IBOVESPA sobe +0,32%; Azevedo e Travassos (AZEV4) despenca -5,8%.

CAPA

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 21/01/2025

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa terça-feira:

Investidores estrangeiros retornam à bolsa brasileira com fluxo positivo de R$ 9 bilhões.

Investidores estrangeiros injetaram mais de R$ 9 bilhões na bolsa brasileira nos dias 16 e 17 de janeiro, com entradas de R$ 6,513 bilhões e R$ 2,92 bilhões, respectivamente.

Com esses aportes, o fluxo de capital estrangeiro em janeiro passou a ser positivo, acumulando R$ 3,621 bilhões, após um saldo negativo de R$ 5,8 bilhões até o dia 15.

Esse retorno de investidores estrangeiros à B3 está atrelado à Cosan (CSAN3), que vendeu sua participação de 4,05% na Vale (VALE3), correspondente a mais de 173 milhões de ações, por cerca de R$ 9 bilhões, com o objetivo de otimizar sua estrutura de capital.

A venda atraiu recursos de bancos estrangeiros para o mercado acionário brasileiro.

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 fechou o dia em alta de +0,88%.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, subiu +0,32%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Azevedo e Travassos (AZEV4), Petrobras (PETR4) e Lavvi (LAVV3).

Já no artigo Rastreador de Tendências Capitalizo: mais de 2.000% de retorno, apresentamos a estratégia do Rastreador e mostramos os nossos resultados alcançados.

XP, BTG, Inter, Rico. As corretoras e os assessores no Brasil são confiáveis?

No vídeo de hoje, comentamos sobre o assunto polêmico envolvendo corretoras e assessores de investimentos no Brasil.

🗓️ Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

📊 Rastreador de Tendências Capitalizo: mais de 2.000% de retorno

Há quase 20 anos eu criei o Rastreador de Tendências, uma estratégia que hoje é exclusiva da Capitalizo para Position Trade.

Ela une os conceitos das análises fundamentalista e técnica (grafista), para identificar oportunidades no médio prazo na Bolsa de Valores.

É voltada para operações de médio prazo que costumam durar entre 3 e 6 meses.

Essa Estratégia tem apresentado ótimos resultados nos últimos anos, e nunca fechou um ano no negativo:

Por não ser uma Estratégia de muito giro, permite seguir tranquilamente as recomendações enviadas, com apenas 10 minutos por semana.

O objetivo é aproveitar ao máximo as tendências de alta das ações e ficar de fora do mercado quando uma tendência de grande baixa começar.

Ficou curioso e quer saber mais sobre o Rastreador? Clique no link abaixo:

📌 Artigo | Rastreador de Tendências Capitalizo: mais de 2.000% de retorno

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

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↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Azevedo e Travassos (AZEV4) fecha contrato de R$ 298,3 milhões com a Petrobras (PETR4)

Azevedo e Travassos (AZEV4), por meio de sua subsidiária integral Heftos, assinou contrato com a Petrobras (PETR4) para serviços de manutenção industrial integrada em plataformas localizadas na Bacia de Campos (UN-BC).

O contrato, no valor de R$ 298,3 milhões, tem duração inicial de 36 meses, com possibilidade de extensão por mais 24 meses, conforme previsto em cláusula contratual.

Entendemos que a notícia é positiva, fortalecendo a backlog de serviços da companhia, algo que deve já começar a gerar melhores resultados em 2025.

📌 Lavvi (LAVV3) registra crescimento expressivo nas vendas no 4T24

Lavvi (LAVV3) divulgou sua prévia operacional referente ao quarto trimestre de 2024, apresentando vendas líquidas de R$ 867 milhões, um avanço de +97% em relação ao mesmo período de 2023.

A performance foi impulsionada pelos lançamentos realizados no trimestre, que responderam por cerca de 78% das vendas totais no período.

A VSO (vendas sobre oferta) consolidada foi de 36%, refletindo a boa aceitação dos empreendimentos lançados.

Em relação aos lançamentos, a companhia alcançou um VGV de R$ 905 milhões, representando um aumento de +91% frente aos R$ 473 milhões registrados no 4T23.

