Essas ações pagaram 21% (ou R$21.000) para serem mantidas em Carteira

Capas Blog 15

Você sabia que é possível ter uma Carteira de Ações que te paga Renda Extra TODOS OS MESES simplesmente por você manter esses ativos?

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Dá uma olhada no *Retorno em Dividendos recebidos por esse mesmo investidor ano a ano, nos últimos anos:

*Esse retorno refere-se ao Dividend Yield on Cost, que representa o ganho em Dividendos no ano em relação ao valor inicial da Carteira.

Perceba que somente em 2024, passados apenas 3 meses, esse retorno em Dividendos foi de 8,17%.

Isso mesmo, quase 8,17%, apenas esse ano.

Esse é o verdadeiro efeito “bola de neve” dos “juros sobre juros”.

ALÉM DO 13º SALÁRIO

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E o melhor de tudo… poder receber seu primeiro pagamento assim que o mês virar.

Como isso é possível?

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Abaixo, temos os meses de todos os pagamentos das ações que fazem parte da Carteira – só não colocamos os nomes e códigos, por se tratarem de recomendações exclusivas dos nossos clientes:

Não importa quanto dinheiro você tem: R$ 5 mil, R$ 100 mil, R$ 1 milhão ou mais, a Carteira Dividendos+ é uma verdadeira “geradora” de Renda Extra.

RETORNO MUITO ACIMA DA MÉDIA

A Carteira Dividendos+  foi cuidadosamente montada para entregar diversificação, resultados consistentes, dividendos e segurança – exatamente o que vem acontecendo, desde o seu início:


Pelas nossas pesquisas, arrisco afirmar que é essa é a Carteira mais vencedora entre todas as Casas de Análises e Grandes Gestoras do mercado.

Para você ter uma noção, desde 2017 o ganho médio do Ibovespa está em +10% ao ano, enquanto o da Carteira acima está em +23% ao ano na média.

Apenas como um exercício de simulação e considerando esse ganho médio de 23% ao ano, você:

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💰 Teria R$ 450 mil em 10 anos, com uma aplicação de R$ 50 mil;

💰 Transformaria, em 15 anos, os mesmos R$ 50 mil em R$ 1,3 milhões.

Nada mal, não?

Apenas como comparação, Warren Buffett, o maior investidor de todos os tempos conseguiu uma média de 20% ao ano (em dólar) até hoje…

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Escolher as ações certas que farão parte da Carteira.

Aqui na Capitalizo, os nossos analistas fazem um trabalho excelente, de forma muito diligente no acompanhamento de todas as Ações que fazem parte da Carteira, como das oportunidades que poderão aparecer no futuro.

Isso tudo é fruto dos anos de experiência que temos no mercado, comprovada com os nossos resultados.

A boa notícia é que você pode ter acesso a essa lista completa e exclusiva de Ação que irão gerar Renda Passiva, todos os meses.

Como?

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Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

Conheça as 10 maiores pagadoras de dividendos dos últimos 10 anos!

empresas que mais distribuiram lucro como escolher e o que sao dividendos 5

Para quem é investidor de longo prazo, o recebimento de dividendos é um dos objetivos mais cobiçados. Afinal, construir essa renda passiva é um dos caminhos que vai permitir você atingir a sua liberdade financeira.

Apesar de ser algo simples de entender, vale a pena lembrar que os dividendos são uma parte do lucro líquido das empresas que é devolvida para o bolso do acionista. A periodicidade desse pagamento varia, podendo ser de forma trimestral, semestral ou anual.

Uma das estratégias mais utilizadas para escolher ações pagadoras de dividendos é avaliar o histórico de resultados das empresas. Aquelas que apresentam um pagamento estável e crescente ao longo dos anos são as melhores candidatas para você acrescentar a sua carteira de ações.

Neste artigo, você verá se vale a pena investir em ações pagadoras de dividendos e descobrir quais foram as empresas que mais pagaram dividendos nos últimos 10 anos (2013 até 2023).

Confira!

VALE A PENA FOCAR EM AÇÕES PAGADORAS DE DIVIDENDOS?

Viver de dividendos é um dos principais objetivos da maioria dos investidores. Essa estratégia é bastante poderosa, pois potencializa o efeito dos juros compostos ao longo do tempo, aumentando o seu patrimônio cada vez mais.

Utilizar os dividendos pagos pelas empresas e juntá-los aos seus aportes mensais potencializa a quantidade de dividendos recebidos a cada mês, o que antecipa de forma considerável o atingimento dos seus objetivos financeiros.

E o mais importante é que o pagamento de dividendos não tem correlação com a oscilação do preço de uma ação. Como mencionamos anteriormente, os dividendos são parte do lucro que as empresas distribuem e isso não é influenciado pela variação dos preços no mercado.

Então, mesmo que você veja o seu patrimônio caindo em um momento de baixa do mercado, o pagamento de dividendos tende a não sofrer uma redução de mesma magnitude.

AÇÕES QUE MAIS PAGARAM DIVIDENDOS NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

Quando buscamos boas empresas pagadoras de dividendos fazemos uso de alguns indicadores e o principal deles é o Dividend Yield (DY). Esse indicador mostra a relação dos dividendos pagos nos últimos 12 meses divido pelo preço atual da ação.

Nesse ranking, pegamos o DY médio das melhores pagadoras de dividendos da última década. Veja a lista:

10º – SANTANDER (SANB11)

O caminho de sucesso do Santander Brasil se iniciou em 1982, quando o grupo espanhol Santander abriu um escritório que o representasse em São Paulo.

É um dos principais bancos do país, tendo um foco amplo no mercado de varejo bancário (pequenos clientes), mas vem expandindo suas linhas de negócio para o atacado (grandes clientes).

Nos últimos 10 anos, a média de DY do Santander Brasil ficou em 5,2%.

9º – ENGIE BRASIL (EGIE3)

A Engie é uma empresa do setor de energia e possui um papel de liderança na transição energética no país.

É uma das maiores em geração de energia elétrica no Brasil, com uma capacidade instalada com cerca de 10 GW em 68 usinas, sendo que 100% das usinas são de fontes renováveis.

Nos últimos 10 anos, a empresa reportou um DY médio de 6,6%.

