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📌 Nvidia (NVDC34) lucra US$ 18,77 bi e projeta impacto regulatório bilionário
A Nvidia (NVDC34, NVDA) reportou receita recorde de US$ 44,1 bilhões no 1T26 (encerrado em abril/25), crescimento de 69% na comparação anual e 12% frente ao trimestre anterior.
O destaque segue com o segmento de Data Center, que representou US$ 39,1 bilhões (+73% A/A), impulsionado pela forte demanda por soluções de IA generativa e infraestrutura Blackwell.
Apesar do avanço operacional, a companhia registrou uma queda nas margens e no lucro líquido devido a um impacto contábil de US$ 4,5 bilhões com estoques excedentes e obrigações de compra de chips H20 — cuja exportação para a China passou a exigir licença do governo dos EUA.
Destaques-chave:
- Receita total: US$ 44,1 bilhões (+69% A/A; +12% T/T)
- Receita Data Center: US$ 39,1 bilhões (+73% A/A)
- Lucro líquido GAAP: US$ 18,8 bilhões (+26% A/A)
- Lucro líquido ajustado (ex-H20): US$ 23,6 bilhões
- EPS ajustado: US$ 0,96 (vs. US$ 0,81 reportado)
- Margem bruta ajustada (ex-H20): 71,3% (vs. 61,0% reportada)
- Geração de caixa operacional: US$ 27,4 bilhões
Análise da Capitalizo: (Resultado Positivo)
O crescimento da Nvidia segue impressionante e consolida sua posição como protagonista da revolução da inteligência artificial.
Mesmo com o revés pontual envolvendo os chips H20 e restrições com a China, a companhia apresentou geração de caixa recorde e rentabilidade ajustada robusta, com margem bruta superior a 70% quando excluído o efeito pontual.
A companhia é a principal beneficiária do movimento global de adoção de IA, com tecnologia de ponta, novos lançamentos como o Blackwell Ultra e parcerias com grandes players de nuvem e semicondutores.
Complemento estratégico:
A demanda por soluções de IA e data centers transformou a Nvidia em um dos pilares da nova infraestrutura digital global.
O roadmap da companhia inclui parcerias com Google, AWS, Oracle, Microsoft e governos ao redor do mundo — além do lançamento de supercomputadores e robôs humanoides baseados em suas plataformas.
O crescimento de 10x no uso de tokens de inferência em apenas um ano é reflexo do avanço da IA generativa.
A Nvidia se posiciona como a “base computacional da nova era”, e o mercado tem reconhecido essa transformação estrutural com múltiplos elevados, mas sustentáveis diante da dominância tecnológica.
Um abraço e bons investimentos
Sérgio