Economia Brasileira: O que você precisa saber para investir bem

Capas Blog 7

Periodicamente, eu faço um vídeo trazendo um panorama geral da Capitalizo para os nossos clientes.

Apesar de falar um pouco sobre o cenário macroeconômico e a economia brasileira, gosto de comentar também sobre outras duas questões importantes, que normalmente são negligenciadas pelos investidores…

Psicologia financeira e gerenciamento de risco.

Dos mais de 30 mil clientes, a maioria já entendeu a importância desses temas. Percebeu que nos preocupamos genuinamente com os investidores, para que todos ganhem dinheiro.

Porém, alguns questionam por que não uso esse espaço para falar mais do cenário macro ou sobre algumas ações específicas.

Detalhe: todos os dias divulgamos diversos vídeos, relatórios e artigos sobre esses temas, incluindo análises aprofundadas da economia brasileira, e deixamos as quintas-feiras para falar de certos assuntos que, sinceramente, deveríamos comentar muito mais.

NÃO DEIXE O SISTEMA TE “ENGOLIR”

Quando alguém fala que deseja saber mais sobre “os rumos de curto prazo” na política ou economia, eu não o culpo, pois sei que praticamente todo o mercado é viciado nisso:

“Quem será o ministro? Para onde vai o dólar? Que ação vai subir ou cair?”

Essas são dúvidas que, literalmente, movimentam uma indústria gigantesca: corretoras, jornais, sites, redes de TV, redes sociais, etc.

O intuito é um só: deixar o investidor sempre achando que precisa fazer algo no curto prazo, e que acompanhar todas essas notícias e informações é fundamental para investir bem.

Na verdade, isso não faz o menor sentido!

Pois como seria possível investir bem mudando algo em sua Carteira a cada movimento da economia ou da política?

Esse filme eu já vi milhares de vezes, e o final é sempre um investidor frustrado, reclamando que está há anos no mercado e sem ganhar dinheiro.

Como diria o Capitão Nascimento em Tropa de Elite:

“O sistema é f*** ,meu irmão”

Quem não perceber isso será “engolido” pelo sistema e nunca vai saber o que fazer ou sempre vai achar que está errado.

Por esse motivo, sempre tomo muito cuidado para não perder o foco, que é investir o meu tempo em ganhar mais dinheiro.

É FÁCIL SABER O QUE ESPERAR DA ECONOMIA BRASILEIRA

Uma vez, tive a oportunidade de almoçar com um economista bastante conhecido, que contou algo marcante para a minha vida de investidor:

“Tudo que você precisa saber sobre a economia brasileira é que de tempos em tempos acontece sempre a mesma coisa: Gastos sem controle, inflação, crescimento baixo, dívida pública subindo, juros elevados… esse é sempre o nosso fim.

Isso que importa entender.

O resto é pura “enrolação” para vender livros”

Exageros à parte, é exatamente isso que acontece há 10, 20, 40 ou 50 anos no Brasil.

ESTOU SEMPRE PREPARADO

Desde que incorporei as palavras desse mestre, sempre investi preparado para os cenários acima.

Dessa forma, são raríssimos os casos que eu fico surpreso com alguma coisa, ou que preciso mudar algo em minha carteira por causa de crise política ou econômica.

Não deixo que essas centenas de notícias de curto prazo atrapalhem o meu sono e meus investimentos.

A receita?

Diversificação, pensamento global, carteiras e estratégias bem estruturadas para diferentes cenários, saber o que fazer, disciplina e uma bela pitada de paciência.

Com isso, a tendência é que as coisas continuem boas para mim.

Sei que faço parte de uma minoria que pensa e investe dessa forma, assim como a Capitalizo, que também incorpora esses conceitos um tanto quanto contra-intuitivos.

Porém, os nossos resultados estão aí para provar que “não seguir a maioria” pode ser uma sábia e lucrativa escolha.

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

Estruturamos a Carteira Tiago Prux para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Conheça a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

 

Ibovespa abre a semana em queda; Bitcoin ultrapassa US$ 120 mil e renova máxima

CAPA

Olá, tudo bem?

Confira as notícias do mercado financeiro no Brasil e no mundo:

Principais Bolsas

No primeiro pregão da semana, as principais bolsas fecharam em direções opostas.

