Se você cometer esses erros, não vai ganhar dinheiro na bolsa

erros

Esses dias, falando com um cliente, comentei que consegui ganhar bastante dinheiro com diversas ações nos últimos anos.

Dentre os exemplos de maior sucesso, ganhei mais de 2.000% entre 2020 e 2025 com as ações da Nvidia (NVDA, NVDC34).

Além da Nvidia, destaco o ganho de mais de 550% em Aura (AUGO, AURA33) desde o início de 2024 até agora.

Esse cliente pediu para eu explicar como consegui aproveitar essas altas, e disse que “nunca havia conseguido ganhar percentuais tão elevados”.

Ao invés de comentar apenas os motivos que me levaram a ganhar dinheiro, preferi destacar os erros que afastam muitos investidores desses ganhos:

❌ Pessimismo exagerado.

⚠️ Foco excessivo em ruídos de curto prazo, principalmente políticos.

❌ Amadorismo, com análises superficiais — muitos sequer entendem os negócios das empresas.

⚠️ Julgar que uma ação está “cara” apenas porque já dobrou de preço.

❌ Acreditar que tudo se resume a múltiplos (quando, na prática, eles importam menos do que se pensa).

⚠️ Ignorar o futuro: a maioria não conhece as empresas, seus mercados e concorrentes, e por isso não consegue projetar cenários.

❌ Falta de disciplina e paciência.

⚠️ Achar que alguém sabe quando ou quanto uma ação vai subir (os ganhos são consequência de uma análise bem feita).

⚠️ Acreditar que ações não caem ou que sempre vão subir rapidamente.

Pronto! Não cometa os erros acima e você terá muito mais chances de ganhar (muito) dinheiro na bolsa.

VEJA COMO NOSSAS CARTEIRAS DE AÇÕES SE DESTACAM

Abaixo, você confere o desempenho das nossas Carteiras Recomendadas de Ações de Longo Prazo, todas construídas com fundamentos sólidos, diversificação e histórico de retornos muito acima da média do mercado:

COMO TER ACESSO ÀS NOSSAS CARTEIRAS

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Não cometa esse erro ao analisar os seus investimentos

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Muitos investidores entram no mercado sem preparo, abrindo conta em corretoras e passando a usar sites com indicadores como P/L ou P/VPA.

Embora esses dados sejam úteis, representam apenas uma pequena parte da análise.

O mercado mudou: a contabilidade está mais complexa, com eventos não recorrentes, efeitos contábeis sem impacto em caixa e até contabilidade criativa.

Por isso, olhar apenas para lucro líquido ou prejuízo pode levar a conclusões erradas.

Entender o Contexto e o Futuro é Essencial

Os números mostram o passado, mas o mais importante é projetar o futuro. Cada empresa e setor têm características únicas, exigindo que o investidor entenda profundamente o negócio e o mercado onde ele atua.

Nem tudo é previsível ou pode ser colocado no preço — muitas vezes nem a própria empresa consegue projetar com precisão suas receitas futuras.

O Papel da Previsibilidade

Um bom investidor não tenta “saber mais” que a empresa, mas sim avaliar se as informações divulgadas fazem sentido e indicam solidez.

A previsibilidade do negócio é o que realmente sustenta o potencial de valorização.

Exemplo: o setor de celulose, impulsionado pela substituição de plástico por papel e pelo aumento das vendas online, tende a manter uma demanda estável e crescente.

O Que Realmente Importa na Análise

Charlie Munger, sócio de Warren Buffett, já afirmou:

“Não adianta calcular o valor do que não é previsível. Buscamos certeza e simplicidade.”

Indicadores como P/L ou P/VPA são apenas parte da avaliação. O fator determinante é a capacidade da empresa de gerar valor de forma consistente no futuro.

A Integração Entre Quantitativo e Qualitativo

A melhor análise combina números (quantitativo) com a compreensão do negócio e de seu mercado (qualitativo).

Isso exige tempo, pesquisa e acompanhamento constante, atividades que equipes de análise profissionais realizam diariamente.

