Ibovespa cai; COPEL (CPLE6) é privatizada; BMEB4 dispara +7% | Destaques do Dia

destaques do mercado financeiro 1

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 09/08/2023

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa quarta-feira:

Inflação em Baixa

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma queda de -0,81% na primeira prévia de agosto, após uma redução de -1,29% na mesma leitura de julho.

Os números foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (09/08).

É mais um dado que enxergamos como positivo, visto que fortalece nossa tese de acomodação na inflação e abre mais espaço para que o Banco Central siga com sua política de cortes mais agressivos na Taxa Selic nas próximas reuniões.

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 fechou o dia em baixa de -0,70%. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, caiu -0,57%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Roberto Martins comenta a respeito dos ótimos resultados trimestrais do Banco Mercantil (BMEB4).

Além disso, ele fala sobre a conclusão do processo de privatização da Copel (CPLE6).

Fechamento do Mercado 

Conteúdos do Dia (Colunas, Vídeos e Artigos)

💰 | De Investidor para Investidor (Tiago Prux) | Nós queremos que você ganhe dinheiro na bolsa. Você também quer?

📹 | Vídeo (Tiago Prux) | BBDC4, ITUB4 E TASA4 | É HORA DE COMPRAR OU VENDER BRADESCO, ITAÚ E TAURUS?

📊 | Full Trader (Murilo Lima) | Long&Short Capitalizo: Como alcançamos um retorno superior a +600%

🗓️ Agenda de Dividendos

💰 Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

↪️Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Banco Mercantil (BMEB4) divulga ótimos resultados

O Banco Mercantil divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2023, destacando um desempenho positivo.

O banco reportou um lucro líquido de R$ 100,2 milhões, marcando um forte crescimento de +108% em comparação com o segundo trimestre de 2022.

Além disso, apresentou um indicador de retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) de 21,2% no trimestre.

A carteira de crédito atingiu o montante de R$ 12,7 bilhões, registrando um crescimento de +28% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado pela expansão no segmento de pessoas físicas, especialmente nas linhas de Empréstimo Consignado e Antecipação do Saque Aniversário do FGTS.

No que diz respeito à inadimplência acima de 90 dias, ela se manteve no patamar do 1T23, com uma redução anual de -0,7 ponto percentual, alcançando 2,8%.

Adicionalmente, o banco registrou uma queda e diluição nas provisões para devedores duvidosos (PDD).

📌 Copel (CPLE6) é privatizada

A Companhia Elétrica Paranaense, a Copel , concluiu com êxito seu processo de privatização por meio de uma oferta de ações, fixada a um preço de R$ 8,25 por ação, consolidando um marco relevante no cenário de mercado.

A oferta de ações para privatização da Copel atingiu o valor de R$ 8,25 por papel, mobilizando mais de R$ 4,53 bilhões.

Essa operação, uma das maiores do mercado de capitais brasileiro até o momento, reforça a solidez e atratividade dos investimentos no setor elétrico.

O “follow on” conduzido para promover a diluição da participação do Estado do Paraná no capital da companhia negociou um lote base considerável, levantando recursos tanto para o governo estadual quanto para o caixa da Copel.

A finalização bem-sucedida dessa operação marca uma virada significativa na trajetória da Copel, que agora se transforma em uma “corporation”, sem controlador definido.

Notícia positiva para Copel (CPLE6). Acreditamos que a privatização deve tornar a companhia ainda mais eficiente, com processos mais flexíveis, além de eliminar riscos políticos.

Um abraço e bons investimentos
Roberto

📊 Long&Short Capitalizo: Como alcançamos um retorno superior a +600%

A estratégia de Long&Short consiste em uma operação casada (simultânea), na qual um investidor mantém uma posição vendida em um ativo e uma comprada em outro.

Na Capitalizo, esse tipo de operação faz parte das nossas recomendações na assinatura Full Trader desde 2017 – com resultados fantásticos, diga-se de passagem:


Como ficamos com uma posição neutra (mesmo valor comprado e vendido), o intuito é o de ganhar com a diferença dos preços dos ativos.