No Brasil, o Ibovespa recuou 0,65%, aos 135.298 pontos. Já nos Estados Unidos, o S&P 500 apresentou uma leve alta de 0,14%, fechando o dia em 6.268 pontos.

Mercado repercute dados mistos do Brasil

A segunda-feira foi marcada por dados importantes da economia brasileira — e também por mais um recorde no mercado de cripto.

O IBC-Br, que é uma prévia do PIB, caiu -0,7% em maio. O número veio pior do que o esperado e reforça a ideia de desaceleração da economia no segundo trimestre.

Já o Boletim Focus trouxe uma leve melhora nas expectativas de inflação: o IPCA de 2025 caiu de 5,18% para 5,17%. Nada muito relevante, mas é um sinal.

As projeções para PIB e Selic seguem iguais: crescimento de 2,23% e juros em 15% no fim do ano.

Novo recorde do Bitcoin

No mercado de cripto, o destaque foi o Bitcoin, que ultrapassou os US$ 120 mil pela primeira vez na história.

O movimento veio com o otimismo em torno da chamada “Semana Cripto” nos EUA, onde o Congresso deve analisar pautas importantes, como a Lei CLARITY e o pacote GENIUS, voltado para stablecoins.

A postura mais amigável do governo Trump com o setor também tem ajudado a empurrar os preços pra cima. Ethereum e outras criptos também avançaram no dia.

Embraer fecha megacontrato com a SAS

Na parte corporativa, a Embraer (EMBR3) foi o grande destaque do dia.

A empresa anunciou a venda de 45 jatos para a Scandinavian Airlines (SAS), com opção de mais 10. O contrato é avaliado em cerca de R$ 21,8 bilhões — o maior da SAS com um único fornecedor desde 1996.

As entregas começam no fim de 2027 e fazem parte da estratégia de renovação da frota e redução de emissões.

Mais um negócio relevante que reforça o bom momento da Embraer no exterior.

Um grande abraço e ótima semana,

Tiago

Conteúdos Exclusivos do dia

📊 Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance

📰 Notícia do Dia:

Focus: mercado reduziu projeções para inflação e câmbio em 2025 pela sétima semana seguida, mantendo PIB e Selic. Saiba mais.

Bitcoin: ultrapassou US$ 120 mil com otimismo sobre avanços regulatórios nos EUA durante a “Semana Cripto”. Saiba mais.

Taurus (TASA4): foi multada em R$ 25 milhões e suspensa de contratar com a PM de SP por dois anos; empresa vai recorrer. Saiba mais.

Embraer (EMBR3): fechou megacontrato de R\$ 21,8 bilhões com a Scandinavian Airlines para venda de 45 jatos E195-E2. Saiba mais.

📹 Vídeo do Dia: AS AÇÕES PARA FICAR DE OLHO ESSA SEMANA | COGN3, EMBR3, EGIE3, AURA33, BRKM5, PETR4, SLCE3, CYRE3

📑 Artigo do Dia: Investidor: aonde você quer chegar? 

Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

Embraer (EMBR3) fecha megacontrato de R$ 21,8 bilhões com a Scandinavian Airlines

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A Embraer (EMBR3) anunciou a venda de 45 jatos E195-E2 para a Scandinavian Airlines (SAS), com opção de compra para mais 10 unidades, em um acordo estimado em R$ 21,8 bilhões.

As entregas começam no final de 2027 e se estendem por cerca de quatro anos. Segundo a SAS, o negócio visa renovar a frota com foco em eficiência e redução de emissões.

O modelo E195-E2 é certificado para operar com até 50% de combustível sustentável. Trata-se da maior encomenda da companhia aérea a um único fabricante desde 1996.

Taurus (TASA4) é multada em R$ 25 milhões e suspensa de contratar com PM de SP por dois anos

TAURUS

A Taurus (TASA4) informou ter recebido decisão administrativa da Polícia Militar de São Paulo que suspende por dois anos seu direito de contratar com o Estado e impõe multa de R$ 25 milhões.

A penalidade, publicada em 11 de julho, refere-se a contratos firmados entre 2007 e 2011, anteriores à atual gestão da empresa.