Investir com base apenas em indicadores isolados é um erro comum.

Uma estratégia sólida exige análise completa, visão de longo prazo e atenção tanto aos números quanto à qualidade do negócio.

No mercado, não existe fórmula mágica, mas existe a certeza de que boas estratégias superam momentos ruins.

É exatamente isso que fazemos em nossas Carteiras de Ações de Longo Prazo: unir visão de longo prazo, disciplina e simplicidade para gerar resultados consistentes ano após ano.

Essas carteiras seguem a filosofia Buy and Hold, com foco em fundamentos sólidos, diversificação e histórico de retornos muito acima da média do mercado.

Abaixo, você confere o gráfico de rentabilidade das nossas Carteiras Recomendadas e um vídeo explicativo mostrando em detalhes como elas funcionam na prática.

Em apenas 10 minutos por mês, você consegue manter sua carteira 100% atualizada, preparada para crises e alinhada às melhores oportunidades da Bolsa.

DESEMPENHO DAS NOSSAS CARTEIRAS DE AÇÕES DE LONGO PRAZO

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WEG (WEGE3): fundamentos fortes, mas ações em queda

WEG (WEGE3)

A WEG (WEGE3), uma das empresas mais admiradas da Bolsa brasileira, acumula queda de mais de 30% desde o final de 2024, mesmo apresentando resultados sólidos e consistentes.

Os números seguem positivos, mas a cotação permanece pressionada — e isso reacende um debate comum no mercado: o de que múltiplos altos significam que uma ação está “cara”.

ANÁLISE FUNDAMENTAL

A WEG é um caso clássico de companhia que desafia essa lógica.

Mesmo sendo negociada a múltiplos acima da média do setor, a empresa mantém uma trajetória de crescimento previsível, margens elevadas e retorno sobre capital investido (ROIC) expressivo.

Desde 2011, a receita anual saltou de cerca de R$ 5 bilhões para mais de R$ 40 bilhões. O ROIC alcançou 32%, o dobro do que entregava há pouco mais de uma década.

A dívida líquida é negativa, o que significa que a empresa tem mais caixa do que dívidas, e o fluxo de caixa permanece positivo na maior parte dos últimos 15 anos — algo raro em companhias industriais.

O QUE EXPLICA A QUEDA

A desvalorização recente não está ligada à piora nos fundamentos.

Na prática, o que se observa é um movimento de fluxo e humor de mercado, em que investidores reduzem exposição a empresas de crescimento diante de juros altos ou busca por “barganhas” momentâneas.

Ou seja, o preço caiu, mas a tese segue intacta.

Como o próprio mercado costuma fazer, cria-se uma narrativa posterior para justificar o movimento — quando, na realidade, o essencial não mudou: a WEG continua entregando resultados fortes e previsíveis.

DESTAQUES OPERACIONAIS

A WEG segue investindo em expansão global, inovação e eficiência.

A companhia vem ampliando sua presença em segmentos estratégicos como:

  • Energia sustentável e armazenamento de energia;

  • Automação industrial e eficiência energética;

  • Transformadores e infraestrutura elétrica, cuja produção deve dobrar até 2027.

Essas avenidas de crescimento reforçam o posicionamento da empresa como uma das líderes globais em soluções elétricas e industriais.

VISÃO CAPITALIZO

O caso da WEG reforça uma das principais lições que transmitimos aos investidores:

Previsibilidade é o que mais importa.

Mais do que olhar apenas múltiplos, é essencial entender a qualidade do crescimento e a capacidade da empresa de gerar valor de forma constante.

A WEG combina escala global, rentabilidade elevada e disciplina de execução, mantendo-se como uma das empresas mais sólidas e previsíveis do mercado — mesmo em um cenário de curto prazo desafiador.

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Benjamin Graham, Warren Buffett e Peter Lynch: entenda as estratégias de cada um

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Quem deseja investir cada vez melhor certamente se beneficia ao conhecer a história de grandes investidores.

