A Moove, subsidiária da Cosan (CSAN3), adiou a precificação de sua Oferta Pública Inicial (IPO) na Bolsa de Nova York, que estava prevista para esta quarta-feira (09/10).

A Cosan comunicou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a decisão foi tomada devido a “condições adversas de mercado.”

Segundo fontes, a empresa enfrentou dificuldades em atrair fundos “long only” para a oferta, apesar de ter registrado uma demanda duas vezes maior que o volume da operação.

A Moove planeja retomar a oferta dentro de um ano. O principal fator que impediu a transação foi o “risco Brasil”, com questões fiscais levantando preocupações entre os investidores.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do Brasil, apresentou uma alta de 0,44% em setembro, revertendo a deflação de -0,02% registrada em agosto, conforme divulgado nesta quarta-feira (09/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado do ano, a inflação é de 3,31%, enquanto nos últimos 12 meses, o índice chegou a 4,42%. O resultado mensal ficou ligeiramente abaixo das expectativas dos analistas, que previam uma inflação de 0,46% para setembro, e 4,43% para o ano.

As altas nos preços foram impulsionadas pelo grupo Habitação (1,80%), especialmente devido ao aumento na energia elétrica residencial, que passou de -2,77% em agosto para +5,36% em setembro, e pelo grupo Alimentação e Bebidas (0,50%), que registrou aumento após dois meses consecutivos de queda.

O Ministério das Finanças da China realizará uma coletiva de imprensa no próximo sábado (12/10) para apresentar seus planos de estímulo fiscal, visando impulsionar a economia do país.

O anúncio, feito pelo principal escritório de informações do governo nesta quarta-feira, 9 de outubro, indica uma abordagem mais agressiva para revitalizar o crescimento econômico.

Essa coletiva segue uma reunião realizada na terça-feira pelo principal órgão de planejamento estatal, que não atendeu às expectativas dos investidores, já que as autoridades não apresentaram novas medidas para estabilizar a economia.

O ministro das Finanças, Lan Fo’an, participará da coletiva, que terá como tema “intensificação do ajuste anticíclico da política fiscal para promover o desenvolvimento econômico de alta qualidade.”

A MRV (MRVE3) divulgou sua prévia operacional do 3º trimestre de 2024, com vendas líquidas em incorporação totalizando R$ 2,75 bilhões, um crescimento de 24,4% em relação ao 3T23.

Os lançamentos no segmento de incorporação alcançaram um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 2,89 bilhões, representando uma alta de 59,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Um destaque importante foi a Resia, que vendeu o empreendimento Old Cutler, localizado na Flórida, EUA, por US$ 118,5 milhões, resultando em um Lucro Bruto de US$ 11 milhões e um Cap Rate de 5,65%.

A geração de caixa consolidada da MRV atingiu R$ 216,7 milhões, advinda da venda do imóvel e do segmento de incorporação.

A Raízen (RAIZ4) firmou uma carta de compromisso para investir R$ 11,5 bilhões em plantas de produção de etanol de segunda geração (E2G), biogás e biometano.

O anúncio ocorreu durante a cerimônia de sanção do programa “Combustível do Futuro”, iniciativa do governo para impulsionar a produção de combustíveis sustentáveis.

A companhia, que é a maior produtora mundial de açúcar e etanol de cana, já havia expressado planos para construir nove unidades de etanol a partir do bagaço da cana. Esse tipo de etanol já está sendo exportado para mercados na Europa.

Atualmente, duas das plantas de E2G da Raízen estão em operação nas unidades de Costa Pinto e Bonfim, em São Paulo, onde também será produzido biogás e biometano. Outras duas plantas estão na fase final de construção .

Na noite da última segunda-feira (07/10), a Azul (AZUL4) divulgou um fato relevante com uma notícia positiva para os acionistas. A empresa aérea firmou acordos comerciais com arrendadores e fabricantes de equipamentos originais (OEMs) que representam cerca de 92% do seu instrumento de patrimônio emitido no ano anterior.

O acordo prevê a conversão da dívida atual de cerca de R$ 3 bilhões em até 100 milhões de ações preferenciais.

Com o preço de fechamento de R$ 5,75 por ação da última segunda-feira, isso corresponde a aproximadamente R$ 575 milhões. Essa reestruturação faz parte de um plano maior para fortalecer a geração de caixa e melhorar a estrutura de capital da companhia.

O processo está condicionado à obtenção de financiamento adicional e à finalização de documentações com os credores. A Azul ainda continua em negociações com os 8% restantes dos arrendadores/OEMs e outros envolvidos.

A incorporadora Moura Dubeux (MDNE3) anunciou vendas de R$ 1 bilhão no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 146% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano até setembro, as vendas totalizaram R$ 1,87 bilhão, refletindo um crescimento de 72%.

Esse desempenho é atribuído a um lançamento “premium” na região de Salvador, que representou cerca de 70% das adesões. A companhia mais que triplicou seu valor geral de vendas (VGV) em lançamentos, alcançando R$ 1,1 bilhão, em comparação aos R$ 320 milhões do mesmo trimestre de 2023.

O presidente-executivo, Diego Villar, destacou que a combinação do crescimento do PIB, baixo desemprego e renda em alta sustentaram a demanda. No entanto, ele demonstrou cautela em relação ao aumento da Selic, priorizando a rentabilidade em vez do tamanho das operações.

A Moura Dubeux opera em diversos estados do Nordeste, incluindo Ceará, Pernambuco e Bahia, consolidando-se como uma das principais incorporadoras da região.