8º – ABC BRASIL (ABCB4)

Criado pela joint-venture entre Arab Banking Corporation e o Grupo Roberto Marinho em 1989, o Banco ABC Brasil deu os seus primeiros passos no mercado apenas em 1997.

É um banco múltiplo que se especializou na concessão de crédito e expansão de serviços destinados às empresas de médio e grande porte.

O DY médio ficou em 6,6% nos últimos 10 anos.

7º – BANCO DO BRASIL (BBAS3)

Apesar de ter sido criado em 1808 por Dom João VI, começou suas atividades somente em 1851. Hoje, é o banco que tem a maior capilaridade no Brasil e maior participação em fornecer linhas de crédito para o agronegócio.

O banco é controlado pela União Federal e tem um valor de mercado de mais de R$ 130 bilhões de reais, cuja carteira de crédito já ultrapassou R$ 1 trilhão de reais.

Contando com diversos serviços e subsidiárias como a BB Seguridade (BBSE3), o Banco do Brasil entregou um DY médio de 6,8%.

6º – BANRISUL (BRSR6)

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul teve sua fundação em 1928 e, em 1990, conquistou o status de banco múltiplo.

É um banco médio, de atuação regional e focado no varejo, que disponibiliza aos seus milhões de clientes pessoas físicas e jurídicas um amplo portfólio de produtos e serviços oferecidos por meio da maior rede de atendimento do sul do Brasil

É uma das principais Small Caps da bolsa e entregou uma média de Dividend Yield de 6,9% nos últimos 10 anos.

5º – CEMIG (CMIG4)

O quinto lugar fica com outra empresa do setor elétrico, a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), fundada em 1952.

A companhia é uma holding que transita por serviços de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, bem como gás natural (por meio da GASMIG).

Com pico de 25,14% em dezembro 2014, a Cemig chegou ao nível médio de Dividend Yield de 9,0% na última década.

4º – COPASA (CSMG3)

Criada em 1963, a atual Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) só assumiu essa razão social em 1974.

A empresa atua com o abastecimento de água potável, o esgotamento sanitário, a limpeza urbana e o manejo de resíduos, atendendo mais de 11 milhões de pessoas.

Possui um excelente histórico de rendimentos, apresentando um DY de 7,4% em 2021, com a média dos últimos 10 anos sendo de 9,6%.

3º – COMGÁS (CGAS5)

A medalha de bronze fica com a Comgás, a maior distribuidora de gás natural canalizado do país. Possui uma rede de mais de 21 mil quilômetros, levando gás natural para mais de 2,3 milhões de consumidores nos segmentos residencial, comercial e industrial, em 95 municípios do Estado de São Paulo.

Sua rede de abrangência corresponde a 27% do PIB (Produto Interno Bruto).

Nos últimos 10 anos, a média de DY está em 10,9%, tendo atingido seu pico em 2016 com um Yield de 25%.

2º – TAESA (TAEE11)

O segundo lugar pertence à Taesa (Transmissora Aliança de Energia Elétrica SA), criada em 2003.

Com 43 concessões de transmissão de energia (mais de 15 mil Km de extensão) e 109 subestações em operação, a Taesa é vista como um dos maiores grupos privados do setor de energia atuando no Brasil.

Apresentando um DY médio de 13% (DEZ/16) e 15% (DEZ/14), a companhia conta com uma média de 11,0% nos últimos 10 anos.

1º – AUREN ENERGIA (AURE3)

Por fim, a medalha de ouro fica com a Auren Energia (AURE3).

A Auren Energia surgiu em 1966 ainda com o nome de Companhia Energética de São Paulo (CESP). Foi somente em 2022, que a empresa adotou a atual nomenclatura, tendo também alterado seu ticker na bolsa para “AURE3”. Assim como a Engie, a companhia conta com a responsabilidade de gerar energia elétrica para as pessoas.

Além de ter uma capacidade instalada de 2,5 GW para geração e comercialização de energia, a empresa protege os ambientes modificados por meio de reflorestamento.

A média de 11,4% nos últimos 10 anos é fruto de uma distribuição de dividendos com oscilações no período, ocorrendo um pico em dezembro de 2015 de 47%.

CONCLUSÃO

Ao focar em uma estratégia voltada para o recebimento de dividendos é importante observar os indicadores fundamentalistas voltados para dividendos de forma geral e não apenas analisar uma ação isoladamente pelo Dividend Yield.

Esse indicador pode ser utilizado com um filtro inicial, mas é imprescindível avaliar e estudar se o pagamentos de dividendos foi feita em virtude de uma boa geração de caixa e aumentos dos lucros operacionais  ao longo do tempo e não de algo pontual e não recorrente.

Importante perceber também que as maiores pagadoras de dividendos costumam ser empresas do setor de utilidade pública (saneamento, energia elétrica…), que possuem contratos de concessões de longo prazo reajustados por índices inflacionários, que traz previsibilidade de receitas ao longo do tempo.

COMO MONTAR UMA BOA CARTEIRA DE DIVIDENDOS?

Com base na nossa experiência, uma boa Carteira de Dividendos deve ser composta tanto por ativos que já possuem Dividend Yield elevado, quanto de empresas que têm potencial de aumentar o pagamento de dividendos ao longo do tempo.

Inclusive, temos uma carteira focada nesses dois tipos de estratégia, a Carteira Dividendos +.

Além disso, é essencial  que busquemos nos posicionar em empresas que tenham lucros crescentes, para que também possamos nos beneficiar com uma possível valorização das ações.

RESULTADOS DA CARTEIRA DIVIDENDOS+

 

Como analisar os dividendos das ações?

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Se você tem interesse em investir em ações e receber uma boa renda extra todo mês, esse conteúdo vai te mostrar como você pode chegar lá, utilizando uma boa estratégia e uma boa análise de dividendos das suas ações.

Em primeiro lugar, os dividendos são uma parte do lucro que a empresa gera, que é distribuído para os acionistas.

Quem é detentor de uma ação de empresa listada na Bolsa de Valores tem direito a receber os dividendos proporcionais a quantidade de ações que possui. Assim, quanto mais ações tiver, mais dividendos irá receber.

O grande desafio para a maioria dos investidores é como escolher boas ações que pagam dividendos.

É muito provável que você também tenha essa dificuldade. Então, no artigo de hoje, vamos mostrar como fazer a análise de dividendos de ações e, assim, escolher as melhores empresas para acrescentar à sua carteira de investimentos. 

