A importância da Diversificação Global nos seus investimentos

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Conforme já comentamos algumas vezes, em todas as nossas Estratégias e Carteiras Recomendadas temos ativos internacionais, dada a importância da diversificação global para se proteger das oscilações do mercado e do câmbio.

Dessa forma, acreditamos que investir no exterior é muito mais do que diversificar.

É uma questão de sobrevivência no mercado!

Cabe destacar que, tão importante quanto o aspecto de proteção, a diversificação global tem nos dado a possibilidade de auferir ganhos maiores.

Afinal conseguimos acessar as principais ações, independente de estarem nos Estados Unidos, Europa, Ásia ou mesmo no Brasil.

Claro que isso não é algo simples e exige um trabalho bastante criterioso por parte dos nossos analistas. No entanto, entendemos que é de fundamental importância para que o investidor se torne verdadeiramente global.

DIVERSIFICAÇÃO E O FUTURO 

Além disso, é evidente que essa diversificação não nos garante uma ‘proteção automática’ contra as quedas, mas costuma amenizar bastante os momentos mais tensos do mercado interno.

Somado a isso, temos uma série de empresas brasileiras que podemos classificar como globais, à medida que elas também possuem relevância no mercado internacional nos seus segmentos de atuação.

Além da vantagem dessas empresas não dependerem somente da economia interna, elas conseguem acessar novos mercados e podem, inclusive, ter mais acesso a capital para financiar seus crescimentos.

Por isso, não estranhe a quantidade de empresas que, nos próximos anos, poderão “se mudar” para outras bolsas – exatamente o movimento feito, recentemente, pelo Banco Inter (INBR32).

O futuro é atuar e investir de forma global.

DERRUBANDO MITOS E BARREIRAS

Sabemos que a nossa visão é divergente da grande maioria do mercado, que ainda foca apenas em empresas e ações brasileiras.

O nosso trabalho tem sido derrubar os mitos e diminuir as barreiras que existem entre os investidores e o ‘pensamento de investir globalmente‘.

Dessa forma, mesmo em carteiras que os investidores brasileiros não estão acostumados a ver ações internacionais ou empresas brasileiras globais, temos esses tipos de recomendações.

Um exemplo é a nossa Carteira Dividendos+, que busca auferir ganhos com valorização das ações e pagamento de dividendos.

Atualmente, mais da metade da Carteira é justamente composta por ações de empresas brasileiras com esse perfil global ou ativos internacionais.

NUNCA FOI TÃO FÁCIL INVESTIR EM NO EXTERIOR

Sabemos que, na prática, o investidor brasileiro vem aumentando a sua participação em ativos internacionais.

Tanto que, somente nos últimos anos, tivemos um aumento de mais de 532% no número de CPFs com posições nos chamados Brazilian Depositary Receipts ou BDRs. 

Além disso, o processo de abertura de conta em uma corretora internacional e investir diretamente lá fora é muito simples.

Apesar disso, acreditamos que ainda é pouco e que esses números devem crescer muito nos próximos anos.

Em relação a esse tipo de alocação, o investidor que segue as recomendações da Capitalizo já largou na frente.

E você, o que está esperando para tornar-se um investidor global? Junte-se a nós!

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Pense Globalmente, Invista Globalmente

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Há algum tempo, comecei a me identificar como um “Investidor Global”. Esse processo ganhou mais velocidade quando fundei a Capitalizo em 2017, período em que a minha Carteira começou a ser montada pelos nossos analistas.

O primeiro grande “teste” dessa nova abordagem ocorreu durante a maior crise da história das Bolsas em 2020. Como era de se esperar, a Carteira sofreu uma queda (embora menor que a média do mercado).

No entanto, minha agradável “surpresa” foi a rapidez da recuperação, impulsionada pela exposição em ativos globais. Como pode ser observado abaixo, a Carteira Tiago Prux de Longo Prazo (linha azul) teve uma recuperação rápida, enquanto o Ibovespa (linha preta) continuou a apresentar dificuldades:

Além disso, na linha vermelha, temos o que teria sido o desempenho da Carteira Tiago Prux sem as Ações Internacionais.

Considerando o período de 2017 até abril de 2022, o retorno da Carteira foi de 506%. Caso tivesse excluído os Ativos Internacionais, o ganho total teria caído para 329%. No mesmo período, o Ibovespa subiu pouco mais de 78%, e o S&P, 80%.

Essa diferença, realmente, me surpreendeu.

O mais incrível é que boa parte da minha Carteira de Ações Brasileiras é composta por empresas que atuam fora do Brasil – diretamente ou com exportações. Ou seja, se a minha Carteira fosse 100% focada no mercado interno, os resultados teriam sido muito ruins.

Não tomo isso como um sinal para investir apenas lá fora. Pelo contrário, existem várias empresas brasileiras que são verdadeiras líderes ou que competem de igual para igual ao redor do mundo.

Porém, esses números são claros: ser um investidor global faz todo o sentido. Não só como uma forma de “proteção”, mas especialmente para buscarmos maiores ganhos.