A Taurus contesta a decisão, afirma ter cumprido os contratos e pretende recorrer com pedido de efeito suspensivo. A empresa destacou ainda que a eventual suspensão se restringe à PM paulista e não impacta outros contratos públicos.

Bitcoin ultrapassa US$ 120 mil com expectativa por avanços na regulação nos EUA

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O Bitcoin superou os US$ 120.000 pela primeira vez nesta segunda-feira (14/07), em meio à forte expectativa pela “Semana Cripto” no Congresso dos EUA.

A valorização da criptomoeda é impulsionada pelo otimismo com a possível aprovação de projetos regulatórios como a Lei CLARITY, a Lei Anti‑vigilância de CBDC e o pacote GENIUS sobre stablecoins.

O avanço ocorre mesmo após o período de estabilidade em torno dos US$ 100.000 desde a reeleição de Donald Trump, cuja agenda pró-cripto vem sendo bem recebida por investidores.

O Ethereum e outros ativos digitais também acompanham o movimento de alta.

Relatório Focus: mercado reduz projeções para inflação e câmbio em 2025

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O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (14/07) mostrou recuo na estimativa do IPCA de 2025 pela sétima semana consecutiva, passando de 5,18% para 5,17%.

A mediana para o câmbio também caiu, de R$ 5,70 para R$ 5,65.

Já a projeção para o PIB foi mantida em 2,23%, assim como a expectativa para a taxa Selic ao fim de 2025, que segue em 15% pela terceira semana consecutiva.

Jornada do Investidor: aonde você quer chegar?

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Abaixo segue o fantástico elogio que recebemos de um cliente, mostrando como pode ser incrível a jornada de um investidor que segue as nossas recomendações.

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Ver alguém que enxerga no nosso trabalho uma ponte confiável entre investir e ter sucesso no mercado financeiro é o reconhecimento máximo que podemos ter.

Como costumamos dizer, “não basta investir, é preciso investir bem”.

Este é o tipo de feedback que vale a pena imprimir e olhar todos os dias. São palavras muito mais poderosas do que muitos livros de finanças ou falas de famosos influencers.

Afinal, elas mostram que um investidor que segue o que recomendamos pode realmente ganhar dinheiro.

Além disso, quando ele participa do processo, torna-se imbatível!

Essas palavras mostram o quão longe você pode chegar e a importância de levar a sério a tal “jornada do investidor”. Afinal, suamos para ganhar o nosso dinheiro, e nada mais justo do que dar a ele o seu merecido valor.

A JORNADA DO INVESTIDOR TIAGO

Desde que fundei a Capitalizo, eu vi a minha vida como investidor ser transformada.

Antes, eu fazia tudo sozinho, e, por mais que estudasse, sempre ficava com aquele sentimento de que faltava algo.

Em alguns momentos, “batia” uma insegurança de não saber se eu estava fazendo a coisa certa.

O investidor Tiago “pós-Capitalizo” é outro. Eu tenho ciência de que não vou ganhar sempre, mas, por ter uma equipe que me mostra os caminhos, eu me tornei um investidor ainda melhor.

Atualmente, tenho uma Carteira equilibrada e nunca mais perdi uma única noite de sono por causa dos meus investimentos e da minha família.

Ou seja, investir de forma profissional é transformador e libertador.

Por isso, ao ler um elogio desses, eu imagino o quão bem esse investidor ou investidora está se sentindo. Ter em quem confiar é algo que “não tem preço”.

INVISTA DE FORMA PROFISSIONAL 

Contar com as recomendações da Capitalizo é sempre saber o que fazer. É contar com profissionais que não estão preocupados em “gerar engajamento” ou ser conhecidos em redes sociais, e sim que estão focados em gerar resultados para você.

Desconheço qualquer empresa do mercado, seja uma gestora, casa de análise ou consultoria, que tenha entregado tantos ganhos em tantas carteiras e estratégias diferentes.

Acima de tudo, é ter a certeza de que o seu perfil será sempre respeitado. É nunca ser enganado por falsas promessas, é ver tudo ser feito de maneira transparente e 100% independente.

Ser nosso cliente é, acima de tudo, a oportunidade de você se tornar um investidor profissional, faça “chuva ou faça sol”, nos momentos de alta ou de baixa do mercado, em períodos de crises ou épocas de bonança.