Um abraço e bons investimentos
Sérgio

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Investidores estrangeiros retornam à bolsa brasileira com fluxo positivo de R$ 9 bilhões

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Investidores estrangeiros injetaram mais de R$ 9 bilhões na bolsa brasileira nos dias 16 e 17 de janeiro, com entradas de R$ 6,513 bilhões e R$ 2,92 bilhões, respectivamente.

Com esses aportes, o fluxo de capital estrangeiro em janeiro passou a ser positivo, acumulando R$ 3,621 bilhões, após um saldo negativo de R$ 5,8 bilhões até o dia 15.

Nos dois dias de alta, o Ibovespa (IBOV) registrou uma queda de 1,15% seguida por uma alta de 0,92%.

Esse retorno de investidores estrangeiros à B3 está atrelado à Cosan (CSAN3), que vendeu sua participação de 4,05% na Vale (VALE3), correspondente a mais de 173 milhões de ações, por cerca de R$ 9 bilhões, com o objetivo de otimizar sua estrutura de capital. A venda atraiu recursos de bancos estrangeiros para o mercado acionário brasileiro.

Agrogalaxy (AGXY3) registra prejuízo significativo no 3T24 e anuncia potencial venda de dívidas

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A distribuidora de insumos Agrogalaxy (AGXY3), atualmente em recuperação judicial, reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 1,578 bilhão no terceiro trimestre de 2024 (3T24), um aumento de quase 18 vezes em comparação com o prejuízo de R$ 89 milhões registrado no mesmo período de 2023.

A receita líquida foi de R$ 1,218 bilhão, refletindo uma queda de 48,6% em relação ao ano anterior. O Ebitda ajustado foi negativo em R$ 1,237 bilhão, contra um valor positivo de R$ 74,4 milhões no 3T23.

A dívida líquida totalizou R$ 1,7 bilhão, uma diminuição de 2,6% em comparação com setembro de 2023.

A companhia também anunciou a assinatura de um memorando de entendimentos para a possível venda de dívidas vencidas e não judicializadas relacionadas à revenda de insumos agrícolas.

Azevedo e Travassos (AZEV4) fecha contrato de R$ 298,3 milhões com a Petrobras (PETR4)

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A Azevedo e Travassos (AZEV4), por meio de sua subsidiária integral Heftos, assinou contrato com a Petrobras (PETR4) para serviços de manutenção industrial integrada em plataformas localizadas na Bacia de Campos (UN-BC).

O contrato, no valor de R$ 298,3 milhões, tem duração inicial de 36 meses, com possibilidade de extensão por mais 24 meses, conforme previsto em cláusula contratual.

IBOVESPA sobe +0,59%; Eztec (EZTC3) fecha o dia em alta de +1,8%.

CAPA

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 20/01/2025

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa segunda-feira:

Projeções de inflação, PIB e taxa de juros são revisadas no Relatório Focus.

Relatório Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (20/01), trouxe revisões nas projeções de inflação, PIB e Selic para os próximos anos.

A inflação para 2025 e 2026 foi ajustada para cima, passando de 5,00% para 5,08% e de 4,05% para 4,10%, respectivamente.

A previsão para o PIB também subiu, de 2,02% para 2,04%. A mediana da Selic se manteve em 15% para 2025, enquanto o dólar para 2025 permaneceu em R$ 6,00.

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 não teve movimentação devido ao feriado de Martin Luther King.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, subiu +0,59%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Suzano (SUZB3) e Eztec (EZTC3).

Já no artigo Pense no seu futuro (e invista melhor), você vai entender a importância de “tirar um tempo” para pensar no seu futuro e como isso pode afetar a sua vida e a da sua família.

As ações para ficar de olho na semana!

No vídeo de hoje, trazemos o nosso tradicional quadro, falando a respeito do que aconteceu na ultima semana e as ações que podem ter uma movimentação diferenciada nos próximos dias.

🗓️ Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

📊 Pense no seu futuro (e invista melhor)

Você (de verdade) pensa no seu futuro?