PENSE GLOBALMENTE, INVISTA GLOBALMENTE

Atualmente, entendo que não posso – e nem quero – me “dar ao luxo” de abrir mão de ter ativos internacionais. Eu acredito, assim como os nossos analistas, que o futuro dos investimentos está em pensar globalmente e investir globalmente.

Esse conceito é muito mais abrangente do que pensar em “diversificação em dólar”, já que a sua premissa é procurar as melhores alternativas de investimentos, onde quer que elas estejam.

São esses investimentos que deverão ser os vencedores

no longo prazo – e são eles que eu sempre quero ter em Carteira.

Um abraço e ótimos investimentos! Tiago

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.

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Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Carteira de Ações Internacionais: confira o desempenho

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A palavra-chave para todo investidor que deseja se beneficiar com os potenciais ganhos de diferentes classes de ativos e também proteger sua carteira contra crises e/ou riscos concentrados é: diversificação.

Nesse sentido, uma excelente maneira de fazer isso é colocar parte do seu patrimônio no exterior, investindo em empresas internacionais.

Atualmente, o Brasil representa cerca de apenas 1% do mercado financeiro mundial.

Além disso, a nossa bolsa de valores costuma oscilar e ser mais influenciada por instabilidades econômicas e políticas internas.

É importante, portanto, não ficar tão preso a essas incertezas locais e diversificar seus investimentos no exterior.

BENEFÍCIOS DE INVESTIR EM AÇÕES INTERNACIONAIS:

📌 Participar de mercados desenvolvidos, como o americano, ou em forte expansão, como o americano e asiático;

📌 Se expor a moedas fortes;

📌 Investir em empresas gigantes e que atuam globalmente;

📌 Ter a possibilidade de recebimento de dividendos em outras moedas.

Em 2020, a pandemia de coronavírus causou uma crise global, e os mercados do mundo todo sofreram duras quedas.

Porém, se olharmos para o que ocorreu entre 2010 e 2016, em que o Ibovespa apresentou um fraco desempenho e caiu 12%, vemos que o Dow Jones subiu 89% no mesmo período. E o S&P 500 alcançou ganhos de 100%.

Nessa época, uma exposição internacional poderia ter salvado a rentabilidade de muita gente. Confira os movimentos no gráfico abaixo:

INVESTIR NO EXTERIOR É MAIS SIMPLES DO QUE MUITA GENTE IMAGINA

Atualmente, ficou muito simples para qualquer investidor pessoa física colocar o seu capital em empresas estrangeiras.

Em suma, existem duas principais maneiras de investir em companhias internacionais:

-Stocks: São as ações negociadas diretamente nos EUA. Para isso, o investidor deve abrir uma conta em uma corretora de fora do Brasil e enviar o seu dinheiro para lá – é um processo bastante simples.

-BDRs: Os Brazilian Depositary Receipts são certificados que replicam as ações internacionais diretamente na bolsa de valores brasileira. Basta você selecionar o código do BDR que deseja adquirir direto no homebroker da sua corretora, assim como você faz com as ações nacionais.

Lembrando que, para boa parte das empresas, você tem a opção de investir tanto em BDRs como em Stocks.

E você? O que está esperando para diversificar seus investimentos, comprando ações no exterior?

CONHEÇA A NOSSA CARTEIRA DE AÇÕES INTERNACIONAIS

Separamos, abaixo, uma imagem que demonstra a composição da Carteira Internacional Capitalizo a partir da divisão dos setores das empresas nela presentes:

CONFIRA O DESEMPENHO COMPLETO DA CARTEIRA

5 ótimas pagadoras de dividendos para ter renda em dólar

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Você sabia que, além das ações brasileiras, é possível montar uma boa estratégia de investimento em Stocks ou BDRs, de empresas pagadoras de dividendos nos EUA?

Você tem essa alternativa ao investir diretamente nos Estados Unidos, através das stocks, ou então pela própria B3 – comprando os BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

Sempre é importante explicar que os BDRs são certificados emitidos por instituições depositárias no Brasil, mas têm como lastro os valores mobiliários de empresas estrangeiras.

A seguir você vai descobrir 5 Stocks/BDRs de companhias do exterior para ficar de olho, que são boas pagadoras de dividendos.

STOCKS/BDRs: QUAIS EMPRESAS PAGAM BONS DIVIDENDOS?

PFIZER (PFIZ34, PFE)

A farmacêutica nova-iorquina Pfizer atua de forma robusta no desenvolvimento, fabricação e, consequentemente, distribuição de medicamentos e vacinas.

Inclusive, a Pfizer se tornou talvez uma das empresas mais citadas e conhecidas do mundo nos últimos meses, após ser uma das primeiras a desenvolver uma vacina totalmente eficaz contra a Covid-19.

Mas, além disso, também cabe citar que a companhia possui produtos igualmente eficazes em seu portfólio, como o anticoagulante Eliquis para trombose, o Ibrance para câncer de mama e a Prevenar 13 — vacina contra bactérias pneumococo.

