São Carlos (SCAR3) anuncia venda de portfólio de varejo avaliado em R$ 486,5 milhões

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A São Carlos (SCAR3) anunciou na quarta-feira (12/06) a assinatura de um contrato de compromisso de compra e venda para alienar um portfólio de 30 ativos de varejo, pertencentes à sua subsidiária Best Center, por R$ 486,5 milhões.

O portfólio inclui 25 centros de conveniência e 5 lojas de rua, totalizando 68.967 m² de área bruta locável (ABL).

A liquidação financeira será realizada em três parcelas: 52,8% na assinatura da escritura de compra e venda, 28,3% em até 12 meses após a escritura e os 18,9% restantes em até 24 meses, ambas corrigidas pelo IPCA.

Além disso, 5,6% da primeira parcela será retida como renda mínima garantida para o Fundo de Investimento Imobiliário (FII) comprador, em processo de constituição junto à CVM.

Reconhecida por sua expertise na gestão de ativos imobiliários, a São Carlos atuará como consultora imobiliária do novo fundo.

Após a conclusão da transação, seu portfólio consolidado terá 58 imóveis, com uma ABL própria de 319,2 mil m² e valor de mercado estimado em R$ 3,4 bilhões.

IBOVESPA caiu -1,40%; Federal Reserve mantém juros básicos dos EUA

CAPA

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 12/06/2024

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa quarta-feira:

Federal Reserve mantém juros dos EUA em 5,25%-5,5% ao ano

O Comitê de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, decidiu nesta quarta-feira (12/06) manter os juros básicos da economia do país em seu atual patamar, dentro de uma banda entre 5,25% e 5,50% ao ano.

A decisão foi unânime entre os membros do comitê.

No comunicado, o FOMC informou que não considera apropriado reduzir o intervalo da meta até ganhar maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção a 2%.

Segundo os diretores do Fed, os indicadores recentes sugerem que a atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido nos Estados Unidos.

Vale ressaltar que em relação à economia norte-americana, continuamos confiantes em nossa tese de acomodação da economia e desaceleração da inflação, o que pode levar o Banco Central Americano (FED) a indicar um corte nas taxas de juros no ano de 2024.

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma alta de +0,85%.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, caiu -1,40%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Suzano (SUZB3) e Rede D’Or (RDOR3).

Já no artigo “Até onde uma ação pode subir? | Recomendação em LOGN3 +87%”, mostramos a importância de ter uma Estratégia e como o processo de decisão fica mais simples e lucrativo, quando você sabe o que fazer.

15 Small Caps que podem bombar na bolsa brasileira  

No vídeo de hoje,  apresentamos 15 small caps com forte potencial de crescimento, selecionadas pelo nosso time de analistas, e comentamos sobre cada uma. Falamos sobre os principais indicadores financeiros, como yield, ROIC e crescimento de receita.

🗓️ Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

📊 Até onde uma ação pode subir? | Recomendação em LOGN3 +87%

Um dos principais erros dos investidores é não ter uma Estratégia que aponte, de maneira clara e objetiva, os exatos momentos de compra e venda de ativos.

Sem saber “o que” e “quando” fazer, o resultado é comprar e vender nos momentos errados, de forma rotineira – o que gera muitos prejuízos.

Hoje quero mostrar a importância de ter uma Estratégia e como o processo de decisão fica mais simples e lucrativo, quando você sabe o que fazer:

📌 Artigo | Até onde uma ação pode subir? | Recomendação em LOGN3 +87%

Aproveite para conferir o retorno da nossa Estratégia de Médio Prazo, o Rastreador de Tendências em relação ao Ibovespa, desde 2017:

 

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

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↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Suzano (SUZB3) adquire 15% da Lenzing, entrando no mercado têxtil global

Suzano (SUZB3) anunciou a compra de 15% da empresa austríaca Lenzing, destacando sua entrada no mercado têxtil global.

A Lenzing é reconhecida por suas tecnologias inovadoras na produção de fibras têxteis a partir da celulose, sendo uma das maiores produtoras de viscose do mundo, com vendas de 2,52 bilhões de euros no ano passado.

O acordo, assinado na noite de terça-feira (11/06), envolve um pagamento de 229,9 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,3 bilhão) e está sujeito a aprovações regulatórias, com previsão de conclusão no último trimestre deste ano. A Suzano financiará a transação com recursos próprios.

A empresa brasileira também possui a opção de adquirir mais 15% de participação até o final de 2028, o que a tornaria a maior acionista da Lenzing.

Acreditamos que o movimento, embora pouco representativo, de forma isolada é positivo, representando, em nossa visão, um passo importante da companhia na busca de novas avenidas de crescimento em mercados relacionados ao seu negócio principal.

