Ibovespa fecha em leve alta; IOF volta ao radar; TSMC34 dispara +4%

Ibovespa

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa quinta-feira (17/07):

Principais Bolsas

No pregão desta quinta-feira, os principais mercados globais fecharam no “azul”.

No Brasil, o Ibovespa avançou +0,04%, aos 135.564 pontos.

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 subiu +0,54%, encerrando o dia aos 6.297 pontos.

IOF volta ao radar no Brasil; dados fortes de emprego e consumo movimentam os EUA. 

Por aqui, o grande destaque do dia foi a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que acabou restabelecendo parte do decreto do governo Lula que aumentava as alíquotas do IOF.

A maior parte das mudanças segue valendo, como a alíquota de 3,5% para envio de dinheiro ao exterior e compra de moeda em espécie.

A única exceção ficou para as operações de risco sacado, que continuam isentas.

A decisão tem efeito retroativo desde o dia 11 de junho — e isso, como era de se esperar, gerou uma reação bem negativa do mercado.

Especialmente porque reacende o risco de cobrança de impostos em operações que já foram feitas.

Lá fora, os dados econômicos dos EUA vieram bem acima do esperado.

Os pedidos de seguro-desemprego caíram para 221 mil (contra os 234 mil esperados) e as vendas no varejo subiram 0,6% em junho, bem acima da projeção de 0,2%.

Esses números só reforçam o que a gente já vem falando: a economia americana segue mostrando força, com destaque para o mercado de trabalho e o consumo.

No lado das empresas, o grande nome do dia foi a TSMC. A empresa divulgou um resultado forte no segundo trimestre, com lucro crescendo 60,7% e uma demanda altíssima por chips voltados à inteligência artificial.

Já na bolsa brasileira, o pregão foi mais morno. Poucas novidades do lado corporativo e o mercado ainda digerindo os desdobramentos do IOF.

Um abraço e bons investimentos

Tiago

Conteúdos Exclusivos do dia

📊 Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance

📰 Notícia do Dia:

Varejo dos EUA: vendas cresceram 0,6% em junho, acima da expectativa de 0,2%, e somaram US$ 720,1 bilhões. Saiba mais.

IOF: Moraes manteve alta das alíquotas, mas excluiu risco sacado da tributação; medida ainda será avaliada pelo STF. Saiba mais.

TSMC (TSMC34): bateu recorde de lucro no 2T25 com alta de 61%, impulsionada pela demanda por chips de IA. Saiba mais.

📹 Vídeo do Dia: DIVIDENDOS DE ATÉ 100%? O QUE ESPERAR DOS DIVIDENDOS DESSAS 5 AÇÕES 

📑 Artigo do Dia: Como ter uma boa carteira mesmo em momentos de turbulência do mercado?

Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

Vendas no varejo dos EUA crescem 0,6% em junho e superam expectativas

prima eua

As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 0,6% em junho na comparação com maio, alcançando US$ 720,1 bilhões, superando a previsão de alta de 0,2% feita por analistas, segundo dados ajustados divulgados pelo Departamento do Comércio nesta quinta-feira (17/07).

Excluindo automóveis, o setor varejista registrou avanço de 0,5% no mês. Na comparação anual, as vendas totais tiveram crescimento de 3,9% em junho.

Os dados de maio foram revisados, confirmando queda de 0,9% nas vendas totais e ajustando o recuo sem automóveis de 0,3% para 0,2%.

Moraes mantém alta do IOF, mas exclui risco sacado da tributação

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu nesta quarta-feira (16/07) restabelecer parcialmente o decreto do governo Lula que elevou as alíquotas do IOF, mantendo a maior parte das mudanças, mas excluindo da cobrança as operações de risco sacado — utilizadas por empresas para antecipar pagamentos a fornecedores, que seguirão isentas por não configurarem crédito.

A decisão vem após tentativa frustrada de acordo entre Executivo e Congresso.

Moraes entendeu que não houve desvio de finalidade na edição do decreto, e que o Executivo agiu dentro de suas competências ao ajustar as alíquotas.

Para pessoas físicas, remessas ao exterior e compras de moeda em espécie, por exemplo, voltarão a ter alíquota de 3,5%.