Com vendas em mais de 125 países, o setor dessa empresa é considerado defensivo por conta de as marcas serem protegidas por patentes, barrando assim novos entrantes.

Em Wall Street, as ações da Pfizer apresentam um retorno de 35% nos últimos 10 anos, sendo que os dividendos costumam ser pagos a cada trimestre.

COMCAST (CMCS34, CMCSA)

Se você curte séries como Brooklyn 99, The Good Place, Law & Order, Heroes, entre tantas outras, nada como investir na empresa que comanda todas essas produções.

A Comcast é um conglomerado que reúne a nata da telecomunicação norte-americana, sendo dona dos estúdios Sky, Universal, DreamWorks e das TVs NBC e Telemundo.

Além disso, a companhia atua em serviços de telefonia, internet, vídeo, segurança e automação, tendo a marca Xfinity como um dos pilares de sucesso.

Vale ressaltar que a Comcast também tem presença no nicho de parques temáticos, principalmente em Orlando (Flórida), Los Angeles (Califórnia) e Osaka (Japão).

Seu valor de mercado está estimado em mais de 174 bilhões de dólares, sendo que o retorno de suas ações chegou ao patamar incrível de 90% em 10 anos na NASDAQ.

AT&T (ATTB34, T)

A American Telephone and Telegraph, conhecida como AT&T Inc., tem sede em Dallas, no Texas, e atua de forma intensa no segmento de telecomunicações.

Entre suas atividades, o que mais se destaca é o de conectividade de banda larga, apresentando uma fibra óptica de alta velocidade para pessoas e empresas.

Até pouco atrás, a companhia também era dona da Warner Bros, contando, portanto, com uma divisão voltada para entretenimento, com filmes, séries, jogos, programas de TV.

Entretanto, desde abril de 2022, a AT&T realizou uma cisão da divisão relacionada a Warner Bros, que por sua vez se uniu a Discovery dando origem a Warner Bros. Discovery (WBD).

Mesmo ainda detendo participações na recém-criada companhia, a AT&T pretende focar todas as suas atenções em sua principal linha de negócios, de conectividade, com a expectativa de se consolidar como uma das maiores do setor nos EUA.

Por mais que os dividendos fiquem ligeiramente inferiores neste primeiro momento, não podemos deixar de considerar que a empresa é uma das maiores pagadoras de proventos dos EUA, tendo distribuído quase US$ 1,40 por ação em 2022, gerando um Dividend Yield de 7,1%.

3M (MMMC34, MMM):

Com o objetivo inicial de extrair minério para produzir rebolos e lixas, a empresa de Maplewood, em Minnesota, reinventou-se em diversos aspectos desde 1902.

Sua trajetória é marcada pela cultura da inovação e o desenvolvimento constante de novas tecnologias, tendo um portfólio recheado de invenções dos últimos 5 anos.

A 3M Company encontra maior representatividade nas receitas a partir de produtos voltados para segurança, indústria, transporte, eletrônica e área da saúde.

No entanto, não podemos deixar de mencionar os populares acessórios de pintura, adesivos, itens de papelaria e demais artigos focados no consumidor final.

Nos últimos 10 anos, as ações da empresa tiveram uma performance abaixo do esperado, mas sua taxa de dividend yield tem ultrapassado o patamar de 5,6% nos últimos 12 meses.

COCA-COLA (COCA34, KO)

Evidente que investidores voltados para a estratégia de buy and hold não podem deixar de ter na carteira a emblemática The Coca-Cola Company.

Fundada pelo Dr. John Pemberton, em 1886, a Coca-Cola é uma das empresas que qualquer pessoa no mundo consegue reconhecer apenas pela silhueta do logotipo.

A famosa companhia de refrigerantes à base de xarope de cola alcança grandes volumes de vendas na Europa, África, Oriente Médio, América Latina e Ásia.

O valor de mercado da Coca-Cola está estimado em mais de 226 bilhões de dólares, tendo produtos como Fanta, Del Valle, Gatorade, Ades, Sprite e outros no portfólio.

Os dividendos costumam ser distribuídos a cada trimestre, refletindo o desempenho de 50,8% de retorno das ações nos últimos 10 anos na bolsa de Nova York.

CONTE COM AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DE AÇÕES INTERNACIONAIS

Caso você queira receber as melhores recomendações de ações internacionais, então precisa conhecer a nossa assinatura Carteiras Capitalizo!

Com ela você tem acesso às melhores análises e recomendações de Renda Fixa, Fundos de Investimentos, Fundos Imobiliários e REITs, Ações para Longo Prazo, Cripoativos e muito mais.

Além disso, você vai contar com recomendações da nossa Carteira de Ações Internacionais, que entrega um ótimo retorno desde a sua criação em 2020:

Não invista em ações no exterior!

Capas Blog

“Não invista em ações no exterior!”

“Os Estados Unidos vão quebrar!”

“O dólar já era!”

 

Diariamente os nossos clientes e seguidores nos enviam posts como estes ou nos questionam a respeito do mercado exterior.

Então eu, Tiago, resolvi falar como enxergo essas questões na minha visão de investidor.