Eles acumulam vasto conhecimento e experiência no mercado e, além disso, compartilham lições valiosas que podem ser aplicadas no dia a dia.

Nomes de grande destaque na bolsa de valores, como Benjamin Graham, Warren Buffett e Peter Lynch, construíram fortunas com investimentos em ações.

Por isso, vale a pena explorar as técnicas que funcionaram tão bem para eles, não é?

A seguir, descubra mais sobre a história de cada um deles e conheça as estratégias que utilizavam em suas carteiras.

AS ESTRATÉGIAS DE BENJAMIN GRAHAM

Quem foi Benjamin Graham

Graham era um jovem de origem judaica cuja família enfrentou dificuldades durante a guerra. Nesse contexto, ele buscou sustentar seus familiares e iniciou sua trajetória em Wall Street após se formar na faculdade.

Embora tenha começado em um cargo operacional, sua capacidade analítica logo se destacou. Como resultado, foi promovido rapidamente, tornando-se sócio da empresa onde trabalhava aos 26 anos.

Além disso, Graham também lecionou e escreveu livros. Suas obras — Security Analysis e O Investidor Inteligente — são referências essenciais no mercado financeiro.

Sua carreira acadêmica se estendeu até os 62 anos, quando se aposentou da sala de aula. Graham faleceu em 1976, aos 82 anos, por causas naturais.

Como Graham investia

Graham não apenas utilizava estratégias interessantes na bolsa — ele criou sua própria abordagem. Foi o pioneiro do value investing, que consiste em identificar boas empresas a preços descontados.

Os resultados de seus investimentos foram notáveis, tanto em escolhas pessoais quanto na gestão da empresa que fundou, a Graham-Newman. Um de seus princípios mais marcantes era o gerenciamento de risco.

Ele sempre alertava que prever o mercado de ações é impossível. Por isso, via no value investing uma forma de obter margem de segurança — investir em empresas descontadas reduzia o risco de desvalorização.

Além disso, Graham adotava uma postura conservadora, analisando empresas de qualidade para o longo prazo. Para ele, a diversificação era crucial para mitigar riscos.

AS ESTRATÉGIAS DE WARREN BUFFETT

Quem é Warren Buffett

Warren Buffett, conhecido como o “Oráculo de Omaha”, é um dos investidores mais reconhecidos e bem-sucedidos do mercado.

Desde jovem, demonstrou interesse pelo tema — sua primeira compra de ações aconteceu aos 11 anos.

Na faculdade, formou-se em Economia e se especializou com Benjamin Graham na Universidade de Columbia. Posteriormente, trabalhou ao lado de seu mentor antes de fundar sua própria empresa.

Como Buffett investe

Após deixar o cargo de CEO da Berkshire Hathaway, Buffett segue atuando como investidor e referência mundial em finanças. Assim como Graham, baseia sua estratégia no value investing.

Um diferencial de Buffett é a simplicidade da abordagem: ele só investe em negócios que compreende, garantindo que entende como a empresa gera receita antes de comprar suas ações.

Buffett também prioriza companhias que demonstram segurança na geração de caixa, especialmente em períodos críticos da economia.

Além disso, valoriza empresas com vantagens competitivas claras, capazes de sustentar resultados consistentes no longo prazo.

AS ESTRATÉGIAS DE PETER LYNCH

Quem é Peter Lynch

Lynch, nascido em 1944, iniciou sua jornada no mercado financeiro ainda jovem, comprando ações e obtendo bons lucros. Mais tarde, formou-se em História, Filosofia e Psicologia, além de concluir um MBA.

Em 1966, começou sua carreira em investimentos e, posteriormente, tornou-se gestor do Fidelity Magellan, um dos fundos mais rentáveis da história. Lynch se aposentou aos 46 anos para se dedicar à filantropia.

Como Lynch investe

A estratégia de Lynch também se baseia no value investing, mas com foco em empresas de alto potencial de crescimento.

Ele priorizava companhias menores, com maior margem para valorização, e dava preferência a negócios que cuidassem bem do capital e valorizassem o retorno ao acionista.