Entenda a importância de “tirar um tempo” para pensar no seu futuro e saiba como isso pode afetar a sua vida e a da sua família:

📌 Artigo | Pense no seu futuro (e invista melhor)

Aproveite para conhecer o resultado da melhor Carteira de Dividendos do Brasil:

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

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↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Suzano (SUZB3) é uma das interessadas na venda de negócios da Kimberly-Clark avaliados em US$ 4 bi

A Suzano (SUZB3) é uma das empresas interessadas na aquisição dos negócios internacionais de papéis e lenços da Kimberly-Clark, que podem ser avaliados em US$ 4 bilhões, de acordo com informações da agência Bloomberg.

As negociações ainda estão em estágio preliminar e envolvem outras companhias do setor, como a Royal Golden Eagle (RGE), de Cingapura, e a Asia Pulp & Paper (APP), da Indonésia.

A Kimberly-Clark vem reavaliando suas operações fora dos Estados Unidos desde o ano passado como parte de sua estratégia de reestruturação para gerar mais valor aos acionistas.

📌 Eztec (EZTC3) registra alta de +89,6% nas vendas líquidas no 4T24

Eztec (EZTC3) divulgou sua prévia operacional referente ao 4T24, registrando vendas líquidas de R$ 390 milhões, um avanço de +89,6% na comparação anual.

A companhia realizou lançamentos totalizando R$ 262 milhões no trimestre, uma redução de -12,6% na comparação anual.

Os lançamentos foram compostos por dois empreendimentos: um de alto padrão e outro no segmento de baixa renda, marcando o retorno da empresa a esse nicho.

Por fim, os estoques da companhia encerraram o trimestre relativamente estáveis em R$ 2,7 bilhões. O estoque pronto apresentou um recuo de -12,9% em relação ao 3T24, passando a representar 23,2% do estoque total, um patamar ainda elevado, mas em redução.

Um abraço e bons investimentos
Sérgio

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Randoncorp (RAPT4) anuncia aquisição da AXN Heavy Duty nos EUA

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A Randoncorp (RAPT4) aprovou a compra da norte-americana AXN Heavy Duty, localizada em Louisville, por meio de sua subsidiária Randon Auto Parts.

A transação foi fechada por US$ 12,3 milhões, com um adicional de até US$ 37 milhões pela aquisição de estoques, sujeito a ajustes e consumo ao longo de 18 meses.

A operação inclui a integração dos ativos e a manutenção da marca AXN, fornecedora de eixos e suspensões para semirreboques há 16 anos no mercado dos EUA.

A aquisição reforça a estratégia de internacionalização da Randon, ampliando seu portfólio de autopeças e a presença em economias desenvolvidas com maior exposição a moedas fortes.

Raízen (RAIZ4) encerrará operação da planta piloto de E2G em 2025

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A Raízen (RAIZ4) anunciou que descontinuará, a partir de abril de 2025, a operação da planta piloto de etanol de segunda geração (E2G) em Piracicaba (SP).

A unidade será dedicada a testes e desenvolvimento do biocombustível. Inaugurada em 2015, a planta foi fundamental para o aprimoramento da tecnologia de E2G, que já opera em escala comercial na unidade de Bonfim e será replicada nas plantas Univalem e Barra, atualmente em fase de licenciamento.

Além disso, o BNDES aprovou financiamento de R$ 1 bilhão para a construção de uma nova planta em Andradina (SP), com capacidade de produção de até 82 milhões de litros por ano.

Projeções de inflação, PIB, e taxa de juros são revisadas no Relatório Focus

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O Relatório Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (20/01), trouxe revisões nas projeções de inflação, PIB e Selic para os próximos anos.

A inflação para 2025 e 2026 foi ajustada para cima, passando de 5,00% para 5,08% e de 4,05% para 4,10%, respectivamente. A previsão para o PIB também subiu, de 2,02% para 2,04%.

A mediana da Selic se manteve em 15% para 2025, enquanto o dólar para 2025 permaneceu em R$ 6,00. As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA subiram, com destaque para 2025, que passou de 4,48% para 4,52%.

