de adquirir agências e centros administrativos do Banco do Brasil, para alugá-los ao próprio Banco pelo prazo inicial de 10 anos (contrato atípico).

O BBPO11 tem 64 imóveis em 14 estados, possuindo mais de 317 mil Km² em Área Bruta Locável (ABL). Em relação à distribuição geográfica, 38% dos ativos estão localizados no estado de São Paulo, 15% em Minas Gerais e 12% no Distrito Federal.

HEDGE BRASIL SHOPPING (HGBS11)

O HGBS11 representa o primeiro fundo de tijolo do segmento de shopping center dessa lista. Trata-se do maior FII do setor em termos de patrimônio líquido, que totaliza mais de R$ 2,2 bilhões.

Ao todo há participações em mais de 15 shoppings, estando a maioria deles localizados na região metropolitana de São Paulo/SP.

Além de ser o maior FII de shoppings em termos de patrimônio, também é um dos mais antigos, sendo o início de suas atividades ainda em novembro de 2006. Sem dúvidas é uma das maiores referências do segmento de shopping e fundos imobiliários como um todo.

BRADESCO CARTEIRA IMOBILIÁRIA ATIVA (BCIA11)

O BCIA11 é mais um fundo de fundos nessa lista. Possui um Patrimônio Líquido com cerca de R$ 404 milhões, sendo que 34,6% estão investidos em Fundos de CRI, 24,0% em Fundos de Lajes Corporativas e 19,0% em Fundos de Logística.

As 3 maiores posições são os FIIs o PVBI11, XPML11 e HGRE11, com pesos de 5,2%, 4,8% e 4,7%, respectivamente.

HOSPITAL NOSSA SENHORA DE LOURDES FII (NSLU11)

O FII Hospital Nossa Senhora de Lourdes, como seu próprio nome já diz, busca investir em um único ativo: o Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, localizado na região do Jabaquara, em São Paulo capital.

Fundada em 1958 a unidade agora recebe a denominação de Rede D’Or São Luiz – Unidade Jabaquara, após ser adquirido pela Rede D’Or São Luiz. Trata-se portanto de um fundo passivo, que buscará apenas explorar comercialmente o imóvel.

CONTINENTAL SQUARE FARIA LIMA (FLMA11)

O FLMA11 é um fundo imobiliário do tipo tijolo. Seus investimentos são direcionados em propriedades comercias do segmento escritórios. É proprietário de 18 conjuntos de escritórios com 9 locatórios diferentes no Continental Square Faria Lima, localizado na região da Vila Olímpia.

Também possui 75% do hotel 5 estrelas Pullman Vila Olímpia, totalizando um Patrimônio Líquido de R$ 220 milhões.

A taxa de ocupação é de 94,16% no segmento de escritórios e 65,45% no segmento de hotéis, este último ainda bastante impactado pela pandemia.

65% dos contratos são reajustados pelo índice IGP-M, sendo que 53% irão vencer a partir de 2027.

RBR ALPHA MULTIESTRATÉGIA REAL ESTATE (RBRF11)

Por último, a lista é finalizada com outro fundo de fundos. É um dos maiores do segmento, possuindo mais de R$ 1,1 bilhão de Patrimônio Líquido.

75,5% do valor investido está alocado em fundos de tijolo e 24,5% em fundos de papel.

Em relação ao primeiro, o segmento de lajes corporativas tem maior peso com 32,5% e, em segundo lugar, está o segmento de shopping center com 12,7%.

É um fundo que tem como estratégia principal “gerar alpha” com foco em FIIs de tijolo, abaixo do custo de reposição e foco na valorização de ativos.

POR QUE INVESTIR EM FUNDOS IMOBILIÁRIOS?

O investimento em Fundos Imobiliários é uma das formas mais eficientes de se investir em imóveis e ganhar uma renda mensal recorrente.

Além desses rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda e bastante previsíveis, é possível investir nos maiores e melhores empreendimentos do país, sejam eles logísticos, corporativos, shoppings ou títulos de renda fixa vinculados ao mercado imobiliário.

DESEMPENHO DA CARTEIRA DE FIIS E REITS DA CAPITALIZO

Abaixo, segue o desempenho da Carteira Capitalizo de FIIs e REITs desde Outubro de 2017 até hoje. Perceba que nesse período o nosso retorno é muito superior ao apresentado pelo IFIX:

Ranking: Os Fundos Imobiliários mais Pagadores de Dividendos

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Em busca de renda passiva na Bolsa de Valores? No artigo especial de hoje, trazemos a lista dos 10 Fundos Imobiliários que mais pagaram proventos nos últimos 12 meses.

Além disso, explicamos os cuidados que todo investidor deve ter ao avaliar o indicador DY (Dividend Yield) e por que alguns desses rendimentos apresentados não devem se repetir nos próximos trimestres.

Confira!

DIVIDEND YIELD: COMO FUNCIONA?