COMO FUNCIONA O PAGAMENTO DE DIVIDENDOS

Como explicado anteriormente, os dividendos são parte do lucro gerado pela empresa que é distribuído aos acionistas. A partir desse entendimento é possível avançarmos um pouco mais na compreensão de como ocorre essa distribuição e o que analisar em uma ação que paga dividendos. 

1) PERCENTUAL DISTRIBUÍDO

Em relação ao quanto é pago em dividendos para os acionistas, essa informação pode ser encontrada no estatuto social da empresa. Via de regra, a Lei das S.A. (Lei 6.404/1976) estabelece um valor mínimo de 25% do lucro líquido gerado pela empresa, mas algumas companhias possuem uma definição mais precisa em seus estatutos.

De forma geral, a maioria das empresas paga apenas uma parte do lucro aos acionistas, pois é preciso reservar uma outra quantia para reinvestir no próprio crescimento da empresa. Dessa forma, o acionista também se beneficia com a valorização da ação no longo prazo e não apenas pelo pagamento de dividendos. 

2) LUCRO LÍQUIDO

Saber o percentual que a empresa costuma distribuir em dividendos é importante para analisar uma ação antes da tomada de decisão. No entanto, é fundamental identificar como o lucro está sendo gerado. O lucro pode ser fruto das operações regulares da empresa ou de eventos não recorrentes.

Quando o lucro é originado das operações comuns da empresa, isso é um bom sinal de que a companhia possui um negócio consistente e pode continuar pagando dividendos sustentáveis ao longo do tempo.

Por outro lado, se o lucro em determinado momento foi em virtude de eventos não recorrentes (vendas de ativos, ganhos tributários, operações financeiras…), os dividendos pagos tendem a não ser duradouros e o investidor que comprou uma ação baseado em dividendos passados pode se encontrar em maus lençóis, podendo até vir a ter prejuízo.

RECEBIMENTO DE DIVIDENDOS

Além de saber como funciona a análise de dividendos de ações e como eles são gerados, também é importante saber quanto e quando serão pagos.

O período de distribuição fica sob responsabilidade de cada empresa e também deve constar no estatuto. Via de regra, a maioria das empresas faz distribuição mensal, trimestral, semestral ou anual.

Existem quatro datas fundamentais que são importantes de se conhecer, para saber exatamente os valores e datas envolvidos no pagamento de dividendos:

  • Data de declaração: dia em que a empresa anuncia a distribuição de dividendos, informando o valor e as demais datas;
  • Data de registro: nesse dia a companhia registra os acionistas elegíveis a receber os dividendos;
  • Data ex-dividendos: dia a partir do qual novos acionistas que adquirirem as ações não irão receber os dividendos anunciados;
  • Data de pagamento: dia em que de fato ocorre o pagamento de dividendos.

ANÁLISE DE DIVIDENDOS

Até aqui, trouxemos alguns conceitos e situações importantes para serem observados em relação aos dividendos distribuídos pelas empresas.

Entender como o lucro é gerado e o quanto é pago são os primeiros passos antes de montar uma carteira de investimentos focada no recebimento de dividendos.

Mas, para aperfeiçoar ainda mais a análise, existem alguns indicadores financeiros que vão te ajudar a analisar as companhias de modo mais detalhado e assertivo antes de escolher suas ações.

1) DIVIDEND YIELD (DY)

Um dos indicadores mais utilizados para avaliar uma empresa em relação ao pagamento de dividendos é o Dividend Yield (DY). O DY é um indicador obtido pela divisão do valor do dividendo pago nos últimos 12 meses por ação pelo preço da ação negociada na Bolsa de Valores.

Assim, ele fornece uma análise dos retorno futuro projetado para a ação da empresa.

Vale ressaltar que o DY muda constantemente (afinal, a “renda variável varia”), tanto pela oscilação do preço da ação, como pelo valor dos dividendos pagos pela companhia. 

Criar um filtro inicial comparando as empresas que possuem os maiores DY, pode ser um primeiro passo interessante para escolher suas ações, mas não deve ser utilizado de forma isolada.

2) DIVIDEND PAYOUT

Outro indicador muito importante é o Dividend Payout. Ele refere-se a divisão entre o valor total pago em dividendos nos últimos 12 meses pelo lucro líquido gerado no período.

Enquanto o DY faz uma relação entre o dividendo e o preço do da ação, o Dividend Payout complementa a análise ao mostrar a relação entre o lucro e a distribuição de dividendos.

Dessa forma, você consegue identificar se a distribuição de lucros é sustentável e não prejudica a saúde financeira da empresa.

ANALISANDO OS FUNDAMENTOS DAS EMPRESAS

Mesmo que o seu objetivo principal no mundo dos investimentos seja o recebimento de dividendos estáveis e crescentes no longo prazo, não é interessante se limitar aos indicadores diretamente relacionados a eles para tomar suas decisões de investimentos.

É fundamental analisar a empresa de forma mais completa. O foco do investidor deve ser sempre o investimento em negócios sólidos e com boas perspectivas para o futuro.

Escolher as ações pelos bons fundamentos, tanto as ações que pagam dividendos como as que não pagam, acaba gerando retorno financeiro positivo para o acionista, seja pelos dividendos, seja por meio da valorização da ação.

Além disso, mesmo que uma empresa possua um bom histórico de pagamentos de dividendos, não há garantias de que os lucros continuem crescendo.

No longo prazo, uma boa gestão e a entrega de resultados consistentes é o que vai gerar valor aos acionistas. 

OUTRA FORMA DE FAZER SUA ANÁLISE DE DIVIDENDOS

Como você percebeu, orientar-se apenas por DY ou Dividend Payout não é o melhor caminho, pois há o risco de fazer uma análise superficial podendo ter prejuízo.

Nesse sentido, um outro fator que também influencia na distribuição de dividendos é o setor da empresa.

Por exemplo, negócios em setores perenes não costumam demandar reinvestimentos constantes. Assim, o lucro líquido tende a permanecer relativamente estável e, consequentemente, uma distribuição de dividendos mais estável.

Por outro lado, empresas novas ou em setores mais cíclicos com frequência necessitam maiores volumes de reinvestimentos para continuar crescendo e operando.