Além disso, vou trazer também a visão dos nossos analistas e o que Capitalizo recomenda sobre investimentos em ações internacionais.

Dá uma olhada no desempenho da Carteira Tiago Prux de Longo Prazo, que é composta por várias ações internacionais:


O resultado acima já seria suficiente para mostrar o quão interessante é investir em ativos estrangeiros.

Porém, quero ir um pouco mais longe. Vou mostrar a visão equivocada de alguns investidores e também a importância de investir lá fora.

VIÉS E PRECONCEITO

Como já comentei algumas vezes, o investidor brasileiro é um dos que menos investe em ativos internacionais — em relação ao total de seus investimentos.

Dentre os principais motivos, destaco o “víes caseiro” dos brasileiros ao pensar que investir lá fora não faz sentido.

Muita gente sabe nem dizer o porquê dessa escolha e simplesmente repete o que os outros falam.

Sem contar que existem várias empresas que atuam no mercado local e que, se as ações fossem brasileiras, muita gente teria em carteira.

Como por exemplo as da Apple…

Já escutei coisas do tipo: “Se a Apple fosse brasileira, eu investiria”.

Será mesmo que pensar assim faz sentido?

Além disso, tivemos uma alta da bolsa americana nos últimos anos – enquanto a B3 não subia.

Investidores e profissionais de mercado que não aproveitaram essa tendência também costumam dizer que não é bom investir lá fora, e que as ações americanas são todas “caras”.

Lembre-se…

Um investidor profissional não deve estar “enviesado” e muito menos ter preconceito em relação a qualquer investimento.

O foco é sempre investir bem e ganhar dinheiro. Ou pelo menos deveria ser.

O INVESTIDOR GLOBAL

A Capitalizo é a pioneira no que chamamos de “Investir de forma global”.

Na prática isso significa buscar as melhores oportunidades — onde quer que estejam.

A Carteira Tiago Prux incorpora tanto esse conceito que 90% das ações do portfólio são de companhias estrangeiras, ou de empresas brasileiras que também têm receita no exterior.

Mas essa carteira não é a única que possui essa estratégia, já que em quase todas as nossas Carteiras Recomendadas a presença de ativos globais é bastante frequente.

A vantagem desse tipo de pensamento é não expor o investidor ao risco de apenas uma região, sem abrir mão das grandes oportunidades que vão aparecer.

Além disso, levando em consideração que já vivo no Brasil e trabalho aqui, não acredito que faça sentido me expor totalmente à nossa economia.

A diversificação é importante demais para ser ignorada.

“O MUNDÃO LÁ FORA”

Abaixo, seguem alguns prints de posts  feitos no meu Twitter:

Perceba o tamanho das oportunidades que existem quando “saímos da caixa” e enxergamos, não só Brasil, e sim o mundo todo como um lugar cheio de alternativas para investir bem e ganhar dinheiro:

Será realmente que vale a pena abrir mão de investir em economias dezenas de vezes maiores que a nossa?

“O DÓLAR JÁ ERA!”

Outra questão importante é que investir em ativos internacionais nos dá a oportunidade de “comprar moeda forte”.

Veja o que aconteceu recentemente com as quedas do Euro e da Libra Esterlina.

Alguém acredita (de verdade) que uma moeda como o Remimbi chinês será a grande referência global?

Não discutimos a importância da China na economia global. Inclusive dentro de alguns anos o PIB da China (absoluto) deve ultrapassar o dos Estados Unidos.

Porém, hoje falar que o dólar “já era” é quase um “delírio”.

Veja a imagem abaixo. Ela mostra a quantidade de milionários (em US$) que devem sair de alguns países e migrar para outros:

A expectativa para 2022 é de que mais de 88 mil milionários deixem seus países de origem. A maioria deles sairão da Rússia, China, Índia, Hong Kong, Ucrânia e Brasil.

Perceba que, dentre os destinos mais procurados teremos Emirados Árabes, Austrália, Singapura, Israel e, claro, Estados Unidos.

Além disso, os Bancos Centrais pelo mundo têm 60% de suas reservas em moeda estrangeira em dólar:

Não se engane, porque assim como em outras crises, o dólar e os EUA sairão fortalecidos da crise atual.

Querendo ou não a maior economia do mundo é a mais pujante e dinâmica do planeta, fazendo dos Estados Unidos o lugar mais seguro para se ter dinheiro.

Como diria o mestre Warren Buffett: “Nunca aposte contra os Estados Unidos!”

NUNCA FOI TÃO FÁCIL COMPRAR AS MELHORES AÇÕES DO MUNDO

Ao investir através da Bolsa Americana, é possível ter acesso às ações das melhores empresas do planeta.

Na minha Carteira, por exemplo, tenho ações de uma gigante de bebidas da Europa e de uma empresa da Coreia do Sul — um dos países que mais cresce no mundo.

Além disso, boa parte das ações negociadas no EUA tem os chamados BDRs que são negociados na B3. Comprando BDRs você sequer precisa enviar dinheiro para fora do Brasil.