Além disso, as operações de Long&Short são o que chamamos de não-direcionais, ou seja, em que podemos ganhar dinheiro tanto com o mercado subindo ou caindo.

E, o melhor de tudo: com apenas 10 minutos por dia você consegue acompanhar todas as nossas recomendações.

Quer saber mais a respeito? Confira o nosso texto de hoje:

📌 Artigo | Long&Short Capitalizo: Como alcançamos um retorno superior a +600%

Um abraço e bons trades
Murilo

💰 Nós queremos que você ganhe dinheiro na bolsa. Você também quer?

Um erro bastante comum entre os investidores, especialmente os mais novos no mercado, é achar que para ganhar mais dinheiro é preciso ficar “comprando e vendendo” sem parar.

Será mesmo?

No artigo de hoje quero mostrar, ao contrário do que se possa imaginar, que o que mais importa é ter e seguir uma boa Estratégia, e não “operar por operar”- mesmo quando falamos em operações de curto prazo.

Confira:

📌 Artigo | Nós queremos que você ganhe dinheiro na bolsa. Você também quer?

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago

E você, quer investir de forma realmente profissional e contar com as melhores Estratégias de Investimentos, todas com resultados comprovados e o melhor atendimento do mercado?

Faça como mais de 25 mil investidores, escolha uma das nossas assinaturas e junte-se a nós!

Setor elétrico: Resiliência, Previsibilidade e Dividendos

energia elétrica

Em momentos de crise, há empresas que apresentam respostas diferentes das demais. Nesse quesito, merecem destaque as do setor elétrico, inclusive com a fama de serem mais defensivas e boas pagadoras de dividendos.

Confira uma análise das principais companhias do setor na B3.

SETOR DEFENSIVO

Quem conhece o mercado financeiro, e até mesmo para quem só ouviu falar, sabe que momentos de quedas, com medo e pânico, são comuns ao longo de toda história.

Já aconteceram algumas vezes e, com certeza, irão acontecer novamente, restando saber apenas o motivo, a intensidade e outras variáveis.

Quando tratamos mais especificamente do mercado acionário, vemos empresas que tendem a apresentar maiores e outras menores dificuldades em momentos de crise.

E dentre as empresas que tendem a sofrer os menores impactos, merecem destaque as do setor elétrico, que, como referido acima, já detém a fama de serem mais defensivas e boas pagadoras de dividendos. E há razões para isso…

Uma delas está ligada a maior previsibilidade existente nos resultados dessas companhias, gerada principalmente pela grande regulação que há no setor e pela alta demanda por energia no país.

Outra razão está na boa geração de caixa dessas empresas, que apresentam margens de lucratividade bem elevadas, com menor necessidade de altíssimos investimentos, quando comparado a outros setores econômicos.

Tudo isso acaba refletindo, portanto, em ótimos níveis de dividendos, como veremos mais adiante.

Além disso, diversas companhias do setor anunciaram que ainda vão fazer muita recompra de ações. Ou seja, mesmo que tenhamos mudanças no pagamento de dividendos, esse tipo de empresa não vai perder sua atratividade.

SETOR ELÉTRICO

Até meados da década de 90, o setor elétrico brasileiro era constituído, predominantemente, de empresas estatais que atuavam em todas as atividades que o envolve.

A reestruturação e a privatização do setor tiveram início no primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-1998), por meio da lei das concessões.

Hoje, existem regras muito bem definidas e há uma grande presença de empresas com alta qualidade de gestão. Claro que também existem riscos, principalmente de ingerência. Porém, atualmente entendemos que a relação risco-retorno é muito atrativa.

Pensando um pouco mais no futuro, o setor elétrico brasileiro caminha para apresentar um crescimento muito significativo nas próximas décadas. Segundo o estudo realizado pelo “Observatório de Mercados de Energia Mundial”, a demanda por energia no Brasil irá registrar uma alta de 60% até 2040.

Por outro lado, uma análise não muito aprofundada da atual matriz energética brasileira indica que há muito o que fazer para suprir esta demanda.

