O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,06% em fevereiro, acelerando em relação ao aumento de 0,27% observado no mês anterior, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O resultado superou a expectativa de analistas, que previam uma alta de 1,03%, e acumulou um avanço de 8,44% nos últimos 12 meses.

A aceleração do índice foi impulsionada principalmente pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que subiu 1,17% em fevereiro, após um aumento de apenas 0,24% em janeiro. Dentro do IPA, destacaram-se os preços de ovos, que subiram 21,60%, e café, que teve variação de 13,04%.

De acordo com Matheus Dias, economista da FGV IBRE, a forte elevação das temperaturas reduziu a produtividade e limitou a oferta desses produtos.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do índice geral, a alta foi de 0,91%, refletindo a aceleração em cinco das oito classes componentes, com destaque para a tarifa de eletricidade residencial, que subiu 5,52% em fevereiro, após uma queda de 9,81% em janeiro.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou, registrando um aumento de 0,51% em fevereiro, contra 0,71% no mês anterior.

O IRB Re (IRBR3)reportou lucro líquido de R$ 112 milhões no 4T24, um crescimento de 194,7% em relação ao 4T23. Os prêmios emitidos aumentaram 0,4%, com destaque para o crescimento de 21,1% no exterior, enquanto no Brasil houve recuo de 3,9%.

O resultado operacional da subscrição de apólices de seguros foi de R$ 178 milhões, alta de 69% em relação ao ano passado.

O índice de sinistralidade subiu 9 p.p., fechando o trimestre em 64%, mas o valor acumulado de 64% representou uma melhora de 6 p.p. sobre o ano anterior.

A WEG reportou uma receita líquida de R$ 10,8 bilhões no 4T24, alta de 26,4% em relação ao ano anterior.

O crescimento foi de 8,5% no mercado interno, impulsionado pelo setor de óleo e gás, e de 42,8% no exterior, beneficiado por aquisições recentes.

O lucro líquido somou R$ 1,69 bilhão, recuo de 2,9%, reflexo de uma base de comparação forte no 4T23 devido a incentivos fiscais não recorrentes.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, subiu 1,23% em fevereiro, marcando um aumento significativo em relação à alta de 0,11% no mês anterior, conforme dados divulgados pelo IBGE. A variação é a maior desde abril de 2022 e a maior para um mês de fevereiro desde 2016.

O mercado esperava uma alta de 1,33%, com o acumulado dos últimos 12 meses ficando em 5,08%.

Entre os principais grupos, Habitação teve alta de 4,34%, contribuindo com 0,63 ponto percentual para o índice geral, e Educação subiu 4,78%, com impacto de 0,29 p.p.

A Isa Energia (ISAE4) reportou receita líquida de R$ 1,14 bilhão no 4T24, alta de 4,2% na comparação anual.

O CAPEX do trimestre cresceu 109%, atingindo R$ 1,28 bilhão, enquanto no ano somou R$ 3,62 bilhões (+75%), impulsionado por novos projetos e modernização. Até 2029, a companhia prevê investir R$ 13 bilhões em transmissão.

Apesar do crescimento nos investimentos, o lucro líquido caiu 10%, para R$ 810,1 milhões.

A Vibra (VVBR3) registrou receita líquida de R$ 44,4 bilhões no 4T24, alta de 1,4% na comparação anual.

O volume de vendas caiu 1,7%, impactado por recuos no óleo combustível (-34,9%) e coque (-100%), enquanto QAV (+7,3%) e diesel (+1,1%) tiveram alta.

O lucro bruto ajustado caiu 18,3%, e o lucro líquido do trimestre foi de R$ 510 milhões, queda de 84,5% frente ao 4T23.

A Azul (AZUL4) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 62,4 milhões no quarto trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 270,6 milhões do mesmo período do ano anterior.

O Ebitda atingiu um recorde de R$ 1,951 bilhão, alta de 33% na comparação anual, com margem de 35,2%.

A receita operacional também foi recorde, totalizando R$ 5,5 bilhões, um crescimento de 10,2% impulsionado pela demanda e aumento de capacidade. O tráfego de passageiros (RPK) subiu 16,9%, levando a taxa de ocupação para 84,2%.

A Azul encerrou o trimestre com liquidez total de R$ 7,5 bilhões e dívida líquida de R$ 29,579 bilhões, com alavancagem de 4,9x Ebitda, impactada pela desvalorização do real frente ao dólar. A companhia fechou o período com 181 aeronaves operacionais.