É não precisar mais investir sozinho e ter o auxílio de quem genuinamente se importa com você.

Portanto, se você já sabe a forma que quer investir, temos as soluções para o que você procura. Se ainda não investe ou não sabe exatamente o seu perfil, vamos ajudar você a chegar lá.

O QUE VOCÊ PRECISA FAZER?

Cada estratégia e carteira da Capitalizo é estruturada e pensada de forma a minimizar quaisquer riscos e maximizar os ganhos. Dessa forma, em cada tipo de recomendação, existe uma forma de se seguir.

O tamanho de cada posição, o setor, o preço de compra, de venda, nada é feito de maneira aleatória. O cuidado com que montamos tudo, e a atenção que damos para acompanhar tudo o que acontece nos ajudou a alcançar resultados tão positivos ao longo dos anos.

Sendo assim, é interessante que você faça como o investidor que mandou o elogio:

  • Siga o máximo possível o que recomendamos e da forma que recomendamos;
  • Tenha 10 minutos por mês para seguir as Carteira de Longo Prazo OU 10 minutos por dia para seguir as Estratégias de curto e médio prazos;
  • Além disso, pedimos que você nunca se dê o direito de ficar com dúvidas. Temos vídeos e tutoriais explicando tudo e uma Equipe de atendimento sempre disposta a atender e tirar suas dúvidas. Se você acordar no meio da noite com uma dúvida, por exemplo, pode enviar um áudio, que responderemos pela manhã. Queremos que você se sinta sempre à vontade para nos contatar. 

Não esqueça: estamos ao seu lado nessa jornada!

Por fim, parafraseando o famoso provérbio africano: “Se quiser ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, junte-se a nós”.

VOCÊ ESTÁ SATISFEITO COM SEUS INVESTIMENTOS?

Se a sua resposta for “não” — ou mesmo se sente que poderia estar tendo resultados melhores — talvez já esteja na hora de investir de forma diferente.

Na Capitalizo Consultoria, nosso objetivo é garantir que você tenha acesso às melhores recomendações do mercado, sempre adequadas ao seu perfil, de forma independente, transparente e com um atendimento próximo e realmente focado em resultados.

Por isso, quero fazer um convite:

Se você investe acima de R$ 300 mil através de bancos e corretoras e quer ir além nos seus investimentos, clique no botão abaixo para conhecer mais sobre a Capitalizo Consultoria.

E o melhor: quem já é cliente tem atendimento direto com o nosso CEO, Tiago Prux.

Por que WEGE3 está caindo? O que fazer com ações da WEG?

WEGE3

Por que a WEG está caindo tanto em 2025?

Como foram os resultados?

E o que fazer com as ações WEGE3 hoje?

Neste novo artigo, vou responder essas e outras dúvidas sobre a situação de uma das empresas favoritas dos investidores brasileiros!

O que está acontecendo com a WEG? Por que está caindo?

As ações da WEG (WEGE3), que estiveram entre as maiores altas do Ibovespa em 2024, vêm sofrendo uma correção em 2025, acumulando queda de mais de 23%:

Sendo parte desse recuo intensificado após o anúncio de possíveis tarifas de 50% sobre o cobre por Donald Trump — o que afeta diretamente os custos da companhia.

A pressão sobre os papéis também se explica pela frustração com os resultados recentes: no 4T24, o lucro decepcionou mesmo com crescimento de receita, e no 1T25, apesar dos números sólidos, a leve pressão nas margens reforçou a percepção de desaceleração na rentabilidade.

O mercado, mais exigente após anos de forte desempenho, reagiu com cautela.

Mas o que fazer agora? Será que a WEG perdeu a sua eficiência? Vamos descobrir:

O que você deve ter em mente sobre essa queda da WEGE3?

Antes de falarmos da situação da WEG, é importante mencionarmos alguns pontos aos quais o investidor deve atentar:

1 – Não é a primeira vez que as ações da WEG caem

Esse está longe de ser o período de maior queda da WEG. Já vimos as ações WEGE3 caírem em várias outras ocasiões:

Entre dezembro de 2024 e hoje, 04 de abril de 2025, cai 20%.

Entre dezembro de 2020 e julho de 2020, caiu 5%.