O ano de 2021, por exemplo, ficou marcado pela pior crise hídrica dos últimos 91 anos – e quase 64% de toda nossa geração elétrica é realizada através de hidrelétricas.

Dito isso, com os maciços investimentos que deverão ser realizados nos próximos anos, o setor elétrico tenderá a ganhar ainda mais representatividade no panorama econômico brasileiro.

Falando em bolsa, atualmente as empresas do setor já compõem boa parcela dos principais índices acionários do Brasil. Somente no índice Bovespa, por exemplo, essas companhias representam quase 5% de participação.

Com o setor em destaque, vamos conferir com mais detalhes como funcionam as atuações específicas de cada empresa. De forma geral, as companhias elétricas podem ser classificadas em três grandes segmentos: distribuição, transmissão e geração de energia.

A imagem abaixo traduz um pouco das características desses segmentos, além dos ambientes de comercialização de energia. Em seguida, detalharemos mais sobre os riscos e benefícios de cada um dos segmentos citados e como podemos aproveitá-los em determinados momentos econômicos, tanto para melhor se proteger, quanto para obter boas rentabilidades.

Fonte: ANACE – Associação Nacional dos Consumidores de Energia

AMBIENTES DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA

Antes de falarmos dos três grandes segmentos, cabe detalharmos como funciona o processo de contratação de energia.

Há dois tipos de ambientes de contratação, como vistos na imagem acima. O primeiro é chamado de “Ambiente de Contratação Regulada”, ou pela simples abreviação de “ACR”.

Também chamado de “Mercado Cativo”, no ACR são realizadas as operações de compra e venda de energia elétrica entre agentes vendedores e agentes de distribuição, precedidas de licitação, ressalvados os casos previstos em lei, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos.

O outro ambiente recebe o nome de “Mercado Livre de Energia”, ou “Ambiente de Contratação Livre”, ou simplesmente “ACL”.

Nele se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica, objeto de contratos bilaterais livremente negociados, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos.

Perceba que a regulamentação é grande. E esse é justamente um dos principais atrativos que enxergamos quando comparamos como outros setores de utilidades públicas.

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

O segmento de distribuição está na ponta mais próxima do consumidor. É o estágio final da cadeia de produção elétrica. Por isso, dentre os três segmentos, em momento de crise, este tende a ser o mais afetado.

Geralmente, um dos impactos se deve às reduções (as vezes, até mesmo paralisações) de grande parte das atividades econômicas, principalmente as industriais. Com isto, a demanda de energia elétrica sofre redução em um primeiro momento.

Também há o risco do aumento de inadimplência, que, dependendo da intensidade da crise econômica instaurada, poderá atingir elevados níveis, afetando a geração de caixa das companhias.

Outro ponto de destaque se refere à grande regulamentação as quais essas empresas (do setor elétrico, em geral) estão sujeitas. Medidas impostas pelo Governo Federal podem servir como agravante aos impactos para as distribuidoras, como por exemplo a suspensão do corte de energia para os inadimplentes, descontos nas tarifas de energia e até mesmo adiamento de reajustes de compensação de custos.

Esses e outros fatores acabam por impactar diretamente nos resultados operacionais em um horizonte de curto prazo.

Como exemplos de empresas listadas desse segmento, há a Neoenergia (NEOE3) e a Copel (CPLE6).

Nos últimos doze meses, as ações de NEOE3 apresentam queda de 7,9%, enquanto CPLE6 marcou praticamente 35% positivos de retorno. Como comparação, o IBOV finalizou este período com uma valorização de 2,5%.

O desempenho dessas ações e do índice ao longo do ano pode ser observado no gráfico abaixo:

Fonte: Tradingview

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

O segmento de transmissão funciona como o elo entre a geração e a distribuição de energia. Toda eletricidade gerada é transmitida aos distribuidores pelas empresas do segmento de transmissão. E este é o segmento que tende a sofrer os menores efeitos em uma eventual crise.

Isto porque grande parte do faturamento das companhias vem do Governo Federal, fazendo com que suas receitas tenham maior previsibilidade. Também, vale ressaltar que as receitas não dependem da demanda por energia elétrica do consumidor.