Outro ponto essencial em sua abordagem era a diversificação. Lynch mostrou que uma carteira bem diversificada pode alcançar grandes retornos.

O MELHOR DE CADA UM

Então, o que achou das estratégias de Benjamin Graham, Warren Buffett e Peter Lynch?

Na minha avaliação, combinar as características de cada um deles pode aumentar suas chances de sucesso no mercado.

Por exemplo: o conservadorismo e a gestão de risco de Graham, a simplicidade de Buffett e o foco em diversificação de Lynch são princípios que seguimos aqui na Capitalizo, aplicados nas nossas estratégias e carteiras de investimento.

E, se existe uma Carteira que traduz exatamente esses conceitos — disciplina, visão de longo prazo e foco em valor — é a Carteira Tiago Prux.

DESEMPENHO DA CARTEIRA TIAGO PRUX

Aproveitando que mencionamos, confira abaixo o desempenho da Carteira, que segue se destacando por sua consistência e geração de valor ao longo dos anos:

 

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Quando o Buy and Hold não funciona

Exterior

Ao contrário do que muitos investidores pensam, a filosofia Buy and Hold não se refere à estratégia de simplesmente comprar um ativo e depois abandoná-lo na carteira.

Por quê?

É simples. Veja se você conhece algum desses nomes:

Monkey, G. Aronson, PanAir, Casa José Silva, Banco Nacional, Casas Buri, Yopa, Lojas Hermes Macedo, TV Tupi, Transbrasil, US Top, Vasp, Varig, Lojas Mesbla, Churrascarias Porcão, Jumbo Eletro, Banco Bamerindus, Rede Manchete de Televisão, Refrigerantes Crush, Papelaria Casa Mattos, Lojas Mappin, Lojas Arapuã, Supermercados Peg Pag, Ultralar, Gurgel Motores…

A lista é grande.

Essas são algumas das marcas e empresas que já fizeram muito sucesso no Brasil e que hoje não existem mais. A maioria faliu e algumas foram incorporadas.

Mas o que mais importa é: esses casos nos relembram de que Buy and Hold é diferente de “comprar e esquecer”.

CUIDE DOS SEUS INVESTIMENTOS COM ESTRATÉGIA

Se você tiver um negócio e não cuidar dele, as chances de precisar fechá-lo são grandes — seja um restaurante, uma fábrica ou uma agência de viagens.

Na Bolsa é igual.

Como diz o ditado: “os olhos do dono engordam o gado”.

Acompanhar o que está acontecendo é fundamental para que seus investimentos tenham bom rendimento no longo prazo.

Quem compra uma ação e confia apenas no tempo, acreditando que tudo vai dar “certo”, corre sérios riscos de ter surpresas bastante negativas no futuro.

NÃO BASTA INVESTIR, É PRECISO INVESTIR BEM

É importante que o investidor vá além. Não basta investir, é preciso investir bem e saber o que está fazendo.

Isso não significa ficar “girando” a sua Carteira de Longo Prazo, nem que você precise ler tudo sobre as empresas todos os dias — isso deixamos com a gente.

Mas, como as coisas mudam mais rapidamente hoje do que há 20 ou 30 anos, é essencial saber quais consequências de longo prazo uma crise, uma guerra ou a entrada de um concorrente podem trazer para as ações da sua carteira.

Essa é a lição de casa de qualquer investidor.

O TRABALHO DA CAPITALIZO

O que fazemos na Capitalizo é recomendar onde investir seu dinheiro, amenizando perdas e maximizando ganhos.

Esse trabalho permite que você se torne um investidor mais confiante e seguro, já que será avisado de qualquer movimento de compra ou de venda que seja preciso fazer.

Assim, você pode focar no seu trabalho, na sua família ou em outras atividades.

Eu acredito em tudo isso porque 100% dos meus investimentos e da minha família seguem as recomendações dos nossos analistas.

Se você quer investir de forma realmente profissional, com uma estratégia de resultados comprovados e muito acima da média, junte-se a nós.