O decreto volta a valer desde sua edição, em 11 de junho, o que pode gerar passivos tributários para operações feitas entre 4 e 16 de julho, quando o Congresso havia suspendido a norma.

A medida ainda será submetida à confirmação do Plenário do STF.

TSMC (TSMC34) bate recorde de lucro no 2T25 com demanda por chips de IA

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A TSMC (TSMC34) registrou receita de 933,8 bilhões de dólares taiwaneses no segundo trimestre (cerca de 27,3 bilhões de euros), alta de 38,65% na comparação anual e acima das previsões dos analistas.

O lucro foi de 398,27 bilhões de dólares taiwaneses (aproximadamente 11,67 bilhões de euros), avanço de 61%, também superando as estimativas.

O resultado, impulsionado pela forte demanda por chips voltados à inteligência artificial, representa um novo recorde para a companhia.

A TSMC é a principal fornecedora de chips da Nvidia, Apple, AMD e MediaTek, com destaque para os semicondutores abaixo de sete nanômetros, que já respondem por 74% da receita.

Como ter uma boa carteira mesmo em momentos de turbulência do mercado?

Crise

Escrevi este artigo em meio às turbulências causadas pelas tarifas que Donald Trump está impondo a outros países, e quero comentar mais sobre como montar ou manter uma boa carteira de ações em momentos de crise.

Abaixo, vou compartilhar 3 dicas para se manter calmo e no caminho certo neste momento, e se você quiser entender o assunto mais a fundo, recomendo este vídeo que postei no canal da Capitalizo também:

3 passos para investir bem em momentos de crise

Eu me lembro muito bem que, quando eu era assessor, um cliente meu não queria investir em ações porque “o Irã iria promover uma guerra em breve”

Isso era possível? Claro que sim. 

Tensões geopolíticas sempre existem, e podia ser mesmo que na semana seguinte o Irã estivesse envolvido numa guerra grande. 

Porém, desde aquela conversa, eu não sei se ele investiu ou não. Mas eu sei que o Irã não começou nenhum conflito que gerasse um impacto profundo e irreversível nos mercados de ações até hoje.

Se ele deixou de investir, quanto dinheiro ele deixou de ganhar? 

Quantas coisas acontecem e o mundo continua girando?

Por mais que às vezes pareça que o mundo vai acabar, ele não vai. E você precisa estar pronto para investir mesmo quando as perspectivas parecem negativas.

Por isso, separei esses 3 passos para você garantir que sua carteira está pronta para enfrentar qualquer crise:

1 – Entenda quando as crises podem ser oportunidades

Eu estou escrevendo este artigo em meio ao caos das tarifas de Donald Trump aos demais países, mas essa dica vale para qualquer outro momento também!

Porém, quando olhamos a situação atual dessas tarifas, com o Trump ora as aumentando, ora as diminuindo, e o mercado respondendo a isso com altas e quedas, entendemos que o efeito é muito mais de preço do que efetivamente de perda de qualidade dos investimentos. 

Quando vemos um ativo bom, com preço mais barato, para nós aqui na Capitalizo é claro: o momento é de compra, é de oportunidade.

Você precisa saber identificar isso também – e agir.

Falei muito sobre isso com clientes essa semana em reuniões e mentorias, e indiquei aumentar posição. 

Ah, Tiago, então quer dizer que vai subir? 

Não tenho a menor ideia. 

Pode subir ou cair, não importa — e ninguém sabe. Mas a gente olha o preço e entende que os ativos continuam com a mesma previsibilidade.

Ah, mas pode ter algum efeito negativo? 

Claro, tudo pode acontecer. Desde que comecei a investir, tudo já aconteceu. Pode ser que haja uma mudança estrutural de setores ou empresas. Foi o que aconteceu na crise de 2008. 

Até então, empresas de siderurgia estavam investindo para um crescimento infinito do mundo. Com a crise, o setor financeiro balançou, mas o setor de siderurgia foi para o buraco. 

Empresas como Usiminas, CSN, Gerdau perderam 50% da receita de um ano para o outro, e só começaram a recuperar os resultados a partir de 2021, 2022.