Entre fevereiro e março de 2020, na pandemia, caiu 52%.

Entre julho de 2015 e julho de 2018, caiu 10%.

Entre julho de 2015 e fevereiro de 2016, caiu 36%.

Entre novembro de 2011 e agosto de 2011, caiu 35%.

Entre novembro de 2007 e outubro de 2012, caiu 15%.

Entre novembro de 2007 e novembro de 2008, na crise do subprime, caiu 66%.

Esses movimentos fazem parte da natureza do mercado. Não existe nenhuma ação na bolsa brasileira ou americana com mais de 10 ou 15 anos de história que não tenha passado por quedas expressivas em determinados momentos.

Ainda assim, muitas delas — como a própria WEG — conseguiram entregar resultados excepcionais no longo prazo.

Por isso, mais importante do que olhar apenas para o curto prazo é entender os fundamentos da empresa.

Apesar da pressão recente nas ações e do impacto das possíveis tarifas sobre o cobre, a WEG segue sendo uma empresa eficiente, com fundamentos sólidos, crescimento consistente e forte capacidade de adaptação.

A queda atual parece muito mais uma correção diante de expectativas elevadas do que uma mudança estrutural nos negócios.

Para quem investe com foco no longo prazo, esse pode ser justamente um momento de oportunidade: entrar em uma das líderes globais mais bem posicionadas, que segue com excelentes perspectivas para os próximos anos.

2 – Apesar das quedas, ela trouxe um resultado de +2.170% desde 2007

Isso mesmo: se olharmos a WEG desde novembro de 2007 até hoje, ela teve uma alta de 2.170%:


Isso significa que, mesmo quem comprou no pico de 2007, antes da crise de 2008 que fez ela cair 66%, teve uma valorização gigantesca. 

Praticamente nenhum outro investimento deu esse retorno.

3 – O preço segue o lucro

E por que ela teve essa alta? Porque os resultados da empresa cresceram. 

Temos que lembrar que, no longo prazo, o preço segue o lucro. Se a empresa cresce, o lucro cresce, os dividendos aumentam e mais pessoas querem comprar as ações.

Foi assim com a WEG:


Ou seja, se a empresa continuar entregando lucros consistentes no longo prazo, podemos seguir esperando bons resultados.

4 – Essas oscilações não importam, especialmente quando se é sócio de uma empresa maravilhosa

Eu sempre falo para nossos clientes de análise e consultoria que é essencial ter uma boa relação com os investimentos. 

Ficar preocupado diariamente com altas e baixas, resultados trimestrais ou notícias políticas e econômicas não vai trazer uma relação saudável com a carteira.

Muita gente, por isso, acaba enxergando a carteira de investimentos como um problema, e não como uma solução. Mas investir na bolsa é uma solução. 

Se você vê como um problema ser sócio de uma empresa fantástica como a WEG, assim como várias outras, você está deixando que fatores que não te ajudam afetem você psicologicamente.

E a questão psicológica é muito mais forte do que a técnica. 

Quem é nosso cliente recebe todas as informações sobre o que fazer e o que não fazer, mas o investidor precisa ter o psicológico preparado para suportar essas situações. 

O que fazer com suas ações WEGE3?

Depois de tudo isso, o que você deve fazer com suas ações da WEG?

Vamos ver os pontos que realmente importam para nossa análise aqui na Capitalizo:

  • A WEG tem um bom histórico? Sim.
  • Tem bons fundamentos? Sim.
  • O fundamento de longo prazo mudou porque caiu 10% esse ano? Não.
  • O fundamento mudou porque o resultado veio abaixo do esperado? Não.

Lembre-se que o que acontece no curto prazo é só ruído de mercado. O investidor não pode se deixar levar por isso. 

Muitas pessoas têm boas carteiras, mas acabam perdendo dinheiro por vender ativos ou comprar por motivos errados, baseados apenas em curto prazo.

Então, muito cuidado para não fazer movimentos sem sentido. 

É importante olhar além da cotação e entender a empresa por trás dela. Se for uma boa empresa, é uma grande oportunidade para ganhar dinheiro no longo prazo.

Aqui na Capitalizo, temos um time de especialistas trabalhando todos os dias para trazer as melhores oportunidades de investimento para você – sempre embasados na empresa por trás das ações.

