Em um cenário de incertezas que assola o mundo, será que existe alguma estratégia vencedora? Que tal investir em empresas com potencial para se tornarem boas pagadoras de dividendos?
A inflação segue sendo uma preocupação no Brasil. As incertezas fiscais e a recente elevação nos preços têm levado o Banco Central a adotar um tom mais cauteloso em relação à política monetária.
No cenário global, os juros permanecem elevados. Nos Estados Unidos, com a volta de Trump à presidência, o Federal Reserve tem redobrado a atenção aos indicadores de inflação, já que a economia americana segue resiliente. Isso pode adiar expectativas de cortes de juros e trazer ainda mais volatilidade aos mercados.
Dessa forma, investidores ao redor do mundo acompanham atentamente os próximos passos das políticas monetária e fiscal. Portanto, o que não falta são incertezas.
Neste artigo, você vai entender como é possível lidar com cenários adversos, a importância da análise fundamentalista e o papel de uma estratégia focada em dividendos.
COMO LIDAR COM AS INCERTEZAS ATUAIS?
Diferentemente do risco, que pode ser mensurado por meio de análises estatísticas, a incerteza tende a gerar maior apreensão no mercado.
Muitos investidores iniciantes buscam uma “fórmula secreta” para ganhar dinheiro na Bolsa, mas a realidade é bem diferente. Tudo começa com um processo de inteligência emocional.
Para lidar com as incertezas e com eventuais cisnes negros que impactam os mercados, dois pilares se tornam fundamentais: autoconhecimento e autogestão emocional.
Ou seja, não basta possuir uma boa bagagem financeira se o investidor não se conhece e não domina suas próprias reações, evitando decisões impulsivas e equivocadas.
Cenários de incerteza exigem uma postura ainda mais analítica, de modo que possamos nos afastar de heurísticas e vieses cognitivos que distorcem a percepção da realidade.
Mais do que sermos investidores resilientes, é importante buscar a antifragilidade, isto é, a capacidade de evoluir e aprender após situações imprevisíveis e de grande pressão.
MESMO COM AS INCERTEZAS, HÁ LUZ NO FIM DO TÚNEL?
Se a volatilidade dos últimos anos fez você se sentir como no quadro O Grito, de Edvard Munch, saiba que ainda é possível fazer bons aportes em um cenário repleto de incertezas.
A chamada “luz no fim do túnel” costuma aparecer para quem aprende que o olhar de longo prazo faz toda a diferença, assim como o estudo contínuo.
A análise fundamentalista permite projetar cenários a partir de avaliações financeiras, setoriais e macroeconômicas, contribuindo para a construção de boas estratégias.
Além disso, diversificar a carteira é uma forma eficiente de melhorar a relação entre risco e retorno, ajudando o investidor a atravessar períodos turbulentos com mais tranquilidade.
Uma carteira bem diversificada pode reunir empresas de diferentes setores, com alto potencial de valorização e geração de renda, especialmente para quem busca viver de dividendos.
QUAIS EMPRESAS PODEM SER BOAS PAGADORAS DE DIVIDENDOS EM 2026?
Os balanços divulgados nos últimos trimestres mostram que, mesmo diante de um ambiente desafiador, diversas empresas seguem entregando resultados consistentes.
Pensando em uma estratégia focada na geração recorrente de proventos, destacamos abaixo duas companhias que se sobressaem nesse quesito.
ALLOS (ALOS3)
A Allos é uma das maiores operadoras de shopping centers do Brasil, com um portfólio diversificado de ativos distribuídos por várias regiões do país.
Seu modelo de negócios é caracterizado por receitas previsíveis, contratos indexados à inflação e forte geração de caixa operacional.
A companhia atua na administração, no desenvolvimento e na participação societária em shoppings, capturando valor por meio de aluguéis, serviços e estacionamento.
Para 2026, a Allos desponta como uma das principais apostas em dividendos do mercado acionário brasileiro.
A empresa adotou uma estratégia clara de priorização da remuneração aos acionistas, em detrimento de investimentos mais agressivos, especialmente em um ambiente de juros reais ainda elevados.
O CAPEX planejado para 2026 será inferior ao de 2025, liberando caixa para distribuição.
Desde outubro de 2024, a companhia passou a realizar pagamentos mensais de dividendos, atualmente em torno de R$ 0,10 por ação, com expectativa de elevar esse valor para algo entre R$ 0,28 e R$ 0,30 por ação em 2026, o que pode representar um dividend yield próximo de 13%.
Além da forte geração de caixa, essa política aumenta a atratividade da ação, inclusive para investidores que tradicionalmente comparam ações a fundos imobiliários.
ITAÚSA (ITSA3, ITSA4)
A Itaúsa é uma holding de investimentos com participações relevantes em empresas como Itaú Unibanco, CCR, Dexco, Alpargatas, NTS e Aegea.
Apesar da diversificação, o Itaú Unibanco continua sendo o principal ativo da holding, respondendo por cerca de 95% do resultado recorrente.
Assim, a capacidade de geração de caixa e distribuição de proventos da Itaúsa está diretamente ligada ao desempenho do banco.
O cenário atual segue favorável. O Itaú apresenta elevada rentabilidade, crescimento seletivo da carteira de crédito, melhora nos índices de inadimplência e uma gestão de riscos conservadora, sustentando uma geração de caixa robusta.
Um ponto-chave é que a Itaúsa repassa integralmente aos seus acionistas os dividendos recebidos do banco.
Com níveis elevados de capitalização e uma política consistente de remuneração, incluindo dividendos ordinários e eventuais extraordinários, a holding tende a manter pagamentos relevantes nos próximos anos.
Nesse contexto, a Itaúsa se consolida como uma das principais pagadoras de dividendos da Bolsa brasileira, com perfil defensivo, alta previsibilidade de caixa e foco na remuneração ao acionista.
Importante: este material é meramente informativo e não representa oferta, análise ou recomendação de valores mobiliários.
CONCLUSÃO
Em momentos de incerteza, paciência e estudo contínuo são fundamentais.
A análise fundamentalista ajuda a identificar empresas sólidas, com potencial de geração de dividendos e capacidade de atravessar diferentes ciclos econômicos.
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