É importante frisar que esse texto não teve como finalidade “falar mal” do Brasil. Todo nós sabemos dos nossos problemas e das nossas qualidades.

Tanto é verdade que existem uma serie de empresas brasileiras fantásticas e com fortes vantagens competitivas, como por exemplo as empresas de agronegócio que estão entre as melhores do mundo.

Entendo que vale a pena ter ações de empresas locais, mas é inegável que concentrar todo o risco aqui e abrir mão de tantas oportunidades assim não faz sentido.

Seguir a uma boa estratégia com paciência e disciplina, uma carteira bem estruturada, acompanhamento profissional, diversificação e pensamento global tem gerado ótimos resultados para mim e para quem segue nossas Carteiras.

E você, também quer se tornar um investidor global? Junte-se a nós!

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A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Conheça a estratégia dessa Carteira aqui no vídeo abaixo:

BDRs e ADRs: o que são e quais as diferenças entre elas?

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Você já pensou em investir na bolsa de valores de outro país? De forma semelhante como acontece com a B3 – a bolsa brasileira, diversos países ao redor do mundo têm bolsas para organizar os investimentos feitos em renda variável.

O investimento realizado em ativos fora do Brasil é visto como uma maneira de diversificar sua carteira e manejar melhor os riscos. Afinal, é possível deixar de se expor apenas aos riscos de ativos nacionais. Mas como fazer o investimento estrangeiro?

Na verdade, existem diversas opções. Os BDRs são uma delas. Continue a leitura para entender o que eles são e quais as diferenças entre BDRs e os ADRs, investimentos semelhantes.

Vamos lá?

O que são BDRs?

A sigla BDR representa o termo Brazilian Depositary Receipts. Em português, significa algo como Recibos Depositários Brasileiros. Eles funcionam como certificados de depósitos de valores mobiliários internacionais.

Na prática, os BDRs são uma modalidade de investimento, na qual uma instituição financeira adquire ações de empresas do exterior e negocia certificados lastreados nelas. Então, investidores brasileiros podem comprá-los na própria B3.

Ou seja, é possível expor sua carteira ao mercado internacional sem a necessidade de abrir conta em corretoras de valores ou bancos de outros países. Com as BDRs, você passa a ter resultados a partir da movimentação de companhias estrangeiras.

Mas atenção: não estamos falando de adquirir diretamente ações de negócios como a Apple ou o Google, nos Estados Unidos. A aquisição direta dos papéis não pode ser feita por meio dos BDRs. Eles são, na verdade, investimentos derivados das ações.

Você tem direitos representativos das ações, mas os ativos pertencem à instituição financeira que media o BDR. Logo, é preciso se submeter à mediação de uma instituição para realizar o investimento internacional dessa forma.

O que são ADRs?

Assim como os BDRs possibilitam que brasileiros tenham resultados atrelados a ativos internacionais na sua carteira, também é possível que empresas do Brasil e de outros países sejam negociadas na bolsa de um lugar diferente.

Um exemplo é o que acontece com ações estrangeiras nos Estados Unidos. Nesse caso, fala-se dos ADRs — American Depositary Receipt (Recibos Depositários Americanos). Funciona de maneira muito semelhante aos BDRs.

Os ADRs são, portanto, recibos ou certificados de ações estrangeiras negociadas na bolsa norte-americana. Podem existir ativos de empresas brasileiras, inglesas, australianas ou de diversos outras nações.

Por meio deles, os investidores norte-americanos têm acesso também a empresas internacionais. É possível, por exemplo, que eles invistam na Petrobras ou na Vale através de um ADR dessas companhias no mercado dos EUA.

A emissão dos ADRs se dá por bancos ou instituições financeiras estadunidenses. Eles adquirem as ações internacionais e emitem títulos de certificados para vendê-los aos investidores. Logo, não há venda dos ativos diretamente, mas de derivativos lastreados nas ações.

Quais são as vantagens de investir em BDRs e ADRs?

Como você pode ver, o principal ponto positivo de realizar investimentos por meio de BDRs ou ADRs é ter acesso a ativos estrangeiros — mesmo sem comprá-los diretamente. Caso um brasileiro ou norte-americano quisesse investir em diversos países, a burocracia seria grande.

Imagine precisar abrir uma conta de investimentos nos Estados Unidos, outra na Inglaterra e mais uma em cada país no qual você deseja investir? Seria preciso lidar com várias limitações, como questões ligadas ao idioma e às regras específicas de cada lugar.

Além disso, certamente sua declaração de Imposto de Renda ficaria mais complexa com a necessidade de registrar tantos investimentos em locais diferentes. Mas com os BDRs tudo fica mais simples.

Os seus investimentos são feitos sem sair da B3. Logo, as regras são as mesmas que você já conhece ao investir em empresas nacionais. É uma oportunidade de se expor aos mercados estrangeiros com mais segurança institucional – e muito mais facilidade.

Mais um ponto positivo é que os BDRs liberam a necessidade de realizar operações de câmbio. Ainda que os ativos tenham sido comprados na moeda de seu país de origem, os certificados são negociados em reais na bolsa brasileira.

