A Brava (BRAV3) registrou receita líquida de R$ 1,94 bilhão no 4T24, queda de 14,3% na base anual, impactada pela menor produção (-38,2%) e pela queda nos preços do Brent (-8,4%) e do gás (-20,6%).

O lifting cost recuou 17,3% no trimestre, para US$ 17,5/boe, refletindo melhor desempenho no Complexo do Recôncavo.

O trimestre foi marcado por um prejuízo de R$ 1,02 bilhão, ante lucro de R$ 474,7 milhões no 4T23, devido a efeitos contábeis de hedge cambial, sem impacto no caixa. A geração de caixa operacional somou R$ 922,4 milhões.

A Hypera (HYPE3) pretende lançar no Brasil um medicamento baseado na semaglutida assim que a patente do Ozempic, da Novo Nordisk, expirar em março de 2026.

O CEO Breno de Oliveira afirmou que a empresa está otimista com o produto e espera que a concorrência não leve a uma grande redução de preços, devido aos custos de produção e à disponibilidade limitada de canetas aplicadoras.

Atualmente, quatro empresas já solicitaram registro de medicamentos com a substância na Anvisa.

Com a notícia, as ações da Hypera (HYPE3) avançavam mais de 5% ao meio-dia, figurando entre as maiores altas do Ibovespa.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos aumentou em 2 mil na semana encerrada em 15 de março, alcançando 223 mil, conforme divulgado pelo Departamento do Trabalho.

O dado ficou ligeiramente abaixo da previsão dos analistas, que esperavam 224 mil solicitações.

A revisão do número da semana anterior indicou um total de 221 mil pedidos, em vez de 220 mil.

Além disso, os pedidos continuados subiram 33 mil na semana até 8 de março, somando 1,892 milhão, mas também ficaram abaixo da expectativa de 1,904 milhão.

A Randoncorp (RAPT4) registrou receita líquida de R$ 3,3 bilhões no 4T24, alta de 27,5% na comparação anual, impulsionada pelo avanço de 86,2% nas vendas externas e 16,4% no mercado interno.

Todas as verticais da companhia cresceram.

O segmento de Autopeças foi beneficiado pela recuperação do mercado de caminhões e pela incorporação da EBS. Controle de Movimentos, que inclui a Frasle Mobility, teve a melhor margem EBITDA do ano. Já a Montadora registrou bons volumes, mas com um mix menos favorável.

Os segmentos de Serviços Financeiros e Digitais bateram recordes de receita e margem, enquanto Tecnologia Avançada expandiu suas receitas com novos projetos.

O lucro líquido somou R$ 117,7 milhões, alta de 112,7%, refletindo a melhora operacional e financeira.

A PetroRecôncavo (RECV3) registrou receita líquida de R$ 843,3 milhões no 4T24, alta de 22% na comparação anual. O crescimento foi impulsionado pelo aumento na produção e nas vendas de petróleo, além do impacto favorável do câmbio, mesmo com a desvalorização de 18% do Brent.

As receitas com gás subiram 28% devido ao avanço nos volumes.

O lucro líquido foi de R$ 181,5 milhões, queda de 3% em relação ao 4T23, influenciado por perdas com hedge cambial, sem impacto no caixa.

O caixa gerado pelas operações totalizou R$ 2,2 bilhões.

O Copom decidiu nesta quarta-feira (19/03) aumentar a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, marcando a terceira alta consecutiva nessa magnitude.

A decisão foi unânime e mantém a taxa no mesmo patamar observado entre 2015 e 2016, período de crise econômica e política no Brasil.

O comunicado do Banco Central destacou a necessidade de uma política monetária mais contracionista diante da persistência da inflação elevada, resiliência da atividade econômica e pressões no mercado de trabalho.

O Comitê indicou que, caso o cenário adverso persista, pode haver um ajuste menor na próxima reunião, reforçando que a condução da política monetária seguirá focada na convergência da inflação à meta.

A Frasle Mobility (FRAS3) reportou uma receita líquida de R$ 1,1 bilhão no quarto trimestre de 2024, crescimento de 49,4% em relação ao mesmo período de 2023.

O desempenho foi impulsionado pelo avanço das exportações, favorecidas pela melhora na logística marítima e pela valorização do dólar, com destaque para os mercados argentino e norte-americano.

No Brasil, a demanda no segmento de reposição seguiu aquecida.

O lucro líquido somou R$ 135,1 milhões no trimestre, alta de 43,8% na base anual.

A Ecorodovias (ECOR3) registrou receita líquida de R$ 1,69 bilhão no 4T24, alta de 10,2% na base anual, impulsionada pelo início da arrecadação de pedágio da EcoRioMinas e EcoNoroeste, além do aumento de 3,9% no tráfego, com destaque para veículos pesados (+5,1%).

Apesar da disciplina de custos e do avanço na margem operacional (+1,4 p.p.), o lucro líquido caiu 33,3%, para R$ 206,9 milhões, pressionado pelo resultado financeiro.

A alavancagem permaneceu em 3,3x dívida líquida/EBITDA ajustado.