Ibovespa sobe +0,95% após exceções nas tarifas; Brasil e EUA mantêm juros

Ibovespa

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa quarta-feira (30/07):

Principais Bolsas

No pregão desta quarta-feira, os principais mercados globais fecharam em direções opostas.

No Brasil, o Ibovespa avançou +0,95%, encerrando o dia aos 133.989 pontos.

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 recuou -0,12%, fechando aos 6.362 pontos.

Decisões de juros, tarifas de 50% com exceções e balanço do Santander marcam o dia

O dia foi marcado por uma série de acontecimentos relevantes, incluindo decisões de política monetária, a confirmação das tarifas de 50% pelos EUA contra produtos brasileiros com importantes exceções, além da divulgação de resultados corporativos.

No Brasil, o Copom manteve a Selic em 15% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado.

Já no campo comercial, Donald Trump assinou o decreto que oficializa as tarifas de 50% para produtos brasileiros, mas ainda não há definição sobre quando elas entram em vigor — se já nesta quarta-feira (30/07) ou apenas na sexta-feira (01/08).

Apesar do tarifaço, foram estabelecidas exceções para itens importantes da pauta exportadora brasileira, como suco de laranja, aviões, petróleo, celulose, carvão, aço e castanhas.

Produtos como carne, café e frutas, no entanto, não foram poupados.

No cenário corporativo, o Santander Brasil (SANB11) reportou lucro líquido gerencial de R$ 3,7 bilhões no 2T25, alta de +9,8% em relação ao ano anterior.

A margem financeira avançou +4,4%, a receita total atingiu R$ 20,6 bilhões e o ROE ficou estável em 16,4%.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve manteve a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50% pela quinta reunião consecutiva, com decisão dividida: dois membros do comitê votaram por um corte de 0,25 ponto percentual.

Foi a primeira vez em mais de 30 anos que dois governadores divergem da maioria.

No comunicado, o Fed afirmou que a inflação segue elevada, o mercado de trabalho continua sólido e destacou incertezas elevadas sobre os rumos da economia.

A autoridade monetária reforçou que as próximas decisões seguirão baseadas nos dados.

Um abraço e bons investimentos

Tiago

Conteúdos Exclusivos do dia

📊 Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance

📰 Notícia do Dia:

PIB dos EUA: cresce 3% no 2º tri, acima do esperado, mas impulso veio do comércio. Mercado projeta desaceleração e Fed deve manter juros. Saiba mais.

IGPM: recua -0,77% em julho, queda menor que a esperada. No ano, índice sobe +2,96%. Saiba mais.

Petrobras (PETR4): produção de petróleo cresce 7,6% no 2T25, impulsionada por novas plataformas. Exportações também avançam. Saiba mais.

Intelbras (INTB3): aprova R$ 69,3 mi em dividendos (R$ 0,21/ação; yield de 1,36%). Data-base: 01/08; pagamento em 15/08. Saiba mais.

Visa (VISA34, V): reporta forte crescimento no 2T25, com receita de US$ 10,2 bi (+14% A/A) e lucro ajustado de US$ 5,8 bi (+19%). EPS ajustado sobe 23%, impulsionado por pagamentos digitais e inovação. Guidance segue positivo. Saiba mais.

📹 Vídeo do Dia: AS 5 AÇÕES QUE MAIS PAGARAM DIVIDENDOS NA HISTÓRIA DA B3 | CMIG4, CSMG3, AURE3, TAEE11, CGAS5

📑 Artigo do Dia: OS PERIGOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO – e por que nós recomendamos cada vez menos deles 

Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

 

Trump oficializa tarifa de 50% contra o Brasil e amplia tensão diplomática

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O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30/07) uma ordem executiva que adiciona 40% às tarifas já existentes sobre produtos brasileiros, elevando a taxação total para 50%.

A medida, tomada com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977, foi justificada como resposta a uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional, política externa e economia dos EUA.

Ainda não está definido se a tarifa terá efeito imediato ou começará a valer na sexta-feira (01/08), como inicialmente previsto.

O comunicado da Casa Branca cita diretamente o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF, classificando-o como “perseguição politicamente motivada” e acusa o ministro Alexandre de Moraes de “coagir empresas norte-americanas a censurar conteúdos, entregar dados de usuários e alterar suas políticas sob ameaça de sanções”.

O governo brasileiro reagiu chamando a decisão de “chantagem” e reiterou que não cederá a pressões políticas. A medida intensifica a disputa comercial e diplomática entre os dois países, que já vinha escalando desde julho.