ESTRATÉGIA E DESEMPENHO HISTÓRICO DA CARTEIRA TIAGO PRUX

Confira abaixo o retorno da Carteira Tiago Prux em diferentes períodos, além do ganho médio ao ano e do desempenho histórico em relação ao Ibovespa e ao S&P 500 (em R$):

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Ranking de Preço Lucro (P/L) | Ações baratas da Bolsa

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Este artigo traz um ranking de Preço/Lucro (P/L) das ações mais baratas em relação ao seu lucro, identificadas após um estudo que realizamos com a B3.

O P/L é uma fórmula que estima o tempo que as ações levarão para “devolver” ao investidor o valor pago por elas, levando em conta que a empresa mantenha seus lucros.

Cálculo:
P/L = Cotação da Ação / Lucro Por Ação

Exemplo: Ação cotada a R$ 20,00 e lucro líquido anual por ação de R$ 4,00.  20 / 4 = 5 → serão necessários cinco anos para o retorno do investimento.

COMO FUNCIONA O INDICADOR PREÇO LUCRO

O P/L é amplamente utilizado pela facilidade de cálculo e por permitir comparações.

Quanto mais elevado ele for, maior a disposição do mercado em pagar pelos lucros da companhia. Pode indicar também que o mercado tem expectativas altas para o papel.

Por outro lado, um P/L baixo pode mostrar desconfiança em relação às ações da empresa — ou revelar boas oportunidades ainda não percebidas pelo mercado.

Além disso, alguns analistas utilizam o P/L esperado, que considera a previsão de lucro dos 12 meses seguintes.

CUIDADOS AO USAR O INDICADOR

Esse indicador não deve ser analisado isoladamente. O ideal é combiná-lo a outros múltiplos e compará-lo apenas entre empresas do mesmo setor.

Ainda assim, ele funciona como um bom termômetro da confiança do mercado, mesmo não sendo um retrato completo da saúde financeira de uma companhia.

ENFIM, O RANKING

Abaixo, separamos 5 ativos que, atualmente, estão com P/L bastante atrativos:

NOME

CÓDIGO

P/L

PRIO

PRIO3

3,2x

JHSF

JHSF3

3,3x

BANCO DA AMAZÔNIA

BAZA3

3,3x

VIBRA ENERGIA

VBBR3

4,6x

SANEPAR

SAPR11

4,5x

Confira detalhes sobre cada uma dessas empresas:

PRIO (PRIO3)

A PRIO é a maior petroleira independente do Brasil, com estratégia focada na revitalização de campos maduros e na busca por eficiência operacional.

Um dos grandes diferenciais da companhia está no baixo custo de extração por barril, resultado de ganhos de escala, tecnologia e otimização de processos.

Esse fator garante maior resiliência em momentos de queda no preço do petróleo, já que a empresa consegue manter margens robustas mesmo em cenários menos favoráveis para a commodity.

A PRIO apresenta forte geração de caixa e margens elevadas, e o forte aumento dos resultados nos últimos anos foi determinante para que a companhia alcance um P/L baixo, em torno de 3,2x, mantendo-se entre as ações mais descontadas da Bolsa.

Além disso, a empresa vem consolidando aquisições estratégicas que ampliam sua produção e aumentam a vida útil de seus campos, reforçando suas perspectivas de crescimento sustentável e sua resiliência operacional.

JHSF (JHSF3)

A JHSF é uma incorporadora e administradora de ativos voltados ao público de alta renda, com atuação em shoppings, hotéis, restaurantes, empreendimentos residenciais de luxo e no Aeroporto Executivo Catarina.

A companhia se beneficia de receitas recorrentes e diversificadas, além de operar no nicho de alta renda, que é menos afetado por crises econômicas, o que sustenta margens elevadas e resiliência operacional.

Ainda assim, suas ações estão sendo negociadas a um P/L de aproximadamente 3,3x, nível considerado bastante baixo.

Esse múltiplo reflete o forte crescimento do lucro líquido nos últimos anos, impulsionado pela expansão dos seus negócios.