O IGP-M teve suas projeções estáveis para 2025 em 4,87%, e a estimativa para 2026 avançou para 4,26%. As previsões de câmbio para 2027 e 2028 subiram, atingindo R$ 5,92 e R$ 5,99, respectivamente.

Pense no seu futuro (e investir melhor)

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Durante toda a minha carreira como assessor, o que mais me impressionava (negativamente) era quando, ao tentar ajudar um cliente a investir melhor, ele me respondia:

“Estou sem tempo para falar sobre esse assunto”.

Eu me indagava: como era possível uma pessoa trabalhar, fazer sobrar dinheiro, montar uma estratégia e, depois, simplesmente, deixar tudo de lado?

Em todos esses anos, fui anotando os principais motivos que faziam com que isso acontecesse.

E quando fundei a Capitalizo, transportei todo esse conhecimento para a forma como passamos a estruturar as nossas recomendações.

O objetivo era simples: que você investidor, de acordo com a sua disponibilidade de tempo, tivesse uma estratégia de investimentos à sua disposição.

Atualmente, acredito que estamos muito perto do que seria o ideal, mesmo sabendo que a evolução é constante.

Apesar da Capitalizo oferecer um belo serviço e ótimas recomendações, quando fazemos algum tipo de pesquisa, o item ”não estou acompanhando por falta de tempo” é o mais marcado.

Mesmo ficando um pouco, digamos, frustrado, eu entendo que não basta você ter as melhores recomendações, o melhor atendimento ou as melhores estratégias.

Você precisa se dedicar minimamente a acompanhar a sua carteira e ajustar os seus investimentos.

Não estou falando em fazer análise ou qualquer coisa complexa, mas, somente, seguir algumas das nossas estratégias e recomendações.

Será mesmo que uma pessoa que vai, por exemplo, seguir a Carteira Recomendada Dividendos+, não tem 10 ou 20 minutos por mês para verificar o que está acontecendo?

Repito: apenas 10 minutos por mês para você investir melhor!

Entendo que muitos podem não gostar tanto do mercado financeiro como eu gosto.

Porém, é fundamental que se você quer ganhar dinheiro ao longo dos anos, seja em uma Carteira de Longo Prazo, Fundos ou no Curto Prazo, então valorize o seu dinheiro – muitas vezes conquistado com muito suor – e dedique um pouquinho do seu tempo a cuidar dele.

Peço que não tome o meu ”puxão de orelha” como algo ofensivo.

E sim como um conselho de um investidor que, seguindo as estratégias e recomendações da Capitalizo e se dedicando, tem tido ótimo ganhos.

Por isso, se programe e tire um tempo para investir melhor no seu futuro e no das pessoas que também podem se beneficiar com seus investimentos (esposa, marido, filhos, pais).

E, claro, conte com a Capitalizo em tudo que diz respeito aos seus investimentos.

CONHEÇA E MELHOR CARTEIRA DE DIVIDENDOS DO BRASIL

 

Conheça as 10 maiores pagadoras de dividendos dos últimos 10 anos!

empresas que mais distribuiram lucro como escolher e o que sao dividendos 5

Para quem é investidor de longo prazo, o recebimento de dividendos é, sem dúvida, um dos objetivos mais cobiçados. Em suma, construir essa renda passiva com ações pagadoras de dividendos é um caminho fundamental para alcançar a liberdade financeira.

Contudo, vale a pena lembrar que, apesar de ser algo simples de entender, os dividendos correspondem a uma parte do lucro líquido das empresas, devolvida diretamente ao acionista.

A periodicidade do pagamento varia entre opções trimestrais, semestrais ou anuais.

Além disso, uma das estratégias mais utilizadas para escolher ações pagadoras de dividendos é avaliar o histórico de resultados das empresas.

Aquelas que apresentam um pagamento estável e crescente ao longo dos anos são, sem dúvida, as melhores candidatas para você acrescentar à sua carteira de ações.

Por isso, neste artigo, você verá se vale a pena investir em ações pagadoras de dividendos e descobrir quais foram as empresas que mais pagaram dividendos nos últimos 10 anos (2013 até 2023).

Confira!