Mas se você quer saber como identificar ações que são boas pagadoras de dividendos e como escolher quais investir, temos uma excelente notícia!

Você pode contar com o nosso serviço de análise de dividendos especializado. Assim, é possível utilizar os conhecimentos de especialistas com vários anos de experiência no mercado para te orientar nos seus investimentos. 

CONCLUSÃO

Com o conteúdo desse artigo, temos certeza que ficará bem mais fácil para você encontrar boas ações pagadoras de dividendos na Bolsa de Valores. E, claro, conte com nossas recomendações de investimentos das carteiras Capitalizo para te ajudar na sua jornada.

Assim, você poderá construir uma carteira de investimentos de dividendos vencedora no longo prazo e conquistar sua independência financeira.

CONHEÇA A CARTEIRA DIVIDENDOS+ DA CAPITALIZO

 

Como ganhar dinheiro e viver de renda com dividendos

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Uma das formas mais eficientes de construir uma renda passiva e viver de renda é investir em ações ou fundos imobiliários (FII) para receber dividendos.

Com essa estratégia, além de receber rendimentos, você ainda pode se beneficiar com a valorização das ações ou das cotas no longo prazo.

Sem dúvidas, é uma boa estratégia para construir um patrimônio financeiro sólido para seu futuro e continuar sua jornada em direção à independência financeira. 

No artigo de hoje, vamos mostrar tudo que você precisa saber sobre os dividendos e como investir para viver de renda com eles. Confira!

O QUE SÃO DIVIDENDOS?

Em relação ações, os dividendos são parte dos lucros de uma empresa que é distribuída aos seus acionistas.

Na maioria das vezes, essa distribuição é feita para manter a atratividade dos acionistas em relação à empresa ou por a gestão entender que não tem outra oportunidade de investimento no momento que irá gerar valor para a companhia, preferindo devolver o capital para os investidores.

Quanto aos fundos imobiliários, os proventos (usualmente chamado de dividendos, apesar de haver uma diferença técnica) são pagos aos cotistas a partir dos ganhos com aluguéis, vendas de imóveis ou outras transações relacionadas com os empreendimentos que fazem parte do portfólio do fundo.

COMO FUNCIONA O PAGAMENTO?

Olhando para as empresas que são negociadas na Bolsa de Valores, os dividendos são pagos de acordo com regras próprias das companhias definidas no Estatuto Social, muito embora a maioria das empresas  muitas adotem a distribuição de 25% dos lucros aos acionistas prevista na Lei das S.A. ( Lei 6.404/1976).

O pagamento é feito em forma de dinheiro e é depositado na conta da corretora na qual o investidor tem as ações custodiadas. Também é possível receber a remuneração em direitos de propriedades, o que é menos usual.

A periodicidade com que os dividendos são pagos depende de cada empresa, podendo acontecer mensal, ou até, anualmente.

Já os fundos imobiliários têm a obrigação de repassar a maior parte dos lucros aos seus cotistas. Por lei, eles são obrigados a distribuir 95% do lucro obtido semestralmente em regime de caixa.

Por uma boa prática do mercado e para manter a atratividade desse investimento em relação aos outros, os FII costumam pagar os proventos mensalmente, pois a constância e previsibilidade dos pagamentos é o que mais atrai os investidores para esse ativo.

Em relação ao valor que é pago, cada investidor, seja acionista ou cotista, recebe os dividendos de acordo com o número de ações ou cotas que possui.

TIPOS DE DIVIDENDOS

Existem algumas formas diferentes de distribuição de lucros que as empresas negociadas na Bolsa fazem uso para fazer o pagamento dos dividendos aos acionistas. As principais são:

1) DIVIDENDOS 

Os dividendos são a parcela do lucro líquido que uma empresa de capital aberto ou fechado distribui para seus acionistas. Não há um valor mínimo a ser distribuído. O percentual dependerá do estatuto de cada empresa.

São chamados também de dividendos os rendimentos distribuídos periodicamente pelos fundos imobiliários aos seus cotistas. 

Vale ressaltar que os dividendos pagos tanto pelas ações como os fundos imobiliários são isentos de imposto de renda.

2) JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (JCP)

O JCP é baseado no lucro da empresa nos anos anteriores ao do pagamento. Além disso, há incidência do Imposto de Renda na alíquota de 15%, que já é deduzido na fonte (empresa) e o valor é pago ao acionista já descontado desse valor.

Muitas empresas optam por fazer o pagamento de JCP em vez dos dividendos, pois há um benefício fiscal da dedução desse valor do imposto de renda a ser pago pela companhia.

3) BONIFICAÇÃO

Na bonificação, apesar de não ser uma distribuição direta do lucro para os acionistas, também é uma forma que as empresas possuem para fazer pagamentos de parte do lucro que é investido em capital social.

Na bonificação, as empresas emitem e distribuem novas ações para os acionistas. Como o pagamento de rendimentos é feito de forma proporcional ao número de ações, os investidores podem receber uma participação maior nos lucros no futuro.

VANTAGENS

Como falado no início desse artigo, investir em ações e fundos imobiliários é uma das melhores estratégias para construir uma renda passiva e viver de renda no futuro. Sem dúvidas, essa essa é a principal e melhor vantagem de investir para receber dividendos.

No entanto, há diversas outras vantagens. As empresas pagadoras de proventos tendem a ser menos afetadas em momentos de instabilidade financeira. Elas costumam operar em setores mais consolidados no mercado, resilientes, perenes e anticíclicos, o que reduz bastante a volatilidade das ações na Bolsa, que assusta a maioria dos investidores.

Todos esses fatores impulsionam a construção do patrimônio financeiro no longo prazo, pois torna-se muito mais fácil atravessar períodos turbulentos na Bolsa, quando o medo e o desespero tomam conta e os investidores se deparam com forte desvalorização do patrimônio.

Possuir um portfólio robusto com boas empresas nesses momentos vai te permitir manter a disciplina e paciência para continuar na jornada de investimentos ao longo do tempo e não sair vendendo tudo com prejuízo.

INVESTIR EM DIVIDENDOS É PARA VOCÊ?

O investimento com o objetivo de receber dividendos funciona muito bem para aos investidores com planos no longo prazo.