Porém, apenas quando identificarmos algo que altere os fundamentos no longo prazo ou que tire a previsibilidade, vamos mudar a carteira. Até lá, para nós, essa é uma oportunidade

2 – Tenha investimentos que protegem você da inflação

Momentos de crise são momentos de alta de preços. Como você se protege disso, considerando que precisa gastar para viver?

Com empresas que conseguem repassar preços na sua carteira. 

Infelizmente, a maior parte dos investidores brasileiros não tem ativos no exterior nem empresas com esse tipo de capacidade nas carteiras. 

E o efeito inflacionário é perigoso, não só para os investimentos, mas para a vida: se você não consegue aumentar sua renda, seus dividendos ou seu patrimônio acima da inflação, o seu dinheiro será corroído.

Hoje, se tivermos novamente um efeito inflacionário, já estamos preparados com a carteira atual. 

Caso você não saiba se seu dinheiro está seguro da inflação, pode ser interessante apertar aqui e falar com um dos nossos especialistas sobre isso!

3 – Não tente adivinhar o que vai acontecer

Em momentos de crise e caos, mesmo tendo mais de 20 anos de mercado e um time de especialistas ao meu lado, eu não vou tentar adivinhar o que vai acontecer. 

O custo de tentar adivinhar é altíssimo, e isso não funciona.

E digo mais: duvido que alguém ganhe mais dinheiro do que a gente com essa tentativa de comprar e vender com base em notícia boa ou ruim. 

No final de contas, só as corretoras ou os bancos ganham com isso, com taxas em cima de você. Quem fica correndo atrás das notícias e tentando adivinhar o futuro quase sempre perde.

No lugar disso, tenha uma estratégia clara, com direcionamentos de quando comprar ou vender um investimento. Isso vai levar você longe.

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Na Capitalizo Consultoria, nosso objetivo é garantir que você tenha acesso às melhores recomendações do mercado, sempre alinhadas ao seu perfil, com independência, transparência e um atendimento próximo, realmente focado em resultados.

E o melhor: você terá atendimento direto comigo, Tiago Prux, e com a minha equipe — que soma mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro.

Por isso, quero lhe fazer um convite:

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Ibovespa sobe após 7 pregões; WEG (WEGE3) dispara quase 4%

Ibovespa

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa quarta-feira (16/07):

Principais Bolsas

No pregão desta quarta-feira, os principais mercados globais fecharam no “azul”.

No Brasil, o Ibovespa avançou +0,19%, aos 135.510 pontos. Com essa leve alta, foi evitada a oitava queda seguida do Ibov.

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 subiu +0,32%, encerrando o dia aos 6.263 pontos.

WEGE3 dispara quase 4%

Dentre os destaques de alta, as ações da WEG (WEGE3) subiram +3,66%, cotadas a R$ 41,12. Esse preço é a mesmo de 2021.

Pergunto: o que mudou na empresa para justificar isso?

Exatamente nada!

O “mercado” pode até tentar encontrar alguma “desculpa”, mas a verdade é que a empresa continua muito bem (até melhor do que há 4 anos) e com excelentes perspectivas de crescimento.

Esse grande período de “lateralidade” pode até deixar o investidor desconfortável, mas é normal – e acontecerá com qualquer ação (por melhor que seja a empresa).

Por óbvio, WEGE3 é COMPRA.

Não basta investir, é preciso investir bem 

No resumo de ontem, escrevi a respeito dos ETFs de ações (BOVA11, SMAL11, DIVO11, IVVB11) e como, apesar da grande popularidade, esses investimentos são bastante questionáveis.

Inclusive, indiquei que fosse assistido o vídeo que fiz comentando sobre o tema — para quem não assistiu, basta acessar aqui.

Um comentário no vídeo me chamou a atenção e, como é bastante pertinente, vou aproveitar este espaço para respondê-lo:

Minha resposta:

Olá, tudo bem?

A taxa de administração de um ETF, como o SMAL11, é de 0,5% ao ano. Em uma carteira de R$ 100.000, por exemplo, o custo seria em torno de R$ 500 ao ano.

Nossa assinatura, onde disponibilizamos a Carteira de Small Caps, custa R$ 311 ao ano — ou seja, o “custo” da Capitalizo é inferior ao do ETF.