📌 Rede D’Or (RDOR3) anuncia recompra de até R$ 1 bilhão em ações

Rede D’Or (RDOR3) comunicou nesta terça-feira (11/06) sua intenção de recomprar até R$ 1 bilhão em ações da própria companhia, conforme divulgado em fato relevante.

O objetivo do programa de recompra é manter os papéis em tesouraria, podendo posteriormente cancelá-los ou aliená-los “com vistas a maximizar a geração de valor para os acionistas da companhia”.

Segundo o fato relevante, a compra está limitada a 30 milhões de ações ordinárias, correspondendo a menos de 10% dos papéis em circulação.

O programa terá duração de um ano, iniciando em 12 de junho de 2024 e encerrando em 11 de junho de 2025.

Entendemos que o movimento é positivo. A empresa aproveita o momento de baixa generalizada no mercado para recomprar suas próprias ações, gerando mais valor aos acionistas.

Vale lembrar que ao recomprar seus papéis, a empresa reduz a quantidade de ações em circulação e, consequentemente, aumenta o lucro por ação de cada acionista.

Um abraço e bons investimentos
Sérgio

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Federal Reserve mantém taxa de juros dos EUA em 5,25%-5,50% ao ano

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O Comitê de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, decidiu nesta quarta-feira (12/06) manter novamente os juros básicos da economia do país em seu atual patamar.

A decisão foi unânime entre os membros do comitê.

A taxa oscila dentro de uma banda entre 5,25% e 5,50% ao ano desde julho do ano passado. No comunicado, o Comitê informou que não considera apropriado reduzir o intervalo da meta até ganhar maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção a 2%.

Os diretores do Fed indicaram que a atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido nos Estados Unidos.

“Os ganhos de emprego permaneceram fortes e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação diminuiu no último ano, mas continua elevada. Nos últimos meses, houve um progresso modesto em direção à meta de inflação de 2% do Comitê”, diz o texto.

O FOMC reiterou seu objetivo de atingir o máximo de emprego e uma inflação de 2% no longo prazo.

“O Comitê avalia que os riscos para atingir suas metas de emprego e inflação caminharam para um melhor equilíbrio no ano passado. As perspectivas econômicas são incertas e o Comitê permanece muito atento aos riscos de inflação.”

Sobre as decisões futuras, o Comitê disse que continuará a acompanhar as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas e estará preparado para ajustar a política monetária conforme necessário para alcançar suas metas.

Inflação nos EUA permanece estável em maio, abaixo das expectativas

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O índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos se manteve estável (0,0%) em maio, após registrar uma alta de +0,3% em abril, de acordo com dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Departamento do Trabalho americano nesta quarta-feira (12/06).

Em comparação com maio do ano anterior, a inflação ficou em +3,3%, diminuindo em relação aos +3,4% registrados no mês anterior.

Os números de maio ficaram aquém das expectativas, já que o consenso de analistas da LSEG projetava uma variação de +0,1% na leitura mensal e uma inflação de +3,4% na base anual.

O núcleo da inflação, que exclui as variações de preços de alimentos e energia, teve um aumento mensal de +0,2% em maio, seguindo o aumento de +0,3% registrado em abril. Em termos anuais, o avanço nessa leitura foi de +3,4%, em comparação com o aumento de +3,6% no mês anterior.

O índice de energia caiu +2,0% no mês, impulsionado por uma queda de -3,6% no índice de gasolina. No entanto, essa queda foi compensada por um novo aumento em habitação (“shelter”), que cresceu +0,4% em maio, registrando a quarta expansão mensal consecutiva.

O índice de alimentos aumentou +0,1% em maio, com destaque para o aumento de +0,4% na alimentação fora de casa, enquanto o índice de alimentos em casa permaneceu inalterado.

O salário médio real por hora trabalhada nos Estados Unidos aumentou +0,5% entre abril e maio, de acordo com dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Departamento do Trabalho.

Essa expansão resultou de um aumento de +0,4% no rendimento médio por hora, combinado com a estabilidade no índice de preços ao consumidor urbano (CPI-U), também revelado hoje.

Rede D’Or (RDOR3) anuncia recompra de até R$ 1 bilhão em ações

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A Rede D’Or (RDOR3) comunicou nesta terça-feira (11/06) sua intenção de recomprar até R$ 1 bilhão em ações da própria companhia, conforme divulgado em fato relevante.

O objetivo do programa de recompra é manter os papéis em tesouraria, podendo posteriormente cancelá-los ou aliená-los “com vistas a maximizar a geração de valor para os acionistas da companhia”.

Em geral, empresas adotam programas de recompra quando avaliam que as ações estão abaixo do preço esperado. No acumulado do ano, as ações da Rede D’Or registraram uma queda de -2,1%.