Se você busca a sua independência financeira e quer viver de renda no futuro, investir em ações ou FII para ganhar dividendos são uma das melhores opções para você ter uma renda recorrente e crescente ao longo do tempo.

Investidores que desejam diversificar a carteira de investimentos também podem investir em empresas que pagam dividendos. Como dito anteriormente, ações que pagam dividendos costumam ser empresas consolidadas no mercado, atuando sem setores perenes e resilientes, que irão trazer uma robustez para o portfólio do investidor.

Vale ressaltar que, antes de investir em ações ou FII visando o recebimento de dividendos, você deve fazer uma análise dos seus objetivos e do seu perfil de investidor. Assim, ficará mais fácil avaliar se esse investimento faz sentido para você.

COMO GANHAR DINHEIRO COM DIVIDENDOS E VIVER DE RENDA

O primeiro passo para ganhar dinheiro com dividendos é escolher ações e fundos imobiliários que são bons pagadoras de dividendos. Aliado a isso, reinvestir os dividendos recebidos para comprar mais ações ou mais cotas de FII potencializa o efeito dos juros compostos ao longo do tempo e é muito importante fazer isso para acelerar a formação do seu patrimônio. 

Ao fazer uso dessa estratégia, você consegue fazer reinvestimentos acumular muito mais patrimônio e gerar uma renda passiva crescente no longo prazo.

Escolhendo bons ativos para a sua carteira e mantendo a disciplina de reinvestir os dividendos ao longo do tempo vai permitir que você aumente a sua renda ao longo do tempo, te deixando mais cada vez mais próximo da sua independência financeira.

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As 10 melhores pagadoras de dividendos da B3

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Investir nas melhores pagadoras de dividendos da B3 para obter bons resultados é um dos principais objetivos da maioria dos investidores.

Afinal, receber uma renda extra “gorda” todo mês é bastante atrativo e importante para o sucesso na jornada de investimentos.

E para identificar essas empresas e avaliar o pagamento de dividendos das suas ações, o Dividend Yield (DY) aparece como um indicador muito útil para mostrar esse retorno financeiro.

Antes de demonstrar esse indicador, vale ressaltar que quando mencionamos dividendos, esses podem ser os dividendos e/ou juros sobre o capital próprio (JCP).

Abaixo, segue a fórmula de cálculo do DY:

calculo dividend yield

Naturalmente, ao realizarmos essa divisão, teremos o retorno percentual de dividendos que o ativo nos pagou nos últimos 12 meses.

Por exemplo: considerando que uma ação da empresa ABCD3 custa hoje R$ 100 na Bolsa e ela tiver pago R$ 10 em dividendos ou JCP nos últimos 12 meses, o Dividend Yield seria de 10%.

Como o recebimento de dividendos é uma estratégia muito procurada pela maioria dos investidores, trouxemos para você as melhores pagadoras de dividendos da Bolsa de Valores nos últimos 12 meses.

Esse estudo leva em conta o Dividend Yield com data base de julho de 2023:

MELHORES PAGADORAS DE DIVIDENDOS NOS ÚLTIMOS 12 MESES

COMO AVALIAR O INDICADOR?

Apesar de ser amplamente utilizado, o Dividend Yield não deve ser analisado de forma isolada. Na verdade, nenhum indicador, seja ele qual for, deve ser utilizado de forma isolada.

Uma análise mais aprofundada do balanço e das demonstrações de resultados da empresa é algo fundamental.

É importante buscar entender se o pagamento de dividendos foi em virtude das atividades operacionais da empresa, ou se foi motivado por eventos não recorrentes que geraram lucros extraordinários.

Esses lucros extraordinários provavelmente não irão se repetir no futuro. E se você não fizer o estudo prévio para identificar esse tipo de situação, pode acabar tendo prejuízos.

Além disso, é importante entender se a empresa apresenta condições de sustentar ou aumentar seus lucros futuros. Isso evidencia que a empresa tem uma resiliência operacional e apresenta vantagens competitivas que mantém suas operações sólidas.

Por outro lado, utilizar o indicador de DY é fundamental para você selecionar os melhores ativos que podem te gerar uma renda passiva. E com boa previsibilidade e estabilidade em relação ao fluxo de pagamento de dividendos.

EFEITO DOS DIVIDENDOS NO LONGO PRAZO

A estratégia de investimentos em dividendos é extremamente poderosa no longo prazo, mas muitos investidores não conseguem enxergar esse potencial.

Acontece que a combinação do efeito da valorização da ação somada ao pagamento de dividendos é a maior potencialização dos juros compostos que você pode ter.

Abaixo, temos o exemplo da Itaúsa (ITSA4), holding de negócios, que tem como principal posição as ações do Banco Itaú (ITUB3, ITUB4).

Além disso, a holding conta com participações em Alpargatas (ALPA3, ALPA4), Dexco (DXCO3), XP Inc. (XP),  Grupo CCR (CCRO3), NTS, Copa Energia e Aegea Saneamento

Itaúsa é conhecida no mercado como uma das melhores pagadoras de dividendos, fazendo isso por meio do pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP).

A diferença do pagamento de JCP em relação ao pagamento de dividendos reside no efeito fiscal, que acaba impactando positivamente o resultado da holding, criando valor para o acionista.

De 2000 até julho de 2023, para cada 1.000 ações de ITSA4, o valor que teríamos recebido em proventos foi de R$ 8.818,50. Lembrando que, nessa época, o valor nominal de cada ação ITSA4 era de cerca de R$ 0,23, ou seja, era possível comprar 1.000 ações por R$ 230,00.

Ou seja, uma aplicação de de apenas R$ 230,00 em 2000, teria rendido para você R$ 8.818,50 somente em dividendos.

Olhando para a valorização da ação nesse mesmo período, a mesma teve um retorno de mais de 3.965%, enquanto o Ibovespa subiu pouco mais de 570%.

Considerando o rendimento total da Itausa, ou seja, valorização mais o ajuste dos dividendos, o retorno ultrapassa os 20.000%, como podemos ver na imagem abaixo.

COMO MONTAR UMA BOA CARTEIRA

Para você montar uma boa carteira de dividendos vencedora no longo prazo, ela deve conter tanto ativos que já possuem um DY elevado e sustentável, quanto empresas que têm o potencial de aumentar o pagamento de dividendos ao longo do tempo por meio da expansão dos seus negócios.