Isso cria resultados incríveis, como os da nossa Carteira Tiago Prux, pensada e estruturada para quem segue o Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova de crises”.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Setor elétrico: Resiliência, Previsibilidade e Dividendos

Setor elétrico

Em momentos de crise, há empresas que apresentam respostas diferentes das demais. Nesse quesito, merecem destaque as do setor elétrico, inclusive com a fama de serem mais defensivas e boas pagadoras de dividendos.

Confira uma análise das principais companhias do setor na B3.

SETOR DEFENSIVO

Quem conhece o mercado financeiro, e até mesmo para quem só ouviu falar, sabe que momentos de quedas, com medo e pânico, são comuns ao longo de toda história.

Já aconteceram algumas vezes e, com certeza, irão acontecer novamente, restando saber apenas o motivo, a intensidade e outras variáveis.

Quando tratamos mais especificamente do mercado acionário, vemos empresas que tendem a apresentar maiores e outras menores dificuldades em momentos de crise.

E dentre as empresas que tendem a sofrer os menores impactos, merecem destaque as do setor elétrico, que, como referido acima, já detém a fama de serem mais defensivas e boas pagadoras de dividendos. E há razões para isso…

Uma delas está ligada a maior previsibilidade existente nos resultados dessas companhias, gerada principalmente pela grande regulação que há no setor e pela alta demanda por energia no país.

Outra razão está na boa geração de caixa dessas empresas, que apresentam margens de lucratividade bem elevadas, com menor necessidade de altíssimos investimentos, quando comparado a outros setores econômicos.

Tudo isso acaba refletindo, portanto, em ótimos níveis de dividendos, como veremos mais adiante.

Além disso, diversas companhias do setor anunciaram que ainda vão fazer muita recompra de ações. Ou seja, mesmo que tenhamos mudanças no pagamento de dividendos, esse tipo de empresa não vai perder sua atratividade.

SETOR ELÉTRICO

Até meados da década de 90, o setor elétrico brasileiro era constituído, predominantemente, de empresas estatais que atuavam em todas as atividades que o envolve.

A reestruturação e a privatização do setor tiveram início no primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-1998), por meio da lei das concessões.

Hoje, existem regras muito bem definidas e há uma grande presença de empresas com alta qualidade de gestão.

Claro que também existem riscos, principalmente de ingerência. Porém, atualmente entendemos que a relação risco-retorno é muito atrativa.

Pensando um pouco mais no futuro, o setor elétrico brasileiro caminha para apresentar um crescimento muito significativo nas próximas décadas.

Segundo o estudo realizado pelo “Observatório de Mercados de Energia Mundial”, a demanda por energia no Brasil irá registrar uma alta de 60% até 2040.

Por outro lado, uma análise não muito aprofundada da atual matriz energética brasileira indica que há muito o que fazer para suprir esta demanda.

O ano de 2021, por exemplo, ficou marcado pela pior crise hídrica dos últimos 91 anos – e quase 64% de toda nossa geração elétrica é realizada através de hidrelétricas.

Dito isso, com os maciços investimentos que deverão ser realizados nos próximos anos, o setor elétrico tenderá a ganhar ainda mais representatividade no panorama econômico brasileiro.

Falando em bolsa, atualmente as empresas do setor já compõem boa parcela dos principais índices acionários do Brasil. Somente no índice Ibovespa, por exemplo, essas companhias representam aproximadamente 10% de participação.

Com o setor em destaque, vamos conferir com mais detalhes como funcionam as atuações específicas de cada empresa. De forma geral, as companhias elétricas podem ser classificadas em três grandes segmentos: distribuição, transmissão e geração de energia.

A imagem abaixo traduz um pouco das características desses segmentos, além dos ambientes de comercialização de energia.

Em seguida, detalharemos mais sobre os riscos e benefícios de cada um dos segmentos citados e como podemos aproveitá-los em determinados momentos econômicos, tanto para melhor se proteger, quanto para obter boas rentabilidades.

Fonte: ANACE – Associação Nacional dos Consumidores de Energia

AMBIENTES DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA

Antes de falarmos dos três grandes segmentos, cabe detalharmos como funciona o processo de contratação de energia.