Fed mantém juros estáveis em decisão dividida e reforça cautela sobre cortes

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O Federal Reserve manteve a taxa básica de juros na faixa de 4,25% a 4,50% pela quinta reunião consecutiva, em votação de 9 a 2.

Dois membros do comitê, ambos indicados por Donald Trump, defenderam um corte de 0,25 ponto percentual, marcando a primeira vez em mais de 30 anos que dois governadores do Fed divergem da decisão majoritária.

No comunicado, o Fed afirmou que a inflação continua elevada, o mercado de trabalho permanece sólido e o crescimento econômico mostrou sinais de moderação no primeiro semestre.

Apesar disso, a instituição destacou que “a incerteza quanto às perspectivas econômicas permanece elevada”, reforçando que mudanças nas taxas dependerão de dados adicionais sobre inflação e emprego.

Com a decisão, o banco central mantém a abordagem de “esperar para ver”, diante do cenário de tarifas adicionais impostas pelos EUA e do crescimento econômico que surpreendeu positivamente no 2º trimestre.

As atenções agora se voltam para os próximos dados econômicos e para os pronunciamentos de Jerome Powell, que podem indicar os próximos passos da política monetária.

PIB dos EUA cresce 3% no 2º trimestre, acima do esperado

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A economia dos EUA cresceu 3% no segundo trimestre, superando a projeção de 2,4% dos economistas.

O resultado, porém, foi impulsionado principalmente pelo comércio, já que as importações recuaram após forte alta no 1º trimestre. As vendas finais para compradores domésticos privados, indicador mais fiel da demanda interna, mostraram expansão mais moderada.

Economistas destacam que a política tarifária de Donald Trump tem distorcido os dados, dificultando a leitura real da economia. Para o segundo semestre, a expectativa é de desaceleração.

O Federal Reserve deve manter os juros entre 4,25% e 4,50% na reunião desta quarta-feira.

Santander Brasil (SANB11) registra lucro de R$ 3,66 bi no 2T25, abaixo do esperado

Fachada Santander

O Santander Brasil (SANB11) reportou lucro líquido gerencial de R$ 3,659 bilhões no 2º trimestre de 2025, alta de 9,8% na base anual, mas queda de 5,2% frente ao 1º trimestre e abaixo da projeção do consenso LSEG, de R$ 3,73 bilhões.

O lucro contábil foi de R$ 3,593 bilhões, recuo de 5% na comparação trimestral.

O ROAE foi de 16,4%, avanço de 0,8 ponto em 12 meses. A receita total somou R$ 20,6 bilhões (+3,3% ano a ano), enquanto a margem financeira bruta foi de R$ 15,396 bilhões (+4,4% anual e -3,3% trimestral).

As despesas gerais chegaram a R$ 6,412 bilhões (+1,5% anual) e as provisões para devedores duvidosos (PDD) aumentaram 16,4%, para R$ 6,862 bilhões.

A carteira de crédito ampliada alcançou R$ 675,5 bilhões (+1,5% anual) e os ativos totais recuaram 1,9%, para R$ 1,224 trilhão.

Produção de petróleo da Petrobras (PETR4) cresce 7,6% no 2T25 com novas plataformas

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A Petrobras (PETR4) registrou produção média de 2,32 milhões de barris de petróleo por dia no Brasil no 2º trimestre de 2025, alta de 7,6% frente ao mesmo período de 2024 e de 4,8% em relação ao 1º trimestre, impulsionada pelo início de operação do FPSO Alexandre de Gusmão (Mero 4) e pelo ramp-up das plataformas Duque de Caxias (Mero 3) e Almirante Tamandaré.

As exportações de petróleo atingiram 690 mil bpd, crescimento de 6% na comparação anual e de 25,2% sobre o trimestre anterior.

Considerando óleo e gás no Brasil e no exterior, a produção total foi de 2,91 milhões de boed (+7,8% anual), enquanto a produção como operadora chegou a 4,19 milhões de boed (+12,1%).

IGP-M recua 0,77% em julho, acima do esperado

IGPM Índice Geral de Preços do Mercado. 801x500 (1)

O IGP-M caiu 0,77% em julho, menos do que a queda de 0,90% esperada pelo mercado, segundo a FGV. No acumulado de 12 meses, o índice sobe 2,96%.

O IPA, que representa 60% do índice, recuou 1,29%, com destaque para café (-22,52%), milho (-7,54%) e minério de ferro (-1,86%).