A dica é buscar investir em empresas que apresentem lucros crescentes. Afinal, além de poderem pagar dividendos generosos, elas também podem se beneficiar com uma forte valorização das ações na Bolsa.

AS MELHORES PAGADORAS DE DIVIDENDOS DA CARTEIRA CAPITALIZO

Análise do Dividend Yield em Fundos Imobiliários | Entenda como funciona

Dividend Yield em Fundos Imobiliários

Sabemos que uma das mais benéficas características dos FIIs é sua distribuição de rendimentos em periodicidade mensal. E, quando falamos sobre um rendimento recebido mensalmente pelos investidores, o mais desejado é que esta quantia seja a mais alta possível. Antes, porém, devemos analisar de onde se originam esses dividendos.

O investimento em Fundos Imobiliários é uma das formas mais inteligentes de se investir em imóveis. Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível que você invista nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário do Brasil.

De forma geral, os FIIs são obrigados a distribuir, no mínimo, 95% de seus lucros sob forma de rendimentos a seus cotistas. Esse montante, então, é dividido pelo número total de cotas do fundo, gerando o rendimento equivalente a cada cota, que será distribuído aos cotistas de acordo com a quantidade de cotas que possuem.

No entanto, avaliar o valor bruto dos dividendos por cota distribuído pode causar algumas distorções, uma vez que FIIs com valores mais altos de cotas tendem a apresentar valores também mais altos de seus rendimentos. A seguir, mostraremos alguns exemplos destas distorções.

Exemplos

A tabela abaixo apresenta os dados de valores das cotas e rendimentos, sendo estes a soma dos dividendos distribuídos nos últimos 12 meses:

CÓDIGO FII

COTA HÁ 12 MESES

RENDIMENTOS (12 MESES)

PQDP11

R$ 1.978,51

R$ 169,51

XPLG11

R$ 95,60

R$ 7,78

HFOF11

R$ 69,30

R$ 7,20

NVHO11

R$ 10,60

R$ 0,84

A análise fria dos dados nos induz a pensar que o PQDP11 distribui melhores dividendos. Já na outra ponta, seria o NVHO11 o pior pagador dentre os quatro exemplos. Entretanto, quando avaliamos seus respectivos valores de dividend yield, concluímos o contrário. Entenda o porquê.

Como é Calculado e Utilizado o Dividend Yield?

O dividend yield é uma normalização do valor dos rendimentos distribuídos pelo valor das cotas negociadas no mercado. Basta, portanto, dividir o valor do dividendo pelo valor da cota. Como padrão, utiliza-se, no mercado, a soma dos rendimentos distribuídos nos últimos 12 meses, divididos, então, pelo valor da cota. Com isso, obtemos o chamado dividend yield anualizado.

Voltando ao nosso exemplo, a tabela abaixo atualiza os respectivos valores de dividend yield para cada FII.

CÓDIGO FII

COTA HÁ 12 MESES

RENDIMENTOS (12 MESES)

DIVIDEND YIELD

PQDP11

R$ 1.992,01

R$ 127,72

8,57%

XPLG11

R$ 95,60

R$ 7,78

8,14%

HFOF11

R$ 69,30

R$ 7,20

10,39%

NVHO11 R$ 10,60 R$ 0,84

7,97%

A análise da tabela acima deixa claro que a simples visualização dos rendimentos de forma separada não nos dá a verdadeira conclusão de qual FII renderá mais em termos de dividendos.

Um investidor que possua R$ 100 mil para aportar em um destes fundos poderá adquirir: 50 cotas do PQDP11; ou 1.046 cotas do XPLG11; ou 1.443 cotas do HFOF11; ou 9.433 cotas do NVHO11, considerando os valores nestas datas apresentadas, com arredondamento para baixo no cálculo das cotas inteiras.

Neste caso hipotético, este mesmo investidor teria recebido ao longo dos doze meses: R$ 6.386,00 com o PQDP11; ou R$ 8.137,88 com o XPLG11; ou R$ 10.389,60 com o HFOF11; ou R$ 7.923,72 com o NVHO11, seguindo a mesma ordem definida pela coluna de dividend yield mostrada na tabela.

Mesmo com o cenário mais turbulento para os fundos de fundos nos últimos meses, o HFOF11 ainda vem conseguindo manter um nível atrativo de Dividend Yield, como visto.

Variações do Dividend Yield

Como vimos, o dividend yield é calculado de acordo com os rendimentos distribuídos e com o valor das cotas. Em relação aos rendimentos, como eles são funções que dependem dos lucros gerados pelos fundos, eles podem sofrer variações.

Existem FIIs que possuem, de forma geral, baixa mudança de seus rendimentos distribuídos. Os fundos do setor de galpões logísticos, por exemplo, costumam apresentar maior previsibilidade de seus lucros, sem muitas alterações mês a mês.

Por outro lado, há fundos em que seus rendimentos apresentam maiores oscilações, como os do setor de shopping center, devido à característica de seus aluguéis recebidos estarem atreladas a um percentual das receitas dos lojistas.

Como exemplo, o gráfico abaixo demostra essa diferença de oscilações entre um fundo de galpões (XPLG11) e um de shopping centers (PQDP11):

Quando avaliamos as oscilações do dividend yield, além das oscilações mensais que o próprio rendimento pode ter (como visto), também temos que o valor da cota varia dia a dia de acordo com as negociações no mercado. E, por mais que o mercado de FIIs possua uma volatilidade histórica mais amenizada (quando comparada as ações, por exemplo), o valor do dividend yield apresenta variações.

Para amenizar as oscilações de curto prazo sofrida pela variação das cotas a mercado, muitos especialistas costumam utilizar o valor patrimonial da cota para o cálculo do dividend yield. Vale lembrar que o valor patrimonial da cota é o valor do patrimônio líquido do fundo dividido pelo número total de cotas do mesmo.

Conclusão

Por fim, como conclusão, temos que valores mais altos de dividend yield indicam maiores ganhos com a distribuição de rendimentos. No entanto, deve-se tomar cuidado com as variações dos preços das cotas para o seu cálculo, principalmente em momento de maiores volatilidades.

Por que investir em Fundos Imobiliários?

O investimento em Fundos Imobiliários é uma das formas mais inteligentes de investir em imóveis. Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível investir nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário, do Brasil e do mundo, através do REITs americanos.