Segundo o fato relevante, a compra está limitada a 30 milhões de ações ordinárias, correspondendo a menos de 10% dos papéis em circulação.

O programa terá duração de um ano, iniciando em 12 de junho de 2024 e encerrando em 11 de junho de 2025. Caso as compras sejam efetivadas, os recursos serão provenientes da reserva de lucros da companhia.

Suzano (SUZB3) investe 229,9 milhões de euros em participação na Lenzing

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A Suzano (SUZB3), líder mundial em produção de celulose de eucalipto, anunciou a compra de 15% da empresa austríaca Lenzing, marcando sua entrada no mercado têxtil global.

Reconhecida por suas tecnologias inovadoras na produção de fibras têxteis a partir da celulose, a Lenzing é uma das maiores produtoras de viscose do mundo, com vendas de 2,52 bilhões de euros no ano passado.

O acordo, assinado na noite de terça-feira (11/06), envolve um pagamento de 229,9 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,3 bilhão) e está sujeito a aprovações regulatórias, com previsão de conclusão no último trimestre deste ano. A Suzano financiará a transação com recursos próprios.

Além da participação acionária, a Suzano terá o direito de indicar dois membros para o conselho de administração da Lenzing, composto por 11 membros.

A empresa brasileira também possui a opção de adquirir mais 15% de participação até o final de 2028, o que a tornaria a maior acionista da Lenzing.

O preço acordado pela Suzano é de 39,70 euros por ação, representando um prêmio de quase 23% sobre o preço de fechamento das ações da Lenzing na terça-feira (11/06), que foi de 32,30 euros.

IBOVESPA subiu +0,73%; IPCA acelera para +0,46% em maio  

CAPA

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 11/06/2024

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa terça-feira:

IPCA acelera para +0,46% em maio  

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador de inflação oficial do País, acelerou para +0,46% em maio, após a alta de +0,38% em abril, informou nesta terça-feira (11/06) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA acumula alta de +2,27% e, nos últimos 12 meses, de +3,93%.

Os dados de maio ficaram acima do esperado, pois o consenso LSEG de analistas estimava inflação de +0,42% na comparação mensal. A estimativa para a inflação em 12 meses era de +3,89%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em maio. A maior variação veio do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de +0,69% e +0,09 p.p. de contribuição.

Já os maiores impactos vieram de Alimentação e bebidas (+0,62%) e Habitação (+0,67%), com +0,13 p.p. e +0,10 p.p., respectivamente.

Vale lembrar que em relação a economia brasileira, mantemos a tese de acomodação na inflação. Isso deve permitir que o banco central continue imprimindo seu ritmo de corte nas taxas de juros (ainda que em um ritmo menor).

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma alta de +0,27%.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, subiu +0,73%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Marisa (AMAR3) e Ultrapar (UGPA3).

Já no artigo “Economia Brasileira: O que você precisa saber para investir bem”, explicamos como entender de uma vez por todas o que é preciso saber sobre a nossa economia para que seja possível investir bem.

As ações para ficar de olho essa semana 

No vídeo de hoje,  trazemos o nosso tradicional quadro, falando a respeito do que aconteceu na última semana e as ações que podem ter uma movimentação diferenciada nos próximos dias.

🗓️ Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

📊 Economia Brasileira: O que você precisa saber para investir bem

Política, dólar, PIB, inflação, juros……entenda de uma vez por todas o que é preciso saber sobre a nossa economia para que seja possível investir bem:

📌 Artigo | Economia Brasileira: O que você precisa saber para investir bem

Aproveite para conferir o resultado da Carteira Tiago Prux de Longo Prazo, desde 2017:

 

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

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↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Marisa (AMAR3) aprova aumento de capital social

O conselho de administração da Marisa (AMAR3) aprovou na segunda-feira (10/06) o aumento do capital social da companhia, dentro do limite do capital autorizado, com atribuição adicional de bônus de subscrição aos acionistas.

O aumento de capital será realizado no valor mínimo de R$ 590 milhões e máximo de até R$ 750 milhões, mediante a emissão para subscrição privada de até 535 milhões de ações ordinárias.

Cada nova ação poderá ser integralizada ao preço de R$ 1,40.

Segundo a Marisa, o aumento de capital será realizado no contexto de uma série de medidas que vêm sendo adotadas desde 2023 visando promover sua reestruturação financeira.

Entendemos que o movimento seja necessário, mas acreditamos que, em geral, seja negativo, devido à maior diluição dos acionistas minoritários, podendo gerar maior pressão nos preços das ações.