Além disso, R$ 100.000 investidos na nossa Carteira de Small Caps, desde o seu início, teriam se transformado em R$ 700.000. Já quem comprou SMAL11 teria apenas R$ 152.000.

Na verdade, o que “corrói a rentabilidade” é investir mal.

Não basta investir, é preciso investir bem.

Um abraço e bons investimentos

Tiago

Conteúdos Exclusivos do dia

📊 Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance

📰 Notícia do Dia:

PPI nos EUA: ficou estável em junho, contrariando expectativas de alta, e desacelerou para 2,3% em 12 meses. Saiba mais.

Romi (ROMI3): lucrou R$ 16,4 milhões no 2T25, alta trimestral de 62%, mas ainda 47% abaixo do 2T24. Saiba mais.

Randoncorp (RAPT4): aprovou aumento de capital de até R$ 200 milhões com emissão de novas ações ON e PN. Saiba mais.

📹 Vídeo do Dia: 5 SMALL CAPS BARATAS E COM FORTE POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO | ABCB4, RANI3, ALOS3, AZZA3, INTB3 

📑 Artigo do Dia: Estratégia de Swing Trade da Capitalizo: mais de 700% de retorno 

Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

Inflação ao produtor nos EUA fica estável em junho, contrariando expectativas

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O índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos ficou estável em junho, contrariando a expectativa de alta de 0,2%, segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta quarta-feira (16/07).

O resultado reflete o impacto das tarifas sobre importações, que elevaram os preços de mercadorias, compensado pela fraqueza nos serviços.

Em maio, o PPI havia sido revisado para uma alta de 0,3%. No acumulado de 12 meses até junho, os preços ao produtor subiram 2,3%, desacelerando ante os 2,7% registrados até maio.

A leitura ocorre após o CPI de junho mostrar aceleração nos preços ao consumidor, especialmente em bens afetados por tarifas.

Romi (ROMI3) cresce no trimestre, mas lucro segue abaixo do 2T24

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A Romi reportou lucro líquido de R$ 16,4 milhões no 2T25, alta de 62,3% ante o 1T25, mas queda de 47,2% na comparação anual. A receita líquida somou R$ 316,1 milhões, avanço de 15,7% sobre o trimestre anterior e de 7,1% em 12 meses.

O Ebitda cresceu 56,2% no trimestre, para R$ 28,5 milhões, mas ficou 28% abaixo do registrado no 2T24.

A companhia destacou a resiliência do negócio, o crescimento da unidade de Máquinas B+W, cuja carteira de pedidos subiu 37,9% em um ano, e o desempenho positivo da fintech PRODZ e da unidade de locação.

A margem operacional ajustada da unidade Máquinas Romi atingiu 17,9%, alta de 2,6 p.p. no trimestre.

 

 

 

Camil (CAML3) tem queda de 15,9% no lucro do 1T25

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A Camil Alimentos (CAML3) reportou lucro líquido de R$ 66 milhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 15,9% em relação ao mesmo período de 2024.

O EBITDA recuou 8,4%, somando R$ 233,1 milhões, com margem praticamente estável em 8,7%. O lucro bruto totalizou R$ 606,1 milhões (-3,2%), mas com melhora na margem bruta, que subiu 1 ponto, para 22,6%.

O capex disparou 90,6%, chegando a R$ 119,9 milhões, puxado pelos investimentos em nova planta de grãos e termoelétrica. Já a alavancagem subiu para 4,1 vezes, alta de 0,8 p.p. na comparação anual.

Randoncorp (RAPT4) aprova aumento de capital de até R$ 200 milhões 

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A Randoncorp (RAPT4) aprovou um aumento de capital privado entre R$ 76,2 milhões e R$ 200 milhões, por meio da emissão de novas ações ordinárias e preferenciais.

Serão emitidas entre 7,6 milhões e 9,3 milhões de ações ON ao preço de R$ 7,14 e entre 2,7 milhões e 16,9 milhões de ações PN a R$ 7,87, com deságio de 10% sobre a média dos últimos 60 pregões.

Os recursos serão usados para fortalecer a estrutura de capital da companhia.

O período de exercício do direito de preferência vai de 21 de julho a 19 de agosto de 2025.