Desempenho da Carteira Capitalizo de FIIs e REITs

Abaixo, segue o desempenho Carteira Capitalizo de FIIs e REITs desde Outubro de 2017 até hoje. Perceba que, nesse período, o nosso retorno é muito superior ao apresentado pelo IFIX:

Dividend Yield das Ações estão maiores que a Selic?

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Será que é possível encontrar ações que paguem mais dividendos do que a taxa Selic?

No último dia 22 de setembro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central brasileiro decidiu subir a taxa Selic em 1,00 p.p., levando a taxa básica de juros para 6,25%. E, ao que tudo indica, deverá fazer mais um ajuste do mesmo tamanho, na próxima reunião. 

A meta da taxa Selic, que já chegou a atingir 26,5% no início dos anos 2000, vinha passando por alguns períodos de cortes, principalmente, após o final de 2016. Recentemente, esse movimento foi interrompido especialmente em função da inflação que tem se mostrado persistente nos últimos 12 meses. A expectativa é de que a Selic termine 2021 em 8,25%.

Abaixo, temos a variação da taxa de juros, nos últimos anos:

Empresas que podem pagar bons dividendos em 2022

Abaixo listamos algumas empresas que podem pagar, em 2022, bons dividendos (inclusive acima da Selic). Lembrando que, consideramos o preço atual das ações para fazer essa projeção de pagamento de dividendos:

BB Seguridade (BBSE3)

A BB Seguridade é uma empresa de seguros pertencente ao Banco do Brasil. A empresa conta com mais de 20 mil corretores credenciados que, espelhados por todo o território nacional, comercializam seguros patrimoniais, de veículos e outros.

Em 2021, as ações da empresa, BBSE3 acumulam uma baixa de 28%. A BB Seguridade, que já vinha sofrendo com a baixa da taxa de juros nos últimos anos, teve seus resultados do final de 2020 e do início desse ano afetados pelo Covid (que aumentou a sinistralidade) e também pela alta da inflação (que impactou planos mais antigos). O resultado disso, foi menores lucros e dividendos.

Para o segundo semestre de 2021, esperamos o início da normalização dos resultados e uma melhora consistente em 2022, com mais lucros e dividendos. 

Considerando o preço atual de BBSE3 (20,30), nosso yield esperado em 2022 é de até 9%. Fora a possibilidade de recuperação dos preços das ações. 

Banco do Brasil (BBAS3)

O Banco do Brasil é um banco brasileiro de economia mista, ou seja, o Governo Federal do Brasil possui 50% das ações da empresa. Além disso, ele também é o maior banco da américa latina, com a maior rede de agências do Brasil e no exterior.

Em 2021, as ações da empresa, BBAS3 acumulam uma baixa de 17%. Desde o início da crise do Covid, em 2020, os grandes bancos tiveram uma serie de restrições como menores pagamentos de dividendos e proibição de redução de capital. Além disso, a crise fez com que as previsões sobre perdas explodissem, fazendo com que lucros e dividendos caíssem muito forte. 

Para o segundo semestre de 2021, os grandes bancos, como o BB, podem começar o processo de reversão de provisões e de maiores lucros. Além disso, já esperamos um impacto positivo em função do aumento recente da taxa de juros. Ou seja, lucros e gordos dividendos estão no nosso horizonte. 

Considerando o preço atual de BBAS3 (30,70), nosso yield esperado em 2022 é de até 9,5%. Fora a possibilidade de valorização dos preços das ações, que estão muito baratas. 

Sanepar (SAPR11)

A Companhia de Saneamento do Paraná é a empresa brasileira que possui a concessão dos serviços públicos de saneamento básico no estado do Paraná.

Somente em 2021, as ações SAPR11 estão com uma baixa de mais de 25%. A empresa, que já vinha sofrendo com a falta de chuvas no Paraná, ainda foi afetada pela crise gerada pelo Covid, pelo aumento de tarifas abaixo do esperado e, recentemente, pela possibilidade de uma crise hídrica mais forte em todo o Brasil. 

Caso não tenhamos nenhum tipo de apagão ou racionamento e as chuvas mantenham o ritmo do início de outubro, é possível que Sanepar tenha uma melhora substancial nos seus resultados no ínicio de 2022. 

Levando em conta a queda das ações o preço atual (18,66), é possível que, em uma cenário mais otimista, SAPR11 tenha dividend yield de de até 10%, em 2022.

Vale ressaltar, no entanto, que os valores de dividend yield para os tempos futuros referem-se apenas a estimativas, não sendo garantias de rendimentos para os trimestres.

Nossas recomendações

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Abaixo temos a rentabilidade da carteira sem levar em conta os proventos recebidos. Confira:

Desempenho da Carteira de Dividendos

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Desempenho Carteira Tiago Prux

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Analistas Responsáveis

Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795

Daniel Karpouzas Barcellos, CNPI EM-1855

Roberto Martins de Castro Neto, CNPI EM-2423

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5 dicas para montar uma Carteira de dividendos

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Ter uma carteira de dividendos pode ser uma alternativa interessante para quem busca por investimentos de longo prazo na renda variável e deseja obter renda passiva no futuro.

Afinal, esse tipo de portfólio pode sofrer menos efeitos da volatilidade, pois não se baseia apenas no crescimento do valor das ações para trazer resultados ao investidor.

Em geral, os papéis que compõem uma carteira voltada para dividendos têm algumas características em comum.

Entre elas, estão a expectativa de pagamento contínuo de proventos, um índice de Dividend Yield atrativo e fundamentos sólidos das empresas.

Neste artigo, você acompanhará 5 dicas para criar uma carteira de dividendos sólida e aumentar seu patrimônio no longo prazo a partir do recebimento de proventos.

Afinal, o que são dividendos?

Os dividendos são parte dos lucros que uma companhia de capital aberto distribui aos seus acionistas — de forma proporcional aos papéis que cada um possui. A remuneração visa satisfazer os investidores e atrair o interesse do mercado. 

O mais comum é que os dividendos sejam pagos em dinheiro ou ações. As empresas também podem fazer o pagamento em direitos de subscrição, o que é menos habitual.

A frequência com que os dividendos são pagos varia de acordo com cada companhia – e a informação deve constar no estatuto da empresa.

