Inter&Co (INBR32) triplica lucro no 2T24 e atinge ROE de 10,4%

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O Inter&Co (INBR32, INTR) reportou um lucro líquido de R$ 223 milhões no segundo trimestre de 2024, mais de três vezes o valor registrado no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 64 milhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) alcançou 10,4%, superando os 3,6% do 2T23 e marcando a primeira vez que o ROE da empresa ultrapassa os dois dígitos. O banco digital tem metas ambiciosas para 2027, incluindo 60 milhões de clientes, um ROE de 30% e um índice de eficiência de 30%.

No final do trimestre, a Inter&Co contava com mais de 33 milhões de clientes, um aumento em relação aos pouco menos de 28 milhões do ano anterior.

Desses, aproximadamente 55% são clientes ativos. Além disso, 3,3 milhões de clientes possuem uma conta em dólares, chamada de conta global, com a expectativa de que cerca de 6 milhões de clientes-alvo tenham contas globais até 2027, caso as taxas de crescimento se mantenham.

O volume total de pagamentos do banco cresceu 47% em relação ao ano passado, totalizando R$ 290 bilhões.

Vulcabras (VULC3) reporta lucro estável e anuncia recompra de ações e dividendos mensais

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A Vulcabras (VULC3), proprietária das marcas Olympikus, Under Armour e Mizuno, divulgou os resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24) com lucro líquido estável em R$ 140 milhões.

O crescimento de 5% nas vendas líquidas foi impulsionado principalmente pelo aumento no mix/preço de produtos, apesar da estabilidade nos volumes (-1% em relação ao ano anterior), impactados por um cenário macroeconômico e competitivo desafiador no Brasil, além de exportações ainda fracas da Argentina e Peru.

O canal de vendas diretas ao consumidor (DTC) permaneceu robusto, com o e-commerce crescendo 73% em comparação ao ano passado e representando 13% das vendas totais. No entanto, as deduções brutas de vendas foram afetadas negativamente pela cobrança de PIS/COFINS sobre subvenções, totalizando R$ 8 milhões, conforme a aprovação da MP 1185.

A geração de caixa foi positiva em R$ 80 milhões, refletindo melhores resultados operacionais.

Em relação às estratégias corporativas, a Vulcabras anunciou a expansão de seu programa de recompra de ações, elevando o total de 5 milhões para 10 milhões de ações. Atualmente, a empresa possui cerca de 2 milhões de ações em tesouraria, o que corresponde a 2% das ações em circulação.

Além disso, a Vulcabras estabeleceu um cronograma de pagamento de dividendos mensais no valor de R$ 0,125 por ação. A empresa também ressaltou a possibilidade de pagar dividendos extraordinários, caso não identifique oportunidades de investimento relevantes no curto prazo.

Exportações da China para o Brasil crescem +24,4% em julho

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O Brasil destacou-se como o principal destino das exportações chinesas em julho, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (7) pela Administração Geral da Alfândega da China (GACC). Enquanto as exportações chinesas globais aumentaram 6,7% nos primeiros sete meses de 2024 em relação ao ano anterior, as exportações para o Brasil cresceram 24,4%, a maior taxa entre todos os países.

Em junho, a China exportou para o Brasil produtos no valor de US$ 6,477 bilhões e importou do país US$ 10,323 bilhões.

No acumulado de sete meses, as exportações para o Brasil somaram US$ 41,604 bilhões, um aumento de 24,4% em relação ao ano passado, enquanto as importações subiram 6,1%, totalizando US$ 69,179 bilhões.

No geral, a China registrou um superávit comercial de US$ 84,65 bilhões em julho, abaixo do recorde de US$ 99,05 bilhões de junho.

De janeiro a julho, o comércio exterior de bens e serviços da China alcançou US$ 3,5 trilhões, com exportações de US$ 2,01 trilhões e importações de US$ 1,49 trilhão. O superávit comercial aumentou 7,9% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 518 bilhões.

Além disso, as exportações de carros da China cresceram 26%, totalizando 553.000 veículos, enquanto as exportações de eletrodomésticos subiram 17%. As importações de petróleo bruto aumentaram 8% e as compras de gás natural cresceram 6%.