VALE A PENA FOCAR EM AÇÕES PAGADORAS DE DIVIDENDOS?

Viver de dividendos é um dos principais objetivos da maioria dos investidores. De fato, essa estratégia é bastante poderosa, pois, ao potencializar o efeito dos juros compostos ao longo do tempo, ela aumenta o seu patrimônio de maneira exponencial.

Além disso, utilizar os dividendos pagos pelas empresas e juntá-los aos seus aportes mensais potencializa a quantidade de dividendos recebidos a cada mês, o que antecipa de forma considerável o atingimento dos seus objetivos financeiros.

O mais importante é que o pagamento de dividendos não tem correlação com a oscilação do preço de uma ação.

Como mencionamos anteriormente, os dividendos são parte do lucro que as empresas distribuem e, por causa de sua origem, isso não é influenciado pela variação dos preços no mercado.

Portanto, mesmo que você veja o seu patrimônio caindo em um momento de baixa, o pagamento de dividendos tende a não sofrer uma redução de mesma magnitude.

Quer saber quanto e por quanto tempo investir para Viver de Renda com Dividendos?

Preencha seus dados e simule agora mesmo!

AÇÕES QUE MAIS PAGARAM DIVIDENDOS NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

Ao buscar boas empresas pagadoras de dividendos, fazemos uso de alguns indicadores, sendo o principal deles o Dividend Yield (DY).

Esse indicador mostra a relação dos dividendos pagos nos últimos 12 meses dividido pelo preço atual da ação.

Dessa forma, neste ranking, pegamos o DY médio das melhores pagadoras de dividendos da última década. Veja a lista:

10º – SANTANDER (SANB11)

O caminho de sucesso do Santander Brasil se iniciou em 1982, quando o grupo espanhol Santander abriu um escritório que o representasse em São Paulo.

É um dos principais bancos do país, pois, além de ter um foco amplo no mercado de varejo bancário (pequenos clientes), vem expandindo suas linhas de negócio para o atacado (grandes clientes).

Nos últimos 10 anos, a média de DY do Santander Brasil ficou em 5,2%.

9º – ENGIE BRASIL (EGIE3)

A Engie é uma empresa do setor de energia e possui um papel de liderança na transição energética no país.

É uma das maiores em geração de energia elétrica no Brasil, com uma capacidade instalada com cerca de 10 GW em 68 usinas, sendo que 100% das usinas são de fontes renováveis.

Nos últimos 10 anos, a empresa reportou um DY médio de 6,6%.

8º – ABC BRASIL (ABCB4)

Criado pela joint-venture entre Arab Banking Corporation e o Grupo Roberto Marinho em 1989, o Banco ABC Brasil deu os seus primeiros passos no mercado apenas em 1997.

É um banco múltiplo que se especializou na concessão de crédito e expansão de serviços destinados às empresas de médio e grande porte.

O DY médio ficou em 6,6% nos últimos 10 anos.

7º – BANCO DO BRASIL (BBAS3)

Contudo, apesar de ter sido criado em 1808 por Dom João VI, começou suas atividades somente em 1851.

Hoje, é o banco que tem a maior capilaridade no Brasil e maior participação em fornecer linhas de crédito para o agronegócio.

O banco é controlado pela União Federal e tem um valor de mercado de mais de R$ 130 bilhões de reais, cuja carteira de crédito já ultrapassou R$ 1 trilhão de reais.

Contando com diversos serviços e subsidiárias como a BB Seguridade (BBSE3), o Banco do Brasil entregou um DY médio de 6,8%.

6º – BANRISUL (BRSR6)

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul teve sua fundação em 1928 e, em 1990, conquistou o status de banco múltiplo.

É um banco médio, de atuação regional e focado no varejo, que disponibiliza aos seus milhões de clientes pessoas físicas e jurídicas um amplo portfólio de produtos e serviços oferecidos por meio da maior rede de atendimento do sul do Brasil

É uma das principais Small Caps da bolsa e entregou uma média de Dividend Yield de 6,9% nos últimos 10 anos.