Outro ponto importante se refere à baixa necessidade de grandes investimentos, fazendo com que essas empresas possuam, de forma geral, baixos níveis de endividamento. E, quanto menor for a alavancagem, maior é a capacidade de distribuição de dividendos.

Dois exemplos de empresas do segmento de transmissão de energia são: Taesa (TAEE11) e ISA CTEEP (TRPL4). Nos últimos doze meses, as units de TAEE11 se desvalorizaram 0,5%, enquanto TRPL4 registrou baixa de 6,6% neste mesmo período.

O desempenho dessas ações e do índice ao longo do ano pode ser observado no gráfico abaixo:

Fonte: Tradingview

GERAÇÃO DE ENERGIA

Como dito, dada a matriz energética brasileira, grande parte da potência produzida por essas companhias advém de hidrelétricas. Mas também, existe a utilização de termelétricas, parques eólicos e, mais recentemente e em aplicação crescente, a geração por meio de placas solares.

Dentre os três segmentos do setor elétrico, o de geração de energia tende a sofrer impactos intermediários entre os outros dois (distribuição e transmissão). Isso porque essas empresas possuem contratos pré-definidos de demanda de energia para as distribuidoras.

Atrelado a isso, as companhias de geração já contam com certos instrumentos de proteção contra períodos de maiores dificuldades, como no caso de escassez de água para as hidrelétricas, por exemplo.

Como exemplos de empresas listadas em bolsa desse segmento há a Eletrobrás (ELET3) e a Engie (EGIE3). Nos últimos doze meses, ELET3 rentabilizou praticamente 24%, enquanto EGIE3 se valorizou cerca de 4,7%.

Vale ressaltar, no entanto, que várias das empresas citadas possuem atividades juntamente nos três segmentos.

O desempenho dessas ações e do índice ao longo do ano pode ser observado no gráfico abaixo:

Fonte: Tradingview

BOAS PAGADORAS DE DIVIDENDOS

Para justificar a “fama” de boas pagadoras de dividendos, separamos o gráfico abaixo, que apresenta o dividend yield dos últimos doze meses das empresas do setor elétrico listadas no Índice Bovespa, em comparação com o yield médio do próprio IBOV:

Fonte: RI das Empresas

O gráfico nos mostra que, das seis companhias, cinco delas detém um dividend yield superior ao médio do índice, indicando a boa distribuição de proventos.

E PARA 2023?

O cenário para o setor não somente se mantém favorável para o longo prazo, como também para o atual ano de 2023, em nossa visão.

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o reajuste médio da tarifa de energia elétrica para os consumidores residenciais em 2022 foi de 11,35%.

A Aneel também prevê que a tarifa de energia elétrica deve subir 5,6%, em média, em 2023. Ou seja, a receita dessas companhias, que já é estável, deve ser turbinada por essas altas.

FAZ SENTIDO COMPRAR AS AÇÕES DO SETOR ELÉTRICO?

Como visto, as companhias do setor elétrico podem ser consideradas como fundamentais na montagem de diversas carteiras de investimentos.

E, com a elevação da demanda por energia e a mudança cada vez mais necessária na matriz energética brasileira, o setor como um todo tende a ganhar em níveis de inovação e competitividade para o futuro, favorecendo a geração de caixa das empresas e fortalecendo os lucros de seus acionistas.

Dessa forma, as empresas do setor são “figurinhas carimbadas” em uma boa Carteira de Dividendos. Inclusive, a nossa Carteira Dividendos+, que vem tendo um desempenho fantástico desde o seu início, possui algumas ações do setor em sua composição.

Ficou interessado em saber mais?

Conheça a Carteira Dividendos+ da Capitalizo e saiba como podemos ajudar você a atingir os seus objetivos financeiros, por meio de uma Estratégia de investimentos que vem entregando a combinação perfeita de valorização das ações e gordos pagamentos de dividendos, para quem quer viver de renda ou gerar renda extra.

CONHEÇA A MELHOR CARTEIRA DE DIVIDENDOS DO MERCADO BRASILEIRO

 

×