📌 Ultrapar (UGPA3) compra participação majoritária na Witzler por R$ 110 milhões

Ultrapar (UGPA3) informou nesta segunda-feira (10/06) que acertou a compra, por meio de sua subsidiária Ultragaz, de 51,7% de participação da empresa de comercialização e gestão de energia elétrica Witzler por R$ 110 milhões.

O acordo ainda depende da aprovação do Cade e de outros órgãos reguladores.

Fundada em 2015, a Witzler atua na comercialização de energia elétrica no mercado livre e na gestão de energia.

A empresa tem 150 colaboradores, que serão mantidos após o acordo, e 3 mil unidades consumidoras contratadas nos segmentos varejista e atacadista.

O movimento, em nossa visão, é positivo e fortalece a posição da companhia no mercado de energia elétrica, no qual já atuava através da Ultragaz Energia.

Um abraço e bons investimentos
Sérgio

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Minério de ferro alcança mínima em 2 meses devido a preocupações com demanda na China

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Os contratos futuros de minério de ferro atingiram o menor nível em dois meses nesta terça-feira (11/06) com pressões vindas de fundamentos fracos do mercado e preocupações sobre a demanda na China, principal consumidora do minério, após o anúncio do mais recente plano de emissão de carbono para o setor siderúrgico.

Na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China, o contrato mais negociado de setembro encerrou com queda de -4,16%, atingindo 806 iuanes (equivalente a 111,12 dólares) por tonelada, o menor valor desde 10 de abril.

Enquanto isso, na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para julho caiu -1,57%, chegando a 103,75 dólares a tonelada, seu menor valor desde 8 de abril.

Analistas da Sinosteel Futures destacaram que o aumento da oferta de minério de ferro combinado com uma diminuição na demanda contribuiu para a pressão de baixa nos preços. Além disso, o alto estoque portuário também afetou o mercado.

Diante do plano de emissão de carbono mais rigoroso para as siderúrgicas, analistas da Jinrui Futures preveem uma redução na produção diária de metal quente em 46 milhões de toneladas até o final de 2024.

Enquanto a China busca reduzir suas emissões de CO2 no setor siderúrgico, os preços do minério de ferro também foram afetados pelo ceticismo em relação aos efeitos dos estímulos imobiliários sobre a demanda real de aço.

Analistas e incorporadoras expressam dúvidas sobre a eficácia dos esforços para limpar o estoque imobiliário e converter imóveis não vendidos em moradias acessíveis, destacando os desafios enfrentados pelas incorporadoras com dificuldades de caixa.

IPCA acelera para +0,46% em maio, superando expectativas

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11/06), registrou uma aceleração para +0,46% em maio, após ter alcançado +0,38% em abril.

No acumulado do ano, o IPCA apresenta alta de +2,27%, enquanto nos últimos 12 meses, a elevação é de +3,93%.

Os dados de maio superaram as expectativas, visto que o consenso de analistas estimava uma inflação de +0,42% na comparação mensal, enquanto a projeção para a inflação em 12 meses era de +3,89%.

Em comparação com maio de 2023, quando a variação foi de +0,23%, o indicador acumulava uma alta de +3,94% em 12 meses.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito registraram alta em maio. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais apresentou a maior variação, com alta de +0,69% e contribuição de +0,09 ponto percentual.

Os maiores impactos vieram de Alimentação e Bebidas (+0,62%) e Habitação (+0,67%), com +0,13 ponto percentual e +0,10 ponto percentual, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre -0,53% em Artigos de Residência e +0,50% em Vestuário.

Marisa (AMAR3) aprova novo aumento de capital para reestruturação financeira

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O conselho de administração da Marisa (AMAR3) aprovou na segunda-feira (10/06) o aumento do capital social da companhia, dentro do limite do capital autorizado, com atribuição adicional de bônus de subscrição aos acionistas.

O aumento de capital será realizado no valor mínimo de R$ 590 milhões e máximo de até R$ 750 milhões, mediante a emissão para subscrição privada de até 535 milhões de ações ordinárias.

Cada nova ação poderá ser integralizada ao preço de R$ 1,40. Terão direito ao exercício do direito de preferência, ou à sua cessão e transferência, os acionistas que forem titulares das ações de emissão da companhia em 13 de junho de 2024.

Como vantagem adicional aos acionistas que participarem do aumento de capital, cada 10 novas ações subscritas e integralizadas darão ao respectivo acionista o direito de receber 2 bônus de subscrição. Cada 1 bônus de subscrição dará ao seu titular o direito de subscrever 1 nova ação de emissão da companhia.

Segundo a Marisa, o aumento de capital será realizado no contexto de uma série de medidas que vêm sendo adotadas desde 2023 visando promover sua reestruturação financeira, mediante a otimização da sua estrutura de capital, reforço do capital de giro e redução de alavancagem, bem como visando otimizar seus negócios, atividades e operações.