O Bradesco (BBDC4) divulgou seus resultados do 3T24, registrando um lucro líquido de R$ 5,2 bilhões, com um avanço de 13,1% em comparação ao 3T23.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) foi de 12,4%, apresentando um aumento de 1,1 p.p. em relação ao ano anterior.

Esse desempenho foi impulsionado, principalmente, pela redução nas provisões para devedores duvidosos (PDD), que registraram queda de 22,4% na comparação anual.

A margem financeira permaneceu praticamente estável, com leve alta de 0,9%, enquanto as receitas de serviços cresceram 5,1%, beneficiadas pelas entradas da operação com a Cielo.

Os índices de inadimplência para mais de 90 dias foram reduzidos para 3,4%, uma queda de 0,7 p.p. em relação ao ano anterior, refletindo uma melhora na qualidade da carteira de crédito do banco.

A Caixa Seguridade (CXSE3) informou que sua investida, CNP Seguros, aprovou na última quarta-feira (30) a venda integral de sua participação na Wiz (WIZC3) para a Integra Participações.

A transação envolve a venda de 39.976.820 ações ordinárias, correspondendo a 25% do capital social total da Wiz, totalizando aproximadamente R$ 238,3 milhões.

O fechamento do negócio está condicionado ao cumprimento de várias condições suspensivas, incluindo a aprovação final pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Com a finalização da operação, a Caixa Seguridade deixará de ter qualquer participação, direta ou indireta, na Wiz.

O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE) nos Estados Unidos registrou uma alta de 0,3% em setembro em relação a agosto, após um avanço de 0,2% no mês anterior, conforme divulgado pelo Departamento de Comércio nesta quinta-feira (31/10).

O indicador de agosto foi revisado para cima, passando de 0,1% para 0,2%. A previsão dos analistas para setembro era de que o núcleo do PCE acelerasse para 0,3%, o que foi confirmado.

Em termos anuais, o núcleo do PCE subiu para 2,7% até setembro, comparado a 2,6% em agosto, enquanto a projeção do consenso LSEG também indicava uma alta de 2,6%.

O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano, para orientar suas decisões de política monetária, pois exclui variações de preços de alimentos e energia, que são considerados mais voláteis.

A Suzano (SUZB3) anunciou resultados do 3T24, com receita líquida de R$ 12,2 bilhões, um aumento de +37% em relação ao 3T23.

Esse crescimento foi impulsionado pelo maior preço médio líquido da celulose (+23%), pela valorização do dólar frente ao real (14%) e pelo aumento no volume vendido (6%). O volume de vendas de celulose cresceu +6%, enquanto o de papel subiu +9%.

O lucro líquido alcançou R$ 3,2 bilhões, revertendo o prejuízo de R$ 3,4 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.

A Alphabet, controladora do Google, reportou resultados do 3T24 que superaram as estimativas do mercado.

A receita líquida alcançou US$ 88,3 bilhões, um aumento de +15% em relação ao 3T23, impulsionada principalmente pelas receitas de publicidade, que cresceram +13% com a Plataforma de Pesquisa e YouTube.

As receitas de cloud também se destacaram, com um crescimento de +35%, totalizando US$ 11,4 bilhões e uma margem operacional de 17,1%.

A margem operacional total da companhia subiu para 32,2%, com um avanço de +4,4 pontos percentuais. O lucro líquido teve um crescimento expressivo de +33,5%, alcançando US$ 26,3 bilhões.

A economia dos Estados Unidos apresentou um crescimento sólido no terceiro trimestre, com o Produto Interno Bruto (PIB) aumentando a uma taxa anualizada de 2,8%, conforme relatório do Departamento de Comércio.

O resultado ficou ligeiramente abaixo da expectativa dos economistas, que previam um crescimento de 3,0%.

O desempenho foi impulsionado pela queda da inflação e pelos ganhos salariais, estimulando os gastos dos consumidores. No segundo trimestre, o PIB havia crescido 3,0%. O crescimento atual supera a taxa não inflacionária de 1,8% considerada ideal pelo Federal Reserve.

O Santander (SANB11) anunciou um lucro líquido de R$ 3,7 bilhões no 3º trimestre de 2024, marcando um crescimento de 34,3% em relação ao ano anterior.

O ROE subiu para 17%, refletindo um aumento de 3,9 pontos percentuais.

O resultado foi impulsionado pela margem financeira (+15,8%) e pelas receitas de comissão (+13,3%), especialmente nos segmentos de seguros e cartões. As provisões subiram 4,7%, enquanto a carteira de crédito cresceu 6,1%, com inadimplência em 3,2%.