E por que realizar investimentos atrelados a ativos do exterior? Diversificar a carteira dessa forma é interessante para um melhor manejo de risco. Sua performance pode ser mais equilibrada ao combinar ativos nacionais e internacionais.

Esse equilíbrio pode se tornar ainda mais evidente quando se considera economias de maior porte, como a dos Estados Unidos. Sabe-se que, em momentos de crise econômica, por exemplo, países desenvolvidos costumam se recuperar mais rápido. Assim, sua carteira se beneficiaria.

Quais são as desvantagens?

Em relação às desvantagens, vale citar o fato de BDRs e ADRs não serem um investimento direto. O investidor não está na posse oficial das ações, então alguns ganhos relacionados a elas podem ser limitados pela mediação de uma instituição.

Um exemplo são os dividendos. De modo geral, a instituição que mantém a posse das ações recebe uma comissão pelos proventos, repassando o restante para o investidor. Fique atento, ainda, às especificidades da distribuição de lucro em outros países.

Nos Estados Unidos, os dividendos são tributados na fonte, diferente do Brasil, onde eles são isentos de IR. Além disso, existem empresas americanas que optam por não compartilhar lucros. Assim, alguns BDRs terão essa desvantagem.

Outro elemento que merece atenção são os riscos. Não esqueça que os dois investimentos estão atrelados às ações. Logo, são de maior risco. Seus ganhos ou prejuízos dependem da movimentação da empresa no mercado internacional.

Como investir em BDRs?

Com este conteúdo você descobriu que brasileiros podem investir com lastro no exterior por meio de BDRs. O investimento pode ser interessante para pessoas que queiram diversificar e usufruir de hedge internacional — mantendo investimentos expostos ao dólar e às movimentações dos mercados estrangeiros na carteira.

Mas, como investir em BRDs na bolsa brasileira? A aquisição dos certificados é feita pela bolsa de valores, através do home broker ou da plataforma que você utiliza para compra e venda de ativos. Basta digitar o código de negociação do BDR de seu interesse.

Semelhante às ações brasileiras, o ticker é formado por quatro letras que identificam a empresa internacional. As letras são seguidas por dois números, que indicam o tipo de BDR correspondente. Ele pode ser patrocinado ou não patrocinado.

Os de primeiro tipo contam com a participação da própria empresa emissora das ações. Ela é quem contrata uma instituição brasileira para depositar seus papéis na B3. BDRs patrocinados podem ser de nível I, II ou III, a depender de alguns detalhes acerca dos certificados.

Um BDR não patrocinado significa que a iniciativa de lançar o investimento no Brasil não foi da companhia estrangeira, mas de uma instituição brasileira. Na B3, a maioria dos BDRs é desse tipo. A instituição depositária fica responsável por informar aos investidores sobre a empresa.

Quantos BDRs existem e quanto eles rendem?

Atualmente, existem mais de 550 BDRs listados na bolsa brasileira, sendo quase em sua totalidade do tipo BDR Não Patrocinado.

Dentre todos os BDRs, merecem destaque os recibos de grandes e conhecidas empresas mundiais, como Apple, Berkshire Hathaway, Microsoft, McDonald’s, Amazon, Comcast, JP Morgan, Bank of America, Tesla, dentre outras.

Também, há um índice que reflete o retorno médio de uma carteira teórica formada por BDRs Não Patrocinados, o BDRX.

O gráfico abaixo apresenta o retorno acumulado dos últimos doze meses de cinco BDRs Não Patrocinados, das empresas: L Brands (LBRN34), Gap (GPSI34), Tesla (TSLA34), ArcelorMittal (ARMT34) e Macy’s MACY34. Como comparativo, também está o retorno acumulado para o mesmo período dos índices BRDX e Ibovespa.

No gráfico, destaca-se o grande ganho obtido com o BDR da L Brands, com uma valorização acumulada de mais de 409,0% nos últimos doze meses. No mesmo período, todas as outras empresas citadas seguiram retornos maiores que 195%. O BDRX apresentou uma performance acumulada de aproximadamente 53%, enquanto o IBOV acumula alta de cerca de 25%.

Nossos produtos e recomendações

As carteiras recomendadas de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e stocks (ações estrangeiras) você encontra no nosso produto Invista em Ações

Um exemplo é a Caterpillar (CAT CATP34): desde que tornou-se nossa recomendação, em 3 de abril de 2020, as ações da empresa já valorizaram 113,66%.

Fundada em 1925, a empresa norte-americana é líder mundial na fabricação de equipamentos de construção e mineração, motores a diesel e a gás natural, turbinas industriais a gás e locomotivas diesel-elétricas. A companhia tende a se beneficiar com os novos estímulos econômicos prometidos pelo novo governo eleito nos EUA.

Confira, no gráfico abaixo, o desempenho de CATP34 em comparação com o S&P 500 desde abril de 2020:

Não perca mais oportunidades como essa. Conheça e adquira o Invista em Ações direto no nosso site!