Itaú reporta lucro recorrente de R$ 10,1 bilhões no segundo trimestre de 2024

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O Itaú (ITUB4) reportou um lucro recorrente gerencial de R$ 10,1 bilhões no segundo trimestre de 2024, representando um aumento de +15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O resultado ficou em linha com as expectativas, já que o consenso da LSEG previa um lucro líquido de R$ 10 bilhões. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) anualizado do banco foi de 22,4%, um crescimento de +1,5 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023.

A carteira de crédito total ajustada da instituição alcançou R$ 1,254 trilhão, com um crescimento anual de 8,9%. A margem financeira gerencial foi de R$ 27,665 bilhões, um aumento de +6,4% em relação ao segundo trimestre de 2023.

A margem com clientes totalizou R$ 26,3 bilhões, representando um crescimento anual de +5,4%, enquanto a margem com o mercado foi de R$ 1,4 bilhão, com uma expansão de +31%.

O índice de inadimplência para empréstimos com mais de 90 dias de atraso caiu -0,3 ponto percentual, atingindo 2,7%. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) diminuíram -3,3%, totalizando R$ 9,3 bilhões.

“O cenário positivo na qualidade de crédito, devido às safras recentes, e a consequente melhora nos índices de inadimplência justificam a redução da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa na comparação anual”, afirmou o comunicado do banco.

O Itaú também informou que seu custo de crédito no segundo trimestre totalizou R$ 8,8 bilhões, uma queda de 6,7% em relação ao ano anterior.

A receita de seguros e serviços cresceu +10,4%, alcançando R$ 11,33 bilhões no mesmo período. As despesas não decorrentes de juros foram de R$ 15,07 bilhões, um aumento anual de 5,6%.

Fundo Imobiliário ‘barato’: saiba identificar oportunidades

fundos imobiliários baratos

O P/VP é um dos indicadores mais utilizados ao se analisar o preço de um determinado ativo, sendo este uma ação ou cota de fundo imobiliário.

O fato de as cotas de dois diferentes FIIs estarem custando R$ 1,00 e R$ 1.000,00, não diz que o primeiro, por exemplo, está mais “barato” que o segundo, quando examinamos friamente os valores. Já o P/VP, neste caso, pode ser um grande instrumento na busca pelas melhores oportunidades. Claro, como todo indicador, não deve ser utilizado sozinho para quaisquer conclusões.

O que é o P/VP? E como calculá-lo?

Primeiramente, o P/VP nada mais é do que o Preço da Cota de um FII dividido pelo seu Valor Patrimonial.

O Valor Patrimonial da Cota representa o valor das cotas de um determinado fundo de acordo com seu real patrimônio. Basta, portanto, dividir o valor do patrimônio líquido do FII pelo número total de cotas que este possui.

Portanto, o indicador P/VP (Preço/Valor Patrimonial da Cota) reflete o quão distante está o preço da cota negociada no mercado do valor de seu patrimônio.

Se o P/VP é maior que um, indica que o valor de mercado do fundo é maior que o valor de seu patrimônio. Ou seja, suas cotas estão sendo negociadas a valores maiores que o valor patrimonial da cota.

Em caso do P/VP for menor que um, suas cotas estarão sendo negociadas a valores inferiores ao valor patrimonial, indicando que o valor de mercado do fundo está abaixo de seu patrimônio.

Vale lembrar que o valor de mercado é calculado multiplicando o número total de cotas do FII pelo valor da cota.

Como Identificar um FII Barato?

Em casos do preço da cota estar sendo negociada abaixo de seu valor patrimonial (ou seja, com P/VP menor que um) é um bom indicativo de que este FII esteja “barato”, novamente citando que não deve ser utilizado como único indicador.

Seria como se pudéssemos comprar uma nota de R$ 1,00, pagando por ela R$ 0,50.

Para melhor entendimento, vejamos um simples exemplo. Suponha que o fundo XYWZ11 possua 10.000 cotas, um patrimônio líquido de R$ 100 mil e esteja com suas cotas sendo negociadas por R$ 8,00. Neste caso, teríamos um VP de R$ 10,00, com o P/VP igual a 0,80.