Há dois tipos de ambientes de contratação, como vistos na imagem acima. O primeiro é chamado de “Ambiente de Contratação Regulada”, ou pela simples abreviação de “ACR”.

Também chamado de “Mercado Cativo”, no ACR são realizadas as operações de compra e venda de energia elétrica entre agentes vendedores e agentes de distribuição, precedidas de licitação, ressalvados os casos previstos em lei, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos.

O outro ambiente recebe o nome de “Mercado Livre de Energia”, ou “Ambiente de Contratação Livre”, ou simplesmente “ACL”.

Nele se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica, objeto de contratos bilaterais livremente negociados, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos.

Perceba que a regulamentação é grande. E esse é justamente um dos principais atrativos que enxergamos quando comparamos como outros setores de utilidades públicas.

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

O segmento de distribuição está na ponta mais próxima do consumidor. É o estágio final da cadeia de produção elétrica.

Por isso, dentre os três segmentos, em momento de crise, este tende a ser o mais afetado.

Geralmente, um dos impactos se deve às reduções (as vezes, até mesmo paralisações) de grande parte das atividades econômicas, principalmente as industriais.

Com isto, a demanda de energia elétrica sofre redução em um primeiro momento.

Também há o risco do aumento de inadimplência, que, dependendo da intensidade da crise econômica instaurada, poderá atingir elevados níveis, afetando a geração de caixa das companhias.

Outro ponto de destaque se refere à grande regulamentação as quais essas empresas (do setor elétrico, em geral) estão sujeitas.

Medidas impostas pelo Governo Federal podem servir como agravante aos impactos para as distribuidoras, como por exemplo a suspensão do corte de energia para os inadimplentes, descontos nas tarifas de energia e até mesmo adiamento de reajustes de compensação de custos.

Esses e outros fatores acabam por impactar diretamente nos resultados operacionais em um horizonte de curto prazo.

Como exemplos de empresas listadas desse segmento, há a Neoenergia (NEOE3) e a Copel (CPLE6).

Nos últimos doze meses, as ações de NEOE3 apresentam alta de 34,51%, enquanto CPLE6 marcou praticamente 29,3% positivos de retorno. Como comparação, o IBOV finalizou este período com uma valorização de 8,07%.

O desempenho dessas ações e do índice ao longo do ano pode ser observado no gráfico abaixo:

Fonte: Mais Retorno

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

O segmento de transmissão funciona como o elo entre a geração e a distribuição de energia.

Toda eletricidade gerada é transmitida aos distribuidores pelas empresas do segmento de transmissão. E este é o segmento que tende a sofrer os menores efeitos em uma eventual crise.

Isto porque grande parte do faturamento das companhias vem do Governo Federal, fazendo com que suas receitas tenham maior previsibilidade.

Também, vale ressaltar que as receitas não dependem da demanda por energia elétrica do consumidor.

Outro ponto importante se refere à baixa necessidade de grandes investimentos, fazendo com que essas empresas possuam, de forma geral, baixos níveis de endividamento.

E, quanto menor for a alavancagem, maior é a capacidade de distribuição de dividendos.

Dois exemplos de empresas do segmento de transmissão de energia são: Taesa (TAEE11) e ISA Energia (ISAE4). Nos últimos doze meses, as units de TAEE11 se valorizaram 4,3%, enquanto ISAE4 registrou alta de 3,38% neste mesmo período.

O desempenho dessas ações e do índice ao longo do ano pode ser observado no gráfico abaixo:

Fonte: Mais Retorno

GERAÇÃO DE ENERGIA

Como dito, dada a matriz energética brasileira, grande parte da potência produzida por essas companhias advém de hidrelétricas.

Mas também, existe a utilização de termelétricas, parques eólicos e, mais recentemente e em aplicação crescente, a geração por meio de placas solares.

Dentre os três segmentos do setor elétrico, o de geração de energia tende a sofrer impactos intermediários entre os outros dois (distribuição e transmissão).

Isso porque essas empresas possuem contratos pré-definidos de demanda de energia para as distribuidoras.

Atrelado a isso, as companhias de geração já contam com certos instrumentos de proteção contra períodos de maiores dificuldades, como no caso de escassez de água para as hidrelétricas, por exemplo.