Você ainda tem dúvidas sobre investimentos – na renda fixa ou variável – e precisa de ajuda para encontrar as melhores oportunidades para sua carteira? Então conheça mais sobre os produtos oferecidos pela Capitalizo!

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Para se ter uma ideia, nossa carteira recomendada internacional já valorizou mais de 78% desde abril de 2020. No mesmo período, o Dow Jones, um dos principais indicadores da bolsa de valores norte-americana, teve ganhos de cerca de 57%.

Além da carteira internacional, o Invista em Ações conta com as análises e recomendações de outras cinco carteiras recomendadas de ativos, cada uma visando um objetivo específico: Dividendos, Crescimento, Top Recomendadas, Small Caps e Buy and Hold Raiz.

Fique por dentro ainda dos avisos de pagamentos de dividendos, fatos relevantes, análises setoriais e análises de relatórios trimestrais e anuais.

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Lembre-se: sendo cliente Capitalizo, você também:

Tem acesso total a nossa equipe de atendimento por e-mail, WhatsApp e Telegram;
Recebe materiais, e-books e relatórios exclusivos;
Pode solicitar uma análise de seus investimentos já existentes;
Assiste às mentorias fechadas para clientes e tira suas dúvidas direto com o Tiago Prux.

Tem alguma dúvida sobre o produto? Então entre em contato conosco e fale com a gente!

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Analistas Responsáveis

Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795
Daniel Karpouzas Barcellos, CNPI EM-1855
Roberto Martins de Castro Neto, CNPI EM-2423

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Importante: leia nosso Disclosure antes de investir.

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Investimento no Exterior: bolsa de valores americana, dolarização e tributações

invista em ações no exterior

Já falamos aqui no blog sobre a importância de investir no exterior, e como essa diversificação é relevante para minimizar os riscos na sua carteira de investimentos.

Agora, separamos três pontos principais para quem deseja realizar alocação de capital fora do nosso país, principalmente nos EUA: diversidade de ativos, dolarização e tributação. Assim, você fica mais preparado para começar a expandir seu portfólio de ações, potencializando seus ganhos!

Diversidade e maturidade dos mercados

A Bolsa de Valores do Brasil, a B3, possui em seu portfólio um pouco mais de 400 companhias, até o momento. Já nos EUA, este número ultrapassa a barreira de 5.400 empresas, sendo uma amostra de que a diversidade de ativos por lá é muito maior que a existente aqui no Brasil.

Como exemplo, um dos índices acionários mais importantes nos EUA, o S&P 500, abrange uma carteira teórica de ações das 500 maiores empresas americanas em valor de mercado. Ou seja, um número maior que todas as nossas empresas listadas até então.

Outro ponto a ser destacado, refere-se ao fato da bolsa americana listar parte das maiores companhias do mundo, tais como Apple, Amazon, Bank of America, JP Morgan, dentre outras. O que serve de atrativo para investidores do mundo todo.

Considerando o mercado de capitais como um todo, o americano é aproximadamente 50 vezes maior que o brasileiro. Além deste número contribuir positivamente para a liquidez do sistema, ele também nos dá uma noção da maturidade do mercado.

Mercados maduros trazem consigo uma experiência composta por crises, períodos de alta, momentos de pânico e de euforia. O que contribui, não somente para a grandeza do sistema financeiro, como também favorece os aspectos de segurança. Vale ressaltar que o mercado americano é considerado o mercado mais regulado do mundo.

Dolarização

Ainda na linha de maturidade, a moeda padrão no mundo, atualmente, é o dólar. A moeda americana é utilizada como base para emissão de dívidas e para negociações multilaterais entre a maioria dos países.

Já a nossa moeda, mesmo com a criação do plano Real e a consequente estabilização monetária, ainda possui inflação semelhante à de países emergentes. Isto é, o poder de depreciação do Real é superior ao dólar, o que nos é prejudicial visto que o padrão, como dito, é a moeda americana.

Outro importante destaque está relacionado à correlação histórica negativa existente entre o dólar e o Ibovespa. O gráfico abaixo nos mostra a evolução do IBOV e do Dólar desde meados de 2015.

Em outras palavras, esta correlação negativa indica que enquanto um se valoriza, o outro apresenta queda. E vice-versa. O que vale ressaltar, porém, é que isto não é uma regra. Apenas indica estatisticamente o efeito da relação entre o desempenho de nosso mercado com a moeda estrangeira.

A dolarização, portanto, permite deixar parte do portfólio exposto à moeda de padrão internacional, com menores efeitos deflacionários, além de deter o efeito da correlação para, no mínimo amenizar os impactos na carteira de possíveis quedas do mercado interno. Inclusive, já falamos também da importância de investir em empresas brasileiras que possuem parte do seu capital atrelado ao dólar.

Quanto rende os investimentos no exterior?

O gráfico abaixo apresenta a rentabilidade, em dólar, do índice S&P 500 entre agosto de 2010 e agosto de 2020. Como já mencionado, o índice citado reflete o desempenho médio das ações das 500 maiores empresas americanas.