O IPC, com peso de 30%, subiu 0,27%, impulsionado por mamão papaia (+20,11%) e passagens aéreas (+6,29%). Já o INCC avançou 0,91% no mês.

OS PERIGOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO – e por que nós recomendamos cada vez menos deles

Fundos

Aqui na Capitalizo, nós estamos, pouco a pouco, parando de investir em Fundos de todos os tipos.

E temos muitos motivos para isso.

Na nossa Casa de Análise e no nosso serviço de Consultoria, recebemos muitos clientes que já têm investimentos.

Cerca de 90% desses investidores vêm de bancos e corretoras, e estão insatisfeitos com suas carteiras.

Qual o investimento mais frequente nessas carteiras? Fundos de Investimento de diferentes categorias.

Por isso, hoje, quero falar mais destes ativos e da razão para estarmos parando de investir neles! Confira!

✅ Quais as vantagens de investir em Fundos de Investimento?

Antes de qualquer coisa, quero dizer que o investimento em Fundos não é necessariamente uma escolha errada sempre.

Essa classe de ativos ainda possui algumas qualidades interessantes… 

Primeiramente, colocar seu dinheiro para um terceiro gerir, sem precisar cuidar de nada, é algo que traz tranquilidade para muitas pessoas que não desejam ter um envolvimento tão grande nas suas decisões de investimento. 

Além disso, Fundos oferecem uma vantagem tributária em relação a investir individualmente. Se você vender um valor acima de R$ 20 mil em ações, pagará imposto, mas dentro da carteira de Fundos, não. 

A troca de ativos acontece internamente e o imposto é pago somente no resgate.

No entanto, as vantagens acabam por aí, e os problemas dos Fundos de Investimento hoje são tão grandes que suas vantagens acabam não compensando.

Por isso recomendamos fugir da maior parte dos gestores, das gestoras e dos fundos de investimento, e a seguir vou explicar mais sobre isso.

❌ Quais as desvantagens de investir em Fundos de Investimento?

As desvantagens que os Fundos oferecem hoje, infelizmente, superam e muito as vantagens.

1 – Dificuldade de gestão devido ao crescimento

Com o crescimento desta indústria no Brasil, as corretoras e bancos passaram a atuar como distribuidores desses produtos, estimulando gestoras a criarem mais Fundos.

Assim, gestoras que começaram pequenas e focadas passaram a ter que gerir valores maiores e sair de seus círculos de competência.

E gerir R$ 10 bilhões é muito mais complexo do que gerir R$ 500 milhões, o que acaba tirando do Fundo a capacidade de entregar resultados consistentes.

2 – Escolha limitada de ações

Fundos não podem investir nas mesmas ações que investidores individuais, por um simples motivo: volume financeiro.

O investidor individual pode comprar ações com menor liquidez, de empresas menores e com mais potencial de crescimento.

Inclusive, boa parte das nossas recomendações são de Small Caps promissoras.

Porém, para um Fundo que precisa investir R$ 1 bilhão em cada ação, comprar uma fatia de 50% de uma empresa pequena, de R$ 2 bilhões de valor de mercado, pode ser muito difícil, para não dizer impossível.

Por isso, Fundos acabam deixando muito dinheiro na mesa em forma de boas oportunidades perdidas.

3 – Período de resgate

Vários Fundos de Ações possuem um período de resgate de 30 dias. Ou seja, se o investidor solicitar o resgate hoje, só daqui 30 dias ele o receberá (e saberá quanto realmente vai receber).

4 – Custos e taxas

Além de tudo isso, a política de custos dos Fundos é complicada. 

Nós, que trabalhamos com consultoria, ainda nos espantamos com a quantidade de fundos que cobram 2% de taxa de administração mais 20% de performance

A maioria dos Multimercados e Fundos de Ações segue essa estrutura, que é um custo muito alto.

5 – Falta de transparência

Finalmente, a transparência dos Fundos tem inegavelmente diminuído com o tempo. 

De um ano para cá, os Fundos passaram a ter um prazo maior para divulgar posições na CVM, dificultando ainda mais o acompanhamento. 

Mesmo gestoras com as quais tínhamos contato mais próximo começaram a relutar em passar informações. Isso nos preocupa.

Por que nós recomendamos cada vez menos Fundos?

Por todos esses motivos de custos, falta de foco e transparência e desvantagens em relação ao investimento direto, estamos, desde o início da Capitalizo, em 2017, reduzindo aos poucos a posição em fundos.