As carteiras de dividendos, portanto, são formadas por um conjunto de investimentos em renda variável cujo objetivo é permitir ao investidor receber proventos e obter renda passiva ao longo do tempo. Elas podem ser compostas, por exemplo, por ações e fundos de investimento imobiliário.

O mais comum, no entanto, é que os investidores optem por montar uma carteira de ações focadas em dividendos.

Como criar uma carteira de dividendos?

Para criar uma carteira de dividendos em ações eficiente é importante buscar por empresas que tenham histórico de pagar bons proventos aos acionistas.

Outra característica comum de uma boa carteira de dividendos é trazer companhias mais sólidas – que tendem a oferecer menores riscos ao investidor.

Também é válido focar no médio e longo prazo para obter retornos mais consistentes. Ao investir desse modo, é possível atenuar os riscos da carteira. Afinal, as oscilações temporárias do mercado influenciarão pouco nos seus resultados — já que não será de seu interesse vender os papéis tão cedo, certo?

Ou seja, ao escolher uma carteira de dividendos é fundamental ter paciência para deixar o dinheiro investido – colhendo os resultados durante os anos.

O valor referente aos proventos é pago periodicamente pelas empresas, de acordo com as diretrizes de cada uma – e você se beneficiará deles se mantiver sua estratégia no longo prazo.

Por fim, para criar uma carteira de dividendos robusta, é importante fazer uma boa análise de fundamentos antes de escolher os ativos.

Apesar de os rendimentos passados não serem garantia de ganhos futuros, fazer uma avaliação cuidadosa é fundamental para ter sucesso nesta jornada.

5 dicas para montar sua carteira de dividendos

Agora que você já sabe o que são os dividendos e como criar uma carteira direcionada ao recebimento de proventos na bolsa de valores, confira 5 dicas para começar a compor seu portfólio de dividendos agora mesmo!

1. Avalie a solidez da empresa

Em geral, empresas que pagam bons dividendos são mais sólidas do que aquelas que não pagam — pois já estão consolidadas e podem compartilhar uma maior parte do seu lucro com os acionistas.

Tal ponto deve ser cuidadosamente avaliado, já que bons fundamentos costumam resultar em menores riscos para o investidor.

Outra dica é ter atenção ao histórico de pagamento das companhias. Ele não é garantia de lucro futuro, mas pode lhe dar informações importantes. Analise os últimos anos de distribuição de proventos para entender a frequência de pagamentos. 

Fique atento também à constância na distribuição. Se a empresa pagou muito bem em um ano, mas não manteve a média, ela pode não ser a melhor opção para uma carteira de dividendos.

2. Identifique as maiores pagadoras

Alguns indicadores fundamentalistas ajudam você a identificar quais são as maiores pagadoras de dividendos da bolsa. Por exemplo, o dividend yield e o dividend payout. Saiba mais sobre eles a seguir:

Dividend yield

Esse indicador é obtido pela divisão do valor pago de dividendo pelo preço de cada ação. O resultado permite comparar o valor relativo pago por diferentes empresas para entender quais distribuem mais proventos em relação ao preço de compra dos papéis.

Na teoria, quanto maior o dividend yield de uma empresa, mais proventos ela distribui. No entanto, não basta apenas analisar o indicador isoladamente para tomar a decisão de compra dos ativos.

Dividend payout

O cálculo do dividend payout é feito dividindo o valor pago de dividendos pelo lucro da empresa em determinado período. Assim, é possível descobrir quanto do percentual de lucro da companhia é distribuído para os acionistas – e quanto é reinvestido no próprio negócio.

A análise permite comparar empresas e descobrir o que elas fazem com o lucro. Mas vale destacar, novamente, que o indicador não deve ser analisado de maneira isolada.

3. Conheça seu perfil de investidor e seus objetivos

É fundamental analisar se o seu perfil de investidor é compatível com o tipo de risco das ações. Você deve estar preparado para passar por possíveis oscilações do mercado ao longo do tempo. Então, este é um investimento indicado para perfis moderados e arrojados.

Também é importante entender quais são os seus objetivos financeiros. As ações se adéquam melhor aos planos de longo prazo. Ter uma renda passiva — para a aposentadoria, por exemplo — é uma das principais metas de quem investe em empresas que pagam bons dividendos.

Já quem está montando patrimônio tende a utilizar os dividendos recebidos para comprar novas ações. Nesse caso, o objetivo é acelerar a acumulação de capital para, no futuro, usufruir dos recursos.

4. Mantenha um bom planejamento financeiro

Um bom planejamento financeiro é fundamental para quem deseja montar uma carteira de dividendos. Para isso, é necessário entender qual é a porcentagem do seu salário que será destinada para gastos fixos e variáveis e quanto poderá ser investido mensalmente.

Ajustar alguns custos pode ser necessário para que você consiga fazer investimentos constantes. Isso é importante para que a sua carteira cresça e, no longo prazo, seja possível ter uma renda proveniente dos dividendos.

5. Reinvista os dividendos

Reinvestir os dividendos é uma estratégia poderosa para acumular mais patrimônio, pois você conta com a ação indireta dos juros compostos – a partir da exposição à economia real – a seu favor.

Assim, até mesmo quem começa com pouco dinheiro tem chances de obter maiores ganhos se mantiver os reinvestimentos.

Ao reinvestir os dividendos sempre que possível, você reduz o seu preço médio por ação e aumenta o valor da sua carteira. Afinal, quando você compra mais ativos com os dividendos recebidos, sua quantidade de ações na carteira cresce sem a necessidade de colocar mais do seu próprio dinheiro.

Nossos resultados

Uma carteira de dividendos bem montada é capaz de acelerar o crescimento do seu patrimônio, criar uma fonte de renda passiva no futuro e proteger o poder de compra do seu dinheiro. E conquistar estas vantagens ficará muito mais fácil ao seguir nossas dicas.

Na Carteira Recomendada de Dividendos da Capitalizo, está uma seleção dos ativos que analisados e recomendados pela nossa equipe de analistas como aqueles que já são bons pagadores de dividendos e tem potencial para tornar-se ainda melhores.

Importante ressaltar que compõem nossa carteira dividendos tanto ações de empresas nacionais quanto de companhias do exterior.

Conheça todos os detalhes abaixo:

 

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