No período citado, a valorização total acumulada foi de pouco mais de 66,0%, novamente relembrando se tratar de valorização em dólar. Se extrapolarmos estes ganhos em nossa moeda, o retorno chega à casa dos 180,9%, devido à desvalorização do Real perante ao dólar como citado anteriormente.

Como investir no exterior?

Dentre outras formas, o investimento em ações de empresas estrangeiras pode ser feito principalmente de duas maneiras.

A primeira delas é diretamente pela B3 por meio de BDRs, que são recibos com lastro em ativos de companhias do exterior negociadas na bolsa brasileira. Um dos principais cuidados que o investidor deve se atentar está relacionado com a baixa liquidez destes BDRs.

Outra alternativa mais direta é por meio de abertura de conta em uma corretora estrangeira. Neste caso, o investidor poderá comprar as ações e demais ativos diretamente na bolsa de valores do respectivo país.

Tributação em caso de investimento direto

Quando possuímos investimentos no exterior por meio de conta nestes países, é preciso ficar atento as regras de tributação. Uma das desvantagens, inclusive, que podemos citar no investimento direto é que a tributação dos rendimentos ocorre em base mensal.

O investidor que aplica capital lá fora e recebe dividendos, deverá pagar carnê-leão de acordo com uma tabela progressiva, como mostrado na tabela abaixo. Também há a versão para rendimentos anuais, em caso de ajuste na declaração do imposto de renda, também mostrado a seguir.

TABELA SOBRE RENDIMENTO MENSAL
BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA DEDUÇÃO
Até R$ 1.903,98 Isento
De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,50% R$ 142,80
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15,0% R$ 354,80
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36
TABELA SOBRE RENDIMENTO ANUAL
BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA DEDUÇÃO
Até R$ 22.847,76 Isento
De R$ 22.847,77 até R$ 33.919,80 7,50% R$ 1.713,58
De R$ 33.919,81 até R$ 45.012,60 15,0% R$ 4.257,57
De R$ 45.012,61 até R$ 55.976,16 22,5% R$ 7.633,51
Acima de R$ 55.976,16 27,5% R$ 10.432,32

Ainda a respeito dos dividendos, pode haver imposto de renda retido na fonte em outros países. Nos EUA, por exemplo, essa alíquota varia entre os estados, ficando em torno de 30%. Vale ressaltar, no entanto, que todo o imposto pago no exterior é compensável no Brasil. Neste exemplo dos 30% americanos, seria compensado com teto do Imposto de Renda brasileiro (27,5%).

No caso de rendimentos periódicos, como no caso de alguns títulos de dívida pública ou privada, há a incidência de alíquota fixa de 15% sobre o valor recebido. O imposto incidente também deverá ser pago via carnê-leão.

Por fim, no caso de ganhos de capital (venda de ações com lucro, por exemplo), são tributados alíquotas de acordo com a tabela progressiva abaixo.

TABELA SOBRE GANHO DE CAPITAL
GANHO DE CAPITAL ALÍQUOTA
Até R$ 5.000,00 15,0%
De R$ 5.000,01 até R$ 10 milhões 17,5%
De R$ 10 milhões até R$ 30 milhões 20,0%
Acima de 30 milhões 22,5%

No Brasil, sabemos que há isenção de pagamento de imposto sobre o lucro para vendas de até R$ 20 mil por mês. Já nos EUA, essa isenção mensal não existe. Entretanto, na prestação de contas, essa isenção mensal sobe para R$ 35 mil quando se trata de liquidações de aplicações no exterior.

Sucessão direta em caso de morte

O investimento direto no exterior também gera algumas implicações na sucessão dos investimentos em caso de morte. Quando há investimentos no exterior, deve-se ter atenção quanto a burocracia envolvida, além do custo fiscal no caso de sucessão.

Em alguns estados americanos, por exemplo, o imposto cobrado sobre herança pode chegar a 40%. Como base de comparação, no estado de São Paulo é cobrado um imposto de apenas 4% nestes casos.

Novamente citando os EUA, existe limites de isenção para o não pagamento desta taxa. Porém, há variações. Americanos residentes no país só pagam o tributo no que exceder US$ 5,5 milhões por pessoa, ou US$ 11 milhões por casal (esse teto foi recentemente ampliado).

Para estrangeiros nos EUA, a isenção se reduz para US$ 60 mil. Portanto, o restante será taxado pelos 40% (média) caso o investidor morra.

O processo burocrático em si é rápido e simples. No entanto, cabe ao investidor ficar ciente do tributo a ser pago nestes casos envolvendo sucessão.

Existem maneiras de evitar o inventário. Uma delas, aceita por alguns bancos, corretoras e custodiantes, é fazer aplicações conjuntas, que prevejam direitos ao sobrevivente. Outra forma é por meio das contas TOD (“transfer on death”), que preveem beneficiários diretos, em proporções acertadas anteriormente. Vale ressaltar que, mesmos nestes casos, o investidor ainda terá que pagar os impostos.

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Analistas Responsáveis

Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795

Daniel Karpouzas Barcellos, CNPI EM-1855

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