Já o fundo ABCD11 detém 100.000 cotas, um patrimônio líquido de R$ 20 milhões e com suas cotas a um preço de R$ 240,00 no mercado. Assim, o VP seria de R$ 200,00 e o P/VP igual a 1,20.

Portanto, analisando somente o P/VP, diríamos que o fundo XYWZ11 estaria mais “barato” que o FII ABCD11.

Devido às condições do mercado, torna-se comum vermos distorções nos valores de P/VP. Em períodos de baixa, por exemplo, observar fundos com P/VP inferior a um acaba por se tornar mais comum do que imagina-se.

Ranking P/VP

Realizamos um estudo com os FIIs listados na B3 e pertencentes ao IFIX (índice dos fundos imobiliários) para identificar os mais baratas em relação ao seu valor patrimonial.

Porém, novamente é importante ressaltar que o índice deve ser analisado em conjunto com outros indicadores e não é garantia de ativo subavaliado.

Neste relatório, divulgamos um ranking com alguns FIIs que pertencem ao IFIX (índice de fundos imobiliários), e que detém atualmente os menores P/VP:

FUNDO IMOBILIÁRIO TICKER P/VP
FII XP MACAÉ XPCM11 0,58
FII RIO NEGRO RNGO11 0,61
FII GENERAL SHOPPING FIGS11 0,66
FII RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA RCRB11 0,71
FII OURINVEST LOGÍSTICA OULG11 0,73
FII BC FUND BRCR11 0,76
FII PATRIA ED. CORPORATIVOS PATC11 0,77
FII SANTANDER PAPÉIS IMOBILIÁRIOS SADI11 0,79
FII JS REAL ESTATE JSRE11 0,79
FII HOTEL MAXINVEST HTMX11 0,86

POR QUE INVESTIR EM FUNDOS IMOBILIÁRIOS E REITS?

O investimento em Fundos Imobiliários e REITs são duas das formas mais inteligentes de investir em imóveis.

Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível investir nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário, do Brasil e do mundo, através do REITs americanos.

DESEMPENHO DA CARTEIRA DE FIIS E REITS DA CAPITALIZO

Abaixo, segue o desempenho Carteira Capitalizo de FIIs e REITs desde Outubro de 2017 até hoje. Perceba que, nesse período, o nosso retorno é muito superior ao apresentado pelo IFIX:

IBOVESPA subiu +0,80%; Vamos (VAMO3) despenca -10,03%

CAPA

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 06/08/2024

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa terça-feira:

Déficit comercial dos EUA em junho cai para US$ 73,1 bilhões  

balança comercial dos Estados Unidos registrou um déficit de US$ 73,1 bilhões em junho, uma melhora em relação ao saldo negativo de US$ 75 bilhões observado em maio, conforme divulgado nesta terça-feira (06/08) pelo Departamento do Comércio.

O consenso LSEG de analistas previa um déficit de US$ 72,5 bilhões.

Com o Brasil, os EUA apresentaram um superávit de US$ 878 milhões, ampliando o saldo positivo de US$ 411 milhões contabilizado no mês anterior.

Em junho, os EUA exportaram para o Brasil US$ 4,246 bilhões em bens e serviços e importaram US$ 3,368 bilhões.

Os maiores déficits comerciais dos EUA no mês foram registrados com a China (US$ 22,3 bilhões), União Europeia (US$ 18,0 bilhões) e México (US$ 13,7 bilhões).

Vale ressaltar que em relação à economia norte-americana, continuamos confiantes em nossa tese de acomodação da economia e desaceleração da inflação, o que pode levar o Banco Central Americano (FED) a indicar um corte nas taxas de juros no ano de 2024.

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma alta de +1,04%.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, subiu +0,80%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Vamos (VAMO3) e Aura Minerals (AURA33).

Já no artigo “Mais de 800% de retorno fazendo “mais do mesmo”, explicamos como ter um bom Plano, que sempre nos indique saber o que fazer, nos deixa mais perto de ganhar dinheiro e mais longe de fazer movimentos sem sentido (e cair em armadilhas).