5º – CEMIG (CMIG4)

O quinto lugar fica com outra empresa do setor elétrico, a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), fundada em 1952.

A companhia é uma holding que abrange serviços de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica e, devido à sua estrutura diversificada, também atua no setor de gás natural, por meio da GASMIG.

Com pico de 25,14% em dezembro 2014, a Cemig chegou ao nível médio de Dividend Yield de 9,0% na última década.

4º – COPASA (CSMG3)

Criada em 1963, a atual Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) só assumiu essa razão social em 1974.

A empresa atua com o abastecimento de água potável, o esgotamento sanitário, a limpeza urbana e o manejo de resíduos, atendendo mais de 11 milhões de pessoas.

Possui um excelente histórico de rendimentos, apresentando um DY de 7,4% em 2021, com a média dos últimos 10 anos sendo de 9,6%.

3º – COMGÁS (CGAS5)

A medalha de bronze fica com a Comgás, a maior distribuidora de gás natural canalizado do país. Possui uma rede de mais de 21 mil quilômetros, levando gás natural para mais de 2,3 milhões de consumidores nos segmentos residencial, comercial e industrial, em 95 municípios do Estado de São Paulo.

Sua rede de abrangência corresponde a 27% do PIB (Produto Interno Bruto).

Nos últimos 10 anos, a média de DY está em 10,9%, tendo atingido seu pico em 2016 com um Yield de 25%.

2º – TAESA (TAEE11)

O segundo lugar pertence à Taesa (Transmissora Aliança de Energia Elétrica SA), criada em 2003.

Com 43 concessões de transmissão de energia (mais de 15 mil Km de extensão) e 109 subestações em operação, a Taesa é vista como um dos maiores grupos privados do setor de energia atuando no Brasil.

Apresentando um DY médio de 13% (DEZ/16) e 15% (DEZ/14), a companhia conta com uma média de 11,0% nos últimos 10 anos.

1º – AUREN ENERGIA (AURE3)

Em suma, a medalha de ouro fica com a Auren Energia (AURE3).

A Auren Energia surgiu em 1966 ainda com o nome de Companhia Energética de São Paulo (CESP). Foi somente em 2022, que a empresa adotou a atual nomenclatura, tendo também alterado seu ticker na bolsa para “AURE3”.

Devido à sua semelhança com a Engie, a companhia, da mesma forma, assume a responsabilidade de gerar energia elétrica para as pessoas.

Além de ter uma capacidade instalada de 2,5 GW para geração e comercialização de energia, a empresa protege os ambientes modificados por meio de reflorestamento.

A média de 11,4% nos últimos 10 anos reflete oscilações na distribuição de dividendos, com pico de 47% em dezembro de 2015.

CONCLUSÃO

Em síntese, ao adotar uma estratégia focada no recebimento de dividendos, é essencial, primeiramente, observar os indicadores fundamentalistas de forma geral, em vez de analisar apenas o Dividend Yield de forma isolada.

Esse indicador, por sua vez, pode servir como um filtro inicial; contudo, é igualmente crucial verificar se os pagamentos de dividendos resultam de uma boa geração de caixa e aumento dos lucros operacionais, e não de fatores pontuais ou não recorrentes.

Ademais, é importante destacar que as maiores pagadoras de dividendos geralmente são empresas do setor de utilidade pública, como saneamento e energia elétrica, que operam com contratos de longo prazo reajustados por índices inflacionários, o que, por consequência, garante maior previsibilidade de receitas.

COMO MONTAR UMA BOA CARTEIRA DE DIVIDENDOS?

Uma boa Carteira de Dividendos deve incluir ativos com Dividend Yield alto e empresas com potencial de aumentar os pagamentos ao longo do tempo.

Graças à nossa experiência, inclusive, desenvolvemos uma carteira especialmente focada nesses dois tipos de estratégia: a Carteira Dividendos +.

Além disso, é fundamental que busquemos nos posicionar em empresas com lucros crescentes. Dessa forma, podemos nos beneficiar não apenas do recebimento de dividendos, mas também de uma possível valorização das ações.

RESULTADOS DA CARTEIRA DIVIDENDOS+