Como exemplos de empresas listadas em bolsa desse segmento há a Eletrobrás (ELET3) e a Engie (EGIE3). Nos últimos doze meses, ELET3 rentabilizou praticamente 7,6%, enquanto EGIE3 se desvalorizou cerca de -2,6%.

Vale ressaltar, no entanto, que várias das empresas citadas possuem atividades juntamente em outros segmentos.

O desempenho dessas ações e do índice ao longo do ano pode ser observado no gráfico abaixo:

Fonte: Mais Retorno

BOAS PAGADORAS DE DIVIDENDOS

Para justificar a “fama” de boas pagadoras de dividendos, separamos o gráfico abaixo, que apresenta o dividend yield dos últimos doze meses das empresas do setor elétrico listadas no Índice Bovespa, em comparação com o yield médio do próprio IBOV:

Fonte: RI das Empresas

O gráfico nos mostra que, das seis companhias, todas detém um dividend yield superior ao médio do índice, indicando a boa distribuição de proventos.

E PARA 2025?

Apesar de a Aneel projetar um reajuste médio de 3,5% nas tarifas de energia elétrica para consumidores residenciais em 2025, abaixo da inflação estimada para o ano, o setor elétrico como um todo continua apresentando um cenário positivo.

Com receitas estáveis, baixa volatilidade e elevada previsibilidade, as empresas do setor seguem sendo vistas como uma alternativa defensiva em períodos de incerteza política e macroeconômica.

FAZ SENTIDO COMPRAR AS AÇÕES DO SETOR ELÉTRICO?

Como visto, as companhias do setor elétrico podem ser consideradas como fundamentais na montagem de diversas carteiras de investimentos.

E, com a elevação da demanda por energia e a mudança cada vez mais necessária na matriz energética brasileira, o setor como um todo tende a ganhar em níveis de inovação e competitividade para o futuro, favorecendo a geração de caixa das empresas e fortalecendo os lucros de seus acionistas.

Dessa forma, as empresas do setor são “figurinhas carimbadas” em uma boa Carteira de Dividendos. Inclusive, a nossa Carteira Dividendos+, que vem tendo um desempenho fantástico desde o seu início, possui algumas ações do setor em sua composição.

Ficou interessado em saber mais?

Conheça a Carteira Dividendos+ da Capitalizo e saiba como podemos ajudar você a atingir os seus objetivos financeiros, por meio de uma Estratégia de investimentos que vem entregando a combinação perfeita de valorização das ações e gordos pagamentos de dividendos, para quem quer viver de renda ou gerar renda extra.

CONHEÇA A MELHOR CARTEIRA DE DIVIDENDOS DO MERCADO BRASILEIRO

Ibovespa fecha o dia em queda; tensões comerciais e nova máxima do Bitcoin

CAPA

Olá, tudo bem?

Confira as notícias do mercado financeiro no Brasil e no mundo:

Tensões comerciais e nova máxima do Bitcoin marcam a sexta-feira 

O noticiário desta sexta-feira (11/07) continuou sendo dominado pelas tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

O presidente Donald Trump voltou a se pronunciar e disse que pretende conversar com o presidente Lula “em algum momento, mas não agora”.

Ou seja, segue firme depois do anúncio da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, prevista para entrar em vigor no dia 1º de agosto.

Trump também aproveitou para criticar o governo Lula e saiu em defesa do ex-presidente Bolsonaro, afirmando que ele está sendo tratado de forma injusta e que é “um homem honesto que ama o povo brasileiro”.

Enquanto isso, o mercado continuou reagindo.

Outro destaque do dia foi o rali do Bitcoin, que bateu nova máxima ao superar os US$ 118 mil.

A alta foi impulsionada por um short squeeze, com liquidações que somaram mais de US$ 1,13 bilhão em posições vendidas nas últimas 24 horas. Só os futuros de Bitcoin responderam por US$ 590 milhões.

Foi aquela clássica corrida de recompras forçadas, o que ajudou a empurrar ainda mais a principal criptomoeda para cima.

E as bolsas?

Foi mais um pregão negativo, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

As bolsas fecharam o dia em queda, pressionadas pelas incertezas cada vez maiores no cenário internacional.

Um grande abraço e ótimo final de semana,

Tiago

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