Bolsas Caindo Forte | O que fazer nesse momento? 

No vídeo de hoje, vamos discutir o cenário atual do mercado, com destaque para a queda histórica das bolsas asiáticas, um evento que não ocorria há décadas. Comentamos sobre a importância de não deixar as emoções superarem a razão, trazendo nossa visão e muito mais.

🗓️ Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

📊 Mais de 800% de retorno fazendo “mais do mesmo”

Mais importante do que o retorno de curto prazo (que nem sempre quer dizer muita coisa), o importante é conseguir alcançar resultados de forma consistência, ao longo do tempo.

Para que isso aconteça, é fundamental ter uma boa Estratégia, é fundamental seguir um Plano.

No artigo de hoje, vou mostrar como ter um bom Plano, que sempre nos indique saber o que fazer, nos deixa mais perto de ganhar dinheiro e mais longe de fazer movimentos sem sentido (e cair em armadilhas).

Entenda:

📌 Artigo | Mais de 800% de retorno fazendo “mais do mesmo”

Aproveite para conferir o desempenho completo da Carteira Tiago Prux em relação ao Ibovespa e S&P, desde 2017: 

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

Material Site (3)

↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Aumento de provisões pesa sobre as ações da Vamos (VAMO3) no 2T24, apesar de sólido resultado

 A Vamos (VAMO3) divulgou seus resultados referentes ao 2T24, registrando uma receita líquida de R$ 1,88 bilhões, um avanço de +28,2% em relação ao 2T23.

Destaca-se novamente o segmento de locação, que teve um aumento de +41,9% nas receitas e +36,5% no resultado operacional. Já nas concessionárias, apesar da alta de +8% nas receitas, o resultado operacional foi negativo.

O lucro líquido ajustado atingiu R$ 205,5 milhões, com uma alta de +92,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Entendemos que a reação negativa do mercado hoje em relação à queda nas ações foi exagerada. Acreditamos que parte dessa reação se deve ao aumento nas despesas com provisões (PDD) relacionadas a alguns contratos, incluindo eventos no Rio Grande do Sul.

No entanto, os números, mesmo com esse aumento, continuam a suportar um bom nível de crescimento da companhia.

Resultado Positivo.

📌 Aura Minerals (AURA33): receita cresce +58% no 2T24, impulsionada pela valorização do ouro e cobre

Aura Minerals (AURA33) divulgou seus resultados referentes ao 2T24, registrando uma receita líquida de US$ 134,4 milhões, com uma alta de +58% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O avanço na receita líquida se deu em função do aumento no volume de vendas e da valorização dos preços dos metais. O ouro teve uma valorização de +18%, enquanto o cobre teve alta de +15% em relação ao 2T23.

A produção total da companhia teve um crescimento de +33%, mas uma baixa de -6% na comparação com o trimestre anterior.

O resultado ajustado foi um prejuízo de US$ 3,03 milhões, em contraste com um lucro líquido ajustado de US$ 23,3 milhões reportados no 2T23, sendo o resultado impactado pela linha de resultados financeiros da companhia.

Apesar do prejuízo na linha final, os resultados operacionais da companhia vêm evoluindo e estão dentro do estabelecido pelo guidance. Além disso, houve ganhos de margem operacional que reforçam nossa visão otimista para a companhia.

Resultado Positivo

Um abraço e bons investimentos
Sérgio

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BC afirma que não hesitará em aumentar a Selic se necessário, diz ata

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O Comitê de Política Monetária (Copom) descreveu o cenário atual como desafiador, com projeções de inflação mais elevadas e riscos aumentados para a alta dos preços, reforçando que “não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”.

A ata da reunião realizada nos dias 30 e 31 de julho revela a decisão unânime de manter a Selic em 10,5% ao ano. Segundo o documento, a política monetária deve permanecer contracionista por tempo suficiente para consolidar o processo de desinflação e a ancoragem das expectativas em torno da meta.

“O Comitê se manterá vigilante e relembra que eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.” Entre os motivos para a cautela do Banco Central estão tanto aspectos internos quanto externos.