O Dividend Yield é um indicador muito utilizado para mostrar o retorno com o recebimento de proventos. No caso dos Fundos Imobiliários, esses proventos podem ser provenientes de aluguéis ou recebimento de juros de títulos de renda fixa, por exemplo.

Abaixo, segue a fórmula de cálculo do Dividend Yield:

calculo dividend yield

Dessa forma, temos o retorno percentual de proventos (dividendos e/ou juros sobre o capital próprio) que o Fundo pagou nos últimos 12 meses.

Por exemplo, se um Fundo Imobiliário estivesse custando, hoje, R$ 100 na Bolsa e se tivesse pagado R$ 10 nos últimos 12 meses em dividendos, o Dividend Yield seria de 10%.

O RANKING

Realizamos um estudo com o rendimento dos Fundos Imobiliários presentes no IFIX. Na lista, consta o retorno de cada um, considerando a distribuição de proventos e a valorização das cotas negociadas na Bolsa.

Os fundos estão ordenados de forma decrescente de acordo com o rendimento apresentado na distribuição de dividendos nos últimos 12 meses em relação ao preço de mercado, com fechamento em 06 de março de 2023:

Nome

Código

Dividend Yield

HECTARE CE

HCTR11

19,38%

NCH BRASIL RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

NCHB11

19,18%

RIZA AKIN

RZAK11

18,49%

URCA PRIME RENDA

URPR11

17,96%

CRI INTEGRAL BREI

IBCR11

17,76%

DEVANT RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

DEVA11

17,06%

RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO HIGH GRADE

RBHG11

17,01%

VERSALHES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

VSLH11

16,98%

POLO CRÉDITO IMOBILIÁRIO

PORD11

16,83%

CARTESIA RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

CACR11

16,78%

Fonte: Dados dos Fundos

CUIDADOS AO USAR O INDICADOR

É muito importante ressaltar que o desempenho passado não é garantia de ganhos futuros. Ou seja, os ganhos tanto de dividendos, quanto de valorização das cotas podem não se repetir. E essa tabela, inclusive, reflete muito bem essas citações.

Todos os FIIs presentes na tabela pertencem ao segmento de recebíveis imobiliários. Ou seja, esses fundos investem seus recursos em certificados de recebíveis imobiliários, os chamados CRIs.

Boa parte desses FIIs possuem, em seus portfólio, muitos CRIs cujas rentabilidades são atreladas a índices de preços (IPCA, IGP-M, etc.). Portanto, esses fundos acabaram se beneficiando muito do momento de alta inflacionária atual, já que isso potencializou a geração de rendimentos de seus papeis e, consequentemente, a distribuição de rendimentos dos fundos.

Entretanto, essa disparada inflacionária não deve se repetir tão breve, uma vez que se trata dos muitos desdobramentos gerados pela pandemia. Ainda existe outro fator essencial: O Banco Central não vem medindo esforços para amenizar essa disparada de preços, tendo realizado várias rodadas de aumento da Selic ao longo dos últimos dois anos.

Portanto, esse é um exemplo clássico de que, muito provavelmente, esses ótimos dividendos promovidos por esses CRIs – e, consequentemente, pelos FIIs que os detêm – podem não se repetir. Pelo menos, não tão cedo.

Ainda, podemos citar vários outros exemplos que podem acabar distorcendo o valor do Dividend Yield. Há casos em que ocorre a venda de um ou mais imóveis de um fundo, e a equipe de gestão, portanto, decide por potencializar a distribuição de proventos com o possível lucro gerado no negócio.

Isso acaba elevando o patamar do yield de forma isolada e pode implicar em análise errada por parte do investidor, que acaba não percebendo que se tratou de um caso extraordinário e não recorrente.

CONCLUSÃO

Os exemplos acima ilustram a importância de não utilizar indicadores como o Dividend Yield de maneira isolada. Afinal, olhando o Yield dos FIIs citados é possível ter a impressão de que é uma boa oportunidade – o que, na nossa avaliação, pode não ser verdade.

Antes de recomendarmos um Fundo Imobiliário, fazemos uma ampla pesquisa e análise que leva em conta diversos fatores, tais como: qualidade e transparência da gestão, localização dos imóveis, histórico do fundo, vacância, contratos de locação e diversos outros itens.

Além disso, sempre recomendamos que o investidor tenha uma carteira diversificada, o que minimiza riscos e pode maximizar os ganhos em longo prazo.

POR QUE INVESTIR EM FUNDOS IMOBILIÁRIOS?

O investimento em Fundos Imobiliários é uma das formas mais inteligentes de investir em imóveis. Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível investir nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário, do Brasil e do mundo, através do REITs americanos.

Desempenho da Carteira Capitalizo de FIIs e REITs

Abaixo, segue o desempenho Carteira Capitalizo de FIIs e REITs desde Outubro de 2017 até hoje. Perceba que, nesse período, o nosso retorno é muito superior ao apresentado pelo IFIX:

 

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