Como o indicador é resultado da relação entre preço da ação e lucro, a disparada dos resultados sem um movimento proporcional da cotação acabou comprimindo o P/L.

BANCO AMAZÔNIA (BAZA3)

O Banco da Amazônia é uma instituição financeira pública federal com forte presença na Região Norte do Brasil.

A instituição desempenha papel estratégico no fomento ao desenvolvimento regional e no financiamento do agronegócio por meio de linhas de crédito subsidiadas e recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

A instituição combina resultados robustos, com boa rentabilidade e distribuição de dividendos robusta, apresentando nos últimos anos um dividend yield bastante elevado.

Apesar dessa atratividade, suas ações negociam a um P/L de cerca de 3,3x, reflexo da percepção de risco associada ao controle estatal, fator que leva parte do mercado a aplicar um desconto em relação a bancos privados.

O múltiplo baixo, portanto, decorre menos do operacional da companhia e mais de uma precificação cautelosa dos investidores diante do controle estatal.

VIBRA ENERGIA (VBBR3)

A Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, passou por um processo de transformação, reposicionando-se como uma empresa de energia com foco em fontes limpas e renováveis.

A companhia opera mais de oito mil postos licenciados com a marca Petrobras, mantém lojas de conveniência BR Mania, centros automotivos Lubrax+ e atende cerca de 18 mil clientes corporativos em diversos setores, incluindo indústria, transporte, agricultura e aviação.

Com uma ampla estrutura logística, presente em todas as unidades federativas do país, a Vibra conta com 92 unidades operacionais, depósitos de lubrificantes e operadores logísticos, garantindo eficiência no atendimento em todo o Brasil.

Nos últimos anos, a companhia tem avançado em sua estratégia de diversificação, o que aumenta sua resiliência diante da transição energética.

A geração de caixa permanece robusta e os resultados operacionais têm mostrado consistência, mesmo em cenários de volatilidade.

Ainda assim, as ações negociam a um P/L em torno de 4,6x, múltiplo bastante atrativo, o que pode abrir espaço para valorização conforme a Vibra avance em sua transformação estratégica e capture novas oportunidades.

SANEPAR (SAPR11)

A Sanepar é a principal empresa de saneamento do Paraná e atua em um segmento essencial e de elevada estabilidade, com receitas recorrentes e margens historicamente sólidas.

A companhia tem mantido um desempenho operacional consistente, com expansão da base de clientes e investimentos em modernização da infraestrutura, o que reforça sua capacidade de crescimento de longo prazo.

Além disso, sua política de dividendos contribui para torná-la uma opção atrativa dentro do setor de utilidades, em especial para investidores que buscam previsibilidade e retorno em fluxo de caixa.

Apesar dessa solidez, as units SAPR11 ainda são negociadas a um P/L em torno de 4,5x, múltiplo considerado descontado frente ao perfil defensivo e ao potencial de valorização da companhia.

Esse cenário sugere que o mercado precifica com excesso de conservadorismo riscos regulatórios e políticos, deixando espaço para reavaliação positiva à medida que a empresa continue entregando resultados consistentes.

CONCLUSÃO

O P/L pode ser um ótimo ponto de partida na busca por barganhas na Bolsa. Mas, como sempre reforçamos, ele não deve ser o único critério de análise, já que pode refletir distorções momentâneas nos resultados das empresas.

Nas nossas recomendações de longo prazo, tanto o P/L quanto sua projeção futura são amplamente utilizados.

Hoje, a Carteira de Micro e Small Caps é a que concentra mais ações com P/L atrativos — reunindo empresas menores, mas com forte potencial de crescimento.

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Essa carteira foi criada para selecionar “pequenas empresas” com alto potencial de valorização de receitas e lucros.

Com ela, você terá acesso a oportunidades únicas de crescimento — e o melhor: bastam apenas 10 minutos por mês para manter sua carteira 100% atualizada.

Abaixo, confira o gráfico de rentabilidade da Carteira de Micro e Small Caps desde 2017 e veja como ela vem superando o mercado:

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