No cenário doméstico, o mercado de trabalho e a atividade econômica, especialmente o consumo das famílias, têm surpreendido positivamente, divergindo do cenário de desaceleração previsto.

Além disso, houve nova elevação das projeções de inflação, apesar do aumento na trajetória da Selic segundo a pesquisa Focus, e as expectativas de inflação mostraram desancoragem adicional desde a reunião anterior.

No lado externo, a situação permanece adversa, com incerteza sobre os impactos e a extensão da flexibilização monetária nos Estados Unidos.

PRIO (PRIO3) registra queda de produção e vendas em julho

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A PRIO (PRIO3) relatou uma média de produção diária de 67,6 mil barris de petróleo por dia (bpde) em julho, marcando uma queda expressiva de -23,2% em relação aos 88,2 mil bpde do mês anterior e em comparação aos números consolidados recorrentes, quando a produção ultrapassou 100 mil bpde em dezembro do ano passado.

As vendas totalizaram 1,8 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em julho de 2024, representando uma redução de -44,9% em relação aos 3,3 milhões de junho.

O campo de Frade teve um ligeiro declínio em sua produção em comparação com junho deste ano, alcançando 44,5 mil bpde (ante 46 mil bpde em junho de 2024), ainda impactado pela parada do poço ODP3, que aguarda a anuência do IBAMA para prosseguir com seu plano de revitalização.

Já a Albacora Leste passou por uma parada programada de 13 dias e já iniciou seu retorno de forma gradual.

Bolsa japonesa se recupera com forte alta

Indice de acoes Nikkei alcanca maxima recorde

A bolsa japonesa se recuperou com força nesta terça-feira (06/08), após despencar no pregão anterior em meio a temores sobre uma possível recessão nos EUA que derrubaram os mercados acionários globais.

Outras bolsas asiáticas também se recuperaram parcialmente, mas de forma mais moderada, aparentemente se estabilizando após a violenta onda de volatilidade que teve início no fim da semana passada.

O índice japonês Nikkei saltou +10,23% em Tóquio, a 34.675,46 pontos, assegurando o maior ganho diário desde outubro de 2008, após o tombo de -12,4% de ontem deflagrar busca por ações baratas e o iene devolver parte dos recentes ganhos que acumulou ante o dólar.

Ações de eletrônicos e da indústria pesada se destacaram no Japão: Tokyo Electron e Hitachi dispararam quase +17%.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou +3,30% em Seul, a 2.552,15 pontos, e o Taiex subiu +3,38% em Taiwan, a 20.501,02 pontos.

Na China continental, que foi menos afetada pelo tumulto global dos últimos dias, os ganhos foram mais modestos. O Xangai Composto subiu +0,23%, a 2.867,28 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou +1,18%, a 1.567,03 pontos. Na contramão, o Hang Seng caiu -0,31% em Hong Kong, a 16.647,34 pontos.

Em pregões recentes, os mercados asiáticos e de outras partes do mundo ficaram pressionados após dados econômicos fracos dos EUA gerarem temores de que a economia americana pudesse estar rumando para uma recessão.

Assustou particularmente o último relatório de emprego dos EUA, que foi divulgado na sexta-feira (02/08) e veio bem pior do que o esperado. Ontem, porém, um indicador positivo do setor de serviços ajudou a amenizar as preocupações sobre a saúde econômica dos EUA.

IBOVESPA caiu -0,46%; Bradesco (BBDC4) dispara +7,59%

CAPA

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 05/08/2024

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa segunda-feira:

Bolsas asiáticas caem com forte impacto após dados desanimadores dos EUA  

As bolsas asiáticas caíram nesta segunda-feira (05/08), prolongando as acentuadas perdas do pregão anterior, depois que os últimos dados do mercado de trabalho dos EUA intensificaram as preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo.

Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei despencou -12,4% em Tóquio, fechando a 31.458,42 pontos. Este foi o maior tombo diário desde outubro de 1987, durante a chamada “Black Monday”.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi caiu -8,77% em Seul, fechando a 2.441,55 pontos, e o Taiex recuou -8,35% em Taiwan, fechando a 19.830,88 pontos.

