A Porto Seguro (PSSA3) divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024, reportando um lucro líquido recorrente de R$ 710,4 milhões, alta de 3,1% na comparação anual.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) ficou em 20,1%, com uma queda de 3,6 pontos percentuais no período.

A principal linha de seguros da companhia, o seguro auto, manteve resultados estáveis e sólidos, com sinistralidade em níveis saudáveis e leve crescimento nos prêmios emitidos (+1,5%).

O maior destaque do trimestre foi o desempenho positivo da vertical de seguro saúde, que registrou um crescimento de 108,6% no lucro. As linhas de serviços e banco também apresentaram bons resultados.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,4% em janeiro em relação a dezembro, conforme pesquisa divulgada nesta quinta-feira (13/02) pelo Departamento do Trabalho do país. Na comparação anual, o PPI avançou 3,5% em janeiro.

Analistas consultados pela FactSet projetavam alta de 0,3% na taxa mensal e de 3,2% na anual.

O dado é monitorado de perto pelo mercado, especialmente após a aceleração inesperada do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês).

O volume financeiro médio negociado na B3 (B3SA3) no segmento de ações subiu 0,7% em janeiro de 2025 ante o mesmo período de 2024, alcançando R$ 23,5 bilhões, mas caiu 21,6% em relação a dezembro.

A bolsa encerrou o mês com 6,0 milhões de contas na depositária, alta de 3,7% em 12 meses, enquanto o número de investidores individuais subiu 4,9%, para 5,2 milhões. Já a quantidade de empresas listadas recuou de 445 para 421, e a capitalização média de mercado caiu 11,2%, para R$ 4,138 trilhões.

No segmento de futuros, o volume médio diário caiu 6%, para R$ 6,1 bilhões, enquanto a receita média por contrato subiu 40,7%, para R$ 1,801.

No mercado de balcão, as novas emissões de renda fixa cresceram 12,3% na comparação anual, para R$ 1,6 trilhão, e o estoque avançou 24,5%, totalizando R$ 7,7 trilhões.

A Suzano (SUZB3) divulgou os resultados do 4T24, registrando uma receita líquida de R$ 14,1 bilhões, um crescimento de 37% em relação ao 4T23.

O trimestre foi marcado por uma dinâmica favorável, com aumento nos volumes e preços mais elevados. As vendas de celulose avançaram 19%, enquanto os volumes de papel cresceram 11%.

Os preços médios praticados também foram superiores aos do 4T23, com altas de 3% na celulose e 2% no papel. O EBITDA alcançou R$ 6,48 bilhões, uma alta de 44%, impulsionado pelo bom desempenho das vendas e pela redução de 1% no custo caixa de produção da celulose.

Apesar da performance operacional positiva, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 6,7 bilhões, impactado pela variação negativa no resultado financeiro devido à desvalorização cambial sobre a dívida e operações com derivativos, em contraste com a valorização do real observada no 4T23.

No entanto, esse prejuízo não teve impacto no caixa da empresa, como mostra o fluxo de caixa livre ajustado, que foi de R$ 3,9 bilhões no 4T24, contra R$ 3,8 bilhões no 4T23.

Os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram mais do que o esperado em janeiro, reforçando a mensagem do Federal Reserve de que não há pressa para cortar os juros.

Segundo o Departamento do Trabalho, o índice de preços ao consumidor (CPI) avançou 0,5% no mês, acima da projeção de 0,3% e da alta de 0,4% em dezembro.

No acumulado de 12 meses, a inflação atingiu 3,0%, superando a estimativa de 2,9% dos economistas consultados pela Reuters.

O dado alimenta a incerteza sobre o ritmo da política monetária, já que o Fed sinaliza cautela diante do cenário econômico.

A Petrobras (PETR4) busca adquirir participações em ativos de petróleo na África, com foco em Angola, Namíbia e África do Sul, para reforçar suas reservas diante da expectativa de queda na produção após 2030.

A estatal já negocia com ExxonMobil, Shell e TotalEnergies, suas parceiras no Brasil.

A companhia projeta uma produção de 2,8 milhões de barris por dia (bpd) em 2025, com meta de atingir 3,1 milhões de bpd até 2029. Em janeiro, a Petrobras anunciou que suas reservas comprovadas subiram para 11,4 bilhões de barris de óleo equivalente em 2024.

Os contratos futuros do minério de ferro subiram nesta quarta-feira, impulsionados por preocupações com possíveis interrupções no fornecimento da Austrália e expectativas de aumento da demanda na China.

O contrato mais negociado em Dalian avançou 0,91%, para 828,5 iuanes (US$113,36) por tonelada, enquanto a referência em Cingapura subiu 1,8%, para US$107,8 por tonelada, atingindo o maior valor desde outubro de 2024.

O fechamento de Port Hedland, maior ponto de exportação de minério de ferro do mundo, devido ao ciclone Zelia, elevou os preços. Além disso, a retomada da produção das siderúrgicas chinesas após o Ano Novo Lunar e o clima favorável para a construção também sustentaram o mercado.