Para nós seria muito mais fácil recomendar um Fundo de Ações do que recomendar uma ação específica e ter que acompanhar a empresa de perto.

Porém, o fato de que essa indústria vem mudando – e para pior – nos impede de fazer isso mantendo o foco no resultado dos nossos clientes.

Excluindo alguns tipos de Fundos, como previdência, que não dá para fazer de outra forma, e alguns Fundos de Ações, praticamente eliminamos tudo em termos de recomendação para esse tipo de ativo. 

E, pelo jeito, a tendência é recomendarmos cada vez menos.

Acho importante escrever esse tipo de material para manter a transparência sobre como vemos investimentos aqui na Capitalizo.

Afinal, para nós, seu resultado e sua tranquilidade são nossos maiores focos.

Por isso, se você também quer investir com mais inteligência, autonomia e segurança, aproveite para fazer parte da nossa base de assinantes do Capitalizo Invest.

Com a assinatura, você recebe acesso às nossas melhores recomendações e todo o suporte para montar uma carteira vencedora.

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Ibovespa fecha em alta de +0,45%; Tarifas dos EUA no radar

Ibovespa

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa terça-feira:

Principais Bolsas

No pregão desta terça-feira, os principais mercados globais fecharam em direções opostas.

No Brasil, o Ibovespa subiu +0,45%, aos 132.725 pontos.

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 apresentou uma leve baixa de -0,30%, encerrando o dia aos 6.370 pontos.

Mercado segue em compasso de espera por tarifas; Vivo divulga resultado sólido

O mercado brasileiro passou o dia em compasso de espera, de olho no relógio para saber o que vai acontecer com a tarifa de 50% dos EUA sobre produtos do Brasil, que deve começar a valer já no dia 1º de agosto.

O ministro Fernando Haddad até tentou acalmar os ânimos, dizendo que as negociações andam, mas devagar, e que o governo já tem um plano B pronto caso a tarifa realmente saia do papel.

Já no mundo das empresas, quem chamou a atenção foi a Telefônica Brasil (VIVT3), que veio com um resultado bem consistente no 2T25.

A receita líquida cresceu +7,1% frente ao mesmo período do ano passado, puxada principalmente pelos serviços móveis e pela fibra óptica (FTTH), que seguem firmes.

O EBITDA subiu +8,8%, chegando a R$ 5,93 bilhões, enquanto o lucro líquido avançou +10% e fechou em R$ 1,34 bilhão — o que mostra a força da geração de caixa da companhia.

Lá fora, nada muito fora do roteiro:

Nos Estados Unidos, o relatório Jolts mostrou que as vagas de emprego caíram para 7,437 milhões em junho, mas ainda acima das previsões do mercado.

O índice de confiança do consumidor, do Conference Board, subiu para 97,2, acima da expectativa de 95,5. O dado veio melhor nas expectativas futuras, mas com uma leve piora nas condições atuais.

Um abraço e bons investimentos

Tiago

Conteúdos Exclusivos do dia

📊 Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance

📰 Notícia do Dia:

GGR Covepi Renda (GGRC11): propõe compra de imóvel logístico alugado à Renault por R$ 208 mi, com cap rate de 13,27%. Saiba mais.

Berkshire Hathaway (BERK34, BRK.B): reduz participação na VeriSign para 9,6% após venda de US$ 1,23 bi em ações. Saiba mais.

Gol (GOLL54): nomeia Julien Imbert como novo CFO e DRI, reforçando gestão financeira e comunicação com o mercado. Saiba mais.

📹 Vídeo do Dia: IBOVESPA, USIM5 E BBAS3 EM BAIXA E MAIS 8 AÇÕES PARA O CURTO PRAZO

📑 Artigo do Dia: Queda de 99% de OIBR4 e o maior erro do investidor brasileiro 

Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

 

Telefônica Brasil (VIVT3) tem alta de 10% no lucro no 2T25

VIVO

A Telefônica Brasil (VIVT3) registrou receita líquida de R$ 14,6 bilhões no 2T25, alta de 7,1% na comparação anual, impulsionada pelos serviços móveis e fibra óptica.

O EBITDA cresceu 8,8%, para R$ 5,93 bilhões, com margem de 40,5%, enquanto o lucro líquido avançou 10%, para R$ 1,34 bilhão, refletindo a expansão do segmento pós-pago e da rede de fibra residencial.