Na sexta-feira (02/08), o relatório de emprego dos EUA, conhecido como payroll, veio muito pior do que o esperado, reforçando os temores de que a economia americana possa estar se encaminhando para uma recessão e levando as bolsas de Nova York a registrar quedas acentuadas pelo segundo dia consecutivo.

Os mercados da China continental e de Hong Kong tiveram perdas relativamente menores hoje, após dados mostrarem que o setor de serviços chinês se expandiu em ritmo mais forte em julho.

O índice Xangai Composto caiu -1,54%, fechando a 2.860,70 pontos, e o Shenzhen Composto recuou -2,08%, fechando a 1.548,83 pontos. O Hang Seng teve baixa de -1,46% em Hong Kong, fechando a 16.698,36 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana sofreu a maior queda diária desde maio de 2020, com o S&P/ASX 200 caindo -3,70% em Sydney, fechando a 7.649,60 pontos.

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma baixa de -3,00%.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, caiu -0,46%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Bradesco (BBDC4) e Petrobras (PETR3, PETR4).

Já no artigo “Na bolsa, o curto prazo não importa. Será mesmo?”, explicamos um dos grandes erros dos investidores de longo prazo é achar que não precisam se preocupar com o que acontece no curto prazo.

Bolsas Caindo Forte | O que fazer nesse momento? 

No vídeo de hoje, vamos discutir o cenário atual do mercado, com destaque para a queda histórica das bolsas asiáticas, um evento que não ocorria há décadas. Comentamos sobre a importância de não deixar as emoções superarem a razão, trazendo nossa visão e muito mais.

🗓️ Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

📊 Na bolsa, o curto prazo não importa. Será mesmo?

Uma das teorias mais “estranhas” que eu escuto dos investidores de ações de longo prazo é que o “curto prazo não importa”.

A maioria fala isso porque, efetivamente, não sabe no que está investindo ou o que está fazendo.

Dessa forma, dizer que ”não dá bola” para o que acontece no curto prazo é uma boa forma de não se incomodar em ter que estudar e jogar os possíveis problemas lá para frente – já que é um investimento para o longo prazo, “tudo se resolve no futuro”.

No artigo de hoje, você vai entender que um dos grandes erros dos investidores de longo prazo é achar que não precisam se preocupar com o que acontece no curto prazo.

Clique no link abaixo e confira:

📌 Artigo | Na bolsa, o curto prazo não importa. Será mesmo?

Aproveite para conferir o desempenho histórico da Carteira Tiago Prux em relação ao Ibovespa, desde 2017:

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

Material Site (3)

↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Bradesco (BBDC4) registra lucro líquido de R$ 4,7 bilhões no 2T24

O Bradesco (BBDC4) divulgou seus resultados referentes ao 2T24, registrando um lucro líquido de R$ 4,7 bilhões, com uma alta de 4,4%. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) foi de 10,8%.

A carteira de crédito do banco teve uma expansão de 5% na comparação anual, com incremento advindo tanto do segmento pessoa física como do segmento pessoa jurídica.

As provisões para devedores duvidosos (PDD) tiveram um recuo de 29,3% na comparação anual, indicando que os ajustes operacionais que vêm sendo realizados estão surtindo efeito.

No segmento de seguros, o banco teve mais um bom resultado, mantendo um bom nível de rentabilidade e um lucro líquido de R$ 2,2 bilhões.

Entendemos que os resultados seguem evoluindo, com melhorias nos indicadores de crédito, como a redução da inadimplência e maior controle de provisões. No entanto, ainda há espaço para melhorias, visto que a rentabilidade atual ainda está bem abaixo do nível histórico do banco.

Resultado Positivo.

📌 Petrobras (PETR4) conclui programa de recompra de ações no valor de R$ 5,6 bilhões

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta segunda-feira (05/08) que concluiu seu programa de recompra de ações, tendo adquirido R$ 5,6 bilhões em papéis emitidos pela companhia.

O volume recomprado corresponde a 155,4 milhões de ações preferenciais, representando aproximadamente 3,5% do total de papéis dessa classe em circulação

Um abraço e bons investimentos
Sérgio

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